Renato (Renato Góes) e Alice (Sophie Charlotte) em “Os Dias Eram Assim”
(Foto: Globo/João Miguel Júnior)

Resumo de “Os Dias Eram Assim”. Saiba o que vai acontecer no último capítulo da novela das onze da Globo, em 18 de setembro de 2017.

Capítulo 88 – Segunda-feira, 18 de setembro
Descontrolado, Vitor foge de carro. Vitor perde o controle do carro, cai no mar e morre. Nanda morre durante seu casamento. Rimena dá à luz ao filho Gabriel durante missão humanitária. Gustavo e Rimena retornam ao Brasil. Cora fica louca. Gustavo faz sucesso e ganha disco de ouro. Renato e Alice terminam juntos. Alice surge nos dias atuais como uma fotógrafa famosa casada com Renato. Alice discursa sobre o tema liberdade numa entrevista a jornalistas.

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Renato (Renato Góes) e Alice (Sophie Charlotte) em cena de “Os Dias Eram Assim”
(Foto: Reprodução/Globo)

A Globo está atrasando acontecimentos de “Os Dias Eram Assim”, sua novela das onze, e já ganhou dois capítulos somente com edição.

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Cenas do folhetim de Angela Chaves e Alessandra Poggi previstas para irem ao ar ainda nesta semana, serão exibidas somente na próxima, como o reencontro do casal Renato (Renato Góes) e Alice (Sophie Charlotte), parte importante da história.

Os mocinhos vão se rever durante comício das Diretas Já, o que aconteceria no capítulo 35, nesta quinta-feira, dia 15, mas que agora irá ao ar somente no capítulo 37, na segunda-feira, dia 19.

A edição realizada pela Globo fez “Os Dias Eram Assim” ganhar dois capítulos. A novela contará com 88 capítulos, segundo previsão inicial da emissora. O último capítulo será exibido no dia 15 de setembro, uma sexta-feira.

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Saiba tudo o que vai acontecer sobre a nova novelas das 9 da Globo, Amor de Mãe.

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Renato Góes (Renato) e Sophie Charlotte (Alice) em cena de “Os Dias Eram Assim”
(Foto: Divulgação/Globo)

Alice (Sophie Charlotte) vai reencontrar Renato (Renato Góes) e descobrirá a farsa da sobre a morte do rapaz nos próximos capítulos de “Os Dias Eram Assim”, novela das onze da Globo.

Depois de sofrer com as humilhações de Vitor (Daniel de Oliveira), a moça decide retornar ao Brasil. Com medo de que Alice encontre Renato e descubra que ele não morreu, o executivo manda Amaral (Marco Ricca) seguir a esposa. Porém, Alice perceberá que está sendo seguida e, logo depois, pedirá separação a Vitor, mas ele negará.

No dia das “Diretas Já”, Alice irá fotografar o povo nas ruas e acabará vendo Renato no evento. Segundo informações da revista TV Brasil, os dois se encontrarão e o médico vai estranhar o comportamento da ex-namorada, já que ele não sabe da armação de sua falsa morte.

Ao voltar para a casa, Renato saberá de toda a verdade sobre a mentira inventada em sua passado. Vera (Cássi Kiss) revelará ao filho que fez um trato com Amaral e Arnaldo (Antônio Calloni) para salvar a vida dele e de Gustavo (Gabriel Leone). Ao ficar sabendo de tudo, o médico se sentirá traído pela própria família, que escondeu o segredo por mais de uma década.

Enquanto isso, Alice chega em casa transtornada após descobrir a verdade sobre Renato. Para tentar enganar a esposa, Vitor dirá que a Polícia enganou ele e Arnaldo sobre a morte do médico.

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Renato Góes (Renato) e Alice (Sophie Charlotte) em cena de “Os Dias Eram Assim”
(Foto: Reprodução/Globo)

Após tentar emplacar “Os Dias Eram Assim” no Ibope realizando mega divulgação em seu programação, a Globo decidiu mudar a novela das onze de horário e ainda copiar tática usada pela Record para aumentar a audiência de seus folhetins.

Com a trama de Ângela Chaves e Alessandra Poggi chegando a registrar fracos 11 pontos na semana passada, a Globo tomou uma atitude drástica em cima da hora: mudou o horário do capítulo que vai ao ar nesta quinta-feira (18), colocando “Os Dias Eram Assim” logo após “A Força do Querer”, e jogando “Vade Retro” (que já vem capengando na audiência) para a segunda linha de shows.

