O assassino Lindemberg completa 17 anos preso e muitos se indagam como ele está após condenação pelo cárcere e morte de Eloá; Saiba a verdade

Em outubro de 2008, o Brasil sucumbiu a uma paralisia coletiva e angustiante, assistindo em tempo real a um dos eventos criminais mais longos, tensos e televisionados da história:

• O sequestro de Eloá Cristina Pimentel.

O caso expôs de maneira brutal a fragilidade das vítimas de violência passional e o colapso ético da segurança pública e dos meios midiáticos.

Quase 17 anos após a tragédia que acabou na morte da adolescente, e com o recente retorno do tema ao debate público pela série documental “Eloá: Refém ao Vivo“, da Netflix, a sociedade questiona:

Qual é o preço final que o assassino Lindemberg Fernandes Alves está pagando à Justiça? Com quantos anos ele está e quando será solto?

Pensando nesses questionamentos, trazemos abaixo as três revelações mais minuciosas sobre a condenação, usando como base:

• As regras do Judiciário;
• Informações coletadas do documentário;
• Portal Wiki.

As piores 100 horas

Conforme mencionamos, a tragédia iniciou-se no dia 13 de outubro de 2008, quando Lindemberg, à época com 22 anos e movido por obsessão, invadiu o apartamento de sua ex-namorada, Eloá, de apenas 15 anos, em Santo André.

O crime evoluiu de cárcere privado para um espetáculo de terror, transmitido por quase 100 horas.

De acordo com relatos, a Polícia Militar cometeu um erro gravíssimo nas negociações. Após a libertação inicial de dois reféns e da amiga Nayara Rodrigues, a corporação permitiu que Nayara retornasse ao cativeiro, a pedido do sequestrador.

Especialistas em negociação de crise apontaram essa como uma falha fatal na conduta do GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais), aumentando assim dramaticamente o risco das jovens.

Após mais de quatro dias de impasse e interferências diretas e até mesmo discutíveis da mídia, o GATE invadiu o apartamento.

Acuado, Lindemberg reagiu disparando contra as reféns. Nayara sobreviveu após ser atingida no rosto, mas Eloá, baleada na cabeça e na virilha, teve uma morte cerebral em 18 de outubro de 2008. O assassino foi detido sem ferimentos.

A pena (98 anos x 39 anos)

O julgamento de Lindemberg, realizado em 2012, trouxe ainda mais choque com a sentença inicial, mas a Justiça impôs um teto legal ao tempo de prisão:

Lindemberg foi condenado por 12 crimes no total, devidamente enquadrados em:

• Homicídio duplamente qualificado;
• Tentativas de homicídio;
• Cárcere privado;
• Disparos por arma de fogo

O que rendeu uma pena inicial somada de 98 anos e 10 meses de reclusão.

No entanto, o Código Penal brasileiro impõe limites rigorosos ao tempo de cumprimento efetivo de pena.

Em 6 de junho de 2013, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou a redução da pena máxima para 39 anos e três meses de reclusão.

Esta é a pena definitiva que ele deve cumprir na prática.

Envelhecendo na cadeia

Lindemberg Fernandes Alves tinha apenas 22 anos quando cometeu o crime que interrompeu a vida de Eloá e o assassino segue no sistema prisional há quase 17 anos:

Atualmente ele já tem 39 anos de idade e o tempo que ele passa atrás das grades corresponde a quase toda a vida que Eloá não pôde viver.

Quando Lindemberg deve sair da cadeia?

Embora a pena definitiva seja de 39 anos e 3 meses, o Código Penal também permite a progressão de regime, ou seja, reduz o tempo em regime fechado.

Visto que Lindemberg demonstra bom comportamento e participa de atividades de estudo e trabalho na penitenciária, acaba acelerando o processo de liberdade:

Além disso, Lindemberg cumpriu os requisitos legais e obteve o benefício do regime semiaberto no final de 2022.

Ele cumpre a pena atualmente na Penitenciária Dr. José Augusto Salgado, em Tremembé (SP), conhecida por abrigar presos de grande repercussão.

Vale destacar que essa prisão virou série por meio de “Tremembé”, da Prime Video. Inclusive, o personagem que o representa Lindemberg, surgiu rapidamente em uma das cenas.

Mas voltando ao ponto, sem considerar os benefícios adicionais de redução de pena por trabalho ou estudo (que diminuem ainda mais o prazo).

