O calote de 1,2 bilhão, a venda para uma concorrente e a falência decretada revelam o trágico desfecho de duas gigantes dos eletrodomésticos no Brasil

Dois nomes que já simbolizaram inovação e presença marcante nos lares brasileiros estamparam manchetes por motivos bem diferentes: dívidas bilionárias, venda de ativos e o peso de uma falência decretada.

A trajetória das gigantes que por anos disputaram espaço nas prateleiras e conquistaram a confiança de milhões de consumidores.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do Wikipédia, detalha agora sobre o fim de duas gigantes dos eletrodomésticos.

Fim de duas gigantes

​Duas gigantes do setor de eletrodomésticos, Mabe Brasil e Prosdócimo, encerraram suas operações no país, deixando um legado marcante na indústria nacional.

A trajetória de ambas as empresas reflete os desafios enfrentados por fabricantes de linha branca no Brasil.​

Falência da Mabe Brasil

A Mabe Brasil, controlada pelo grupo mexicano Mabe, era responsável pelas marcas Dako e Continental.

Contudo, em maio de 2013, a empresa entrou com pedido de recuperação judicial devido a problemas de liquidez, fechando sua fábrica em Itu, São Paulo, e demitindo cerca de 1.200 funcionários.

Porém, apesar dos esforços de reestruturação, a Mabe não conseguiu se recuperar e teve sua falência decretada em fevereiro de 2016, resultando no fechamento das unidades de Campinas e Hortolândia e na demissão de aproximadamente 2.000 empregados.

Após a falência, os trabalhadores ocuparam as fábricas em protesto contra os salários atrasados e a falta de pagamento das rescisões.

A dívida total da Mabe chegava a R$ 1.2 bilhão, incluindo débitos trabalhistas e com fornecedores.

Contudo, em outubro de 2017, a Electrolux adquiriu as marcas Dako e Continental por R$ 70 milhões, valor destinado a quitar as dívidas com cerca de 1.900 ex-funcionários. ​

Prosdócimo

Paralelamente, a Prosdócimo, fundada em Curitiba, Paraná, consolidou-se como uma das principais fabricantes de eletrodomésticos do país.

Na década de 1980, a empresa enfrentou dificuldades financeiras, levando à venda de sua rede de lojas para o grupo Arapuã em 1984.

Porém, posteriormente, a Refripar, responsável pela produção dos produtos Prosdócimo, foi adquirida pela sueca Electrolux em 1996, resultando na extinção da marca Prosdócimo no ano seguinte.

A trajetória dessas empresas evidencia os desafios enfrentados pela indústria de eletrodomésticos no Brasil, incluindo:​

• Concorrência acirrada com multinacionais.​
• Oscilações econômicas que afetam o consumo.​
• Necessidade constante de inovação tecnológica.​

Esses fatores contribuíram para a reconfiguração do setor ao longo das últimas décadas.​

Qual é a maior rede de eletrodomésticos do Brasil?

​A maior rede de eletrodomésticos do Brasil é o Grupo Casas Bahia, anteriormente conhecido como Via Varejo.

Além disso, a empresa opera as marcas Casas Bahia e Ponto, com mais de 940 lojas em todo o país, atendendo a mais de 5.000 municípios. Porém, além das lojas físicas, o grupo possui uma forte presença no comércio eletrônico, consolidando-se como líder no setor de eletrodomésticos e móveis no Brasil.

CONCLUSÃO 

Por fim, o desaparecimento de Mabe Brasil e Prosdócimo do mercado brasileiro reflete as transformações e desafios enfrentados pela indústria nacional de eletrodomésticos.

Contudo, a consolidação de empresas e marcas, aliada à entrada de concorrentes internacionais, redesenhou o panorama do setor. Agora, exigindo das companhias uma constante adaptação às novas realidades econômicas e tecnológicas.

Veja também matéria especial sobre: 81 lojas fechadas e R$2,8bi pelos ares: Falência de nº1 dos eletrodomésticos em Curitiba, PR, após 36 anos.

