Mooca - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Tue, 29 Apr 2025 03:29:30 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Mooca - TV Foco 32 32 Portas lacradas, 170 lojas fechadas e pedido de demolição: Fim de shopping popular devasta bairro tradicional de SP https://tvfoco.uai.com.br/decreto-demolicao-fim-shopping-devasta-bairro-no1-sp/ Tue, 29 Apr 2025 08:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2379199 Shopping que tinha tudo para ser uma das maiores promessas em uma das regiões mais aclamadas de São Paulo, SP, virou ruínas e cenário de abandono após fracasso Em 2012, um dos maiores empreendimentos comerciais em um dos bairros mais tradicionais de São Paulo fechou as portas, após mergulhar em um colapso irreversível. Trata-se do […]

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Shopping que tinha tudo para ser uma das maiores promessas em uma das regiões mais aclamadas de São Paulo, SP, virou ruínas e cenário de abandono após fracasso

Em 2012, um dos maiores empreendimentos comerciais em um dos bairros mais tradicionais de São Paulo fechou as portas, após mergulhar em um colapso irreversível.

Trata-se do Shopping Capital, localizado na Avenida Paes de Barros, na Mooca. O mesmo acabou abandonado, teve 170 lojas encerradas e, além do fracasso, ainda enfrentou um decreto de demolição.

A história de sua queda reúne erros de gestão, processos judiciais e abandono urbano.

Neste contexto, a partir de informações coletadas através do portal Wiki, Extra e dados oficiais da Prefeitura de São Paulo, a equipe especializada em economia do TV Foco traz todos os detalhes desse fim e o real estado do que podemos chamar de “elefante branco”.

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Shopping Capital – (Foto: Reprodução / Internet)

Inauguração irregular e primeiros embargos:

O Shopping Capital abriu em maio de 2006. Desde o início, o empreendimento já enfrentava uma queda de braço com o Ministério Público:

  • O projeto aprovado pela Prefeitura previa a construção de uma universidade e um teatro; no entanto, o que foi entregue à cidade era um shopping com três andares a mais que o permitido e área construída muito superior ao autorizado no alvará inicial de 31.546 m².
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Prédio do Shopping Capital, no bairro da Mooca, São Paulo (Foto: Reprodução/ Vrsooo)
  • A Prefeitura lacrou o local pela primeira vez ainda em 2007 e aplicou multas, mas decisões liminares permitiram a continuidade da operação irregular.

Assim, o Corpo de Bombeiros e o CONTRU nunca liberaram o prédio, aumentando o risco para clientes e funcionários.

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Shopping Capital teve uma tentativa de leilão fracassado (Foto: Reprodução / Internet)

Problemas estruturais e denúncias de insalubridade:

As condições do Shopping Capital sempre beiraram o escândalo.

Conforme denunciou o advogado Daniel Alcântara Nastri Cerveira ao Diário do Comércio, o local funcionava com:

  • Apenas um banheiro;
  • Uma escada rolante ativa;
  • Sem corrimões nas escadas;
  • Em meio à poeira de obras inacabadas.

A Subprefeitura da Mooca multou o shopping em R$ 39,7 mil, mas não conseguiu encerrar suas atividades de forma definitiva à época, dada a “guerra de liminares” travada no Judiciário.

Shopping Capital  consta como encerrado permanentemente (Foto Reprodução/Maps)
Shopping Capital consta como encerrado permanentemente (Foto Reprodução/Maps)

Uma batalha judicial e pedido de demolição:

Anos antes do colapso, em 2006, o Ministério Público entrou com ação judicial pedindo a demolição da parte excedente da construção.

De acordo com a promotora Mabel Tucunduva, houve sérias falhas de fiscalização e indícios de improbidade administrativa, levando inclusive à abertura de inquérito policial contra funcionários da Prefeitura.

A Prefeitura, por meio do então subprefeito da Mooca, Eduardo Odloak, declarou que colaborava com as investigações e reconheceu dificuldades para agir devido à morosidade da Justiça e à Lei de Anistia de Obras Irregulares.

