Montadoras chinesas - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Wed, 29 Jan 2025 13:10:29 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Montadoras chinesas - TV Foco 32 32 Adeus: Volkswagen e Chevrolet não suportam e se unem para aniquilar montadora rival no Brasil em 2025 https://tvfoco.uai.com.br/volks-chevrolet-unem-aniquilar-montadora-rival-no-brasil/ Wed, 29 Jan 2025 13:10:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2328534 Volkswagen e Chevrolet, ambas representadas pela ANFAVEA, unem forças para aniquilar montadora rival no Brasil neste ano de 2025 após não suportarem a concorrência Parece até coisa de novela, mas a concorrência no setor automotivo brasileiro acaba de ganhar um novo capítulo polêmico neste ano de 2025. Isso porque a Associação Nacional dos Fabricantes de […]

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Volkswagen e Chevrolet, ambas representadas pela ANFAVEA, unem forças para aniquilar montadora rival no Brasil neste ano de 2025 após não suportarem a concorrência

Parece até coisa de novela, mas a concorrência no setor automotivo brasileiro acaba de ganhar um novo capítulo polêmico neste ano de 2025.

Isso porque a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), representante das principais montadoras no país, como a Chevrolet, Volkswagen e outras no Brasil, arma medidas para “aniquilar” e dar adeus à forte concorrência que as montadoras enfrentam contra as montadoras chinesas.

Essa ação, de certa forma, uniu todas elas ao questionar a respeito quanto ao rápido crescimento das mesmas no Brasil, com foco ainda maior na BYD. Afinal de contas, está cada vez mais difícil suportar e superar os números que elas apresentam no mercado.

Anfavea representa as principais montadoras no Brasil (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Internet)
Anfavea representa as principais montadoras no Brasil (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Internet)

A suspeita levantada é que tais empresas estão praticando dumping. Ao que tudo indica, até um pedido de investigação está sendo avaliado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Diante disso e a partir de informações divulgadas pela Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo e os próprios dados da Fenabrave, a equipe especializada em mercado automotivo do TV Foco traz o panorama dessa situação que mal começou e já tem dado o que falar.

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A BYD é uma das mais visadas nesse questionamento movido pela ANFAVEA (Reprodução: BYD/Divulgação)

Mas o que é dumping?

Para quem não sabe, a prática de dumping se configura quando uma empresa exporta produtos para outro país a preços abaixo do custo de produção ou do valor normalmente cobrado no mercado interno, comprometendo a concorrência e prejudicando a indústria local.

Sendo assim, em caso de comprovação da prática, as montadoras envolvidas podem sofrer medidas severas, como as temidas sobretaxas sobre os produtos importados.

Um crescimento assombroso:

Não é de hoje que se fala que as marcas chinesas têm conquistado espaço no mercado brasileiro, principalmente no segmento de veículos eletrificados.

De acordo com os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a BYD tem apresentado dados cada vez mais assombrosos perante a concorrência:

  • A BYD alcançou 4,14% de participação no mercado interno de veículos leves em dezembro de 2024, superando marcas tradicionais como Honda e Nissan.
  • No acumulado do ano, a BYD obteve 3,1% do mercado total.
  • A BYD liderou o segmento de veículos elétricos e híbridos com 76,8 mil unidades vendidas em 2024, seguida pela GWM com 29,2 mil unidades, enquanto a Toyota vendeu 20,3 mil híbridos e a Volvo, 8,6 mil unidades.
  • A soma das vendas da BYD e GWM representa 60% do total de carros eletrificados comercializados no Brasil.
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GWM também foi citada (Foto Reprodução/Internet)

Declarações:

Até o momento, a Anfavea não confirmou oficialmente o pedido de investigação, mas ressaltou que defende a livre concorrência e a prevenção de práticas que possam prejudicar a indústria automotiva nacional.

No entanto, conforme exposto pelo O Estado de S.Paulo, informou que o pedido de averiguação de dumping deve ser protocolado em breve.

As montadoras chinesas também reagiram:

  • A GWM declarou que “vê a ação com tranquilidade” e afirmou que segue rigorosamente as normas brasileiras e internacionais.
  • A BYD negou qualquer prática de dumping e reiterou seu compromisso com a legislação brasileira e as regras de comércio internacional.
  • O MDIC, por sua vez, afirmou que ainda não recebeu nenhum pedido oficial de investigação.