A Globo ainda copiou uma tática já muito usada pela Record para alavancar a audiência de suas novelas: anunciar um capítulo aleatório, sem grandes novidades, como “capítulo especial”. Vale tudo para fisgar o telespectador na frente da TV.

Essa é mais uma ação da Globo para tentar fazer a trama das 23h – agora chamada de supersérie – acontecer. Conforme o TV Foco publicou nesta terça-feira (16), na semana passada, a emissora começou a explicar a história de “Os Dias Eram Assim” em mega chamadas, chegando a abrir breaks exclusivos na novela das nove somente para divulgar o folhetim das onze. Já nesta segunda-feira (15), exibiu um resumão dentro do “Vídeo Show”.

A missão da Globo a partir de agora é difícil, pois “Os Dias Eram Assim” – que está no ar há apenas um mês – já enfrenta problemas como falta de acontecimentos e, a emissora planeja levar a novela até 15 de setembro.

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Renato Góes (Renato) e Sophie Charlotte (Alice) em cena de “Os Dias Eram Assim”
(Foto: Divulgação/Globo)

Para tentar salvar a novela das onze “Os Dias Eram Assim” do fracasso de audiência no Ibope, a Globo começou a explicar e reapresentar partes da trama em sua programação na tentativa de fisgar mais uma parcela dos telespectadores.

Há um mês no ar, o folhetim de Ângela Chaves e Alessandra Poggi ainda não é considerado um fracasso (ainda), já que acumula média parcial de 16.1 pontos num horário em que a meta é de 15 pontos. Porém, “Os Dias Eram Assim”, que vai terminar somente em 15 de setembro (conforme o TV Foco antecipou), tem muito chão pela frente e já apresenta perda de audiência.

Atualmente, a novela das onze tem às segundas-feiras – quando é exibida logo após “A Força do Querer” – seus maiores índices – que também já começaram a cair -, mas perde quase metade do público no dia seguinte, quando começa depois da linha de shows. Os piores dias são às terças e quintas, onde já chegou a ter a pior audiência do horário desde 2014.

Para tentar reverter este cenário, a Globo começou na semana passada ações para divulgar a história protagonizada por Renato Góes (Renato) e Sophie Charlotte (Alice). O capítulo da última quinta-feira (11), por exemplo, teve um chamadão levado ao ar explicando que Arnaldo (Antonio Calloni) é um empresário aliados aos militares que apoia o combate aos “subversivos”, e o que ele fez para resolver seus problemas, entre eles, separar os mocinhos (veja a chamada a seguir).

Já nesta segunda-feira (15), a Globo tentou fisgar o telespectador vespertino do “Vídeo Show”. Dentro da atração, a emissora levou ao ar um resumão de quase cinco minutos, mostrando os acontecimentos dos últimos capítulos da trama das 23h que foram ao ar.

Além disso, “Os Dias Eram Assim” vem contanto com mega chamadas nos intervalos da novela das nove “A Força do Querer”, que chega a abrir breaks exclusivamente para divulgar o folhetim das onze.

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Renato (Renato Góes) e Rimena (Maria Casadevall) em “Os Dias Eram Assim”
(Foto: Globo/Mauricio Fidalgo)

Novela das onze da Globo – agora chamada de supersérie -, “Os Dias Eram Assim” teve a data de exibição do seu último capítulo definida pela emissora.

A trama assinada pelas autoras estreantes Ângela Chaves e Alessandra Poggi, que estreou em 17 de abril, terá seu final levado ao ar no dia 15 de setembro, uma sexta-feira. Com isso, “Os Dias Eram Assim”, que até agora acumula média de 16.4 pontos na Grande São Paulo, contará com um total de 88 capítulos, sendo a novela mais longa do horário – até então, a liderança do ranking era de “Gabriela” (2012), com 77 capítulos.

Protagonizada por Renato Góes (Renato), Sophie Charlotte (Alice) e Maria Casadevall (Rimena), “Os Dias Eram Assim” é ambientada no Rio de Janeiro, entre as décadas de 1970 e 1980, da repressão às Diretas Já. O folhetim mostra a vida de pessoas comuns e seus amores afetados pelo contexto histórico do Brasil na época. E de como este momento foi capaz de interferir em vidas, sonhos e histórias de amor.