Sendo assim, desde então, o MP passou a lutar para demolir a área irregular, considerando a operação do shopping insustentável legalmente. No entanto, esse processo nunca se concretizou.

Um “elefante branco”

Conforme citado acima, o tamanho do shopping, que fez a prefeitura negar a licença de funcionamento e o Habite-se, o que causou esse “abre e fecha” devido a cassação de todas as liminares concedidas.

Após duas tentativas de leilão (a última em 2014) com valor estipulado em R$ 135 milhões e sem receber nenhum lance, o empreendimento, que acabou sendo abandonado por lojistas e clientes, e foi lacrado definitivamente.

O que o transformou em um verdadeiro elefante branco em um gigante vazio e decadente.

Lojistas revoltados:

No ano de 2018, o Tribunal de Justiça de São Paulo condenou os administradores do shopping a indenizar lojistas prejudicados.

A promessa de estrutura moderna com heliponto, cinemas, lojas-âncora e estacionamento para 3.600 veículos nunca se concretizou.

A taxa de ocupação inicial de 72,7% despencou para apenas 19,2% em dois anos. Daniel Alcântara Nastri Cerveira liderou a ação coletiva que garantiu R$ 15 mil por danos morais a cada lojista, além da restituição dos investimentos e aluguéis pagos.

A situação ficou ainda mais caótica quando, no ano de 2015, famílias de sem-teto ocuparam o prédio abandonado.

Estima-se que cerca de 200 pessoas, incluindo muitas crianças, viviam dentro do shopping, conforme relatos da Folha de S. Paulo.

Sem segurança, iluminação ou infraestrutura, o local deteriorou ainda mais, tornando-se foco de risco e vulnerabilidade social.

Aviso de lacre na porta/estado atual do que era o estacionamento do Shopping Capital (Foto Reprodução/Montagem/Instagram/Tv Foco)
Aviso de lacre na porta/estado atual do que era o estacionamento do Shopping Capital (Foto Reprodução/Montagem/Instagram/Tv Foco)

Qual é a atual situação do Shopping Capital em 2025?

Atualmente, em 2025, conforme relatos ouvidos com exclusividade ao TV Foco, o prédio do Shopping Capital segue abandonado.

A degradação ainda atrai usuários de drogas e atividades ilícitas ao entorno, trazendo insegurança para a região da Mooca.

A Justiça, que trava o processo há quase duas décadas, ainda não emitiu decisão final e a Prefeitura, por sua vez, afirma que aguarda a definição judicial para poder agir.

Enquanto a demolição não se concretiza, moradores convivem com a decadência de um espaço que prometeu ser um novo centro comercial, mas virou um fantasma no coração da cidade.

Conclusão:

O Shopping Capital entrou para a história da Mooca como um monumento ao fracasso imobiliário.

Mal planejado, mal executado e pior administrado, o projeto afundou entre ilegalidades e batalhas judiciais.

Em 2025, o cenário permanece desolador, com a promessa de uma resolução ainda pendente e a esperança de reabilitação da área se tornando cada vez mais remota. Mas, para saber sobre outros shoppings, clique aqui*.

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Encerramento de atividades e venda a gigante: O fim de fábrica tradicional em SP e choro das donas de casa https://tvfoco.uai.com.br/encerramento-fim-fabrica-sp-choro-donas-de-casa/ Sun, 13 Apr 2025 11:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2370158 Fechamento de uma das maiores fábricas de São Paulo abalou milhares de donas de casa e marcou a história da capital paulistana E o fim de uma das maiores fábricas paulistanas abalou milhares de donas de casa as quais caíram no choro com a notícia da sua despedida e encerramento. Trata-se do Cotonifício Rodolfo Crespi, […]

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Fechamento de uma das maiores fábricas de São Paulo abalou milhares de donas de casa e marcou a história da capital paulistana

E o fim de uma das maiores fábricas paulistanas abalou milhares de donas de casa as quais caíram no choro com a notícia da sua despedida e encerramento.

