Após mais de um ano, o retorno do “CQC” voltou a ganhar força na Band. Informações dão conta de que o programa poderá voltar ao ar ainda este ano.

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De acordo com a colunista Keila Jimenez, a emissora do Morumbi já iniciou conversas com a produtora Eyeworks, dona do formato. A principal novidade é que o canal também está sondando o mercado publicitário para avaliar melhor a volta do programa.

O  fato da crise política ter estourado e estar em evidência no Brasil faz uma ala da Band defender que este seria o momento ideal para o retorno do “CQC”, já que o tema é carro-chefe do humorístico.

Por outro lado, os baixos índices de audiência e de repercussão do programa em seus últimos anos, além da ausência completa de nomes para o elenco — já que todos os integrantes originais foram dispensados — , ainda deixa uma “pulga atrás da orelha” sobre a produção de uma nova temporada.

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Em 2015, a Band anunciou o “fim do ‘CQC’”, que após obter bons resultados para a emissora do Morumbi em suas primeiras temporadas, acabou declinando e vinha registrando audiência pífia nas últimas edições.

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Apesar de comunicar oficialmente que o programa teria apenas um “período sabático”, muitos já acreditavam que a atração não iria mais voltar ao ar. Essa teoria foi reforçada diante de um possível desgaste do programa ao longo dos últimos anos e da dispensa de toda a equipe, incluindo o apresentador Dan Stulbach.

Apesar do prazo oficial para o retorno do “CQC” já ter estourado há um bom tempo, uma nova temporada do programa ainda não foi descartada na Band. De acordo com o colunista Fernando Oliveira, nos bastidores, há quem acredite que a atração voltará ao ar em 2018. Porém, também há quem veja o retorno nesse ano algo improvável, em virtude das eleições, mesmo com o fato da política ser carro-chefe do programa.

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(Foto: Divulgação)

Quem ligou a TV ontem e na última segunda-feira (9) para acompanhar as edições inéditas da nova temporada do “CQC”, pode ter se surpreendido com o que viu, mas de uma forma negativa. Muita gente deve estar se perguntando: mas é essa mesmo a nova temporada do humorístico que tanto se falou e que passou por uma grande reformulação?

Pois é, a nova temporada é essa mesmo. O fato é que está sendo incompreensível um programa ter mudado tanto em poucos meses (pelo menos o elenco), e ter se falado tanto em uma nova atitude para recuperar a audiência, só que na prática acabar voltando pior do que já estava. Pelo menos é essa a conclusão que pode se chegar ao acompanhar as duas primeiras edições do ano.

Os erros da nova temporada já começam pelo “novo” grafismo do programa. O design atual dá uma sensação de retrocesso, que não acompanha os tempos atuais, e isso também vale para o novo cenário do humorístico. O grafismo antigo da atração, também incluindo o cenário, era muito mais atrativo e harmonioso do que o atual. Faltou evolução até nesse quesito.

Erick Krominski

+ Os repórteres

Aqui aconteceram talvez as grandes mudanças do programa. Saíram cinco repórteres (Guga Noblat, Oscar Filho, Felipe Andreoli, Naty Graciano e Ronald Rios) e entraram Juliano Dip e Erick Krominski. O novo time fica completo com os remanescentes Lucas Salles e Maurício Meirelles.

O que podemos analisar nesse quesito para a nova temporada, é que as mudanças foram insignificantes, ou até equivocadas. Juliano Dip, que ficou responsável por comandar um dos quadros de maior sucesso do programa, o “Proteste Já”, decepciona, e ainda está longe de ter o mesmo desempenho de Oscar Filho. Até agora, o grande destaque entre os novos contratados está sendo Erick Krominski. O ruivo, que ficou famoso na internet, criou um estilo interessante e diferenciado para suas matérias, isso claro, com a ajuda da produção, mas independente disso, vem se destacando individualmente.