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Renato (Renato Góes) e Rimena (Maria Casadevall) em ‘Os Dias Eram Assim’
(Foto: Globo/Mauricio Fidalgo)

Estreantes como autoras titulares, as cariocas Angela Chaves e Alessandra Poggi têm uma longa trajetória como roteiristas na Globo. As duas, que assinam ‘Os Dias Eram Assim’, falaram sobre a novela e o fizeram revelações sobre os personagens.

Angela Chaves, 50, é formada em Letras e mestra em Literatura Brasileira pela UFRJ. Autora de livros infantis, começou na emissora compondo a equipe do ‘Você Decide’ (1997). Colaborou com Gilberto Braga em ‘Celebridade’, e com Manoel Carlos nas novelas ‘Páginas da Vida’, ‘Viver a Vida’ (2009) e ‘Em Família’ (2014). Foi também coautora da minissérie ‘Maysa – Quando Fala ao Coração’ (2008). Recentemente, esteve na equipe de ‘Rock Story’, de Maria Helena Nascimento.

Alessandra Poggi, 43, é formada em Jornalismo pela UFRJ, com especialização em Literatura Brasileira pela PUC-Rio, trabalha na Globo desde o ano 2000, onde começou no programa ‘Gente Inocente’. Escreveu várias temporadas como colaboradora de ‘Malhação’ (de 2003 a 2010), de onde saiu para integrar a equipe de Miguel Falabella na novela ‘Aquele Beijo’ (2011), e nas séries ‘Pé na Cova’ (2013 a 2016) e ‘Sexo e as Negas’ (2014).

Ângela Chaves e Alessandra Poggi no lançamento de ‘Os Dias Eram Assim’
(Foto: Globo/Raquel Cunha)

De onde surgiu o desejo de contar a história de ‘Os Dias Eram Assim’?
Angela: ‘Os Dias Eram Assim’ nasceu da vontade de contar uma história de amor forte como o tempo e apesar do tempo. É também o desejo de falar um pouco do período histórico pouco abordado na nossa teledramaturgia e que é bem recente. Como seria começar uma história de amor ali entre apaixonados de duas famílias opostas? Separado contra a vontade, como seria quando o casal protagonista se encontrasse, numa outra época, de mais liberdade?   

Alessandra: Queríamos contar uma história de amor de um casal jovem que, após muitos anos separados, se vê diante da possibilidade e também das impossibilidades de recomeçar. Partindo daí, decidimos situar o início desse romance em 1970, ano de Copa do Mundo, época dos movimentos de vanguarda, da contracultura. Aproveitamos esse cenário político e cultural como pano de fundo da história de Renato e Alice. Vamos acompanhar a vida deles atravessando os anos de chumbo, passando pela anistia política e chegando até a campanha pelas Diretas Já, em 1984, ano em que a maior parte da trama se concentrará.

Como foi desenvolver uma história de amor em que o período histórico do país determina seu curso?
Angela: O foco principal é o romance, o amor entre dois jovens que são separados por causa da intolerância familiar e da situação do país, que permitia a existência de pessoas como o delegado Amaral. O folhetim está sempre em primeiro plano, mas os personagens estão inseridos num contexto histórico importante e lutam, cada um à sua maneira, pelos ideais que acreditam. 

Alessandra: ‘Os Dias Eram Assim’ é uma história de amor em que os protagonistas são separados por uma armação dos vilões. O fato de ser contada numa época turbulenta da nossa história contribui para enriquecer a trama.

Os protagonistas, Alice (Sophie Charlotte) e Renato (Renato Góes), sofrem uma separação brusca e ficam distantes por mais de uma década. De que forma o tempo age sobre o amor dos dois?
Alessandra: Eles nunca vão se esquecer um do outro, pois foram separados no auge da paixão de uma forma muito traumática. O tempo e a distância vão amenizar o sofrimento e deixar aquele sentimento adormecido. Quando se reencontrarem e descobrirem o que realmente os separou, o amor voltará a falar alto e a chama se reacenderá.