Trata-se do Cotonifício Rodolfo Crespi, cujo fim foi decretado ainda em 1963, marcando assim o fim de uma era na história industrial da cidade de São Paulo.

Mais do que um empreendimento industrial, o Crespi sustentava lares e tecia a própria história do bairro Mooca, bairro que cresceu ao redor dos seus muros.

Diante disso, a partir de informações obtidas pelo portal Wiki, a equipe especializada em fatos históricos da indústria do TV Foco, traz abaixo todo desenrolar dessa história e como o fim da fábrica impactou o setor como um todo.

Cotonifício Rodolfo Crespi
O Cotonifício Rodolfo Crespi fundou-se em 1897 e impulsionou o crescimento do bairro da Mooca. (Foto: Reprodução/Folha da Vila Prudente)

Uma indústria que cresceu junto com a Mooca

  • Fundado ainda em 1897, o Cotonifício nasceu como Regoli, Crespi & Cia., resultado da sociedade entre o italiano Rodolfo Crespi e seu sogro, Pietro Regoli.
  • Em 1904, após a saída de Regoli, a empresa adotou o nome definitivo: Cotonifício Rodolfo Crespi.
  • Sob comando de Crespi, a indústria expandiu seu espaço físico e se tornou uma potência, ocupando todo um quarteirão na Mooca, com 250 mil metros quadrados.
  • A fábrica foi pioneira ao oferecer benefícios aos trabalhadores, como moradia, assistência médica, creche para os filhos de operários e até mesmo um campo de futebol — que anos depois seria o berço do Clube Atlético Juventus.
Em 19 de fevereiro de 1930, o Cotonifício Rodolfo Crespi F.C. passa a se chamar C.A. Juventus
Em 19 de fevereiro de 1930, o Cotonifício Rodolfo Crespi F.C foi o berço do Clube Juventus (Foto Reprodução/Juventus)

O berço de lutas operárias

Inclusive, no dia 8 de junho de 1917, o Cotonifício virou epicentro de uma paralisação que entrou para a história: a Greve Geral de 1917.

Neste período, cerca de 400 operários, a maioria mulheres, cruzaram os braços em protesto contra a extensão do turno noturno e os baixos salários.

A resistência foi tão intensa que o movimento se espalhou por outras indústrias da região, desencadeando a primeira greve geral do país.

Sobrevivente de guerras e bombardeios

A fábrica também enfrentou conflitos armados. Em 1924, durante a Revolta Paulista, o Crespi foi atingido por bombardeios e pegou fogo por três dias, obrigando a paralisação de suas atividades.

Mas, apesar dos danos, a empresa resistiu.

Durante a Revolução Constitucionalista de 1932, a indústria se manteve ativa, produzindo uniformes para soldados paulistas.

Poucos anos depois, durante a Segunda Guerra Mundial, o Cotonifício fabricou fardamentos para os soldados italianos.

A decadência de uma gigante

Após a morte de Rodolfo Crespi, em janeiro de 1939, a empresa seguiu operando por mais 24 anos.

No entanto, a década de 50 marcou o início do declínio: a direção do Cotonifício se recusou a modernizar os equipamentos, enquanto concorrentes avançavam.

As dificuldades financeiras se agravaram até que, em 1963, a empresa pediu concordata e encerrou definitivamente suas atividades.

Qual foi o desfecho do espaço pertencente ao Cotonifício Rodolfo Crespi?

Depois que fecharam o prédio, alugaram o espaço para oficinas e um estacionamento.

Nos anos 2000, o Grupo Pão de Açúcar chegou a alugar o espaço para instalar um hipermercado.

Posteriormente, uma mobilização de moradores e defensores do patrimônio histórico evitou a demolição total do prédio, garantindo a preservação de parte da fachada original.