Sendo assim, a previsão final para o término total da pena de 39 anos e 3 meses está definida para janeiro de 2048.

O caso Eloá também virou série?

O caso Eloá deixou não apenas a dor pela perda da adolescente, mas um rastro de consequências legais e sociais, pelas quais expuseram as falhas sistêmicas do Brasil.

A Justiça reconheceu os erros da polícia e condenou o governo de São Paulo a pagar R$ 150 mil em indenização por danos morais a Nayara Rodrigues da Silva, amiga de Eloá e vítima sobrevivente.

No entanto, assim como Tremembé, a sua história voltou a ser lembrada com o documentário “Eloá: Refém ao Vivo“, lançado pela Netflix em 12 de novembro de 2025.

Ademais, essa produção leva o público a reavaliar a tragédia.

A produção, dirigida por Cris Ghattas, garante que o crime não seja esquecido e traz discussão ao

• Feminicídio;
• Exagero midiático

O qual transformou a dor em um “grande reality show“, exigindo uma reflexão sobre a justiça e a violência passional ainda em 2025.

Mas, para saber mais informações sobre esse caso e tantos outros, clique aqui*.

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Dezessete anos após o crime que paralisou o país, o caso Eloá Pimentel volta a repercutir com novas declarações da família

O caso Eloá Pimentel continua entre os episódios mais estarrecedores da crônica policial brasileira. Em outubro de 2008, o país acompanhou, ao vivo, um sequestro que terminou em tragédia e expôs falhas graves na condução de crises de reféns.

A comoção nacional foi imediata e, passados dezessete anos, o crime ainda provoca indignação e reflexão.

Agora, com a estreia de um documentário da Netflix batendo à porta e novas declarações da família, o caso volta a ocupar o centro do debate público.

Seis dias de terror

Na época, com 15 anos, Eloá Cristina Pimentel foi morta pelo ex-namorado Lindemberg Alves, também adolescente à época, que invadiu o apartamento da jovem, em Santo André, São Paulo, e manteve ela e a amiga Nayara Rodrigues da Silva, de 15 anos, como reféns.

O sequestro durou seis dias e foi acompanhado em tempo real por emissoras de televisão.

Durante o cerco policial, Nayara chegou a ser libertada, mas, em uma decisão controversa, retornou ao apartamento a pedido da equipe de negociação.

O desfecho veio de forma trágica e cruel, quando o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) invadiu o local, após ouvir um disparo, Lindemberg atirou em Nayara, que sobreviveu, mas Eloá não resistiu aos ferimentos.

Eloá morreu horas depois, no Centro Hospitalar de Santo André. A tragédia levantou questionamentos sobre a atuação das autoridades e a cobertura midiática do caso, que se tornaram objeto de estudos e documentários posteriormente.

A repercussão e as feridas abertas

O crime teve ampla repercussão e continua a mobilizar debates sociais e jurídicos. Lindemberg Alves foi condenado a 39 anos e três meses de prisão.

Cumpre pena no presídio de Tremembé, interior de São Paulo, onde permanecem detidos outros condenados por crimes de grande repercussão.

Nayara Rodrigues, atingida no rosto, passou por cirurgia de reconstrução facial e recebeu indenização de R$ 150 mil por danos morais, materiais e estéticos. Desde então, manteve-se fora dos holofotes.

De acordo com a coluna de Fábia Oliveira, pelo portal Metrópoles, praticamente às vésperas do lançamento do documentário da Netflix sobre o caso, a família de Eloá voltou a falar publicamente, com uma nova revelação sobre a relação entre as duas adolescentes.

Um novo debate nas redes

Tudo começou quando Cíntia Pimentel, cunhada de Eloá, respondeu a uma internauta que perguntou: “Eu tenho uma dúvida sobre aquela amiga dela, Nayara. Porque eram tão amigas e nunca mais se ouviu falar dela”.

Cíntia respondeu: “A questão é: será que eram tão amigas?”.

Em outro comentário, a cunhada desabafou sobre o silêncio de Nayara ao longo dos anos:

“Sem dúvidas, não consigo imaginar o que passaram lá dentro e o trauma que isso pode ter causado na vida de alguém. Mas imagina você perder sua filha e a então amiga dela nunca te procurar, nunca te enviar uma mensagem…

Claro que cada um tem sua forma de lidar com perdas e traumas, mas, do lado de cá, também existe uma família que nunca mais estará completa” – Disse ela.

