Demolição de uma icônica padaria tradicional de Belo Horizonte comove milhares de mineiros em 2025 e em plena era Zema

Com a ciência de Romeu Zema, Minas Gerais assistiu à demolição de um de seus símbolos mais afetivos de Belo Horizonte.

O prédio que abrigou a tradicional Padaria Savassi, um dos mais emblemáticos pontos de encontro da capital, foi ao chão em março de 2025.

O choro dos mineiros foi real, uma vez que se tratava do último vestígio físico do lugar que ajudou a moldar o imaginário belo-horizontino durante boa parte do século XX, que desapareceu sob escombros.

Afinal de contas, a história da padaria, que se confunde com a evolução da própria cidade, começa ainda antes do nome “Savassi” se fixar como bairro.

Sendo assim, a partir de informações do portal G1 e Wiki, a equipe especializada em urbanização e história do TV Foco traz abaixo um pouco da sua história e o seu último adeus.

Da fundação à consagração

Em 16 de março de 1940, os irmãos Hugo e Juca Savassi, descendentes de imigrantes italianos, abriram as portas da padaria ao lado de um ponto de bonde na rua Pernambuco.

Na época, a região ainda pertencia ao bairro Funcionários, mas já atraía jovens e intelectuais por seu ar boêmio.

Com o passar das décadas, o local não apenas consolidou-se como referência gastronômica, como também deu nome à área ao seu redor.

Inclusive, anos mais tarde, aquele pequeno empreendimento influenciaria para que a região se tornasse oficialmente o bairro Savassi.

Durante os anos 40 a 80, o estabelecimento virou ponto de encontro de:

• Futuros políticos;
• Artistas;
• Jornalistas.

Inclusive, o escritor Jorge Fernando dos Santos eternizou essa fase no livro A Turma da Savassi… que virou nome de bairro, em que descreve a padaria como uma espécie de praça de cidade do interior, dentro da capital.

O ápice e a despedida

Nos anos 60, a Savassi ganhou um novo símbolo: o obelisco conhecido como Pirulito, transferido da Praça Sete para a porta da padaria.

O crescimento econômico da região se intensificou nos anos 70, quando o local passou por uma transformação urbana e comercial, afastando parte do público que antes frequentava o Centro de BH.

Em 1977, a padaria mudou de endereço, indo para a rua Rio Grande do Norte, onde manteve as atividades até 2011, quando encerrou suas operações de forma definitiva.

Com o tempo, a Savassi se descolou oficialmente do bairro Funcionários, tornando-se uma região independente da capital mineira.

A mudança consolidou sua identidade própria — muito além de um simples nome.

Como se deu o fim do prédio que abrigava a padaria Savassi?

Após o fechamento da padaria, o prédio original teve outros usos.

• Durante parte dos anos 2010, abrigou uma loja de telefonia.
• Desde 2022, porém, o imóvel permaneceu ocioso.
• Sem proteção patrimonial ou tombamento, o edifício acabou demolido em março de 2025.

A destruição não violou nenhuma norma legal, mas atingiu em cheio a memória afetiva de milhares de belo-horizontinos.

No local, o Grupo Concreto, responsável pela obra, anunciou a construção de um novo empreendimento com previsão de incluir um centro cultural.

A empresa, contudo, não informou prazos de entrega.

O prédio vizinho, onde funciona o restaurante La Traviata, foi preservado e ficou de ser revitalizado — uma tentativa de manter viva parte da história da região.

Conclusão:

A derrubada da Padaria Savassi encerra oficialmente um capítulo fundamental da vida urbana de Belo Horizonte.

Por décadas, o espaço reuniu gerações, histórias e afetos. Sua ausência revela os dilemas entre progresso urbano e conservação da memória.

Agora, resta à cidade encontrar formas de não apagar o que construiu sua identidade.

Porque, para muitos mineiros, história também se escreve com pão fresco e café passado na hora. Mas, para saber mais casos de encerramentos, despedidas e até mesmo falências, clique aqui*.

