Ana Paula Araújo confirma morte do jornalista Mino Carta

Nesta terça-feira, 02, Ana Paula Araújo paralisou o Bom Dia Brasil, da Globo, com a notícia sobre a morte de Mino Carta. O jornalista, amado por grande parte dos brasileiros, faleceu aos 91 anos.

“O jornalista Mino Carta, fundador da Carta Capital, morreu nesta madrugada aos 91 anos”, iniciou a apresentadora, que conversou com Tiago Scheuer para mais detalhes.

O fundador da Carta Capital estava internado há duas semanas no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e lutava contra problemas de saúde há um ano. Porém, a causa da morte não foi divulgada.

“Ele faleceu no Hospital Sírio-Libanês. Mino Carta nasceu em Gênova, na Itália. Começou no jornalismo aos 16 anos e dirigiu algumas das revistas mais influentes do país, como a Quatro Rodas, Veja, IstoÉ e Carta Capital”, afirmou o jornalista.

De acordo com Tiago Scheuer, o velório do jornalista acontecerá no Cemitério São Paulo, em Pinheiros, às 12h.

“Uma grande perda para o jornalismo e para a sociedade”, lamentou o apresentador.

Mino Carta deixa como herdeira sua filha, Manuela Carta. O jornalista foi casado com Maria Angélica Pressoto, que faleceu em 1996.

Por fim, o comunicador também era pai de Gianni Carta, que morreu no ano de 2019, aos 58 anos, vítima de câncer.

Quem foi Mino Carta?

Nascido em 6 de setembro de 1933, em Gênova, na Itália, Mino Carta chegou com a família em São Paulo no ano de 1946.

No Brasil, o comunicador tornou-se um dos principais nomes do jornalismo, sendo fundador e diretor de veículos importantes, como Veja, IstoÉ, CartaCapital e Jornal da Tarde.

Porém, a ligação com a imprensa já era algo que estava em seu sangue. Mino foi a terceira geração de jornalistas da família.

Em 1956, após abandonar o curso de Direito na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, Mino retornou com a família para a Itália.

Na Itália, o jornalista passou a trabalhar no jornal Gazetta del Popolo, de Turim, e também atuou como correspondente no Diário de Notícias e Mundo Ilustrado.

Em seguida, ao retornar ao Brasil, o jornalista recebeu um convide de Victor Civita, fundador da Editora Abril, para dirigir a revista Quattro Rodas.

Além disso, Mino também cultivava paixão pelas artes. Escreveu romances e contos, como Castelo de Âmbar, A Sombra do Silêncio e A Vida de Mat, e também se dedicou à pintura.

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