Qual é a expectativa do mercado automotivo no Brasil?

A crescente presença das montadoras chinesas, aliada à inauguração de suas fábricas no Brasil, pode redesenhar o setor automotivo nacional.

O que nos resta é saber se a investigação de antidumping será de fato iniciada e quais serão os impactos dessa ação na competitividade do mercado brasileiro.

Veja abaixo as datas da inauguração de cada uma das chinesas mencionadas:

  • BYD prevista para o primeiro trimestre de 2025.
  • GWM para o segundo semestre.

Mas, para saber sobre as montadoras do Brasil e suas novidades, cliquem aqui*.

Considerações finais:

Em suma a Anfavea entrou em uma “queda de braço” contra as montadoras chinesas as quais crescem de forma exponencial, comparada ao desempenho das demais no Brasil.

Uma das principais acusações envolvem a prática de dumping. No entanto as montadoras chinesas demonstram tranquilidade quanto as possíveis investigações.

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Falência, abandono e rejeição: 3 montadoras, gigantes como a FIAT, têm fim amargo no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/falencia-e-3-gigantes-como-fiat-amargam-pais/ Mon, 23 Dec 2024 10:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2308394 Saiba o que aconteceu com as três grandes montadoras, tão populares quanto uma Fiat, cujas quais acabaram tendo um fim amargo após fracassos e falência De longe, o mercado automotivo é um dos mais instáveis do mundo, ainda mais aqui no Brasil. Afinal de contas, mesmo com uma certa prosperidade inicial, muitas empresas acabam fracassando […]

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Saiba o que aconteceu com as três grandes montadoras, tão populares quanto uma Fiat, cujas quais acabaram tendo um fim amargo após fracassos e falência

De longe, o mercado automotivo é um dos mais instáveis do mundo, ainda mais aqui no Brasil.

Afinal de contas, mesmo com uma certa prosperidade inicial, muitas empresas acabam fracassando ou não obtendo sucesso em manter essa constância de conquistas.

Mesmo porque, ao longo das décadas, a economia brasileira enfrentou crises políticas e econômicas que reduziram o poder de compra da população e aumentaram os custos operacionais.

Além disso, a desconfiança dos consumidores em relação à qualidade dos produtos e a falta de suporte técnico adequado aceleraram o declínio de várias montadoras.

Nesse contexto, a partir de informações coletadas através do Jornal do Carro Estadão, a equipe especializada em economia do TV Foco, traz três casos impactantes envolvendo grandes nomes de montadoras internacionais, tão grandes quanto uma FIAT, que acabaram tendo um fim amargo no Brasil.

Certas montadoras acabaram tendo que deixar o Brasil após fracasso (Foto Reprodução/Freepik)

1. Lifan:

A Lifan foi uma das primeiras marcas chinesas a se estabelecer no Brasil. Chegando em 2010, apostou em modelos que prometiam unir tecnologia e preço acessível:

  • Seu maior sucesso foi o SUV X60, lançado em 2013;
  • No ano seguinte, se tornou o carro chinês mais vendido do país.

No entanto, o cenário começou a mudar rapidamente. Isso porque, apesar do seu bom desempenho do X60, outros modelos da marca, como o sedã 620, enfrentaram uma grande rejeição no mercado.

A Lifan tentou reposicionar sua linha de produtos, mas os altos custos de operação e a falta de uma estratégia de longo prazo comprometeram a continuidade da marca no Brasil.

Em fevereiro de 2021, a Lifan ainda mantinha um site ativo e emitia comunicados à imprensa assegurando que suas operações seguiam normais, incluindo suporte pós-venda.

Contudo, na prática, a marca já estava encerrando suas atividades. Pouco depois, a Lifan decretou falência em seu país de origem, sendo adquirida pela Geely.

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Carro da Lifan (Foto: Reprodução/ Internet)

Hoje, a empresa renasceu como Livan, focada em veículos elétricos, mas sem planos de retorno ao Brasil.

Ao procurar declarações da marca sobre esse colapso, as mesmas não foram encontradas.