Dan Stulbach

+ Dan Stulbach

O novo contratado do “CQC” chegou com a missão de tentar substituir Marcelo Tas, até então o grande líder do humorístico. O ex-apresentador conseguia comandar o programa com grande naturalidade, interagir de forma correta com os seus companheiros de bancada, e claro, utilizar uma dose de humor e irreverência que o programa pede. O fato é que Tas conseguiu essa proeza desde a estreia do humorístico em 2008, e não precisou de tempo para se adaptar ou se sentir mais a vontade a frente da atração. Em recente entrevista, Dan Stulbach pediu paciência ao público para procurar o seu melhor estilo a frente do “CQC”, o que se entende também como um tempo para se adaptar ao programa.

O que pôde ser visto nessas duas primeiras edições do humorístico, é que ao contrário de Tas, Stulbach não vem comandando o programa com muita naturalidade, e fica a impressão até de um certo deslocamento por parte do apresentador.

Comparações a parte, Stulbach ainda não mostrou a que veio no “CQC”. O ex-repórter do programa, Oscar Filho, chegou a declarar que não consegue ver o ator comandando o humorístico. Vamos aguardar um pouco mais para não tirar conclusões precipitadas sobre o apresentador, mas desde já, é bom prestar atenção no seu desempenho e na sua evolução para ter certeza de que ele realmente é a “cara” do “CQC”.

Luiz Bacci no “CQteste”

+ Novos quadros

Os novos quadros do “CQC” também vêm decepcionando e tem grande peso para se chegar a conclusão de que o programa está em decadência. Destaco aqui, o quadro “CQteste”, que acredite ou não, foi resgatado para a nova temporada, e já havia conseguido êxito em suas edições anteriores. O problema, é que o quadro, que é uma espécie de quiz com famosos, tem regras muito complexas, que chega a confundir o próprio Rafael Cortez, que o comanda. Na volta do quadro, o próprio convidado, Luiz Bacci, criticou de uma forma bem humorada a falta de organização da brincadeira. Claro que muitas vezes, essa piada com a desorganização serve como um elemento para divertir o público em programas humorísticos, mas nesse caso, foi visto realmente como um erro grotesco.

O “CQC” é um dos programas mais criativos da TV brasileira, principalmente quando o assunto são quadros. No entanto, as atrações da atual temporada do humorístico vêm sendo contraditórias a isso. O fato é que alguns quadros atuais precisam de ajustes e outros de substituição.

Pouco tempo antes de deixar o “CQC”, Marcelo Tas afirmou que a TV brasileira precisa se reinventar. Essa frase vale principalmente para o humorístico da Band. O irônico é que a ideia da nova temporada era justamente essa, se reinventar, mas na verdade o que estamos percebendo é um processo de decadência. A intenção da produção pode até ser se reinventar, evoluir, mas estão fazendo isso de forma errada, e seguindo exatamente o caminho inverso. E se na TV ainda existir a regra de que audiência é sinônimo de qualidade, o “CQC” já sabe qual é o seu grande problema.

Contato: foconatv@pop.com.br

As opiniões aqui retratadas não refletem necessariamente a posição do TV FOCO e são de total responsabilidade de seu idealizador.

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(Foto: Divulgação)

Sem Marcelo Tas, o “CQC”  estreou nova temporada nesta segunda-feira, 09 de março, na Band, às 22h45min, com novos integrantes e um retorno. O ator e apresentador Dan Stulbach assumiu o posto de âncora principal da bancada. Em entrevista ao programa Timeline, da Rádio Gaúcha, na última sexta, ele avisou que a característica mais marcante do “CQC”seria mantida.

“Vamos atacar todo mundo, por isso o programa vai ser equilibrado. Do que depender de mim, o CQC não terá opção política. Tentará ser o máximo equilibrado possível na cobertura política. Até porque corrupção não tem partido”, afirmou.

A comparação pelos internautas foi inevitável. Acostumados com os sete anos de Tas na apresentação, muitos afirmaram que Stulbach não estava à vontade no posto e estava imitando alguns trejeitos do antigo âncora. O programa de quase duas horas misturou quadros novos com tradicionais e chegou ao segundo lugar nos TT’s do Twitter Brasil.