Moradores evitaram a demolição do prédio aonde sediava o Cotoníficio Rodolfo Crespi (Foto Reprodução/Internet)
Moradores evitaram a demolição do prédio aonde sediava o Cotoníficio Rodolfo Crespi (Foto Reprodução/Internet)

Em 2023, o prédio foi restaurado para receber o Assaí Atacadista, mantendo sua arquitetura histórica e ganhando um mural artístico que homenageia o bairro e assim ficou até hoje.

Atualmente uma unidade do Assaí ocupa a antiga fábrica (Foto Reprodução/Instagram)
Atualmente uma unidade do Assaí ocupa a antiga fábrica (Foto Reprodução/Instagram)

Ao procurar declarações sobre o ocorrido, na época, as mesmas não foram encontradas, no entanto, apesar do tempo, o espaço segue aberto.

Conclusão:

Em suma, o fechamento do Cotonifício Rodolfo Crespi significou o fim de uma engrenagem que alimentava lares e sonhos operários.

Entretanto, apesar das atividades encerradas, o prédio ainda resiste, sediando um dos maiores atacadistas da atualidade, o Assaí.

No entanto, a Mooca jamais apagou a fábrica de sua história nem da memória, a qual ainda carrega apego a esse nome tão significativo.

Mas, para saber mais informações sobre outras falências, clique aqui*.

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Abandonado e mandado a leilão: O fechamento em definitivo de shopping amado no coração de São Paulo https://tvfoco.uai.com.br/shopping-abandonado-no-coracao-de-sao-paulo/ Mon, 13 Jan 2025 12:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2319412 Um shopping amado em São Paulo fechou após abandono, até mesmo indo à leilão Um shopping querido, localizado no coração de São Paulo, fechou após alguns anos de funcionamento, após abandono de todos. Além disso, acabou indo parar em um leilão, mas nem isso salvou o local, com o seu adeus em definitivo na maior […]

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Um shopping amado em São Paulo fechou após abandono, até mesmo indo à leilão

Um shopping querido, localizado no coração de São Paulo, fechou após alguns anos de funcionamento, após abandono de todos.

Além disso, acabou indo parar em um leilão, mas nem isso salvou o local, com o seu adeus em definitivo na maior cidade do país.

O time do TV Foco especializado em Serviço, a partir de informações do portal ‘Vipzinho’, traz à tona o fechamento do Shopping Capital.

Ele se localizava na Avenida Paes de Barros, entre os bairros da Mooca e Belém, um dos pontos altos da cidade de São Paulo.

O tamanho do Shopping Capital

  • Inaugurado em maio de 2006, o Shopping Capital contava com 59.433 metros quadrados;
  • Em seus oito andares tinha mais de 170 lojas espalhadas, em um grande prédio visto de longe;
  • Além disso, nos últimos três andares abrigada o Centro Universitário Capital;
  • Dentre as principais atrações estavam o cinema, teatro e supermercado.

O fim do Shopping Capital

De acordo com o portal ‘Vipzinho’, desde a sua inauguração, em 2006, o Shopping Capital começou a enfrentar alguns problemas.

A prefeitura notificou o local por exceder a planta aprovada, que a apresentada foram de seis pavimentos e construíram oito.

Além disso, ainda tinha a questão do barulho e das obras, que afastaram os seus clientes, assim, os lojistas passaram a sofrer com o baixo faturamento.

Em 2008, os primeiros lojistas começaram a entrar com ações judiciais por conta de problemas nas estruturas nas lojas.

Lacrado e à leilão

Ainda segundo o site, em 2012 o Shopping Capital acabou lacrado, por conta de todos os problemas que apresentava.

Em seguida, foi à leilão, para achar algum comprador que pudesse dar continuidade ao estabelecimento, no coração de São Paulo.

Porém, prédio não encontrou nenhum comprador e precisou ser lacrado, já que apresentava problemas estruturais.

Algumas pessoas o ocuparam de maneira inadequada, já que estava abandonado, e ainda não há previsão de reuso do local.