A Geely:

Falando na Geely … Ela chegou ao Brasil em 2014, representada pelo Grupo Gandini, que também opera a Kia no país:

  • Inicialmente, a montadora trouxe dois modelos: o sedã EC7 e o compacto GC2.
  • A proposta era atrair consumidores que buscavam carros com design e preços acessíveis.

Mas, apesar do otimismo inicial, a operação por aqui teve um prazo bem curto.

Isso porque a Geely enfrentou desafios desde o início, como a dificuldade de estabelecer uma rede de concessionárias robusta e de manter preços competitivos em um mercado cada vez mais instável.

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Montadora de carros Geely saiu do Brasil (Foto: Reprodução/Internet)

Além disso, a baixa aceitação dos consumidores em relação aos veículos chineses prejudicou as vendas.

Em abril de 2016, apenas dois anos após sua chegada, a Geely anunciou sua saída do Brasil. Em comunicado, a empresa atribuiu a decisão à instabilidade econômica do país, que afetava tanto a demanda quanto os custos operacionais.

Com o fechamento das concessionárias, muitos consumidores ficaram sem assistência técnica e enfrentaram uma desvalorização drástica dos veículos.

Na época de sua saída, a Geely divulgou um comunicado culpando a instabilidade do mercado brasileiro e as condições econômicas adversas.

A empresa destacou que “o ambiente econômico não proporcionava segurança para novos investimentos” e que a decisão de sair do país era “necessária para manter a sustentabilidade global da marca”.

GC2, da Geely foi um dos carros mais acessíveis do mercado brasileiro (Foto Reprodução/ Internet)

Para os consumidores, a saída da Geely trouxe inúmeros problemas, como desvalorização acentuada dos veículos e dificuldades na manutenção devido ao fechamento das concessionárias.

Zotye:

Por fim, outra marca chinesa que tentou se estabelecer no Brasil foi a Zotye.

Desde sua entrada no mercado, a empresa prometeu investimentos significativos, incluindo a construção de uma fábrica local.

A estratégia visava reduzir custos de importação e tornar seus produtos mais competitivos.

No entanto, a realidade se mostrou muito mais complexa. A Zotye enfrentou dificuldades para obter a aprovação dos consumidores, que viam seus modelos como inferiores em qualidade e design.

Zotye (Foto Reprodução/Internet)

Além disso, o alto custo de operação e a falta de suporte técnico adequado agravaram a situação.

Pouco tempo depois de sua chegada, a Zotye abandonou os planos de construir uma fábrica e, em seguida, encerrou suas atividades no Brasil.

A empresa, ao anunciar sua saída, justificou a decisão pelas: “Condições econômicas adversas e o alto custo de operação no Brasil”.

A Zotye também mencionou que as sucessivas crises econômicas no país tornaram inviável a continuidade de suas operações.

Embora o anúncio tenha sido acompanhado de promessas de manter o suporte aos clientes existentes, muitos consumidores relataram dificuldades em acessar serviços de pós-venda e peças de reposição.

Mas, porque algumas montadoras fracassam no Brasil?

Todos esses casos acima ilustram como o mercado brasileiro pode ser hostil para marcas que não conseguem se adaptar às suas particularidades. Entre os principais fatores que levaram essas montadoras ao fracasso estão:

  • Instabilidade econômica: O Brasil passou por crises significativas ao longo da década, que reduziram o poder de compra dos consumidores e aumentaram os custos operacionais.
  • Custos elevados: A alta carga tributária, somada aos custos de importação e distribuição, tornou a operação no país extremamente onerosa.
  • Rejeição do consumidor: Muitos brasileiros desconfiavam da qualidade e da durabilidade dos carros chineses, o que prejudicou as vendas.
  • Falta de infraestrutura: A ausência de redes de concessionárias e suporte técnico adequado deixou muitos consumidores desamparados, impactando negativamente a imagem das marcas.
  • Estratégias mal pensadas: A tentativa de competir apenas pelo preço, sem oferecer diferenciais claros, mostrou-se insuficiente para conquistar o mercado.

Considerações finais:

O mercado automotivo brasileiro é notoriamente instável, dificultando a permanência de montadoras internacionais.

Marcas como Lifan, Geely e Zotye, que chegaram com grandes ambições, enfrentaram rejeição do público, altos custos operacionais e crises econômicas locais.

Esses casos mostram como estratégias mal planejadas e falta de suporte técnico comprometem operações no Brasil.

Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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