Marca popular de Botox entra no radar da ANVISA e denúncia levanta o alerta sobre a importância de manter um cuidado redobrado quando se trata de substâncias injetáveis

Nos últimos anos, o uso estético da toxina botulínica tipo A — popularmente conhecida como botox — tornou-se um dos procedimentos mais procurados no Brasil.

Impulsionado por celebridades, redes sociais e pela promessa de rejuvenescimento rápido e não invasivo, o tratamento caiu no gosto popular.

Sua aplicação se expandiu para além das grandes capitais, chegando a clínicas menores e até a estabelecimentos sem credenciamento adequado.

Com isso, o que antes era um procedimento exclusivo e restrito ao ambiente médico passou a circular com frequência no mercado estético informal.

O alerta sobre preços muito baixos

No entanto, com esse crescimento da demanda, também se abriu caminho para irregularidades.

A promessa de botox a preços muito abaixo do praticado em clínicas autorizadas deve acender um alerta.

A toxina botulínica é um medicamento de uso controlado, sujeito a exigências sanitárias rígidas.

Quando comercializada sem procedência garantida ou utilizada por profissionais não habilitados, os riscos à saúde aumentam de forma significativa e extremamente nociva.

Produtos falsificados ou de origem duvidosa podem conter:

• Substâncias inativas;
• Ingredientes desconhecidos;
• Até mesmo toxinas sem controle de qualidade.

Tudo isso compromete totalmente a segurança do procedimento. Falando nisso, um caso ocorrido agora no fim de junho levantou esse alerta.

Isso porque uma denúncia feita por uma das marcas mais renomadas do setor à ANVISA fez com que a autarquia proibisse a circulação de uma marca de Botox, a qual estava fazendo uso ilegal da patente da denunciante.

Sendo assim, com base nessas informações, a equipe do TV Foco, especializada em fiscalização e serviços, traz abaixo todos os detalhes dessa proibição e os perigos envolvidos nesse tipo de consumo.

MAS ATENÇÃO! Antes de prosseguirmos, é bom deixar claro que a empresa original, que aliás é a própria denunciante do caso, não fabrica tampouco controla esses produtos falsificados, portanto, não pode ser responsabilizada por eles.

Falsificação confirmada e ação da ANVISA

Em junho de 2025, a Abbvie Farmacêutica Ltda, detentora do registro do botox original no Brasil, comunicou à ANVISA a circulação no mercado de unidades falsificadas do lote C8846C3 do produto BOTOX 200U.

As embalagens apresentavam cor amarela — diferente do padrão — e ausência do número GTIN, o que impossibilita a rastreabilidade do produto, fator essencial para sua autenticidade.

A ANVISA, com base nas Leis nº 6.360/1976 e nº 9.782/1999, adotou medida cautelar ativa.

Por meio da Resolução nº 2.425, publicada em 1º de julho de 2025 no Diário Oficial da União, ficou determinada a proibição das unidades falsificadas.

Trata-se de uma medida preventiva para evitar danos à saúde pública.

Riscos reais à saúde:

Diferentemente do que se imagina, os riscos do uso de botox falsificado vão muito além da falha estética.

Quando o produto é manipulado fora das normas sanitárias ou contém substâncias adulteradas, os efeitos adversos podem ser severos.

Entre os principais riscos estão:

• Paralisia muscular em áreas não desejadas;
• Infecções locais;
• Reações alérgicas graves;
• Necrose tecidual (morte das células da pele e do tecido subjacente) – conforme podem ver aqui*.
• Comprometimento funcional de músculos da face;

A necrose, em especial, pode causar sequelas permanentes, demandando cirurgia reparadora e longos processos de recuperação.

Como escolher um tratamento com segurança?

Para se proteger, o paciente deve tomar precauções básicas, mas decisivas. Veja o que observar antes de iniciar um tratamento com toxina botulínica:

1. Primeiramente, verifique se o profissional é registrado no Conselho Regional de Medicina (CRM) ou Odontologia (CRO).
2. Exija nota fiscal e bula do produto, com nome do fabricante e número do lote.
3. Confirme se a clínica tem alvará sanitário emitido pela vigilância local.
4. Consulte o site da ANVISA para verificar se o produto está regularmente registrado.
5. Por fim, desconfie de promoções muito agressivas ou preços significativamente abaixo do mercado.

Conclusão:

Em suma, ao mesmo tempo que a popularização do botox no Brasil trouxe avanços, também trouxe riscos.

Afinal de contas, a falsificação de um produto tão sensível, como alertado pela própria fabricante e controlado pela ANVISA, mostra que a vaidade mal orientada pode ter um preço alto.

Escolher profissionais habilitados, verificar a procedência do produto e desconfiar de ofertas milagrosas são atitudes essenciais para garantir resultados seguros.

Por fim, a estética jamais pode ser sinônimo de risco – Mas, para mais alertas da ANVISA e demais proibições, clique aqui. *

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Renata Vasconcellos paralisa o Jornal Nacional com notícia alarmante envolvendo produtos amplamente usados por mulheres no rosto e a situação é de chocar

Nesta última segunda-feira, 11 de março, Renata Vasconcellos trouxe um alerta importante durante o Jornal Nacional, paralisando a programação com a proibição da ANVISA e bomba contra produtos amplamente utilizados por mulheres, principalmente na região do rosto.