(Foto: Divulgação/ Cenário do “CQC”)

“Tô aqui na frente da TV fazendo um panelaço para Dan Stulbach sair da bancada do ‘CQC’ e Marcelo Tas voltar urgentemente”, dizia um comentário. “Top Five sem o Marcelo Tas é sem graça”, falou outro internauta.

Outro assunto que pairou nas redes sociais foi que Dan Stulbach parecia imitar o ex-apresentador, desde suas atitudes até mesmo a risada de Tas. “O Dan Stulbach é um cara talentoso. Mas, pô, tá uma cópia nova do Marcelo Tas. Até a risada é a mesma. Mais identidade”, escreveu um internauta no Twitter.

Entre os quadros novos da temporada estão: o Serviço de atenção ao consumidor e o Simuladores, que mostra os golpes praticados nas ruas. O programa contou com duas matérias internacionais: a primeira, com a cobertura da Copa Davis na Argentina e uma série de pegadinhas com os hermanos. E a segunda, uma entrevista nos Estados Unidos com Will Smith sobre o filme Focus.

Audiência

O humorístico fechou em terceiro lugar na audiência, já que, no mesmo horário, SBT e Record empataram na vice-liderança. No total, foram 3.3 pontos com 4.1 de pico e 7.3% de participação, mantendo o desempenho do ano passado, 2014, na qual a a atração registrou a mesma pontuação em sua estreia. No mesmo período, a Globo liderou com 14.5 e a emissora de Edir Macedo empatou com a de Silvio Santos, ambas com 5.2.

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O “CQC”  voltou com fôlego renovado para sua nova temporada, a sétima na tela da Band, na noite desta segunda-feira. Marcelo Tas e Marco Luque agora dividem a bancada com Dani Calabresa, que foi recebida com muito carinho pelos homens de preto.

O programa estreou novos quadros como o “Torcida VIP CQC”, no qual o repórter Ronald Rios aborda famosos de surpresa ao lado de uma torcida enlouquecida que “homenageia” o escolhido. Na estreia, as vítimas foram a socialite Narcisa Tamborindeguy, os jornalistas Milton Neves e Antero Greco, o cantor Lobão, o ator Malvino Salvador e o lutador José Aldo, que entrou na brincadeira e pulou ao lado dos torcedores.

Já no quadro “Olho por Olho”, o repórter Maurício Meireles foi até o Rio de Janeiro para flagrar e se vingar da má fé de alguns profissionais, como taxistas e vendedores ambulantes, que enganam descaradamente turistas estrangeiros. Ainda na capital fluminense, Meirelles encontrou o humorista Fábio Porchat no “50 por 50”, novo quadro de apostas do “”CQC.

No “Proteste Já”, Oscar Filho levou ao ar uma denúncia de desvio de verbas do Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) na cidade de Esperantina, no Piauí. O repórter tentou entrevistar o prefeito Lourival Bezerra, mas ele deixou a cidade após ser abordado pelo programa.

Naty Graciano, a nova repórter, conferiu o clássico Corinthians e São Paulo, entrevistou a cantora Dulce Maria e, no Congresso, falou de sexo com o deputado Paulo Maluf. “Fui zicada pelo Maluf. Então, minha gente, isso é sinal que tudo vai dar certo na minha vida”, declarou a nova integrante do “CQC”, chamada de “fadinha malvada” e “traquinas” pelo apresentador Marcelo Tas.

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Uma dessas vagas, como já informamos, já está praticamente fechada com o jornalista mineiro Fred Melo Paiva e a outra também deve ser preenchida por um homem. A equipe, no entanto, não descarta, ainda com base no trabalho realizado, abrir espaço para uma repórter mulher durante esta temporada.

O “CQC” tem a volta marcada para o dia 17 de março e deve ter ainda outras novidades este ano, como a estreia da comediante Dani Calabresa, que atuou como repórter em 2013, que agora passa a ocupar a bancada do programa. Com informações do jornalista Flávio Ricco.

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