Angela: Há uma frustração muito grande em ambos, um sentimento de interrupção pela separação abrupta, e um luto vivido de forma diferente por cada um.  Eles seguiram em frente, mas, mesmo com o passar dos anos, não encontraram nada que se comparasse àquela experiência anterior. Não que o tempo tenha congelado para eles, ambos viveram suas vidas. Mas o amor é insuperável, continua pulsante e vai explodir no reencontro.

Alice (Sophie Charlotte) e Renato (Renato Góes) são separados por questões externas, alheias ao desejo deles. Quando eles se reencontram, no entanto, os  impedimentos são outros.
Alessandra: Renato estará casado com a médica Rimena e terá um filho com ela, Valentim. Alice estará casada com Vitor e será mãe de dois filhos, Lucas e Gabriela. O mais velho é filho biológico de Renato, cuja paternidade Vitor assumiu como desculpa para levar Alice ao altar. Ficarem juntos significa desestabilizar todas essas relações. Será preciso desconstruir para reconstruir. Estarão dispostos a isso?

Angela: Como em todo folhetim, os grandes impedimentos serão armados pelos antagonistas. No entanto, Renato e Alice são adultos e respeitam a força dos compromissos que assumiram. Não é tão simples viver um amor se ele significar causar sofrimento a outras pessoas que fazem parte da vida deles agora.     

Vera (Cássia Kis) é chantageada por Arnaldo (Antonio Calloni) e acaba se envolvendo numa farsa que afeta diretamente a vida dos filhos. E nessa mulher e mãe, como esse episódio reflete?
Angela: Vera faz uma escolha, aceita mentir. Num primeiro momento pode ser compreendida, mas sustenta a mentira por anos, é cruel às vezes, porque não suporta que seu filho se envolva com a família Sampaio, que odeia. Vera é intolerante também, do seu jeito. E age de maneira impiedosa com Alice. Tem caráter, grandeza, mas é humana, então erra, e faz escolhas das quais se arrepende por sua própria rigidez. Isso é o mais fascinante nela, sua força e ambiguidade.

Alessandra: Vera é uma mulher forte e corajosa. Mãe atenciosa e protetora. Quando se vê diante da possibilidade de salvar a vida de um filho, ainda que para isso seja necessário prejudicar a vida amorosa do outro, não pensa duas vezes e aceita o trato proposto por Arnaldo. Durante 14 anos ela vai guardar esse segredo de Renato. Vera em nenhum momento se arrepende de ter aceitado esse acordo, mas carrega a culpa de não ter revelado a verdade para o filho assim que ele volta ao Brasil.

Vitor (Daniel de Oliveira) é um homem obcecado pela namorada, Alice (Sophie Charlotte), capaz de tudo para não perdê-la. Socialmente, no entanto, consegue esconder esse lado vil, inclusive dela.  Falem um pouco sobre ele.
Angela: Vitor é um garoto mimado, um homem que não suporta perder. Alice é seu troféu. Ele ama Alice, mas de uma maneira doentia, não aceita ser preterido. A vida, pra ele, é uma competição e, pra ganhar, vale tudo. A princípio movido por interesse financeiro, quer poder e dinheiro. Mas depois seu interesse é emocional. Ele depende daquela família que construiu. Ele gosta dos filhos, ele gosta de Alice. Poderia se separar, mas não aceita, não suporta não ter o que quer.  

Alessandra: Vitor é um vilão ardiloso, astuto, oportunista e manipulador, que se esconde por trás de uma máscara de homem de família, cidadão respeitável e profissional de sucesso. A obsessão por Alice e a necessidade de se reerguer financeiramente vão levá-lo a idealizar um plano para separá-la de Renato. É dele que nasce a ideia do trato que Arnaldo propõe a Vera. Vitor só se mostra como realmente é na frente da mãe, Cora.

Chama a atenção a forma como se dá a relação entre Vitor e Cora (Susana Vieira), nada afetuosa. O vilão é incapaz de chamá-la de mãe, por exemplo. Qual influência Cora tem sobre esse filho?
Alessandra: Vitor perdeu o pai ainda menino e foi criado por Cora como um rei. Cora sempre lhe fez todas as vontades e o preparou para ser um vencedor. Foi ela quem o ensinou a chamá-la pelo nome próprio. Ela é quem não gosta de ser chamada de mãe ou de avó. Cora é a pessoa que estimula, alimenta e impulsiona os desejos de Vitor. O problema é que muitas vezes ela passa dos limites quando não reconhece a hora de afastar ou de se calar. E isso o deixa muito irritado. Ainda assim, ela é compreensiva diante de seus rompantes e sempre lhe dá razão.