Apesar disso, os moradores da Mooca contam com outros dois grandes shoppings na região, com diversas lojas e restaurantes.

Conclusões finais

O Shopping Capital inaugurou já apresentando problemas, a começar pela planta aprovada e a construção não a respeitando.

O local fechou em 2012, passou por leilão, mas sem comprador permanece abandonado até os dias de hoje.

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Qual o maior shopping de São Paulo?

Atualmente, o maior shopping de São Paulo é o Shopping Center Leste Aricanduva, que também é considerado o maior de toda a América Latina.

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Falência, abandono e desprezo: O triste fim de um dos maiores shoppings do Brasil e prédio às traças hoje (11) https://tvfoco.uai.com.br/falencia-o-fim-de-shopping/ Wed, 11 Oct 2023 19:17:30 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1810201 Importante shopping de São Paulo enfrentou falência após receber uma série de denúncias sobre irregularidades Um importante shopping de São Paulo precisou fechar as portas após receber uma liminar na Justiça. Apesar da expectativa dos moradores da cidade em poderem voltar a pisar no estabelecimento, uma falência atingiu o centro comercial. O Shopping Capital, inaugurado […]

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Importante shopping de São Paulo enfrentou falência após receber uma série de denúncias sobre irregularidades

Um importante shopping de São Paulo precisou fechar as portas após receber uma liminar na Justiça. Apesar da expectativa dos moradores da cidade em poderem voltar a pisar no estabelecimento, uma falência atingiu o centro comercial.

O Shopping Capital, inaugurado em 2006, ficava na avenida Paes de Barros, no tradicional bairro da Mooca, zona leste da cidade. Sua área construída é de 59.433 metros quadrados, quase o dobro do limite permitido pela legislação municipal.

De acordo com o jornal Extra, os donos do estabelecimento foram multados em R$ 39,7 mil por causa das irregularidades no passado. A construção do prédio ocorreu em desacordo com o limite da área permitida pela subprefeitura.

Em dezembro de 2007, o shopping foi lacrado pela primeira vez pelas autoridades. No ano seguinte, houve sanções mais graves contra o comércio, que fechou as portas.

Eduardo Odloak, subprefeito da Mooca na época, afirmou que a única alternativa do shopping reabrir seria com uma reforma. “Eles (donos do shopping) entraram com recursos, mas todos foram indeferidos. Agora, devem fazer a reforma e as adequações entrar novamente com o pedido de autorização”, declarou.

O responsável pelo bairro também explicou que não tinha interesse de prejudicar o comércio, mas precisava fiscalizar a situação. “Não temos interesse em fechar um shopping que é bom para a região, mas todos devem cumprir o que diz a legislação”, avaliou.

Shopping Capital enfrentou falência (Foto: Reprodução/YouTube)

Shopping Capital enfrentou falência (Foto: Reprodução/YouTube)

FECHOU DE VEZ

Desde então, o Shopping Capital fechou mais duas vezes. De acordo com o Estadão, o empreendimento era um dos citados entre os que podem ter sido beneficiados pelo ex-diretor do Departamento de Aprovação de Edificações (Aprov), Hussain Aref Saab, suspeito de receber propinas.

Além dos problemas com as licenças, a Prefeitura afirmou que o estabelecimento também não possuía estacionamento ou terceirização do serviço. Por todos estes motivos, o comércio fechou e nunca mais abriu.

O QUE ACONTECEU COM O SHOPPING CAPITAL?

Atualmente, o Shopping Capital continua de pé no mesmo lugar, mas com suas instalações completamente abandonadas. As últimas notícias sobre sua estrutura dão conta de que o Movimento de Moradia ocupou todo o prédio e aconteceria um leilão para um novo dono assumir o local.

Situação do Shopping Capital atualmente (Foto: Reprodução/Facebook)

Situação do Shopping Capital atualmente (Foto: Reprodução/Facebook)

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