Trata-se de substâncias aplicáveis, as quais estavam sendo executadas de forma completamente irregular.

A medida foi tomada após uma série de denúncias de complicações graves, como riscos sérios de necrose e queimaduras, originadas por clínicas de estética clandestinas.

Sendo assim, a partir dessas informações, a equipe especializada em fiscalizações de serviço traz um parâmetro completo sobre a situação e as medidas tomadas pela autarquia.

Seis clínicas interditadas

Em meio a esse processo, a ANVISA interditou seis clínicas de estética em quatro estados e no Distrito Federal.

Os fiscais encontraram:

• Produtos vencidos;
• Produtos sem qualquer registro;
• Produtos fora das regras de armazenamento.

Em um caso ainda mais chocante, uma clínica operava na cozinha de um apartamento, com condições de higiene extremamente precárias, como sujeira no chão e um teto mofado.

O alerta é claro: “muitos desses estabelecimentos estavam oferecendo procedimentos de risco sem o mínimo de higiene ou cuidados necessários“.

Testemunhos de vítimas

Um dos casos que ganhou destaque foi o de Isadora Milhomem, uma médica que indicou um procedimento estético para tratar cicatrizes de acne, mas acabou sofrendo queimaduras graves devido a um peeling malfeito.

Ela relatou sua experiência à reportagem da Globo, dizendo:

“Eu vou precisar usar essa máscara de atualizações por pelo menos seis meses. Provavelmente, precisarei fazer outros procedimentos, como exercício de gordura, laser e até talvez uma remoção cirúrgica de cicatrizes, dependendo de como seja a minha evolução.”

Outro depoimento alarmante veio de uma mulher, que preferiu não se identificar, mas que se dirigiu a uma delegacia após realizar uma rinomodelação, procedimento estético para remodelar o nariz sem cirurgia.

A paciente relatou sua situação e afirmou que corre o risco de ter o nariz necrosado:

“Estou com dor no nariz, está saindo secreção todo dia. Não sei o que vai ser de agora para frente, se vai necrosar meu nariz ou não.”

A ANVISA revelou que mais de 60% das denúncias que recebe estão relacionadas a complicações de procedimentos estéticos mal-sucedidos, o que levou a agência a intensificar suas fiscalizações.

Em uma outra inspeção, 30 das 31 clínicas verificadas estavam operando com irregularidades graves.

Entre os problemas encontrados, envolviam:

• Condições precárias de infraestrutura;
• Armazenamento inadequado de produtos;
• Reaproveitamento de materiais de uso exclusivo.

Os riscos além da necrose

Além da necrose, que pode ser fatal em alguns casos, outros riscos são destacados por especialistas como:

• Queimaduras: Alguns produtos aplicados sem o devido controle e supervisão podem causar queimaduras graves.

• Infecções: A falta de higiene nas clínicas pode levar a infecções graves, como a septicemia, em procedimentos invasivos.

• Reações alérgicas graves: Produtos não regulamentados ou vencidos podem desencadear reações alérgicas imprevistas, muitas vezes com consequências irreversíveis.

• Cicatrizes permanentes: Erros em procedimentos, como o uso inadequado de substâncias ou técnicas incorretas, podem deixar cicatrizes definitivas.

Como garantir a segurança em procedimentos estéticos?

A ANVISA alerta que, para garantir a segurança e evitar complicações, as mulheres devem estar atentas a alguns cuidados antes de se submeterem a qualquer procedimento estético.

Veja três dicas essenciais:

• Verifique a documentação da clínica e do profissional: Primeiramente, antes de realizar qualquer procedimento, certifique-se de que a clínica tem registro na ANVISA e que os profissionais são qualificados, com especialização e certificação.

• Investigue sobre os produtos utilizados: Sempre pergunte quais produtos serão aplicados em você e certifique-se de que possuem registro na ANVISA, com eficácia e segurança garantidas.

• Exija condições adequadas de higiene e infraestrutura: Por fim, a clínica deve apresentar ambientes limpos e materiais esterilizados. Caso observe qualquer sinal de negligência, desista do procedimento.

Essa fiscalização, que faz parte da “Operação Estética com Segurança”, segue durante o ano todo. No site da ANVISA, é possível consultar a situação de clínicas e denunciar irregularidades.

MAS ATENÇÃO! Não se deixe levar por promessas de resultados milagrosos, principalmente nas redes sociais. O que está em jogo é a sua saúde!

Conclusão:

Renata Vasconcellos interrompeu o Jornal Nacional para alertar sobre a solicitação da ANVISA de produtos estéticos irregulares.

Em suma, a medida surgiu após graves complicações de saúde em mulheres, como necrose e queimaduras.

Seis clínicas foram interditadas, encontrando-se em condições precárias de higiene e uso de produtos vencidos.

Por fim, a ANVISA intensificou as fiscalizações para reduzir os riscos de procedimentos estéticos mal realizados.

Mas, para mais informações envolvendo a ANVISA, clique aqui*.

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