Angela: Não é uma relação simples. Vitor trata mal a mãe, mas depende dela emocionalmente, ela é sua principal aliada, sua força, sua torcida particular e incondicional. Cora é confidente, mentora e amiga. Chamar de mãe, na cabeça deles, seria pouco pra dimensão que ela tem na vida dele, seria redutor para ambos. E ela gosta de ser “Cora”, incentiva. Mas esta forma de tratamento só evidencia a complexidade de uma relação pouco equilibrada, nada saudável, mas intensa. 

Como está sendo a parceria com o diretor Carlos Araújo?
Angela: Ótima! Foi uma sorte ter o Carlos Araújo como nosso diretor, ele é empolgado e muito dedicado ao projeto. Desde a primeira conversa, quando a gente nem se conhecia, a sintonia foi imensa.

Alessandra: Fazemos reuniões, conversamos, a parceria é afinada. Ele nos escuta e traz ideias que ampliam o que pensamos e acrescentam força à história. Tem sido muito bacana.

Que mensagem vocês esperam passar com ‘Os Dias Eram Assim’?
Angela: Em primeiro lugar, espero que as pessoas se emocionem, que sintam a força dos personagens e de seus dramas, que vibrem com eles, torçam. Que embarquem na aventura de cada um, de Renato, Alice, Gustavo, Vítor e tantos outros. São todos personagens intensos e românticos, porque transbordam desejo e transgressão. A partir daí, que reflitam sobre a importância da liberdade, da tolerância e da democracia.

Alessandra: Que em nome do amor não devemos disseminar o ódio. Que em nome da liberdade, não devemos apoiar a violência. Que para haver respeito, é preciso por um fim no preconceito. E que devemos lembrar sempre dos nossos erros para que eles nunca mais se repitam.

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Alice (Sophie Charlotte) em cena de ‘Os Dias Eram Assim’
(Foto: Reprodução/Globo)

Alice (Sophie Charlotte) vai negar pedido de casamento de Vitor (Daniel de Oliveira), dará fora no rapaz e deixará os pais irritados nos próximos capítulos de ‘Os Dias Eram Assim’, novela das onze da Globo.

21 de junho de 1970. Quando Alice sai de casa, fugindo dos pais, não poderia imaginar que conheceria o grande amor de sua vida, o médico Renato (Renato Góes). Mas Vitor não pretende desistir da herdeira do império de Arnaldo (Antonio Calloni), de quem é braço-direito na construtora Amianto. Com uma aliança de diamantes, ele resolve apostar alto: vai à casa da jovem e a pede em casamento mesmo depois de ter protagonizado, um dia antes, uma briga feia com a estudante.

“Coisas importantes demais aconteceram ontem entre mim e você. Prefiro ficar só com as boas lembranças que não saem da minha cabeça… E é em nome delas que acho que devemos nos casar o mais rápido possível. Tá aqui o seu anel, Alice”, entrega, na frente de Arnaldo e da mulher dele, Kiki (Natália do Vale). Alice é pega de surpresa. “Ontem? Nós brigamos, como sempre. Será que não entende? Não tem mais jeito, Vitor”, retruca.

A negativa surpreende Kiki e Arnaldo, que se irritam com a filha. Vitor, no entanto, não se dá por vencido. Ele disfarça a raiva e propõe a Alice uma conversa longe dos olhares dos pais. “Atropelei tudo, mas agi assim porque você confundiu, achei que fosse gostar…”, diz. “Tenho direito a uma conversa a sós com você. Vamos sair”. Sem poder dizer não, mas a contragosto, Alice acaba aceitando.

As cenas vão ao ar a partir de quinta-feira, dia 20. ‘Os Dias Eram Assim’ é uma supersérie de Angela Chaves e Alessandra Poggi e tem direção artística de Carlos Araújo. Ambientada no Rio de Janeiro, entre as décadas de 1970 e 1980, da repressão às Diretas Já, a trama vai mostrar a vida de pessoas comuns e seus amores afetados pelo contexto histórico do Brasil na época. E de como este momento foi capaz de interferir em vidas, sonhos e histórias de amor.