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Surpreenda-se com o adeus de uma padaria nº1 do RJ em 2025, com o seu fim após 66 anos na região carioca

Uma famosa padaria do Rio de Janeiro, conhecida por todos os seus clientes fiéis e frequentadores, infelizmente deu uma péssima notícia esta semana. Dessa forma, foi confirmado o seu fechamento de vez após 66 anos na região, sendo algo que chocou os cariocas em 2025.

As informações são do Diário do Rio, que divulgou a notícia no dia 25 de janeiro deste ano. Agora, o time de especialistas no TV Foco traz os detalhes. Tudo de acordo com o informado pelo portal. Além disso, com a sua própria redação.

Desse modo, a tradicional Panificadora Voluntários confirmou o encerramento das suas atividades ainda em janeiro. Com quase 70 anos de funcionamento no bairro de Botafogo, na Zona Sul da cidade, o local infelizmente terá as suas portas fechadas de vez, o que deixou milhares de cariocas sem chão.

Além disso, um comunicado foi feito por meio de um cartaz fixado na porta da padaria. Assim, o ponto se despede após 66 anos de funcionamento na Rua Voluntários da Pátria, esquina com Dona Mariana.

Vale ressaltar que o último dia de negócio foi em uma quarta-feira (29). Dessa forma, os herdeiros do fundador do negócio, “Seu Pepe”, que faleceu de Covid, em 2020, aos 96 anos, não devem continuar o empreendimento.

Marcelo e Marcos, filhos médicos de “Seu Pepe”, cuidaram da empresa nos últimos anos. Eles moram na Espanha, ou seja, cuidar dos negócios se tornou ainda mais difícil com a distância. Sabendo disso, este também foi um dos motivos para o fechamento da padaria.

Clique aqui para saber mais sobre o fechamento de pontos famosos.

Quais funcionários trabalhavam na padaria?

De acordo com a mesma fonte, confira abaixo a lista de trabalhadores que marcaram bastante o local, conquistando o carinho dos clientes ao longo dos anos

• Orlando de Souza, 38 anos;
• João Francisco Araújo, 33 anos;
• Lindomar de Oliveira Souza, 29 anos;
• Adilson Santos de Souza, 18 anos;
• Sérgio de Souza Soares, 8 anos;
• Márcio Santos (7 anos).

Conclusões finais

Por fim, milhares de cariocas se despediram do ponto tradicional do RJ, que deve deixar saudades na vida de muitas pessoas. Assim, a padaria dá adeus após décadas de funcionamento, com uma grande variedade de produtos e alimentos feitos com dedicação e carinho aos clientes.

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Padaria querida de Ipiranga, bairro popular de São Pauo, encerrou as operações para a tristeza de inúmeros clientes do entorno e motivos para o fim foram divulgados

Em 15 de abril de 2024, a Padaria Patriopan encerrou suas atividades definitivamente. Localizada no bairro Ipiranga, um dos mais tradicionais de São Paulo, a situação surpreendeu.

Para se ter noção da sua tradição, ela funcionava na região desde o ano de 1977, então, lá se foram quase 50 anos de história. Muitos paulistanos da região, tinham o local como point certo.

Mas, o time de especialistas em empreendimentos do TV Foco, a partir de informações coletadas do site Ipiranga News descobriu sobre seu fim e traz agora as teorias para o seu fechamento.

O FIM DA PADARIA PATRIOPAN NEWS

• Há vários relatos sobre o que poderia ter causado o fim;
• Em resumo, vai de briga entre sócios a acúmulo de dívidas;
• Clientes ficaram tristes;
• Concorrentes que ganham com o fechamento.

POSSÍVEIS MOTIVOS

Entre os comentários sobre o que levou ao fim do empreendimento, está desentendimento entre os sócios a forte concorrência, essa última seria a responsável por diminuir o movimento da padaria.

Dessa maneira, ela acumulou dívidas e sendo assim, teve que encerrar. Mas, nenhuma dessas teorias está confirmada. Então, o real motivo para o fim, segue sendo um mistério.

Sendo assim, aos clientes resta a saudade, afinal, com quase 50 anos de história, tinha gente que cresceu comprando na padaria. Agora, ela é uma saudade do que um dia foi.