Cíntia também relembrou que, pouco depois da tragédia, Nayara teria demonstrado interesse em conhecer celebridades:

“Enquanto a família assimilava o ocorrido sem entender exatamente o que havia acontecido lá dentro do cativeiro, a então amiga estava pedindo para conhecer o jogador Pato, o Caio Castro e os bastidores de Malhação. Não é uma crítica a uma pessoa, mas é um fato… O meu comentário só foi para elucidar essa história”.

As declarações reacenderam um debate delicado sobre trauma, luto e responsabilidade emocional, dividindo opiniões entre empatia e estranhamento.

Quando a Netflix lançará o documentário do Caso Eloá?

Conforme destacamos acima, o streaming Netflix confirmou a estreia do documentário “Caso Eloá – Refém ao Vivo” para o dia 12 de novembro de 2025.

A produção, que acaba de divulgar trailer e imagens inéditas, promete trazer revelações inéditas sobre esse fato que ainda causa dor.

O longa apresenta trechos do diário de Eloá Pimentel e depoimentos comoventes do irmão, Douglas Pimentel, e da amiga Grazieli Oliveira, que se pronunciam publicamente pela primeira vez sobre o caso.

A obra revisita o sequestro ocorrido em outubro de 2008, quando o país acompanhou em tempo real, pelas transmissões televisivas, as 100 horas de tensão entre o então namorado da jovem, Lindemberg Alves, e a polícia.

A cobertura, amplamente exibida nos principais telejornais, transformou o episódio em um símbolo da exposição midiática de crimes violentos e do impacto social que ele provocou.

Com direção de Cris Ghattas e roteiro de Tainá Muhringer e Ricky Hiraoka, o documentário é uma produção da Paris Entretenimento.

A narrativa busca oferecer uma nova perspectiva sobre os bastidores da tragédia e sobre como a imprensa lidou com a pressão de noticiar, em tempo real, um caso que uniu emoção, erro e reflexão em cadeia nacional.  

Mas, para saber mais informações sobre outros crimes, clique aqui*.

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Após 13 anos do crime, veja como está Nayara Rodrigues, a amiga de Eloá que tomou um tiro no rosto

Há 13 anos, no ano de 2008, um crime chocou o Brasil e parou o país durante cinco dias para acompanhar o caso que até hoje choca o público e causa revolta sempre que é lembrado. Estamos falando do sequestro de Eloá e sua amiga, Nayara, sequestradas pelo o ex-namorado, Lindermberg Fernandes, em Santo André, região da grande ABC.

O crime teve um final trágico que resultou na morte de Eloá, que foi brutalmente assassinada pelo seu ex-namorado, Lindermberg Fernandes, onde na ocasião também feriu gravemente, Nayara, ao efetuar disparo contra a amiga da ex, acertando o rosto da garota.

Em uma decisão que aconteceu cerca de 10 anos após o crime, a Justiça de São Paulo, em 2018, chegou a condenar o Estado a pagar uma indenização no valor de 150 mil reais a Nayara.

Após os ocorridos, Nayara Rodrigues se manteve longe das mídias, e a última vez que ela foi vista publicamente, foi durante o julgamento de Lindermberg Alves.

Após 13 anos do crime, veja como está Nayara Rodrigues, a amiga de Eloá que tomou um tiro no rosto – Foto Reprodução

Em declaração ao programa “Repórter Record Investigação”, a mãe de Eloá, Ana Cristina, contou que nem mesmo ela tem contato com a jovem, dizendo: “A Nayara nunca veio na minha casa e nunca me ligou. Nunca mais a vi. Só nos encontramos nos dias dos depoimentos e julgamento, mas foi muito rápido”, disse Ana Cristina.

O sequestrador

Vale dizer que em 2021, a Justiça negou o benefício do regime semiaberto a Lindemberg Alves,  que foi condenado a 39 anos de prisão pela morte da ex-namorada, Eloá Cristina. Ele cumpre pena na penitenciária Doutor José Augusto Salgado, conhecida também como a P2 de Tremembé em São Paulo, desde 2008.

No recurso apresentado pelo Ministério Público e assinado pelo promotor Luiz Marcelo Negrini, que levou a decisão, foi apresentado um teste de personalidade constatando que, Lindemberg Alves, apresenta traços narcísicos e antissociais, impulsividade elevada e pouca capacidade de afeto.

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