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Renato (Renato Góes) e Rimena (Maria Casadevall) em ‘Os Dias Eram Assim’
(Foto: Globo/Mauricio Fidalgo)

Em breve, o público será convidado a embarcar em uma viagem no tempo por meio de uma história de amor que atravessa as décadas de 70 e 80 em “Os Dias Eram Assim”, próxima novela das onze da Globo, agora chamada pela emissora de supersérie.

O ponto de partida é o dia da final da Copa do Mundo, 21 de junho de 1970, no Rio de Janeiro. O Brasil se torna tricampeão e o clima de euforia que se vê nas ruas, entre as pessoas, contrasta com o peso do momento: repressão, ditadura, violência… Nesse cenário, Renato e Alice, interpretados por Renato Góes e Sophie Charlotte, respectivamente, se conhecem e iniciam um romance que vai cruzar com eventos históricos importantes do país no período.

Sophie Charlotte dará vida a protagonista Alice Sampaio. Na foto ela aparece com o visual e figurino da personagem (Foto: Raphael Dias/Gshow)

Renato Góes aparece com caracterização de seu personagem homônimo, Renato (Foto: Globo/Mauricio Fidalgo)

Daniel de Oliveira será vilão e fará par romântinco com a esposa e atriz, Sophie Charlotte (Foto: Globo/Mauricio Fidalgo)

Maria Casadevall exibe visual de Rimena, filha de Laura e Hernando, personagens de Cyria Coentro e Alfredo Castro, respectivamente (Foto: Globo/Mauricio Fidalgo)

Gabriel Leone será Gustavo, irmão de Renato e Maria, personagens de Renato Góes e Carla Salle (Foto: Globo/Mauricio Fidalgo)

Caio Blat vai interpretar Túlio, colega de Gustavo, papel de Gabriel Leone. Na ocasião da foto, o ator participava do ‘Encontro’ (Foto: TV Globo)

Susana Vieira volta à dramaturgia para viver Cora, mãe de Vitor, vivido por Daniel de Oliveira (Foto: Fábio Rocha/Gshow)

Antonio Calloni dará vida a Arnaldo Sampaio, que é casado com Kiki, papel de Natália do Vale (Foto: Raphael Dias/Gshow)

Natalia do Vale será Kiki, mãe de Alice, personagem de Sophie Charlotte, e Nanda, vivida por Leticia Braga e Julia Dalavia (Foto: Globo/ João Cotta)

Cassia Kis e Gabriel Leone se emocionam ao assistirem primeiras cenas de supersérie, como mãe e filho. Vera também é mãe de Renato e Maria (Foto: Globo/Mauricio Fidalgo)

O ator chileno Alfredo Castro será o médico Hernando, pai de Rimena, papel de Maria Casadevall, casado com Laura, interpretada por Cyria Coentro. Na foto, o ator aparece caracterizado nos bastidores das primeiras gravações no Chile (Foto: Globo/Mauricio Fidalgo)

Marcos Palmeira será Toni na supersérie da Globo. O personagem é casado com Monique, papel de Letícia Spiller (Foto: Caiuá Franco/Globo)

Letícia Spiller dará vida a Monique. Na ocasião, a atriz participava da gravação do especial ‘Roberto Carlos’ (Foto: Ellen Soares/Gshow)

Felipe Simas volta à telinha para interpretar Caíque, personagem que será vivido por Alexandre Colman quando criança (Foto: Carol Caminha/Gshow)

Carla Salle será Maria, jovem que é irmã de Renato e Gustavo, interpretados por Renato Góes e Gabriel Leone (Foto: Raphael Dias/Gshow)

Cyria Coentro será Laura, mãe de Rimena, papel de Maria Casadevall. Na foto, ela dá entrevista ao Gshow durante viagem ao Chile para gravação da supersérie (Foto: Globo/Mauricio Fidalgo)

Barbara Reis interpretará a jovem Cátia (Foto: Globo/Mauricio Fidalgo)

Mariana Lima estará de volta à dramaturgia como a professora Natália (Foto: Globo/João Miguel Júnior)

Marco Ricca dará vida ao delegado Amaral, na trama de Angela Chaves e Alessandra Poggi. Na foto, o ator prestigiava o evento de lançamento de ‘Liberdade, Liberdade’ (Foto: Felipe Monteiro / Gshow)