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A empresa colossal de eletrodomésticos, queridinha como a Electrolux, teve o desfecho decretado após anos de atividade e para o desespero dos clientes

O universo varejista está cada vez mais aquecido e exigindo qualidade de sobra das empresas. Assim, algumas gigantes conseguem se destacar e cair no queridismo do grande público, como é o caso da Electrolux.

Mas, por outro lado, há negócios que caem no esquecimento e se veem na obrigação de fechar às portas, visto que não conseguem lidar com às dívidas. Aliás, dessa vez, iremos tratar do fim devastador de gigante dos eletrodomésticos, tão popular como a Electrolux, após dívida de R$ 1,2 bilhão e falência decretada.

Afinal, de qual empresa estamos falando?

Em suma, de acordo com informações do time de especialistas em falência do TV FOCO, após uma matéria do G1, a gigante a qual estamos nos referindo se trata da Mabe Brasil, que era subsidiária brasileira da empresa mexicana de linha branca de eletrodomésticos Mabe. A companhia, aliás, acabou sendo a produtora das marcas General Electric e Dako.

Aqueles que não sabem, a empresa de eletrodomésticos iniciou as atividades com a aquisição do negócio de refrigeração da CCE em 2003 e a fusão com partes da produtora de fogões Dako, em 2004.

Ascensão e declínio

Em síntese, no ano de 2007, a empresa rival da Electrolux, conseguiu chegar no seu auge, afinal, teve um faturamento de nada menos que cerca de R$ 1,2 bilhão. Mas, nem todo esse dinheiro foi capaz de reverter a situação alguns anos depois, quando a empresa entrou em declínio e teve a falência.

Outro ponto interessante a ser considerado é que, a gigante dos mercados possuía incríveis 17% do mercado nacional de linha branca. Todavia, no mês de maio de 2013, a Mabe Brasil deu entrada em um pedido de recuperação judicial.

O pedido se deu por conta de problemas de liquidez e condições específicas do mercado brasileiro. Em suma, o desejo empresa de eletrodomésticos era reestruturar sua operação e se tornar ainda melhor no Brasil.

Afinal, de acordo com a própria empresa, a operação no Brasil iria seguir e os serviços de pós-venda, como o SAC e a rede de assistência técnica, continuariam em operação normal. Assim, o pedido de recuperação judicial foi aceito pela 2° Vara Cível de Hortolândia, em São Paulo, no dia (03) de maio, segundo informações do G1, da Globo.

Falência decretada

A expectativa era de que a marca passasse por uma restruturação e alavancasse as atividades no Brasil, mas, a Mabe Brasil não conseguiu se sustentar e, ano de 2016, teve a falência decretada pela Justiça de São Paulo.

Ao procurar declarações da empresa diante do adeus, as mesmas não foram encontradas. Porém, o espaço permanece em aberto caso a mesma queira expor a sua versão dos fatos.

Considerações finais

• Mabe Brasil, subsidiária da mexicana Mabe, entrou no mercado brasileiro em 2003;
• No ano de 2007, a empresa alcançou o auge, com faturamento de cerca de R$ 1,2 bilhão;
• Já em maio de 2013, a Mabe Brasil pediu recuperação judicial por conta de problemas de liquidez e às condições econômicas adversas no Brasil;
• A recuperação judicial acabou sendo aprovada pela 2ª Vara Cível de Hortolândia, em São Paulo;
• Anos mais tarde, em 2016, a empresa teve a falência decretada pela Justiça de São Paulo.

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Veja mais detalhes sobre a falência da Mabe Brasil CLICANDO AQUI.

Qual a maior rede de varejo do Brasil?

A seguir, confira quais são as 5 maiores varejistas do Brasil, de acordo com informações do portal EXAME.

• 1) Carrefour: faturamento de 115,4 bilhões de reais;
• 2) Assaí: faturamento de 72,8 bilhões de reais;
• 3) Magazine Luiza: faturamento de 45,6 bilhões de reais;
• 4) Grupo Casas Bahia: faturamento de 36,9 bilhões de reais;
• 5) Raia Drogasil: faturamento de 36,3 bilhões de reais.

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