Julia Dalavia será Nanda, na fase adulta da personagem, que quando criança será vivida por Leticia Braga (Foto: Juliana Hippertt/Gshow)

Maurício Destri interpretará o jovem Leon (Foto: Artur Meninea/Gshow)

Nando Rodrigues se une ao elenco da supersérie para viver Hugo (Foto: Isabella Pinheiro/Gshow)

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Renato Góes (Renato) nos bastidores de gravação de “Os Dias Eram Assim” em Chiloé, no Chile
(Foto: Globo/Mauricio Fidalgo)

A Globo iniciou as gravações de”Os Dias Eram Assim”, supersérie (até então chamada de novela das onze), prevista para estrear em abril. A emissora ainda divulgou como será a história da trama.

21 de junho de 1970, Rio de Janeiro. É dia da final da Copa do Mundo, e o Brasil termina a partida tricampeão. O clima de euforia que se vê nas ruas, entre as pessoas, contrasta com o peso do momento: repressão, ditadura, violência… É nesse cenário em que Renato (Renato Góes) e Alice (Sophie Charlotte) se conhecem e iniciam uma história de amor que vai atravessar quase duas décadas e cruzar com eventos históricos importantes do país nestes períodos. Da repressão às Diretas Já, o amor sobrevivendo a tudo isso: medo, separação, esperança.

“Os Dias Eram Assim”, de Angela Chaves e Alessandra Poggi, começou a ser gravada nesta semana no Rio de Janeiro. Parte do elenco, incluindo Renato Góes e Sophie Charlotte, participam dos trabalhos, conduzidos pelo diretor artístico da produção, Carlos Araújo. Foram escolhidas locações em bairros tradicionais da cidade, como Catete e Centro, que preservam parte da arquitetura da época.

A história de “Os Dias Eram Assim”
O médico Renato é o primogênito de uma família de classe média de Copacabana. Filho de um professor universitário e de uma dona de livraria, Vera (Cássia Kiss), ele tem dois irmãos, os estudantes Gustavo (Gabriel Leone) e a Maria (Carla Salle). Cada um a seu modo, estão engajados na luta pela liberdade que tanto conquistou mentes e corações dos jovens nesse momento histórico: enquanto Gustavo sai às ruas, Maria usa a arte como forma de manifestação e expressão.

No universo de Alice (Sophie Charlotte), a luta travada é contra o pensamento conservador da família. Questionadora, a estudante sempre bateu de frente com os pais. Dono de uma construtora, Arnaldo (Antonio Calloni) não se conforma com o fato de a mulher, Kiki (Natália do Vale), nunca ter conseguido reprimir a inquietude da filha. É o amor por Renato que faz Alice tomar coragem de contrariar o principal projeto da vida dos pais: o casamento da filha com Vitor (Daniel de Oliveira), com quem a moça namora há anos. O vilão é braço-direito de Arnaldo na construtora e filho da oportunista Cora (Susana Vieira).

São dois mundos que se cruzam por amor e serão separados pela relação conflituosa entre as duas famílias, potencializada pelo ambiente de conflito reinante no país. Ambientada entre as décadas de 70 e 80, da repressão às Diretas Já, ‘Os Dias Eram Assim’, mais uma supersérie da Globo, que vai ao ar por volta das onze da noite, com previsão de estreia para abril, mostra a vida de pessoas comuns e seus amores afetados pelo contexto histórico do Brasil na época. E de como esse momento foi capaz de interferir em vidas, sonhos e histórias de amor.

De Angela Chaves e Alessandra Poggi, o folhetim é um drama amoroso clássico. “A História é o pano de fundo dessa trama de amor. Tratamos de encontros e desencontros desse casal que é separado de forma abrupta e, depois, vai se reencontrar quando os dois já não são mais os mesmos”, antecipa Angela. “Alice e Renato vivem uma história de amor muito forte no primeiro momento, mas, quando são separados, cada um resolve seguir sua vida. A maior parte da história ocorre após o reencontro, no período pré-abertura política, em 1984”, completa Alessandra.

Com direção artística e geral de Carlos Araújo, ‘Os Dias Eram Assim’ tem ainda no elenco Maria Casadevall, Marcos Palmeira, Letícia Spiller e Marco Ricca, entre outros. As gravações começaram em janeiro no Chile.

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