VAI DEIXAR SAUDADES

Há poucos anos, a Padaria Patriopan até fez uma reforma e se modernizou. Afinal, tudo evolui e ela não queria deixar de ser interessante aos seus frequentadores. Ela mostrou compromisso com o seu público.

Contudo, o tempo passou, a clientela não aumentou e como resultado, encerrou sua história. Mas, como todo bom empreendimento, ainda está no coração do público.

CONCLUSÕES FINAIS

Padaria Patriopan encerrou operações em 2024 e como resultado, deixou milhares de clientes desamparados. Uma das mais tradicionais do bairro Ipiranga, região popular de São Paulo, ela vai deixar saudades.

QUANTAS PADARIAS TEM EM SÃO PAULO?

O estado de São Paulo, em geral, possui mais de 12 mil padarias, então, isso faz da região a maior em número desses empreendimentos no Brasil. Esse tipo de empreendimento chama a atenção por conta do número de habitantes.

ALÉM DISSO, VEJA ESSA OUTRA NOTÍCIA SOBRE PADARIAS

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O fim de uma das padarias mais tradicionais de Porto Alegre, após 16 anos de tradição, entristece milhares de consumidores

Reconhecida pela excelência na panificação artesanal e por proporcionar um ambiente de encontro e aconchego, uma das padarias mais tradicionais conquistou o coração dos porto-alegrenses.

Mas, infelizmente, alguns percalços e adversidades a obrigaram a pôr fim à sua história.

A falência, decretada em maio de 2015, não apenas encerrou a empresa, mas simbolizou a perda de um ponto cultural e afetivo da capital gaúcha.

Trata-se da Padaria Listo, cujo encerramento das atividades não ocorreu de forma abrupta, mas sim em meio a uma tentativa frustrada de recuperação judicial.

O impacto da despedida atingiu naturalmente a esfera econômica e além dela.

• Clientes;
• Ex-funcionários;
• Moradores da cidade.

Ou seja, Porto Alegre em peso sentiu o baque e se entristeceu com a perda do espaço que se consolidou como ponto de encontro e referência de qualidade e aconchego.

A equipe de economia do TV Foco, com base em informações oficiais do Jus Brasil e do Jornal do Comércio, traz abaixo mais detalhes desse colapso e os impactos desse adeus na capital gaúcha.

Linha do tempo:

• 17 de junho de 1999 – A Padaria Listo foi inaugurada na Rua Padre Chagas, no bairro Moinhos de Vento, com uma proposta que une padaria, bistrô e café em um só ambiente.

• Início dos anos 2000 – A empresa expandiu com mais três unidades em Porto Alegre, conquistando um público fiel com seu cardápio refinado e atendimento diferenciado.

• 27 de abril de 2012 – No entanto, em 2012, ela deu entrada ao pedido de recuperação judicial, indicando possíveis dificuldades financeiras, embora o real motivo não tenha sido divulgado oficialmente.

• 19 de setembro de 2012 – A Justiça deferiu o processamento da recuperação judicial.

• 13 e 27 de abril de 2015 – Infelizmente, após assembleias decisivas, os credores rejeitaram o plano de recuperação apresentado pela empresa.

• 22 de maio de 2015 – Fatalmente, a Justiça decretou a falência da Padaria Listo Ltda e todas as unidades acabaram encerrando por completo.

Mais perto do público

Conforme mencionado acima, ao longo de sua trajetória, a Padaria Listo se tornou mais do que uma rede de padarias.

Afinal de contas, ela fazia parte do cotidiano afetivo da cidade.

Inclusive, pode-se dizer que ela era praticamente uma extensão da casa dos seus frequentadores.

Um lugar para:

• Encontros casuais;
• Cafés da manhã em família;
• Reuniões de trabalho.

Seu estilo refinado, aliado à qualidade dos produtos e ao ambiente acolhedor, tornou a Listo um símbolo de bom gosto e convivência urbana.

O que aconteceu com o que sobrou da Padaria Listo?

Conforme exposto pelo CNPJ.Biz, após a falência decretada, a massa falida passou por arrecadação e leilão de bens.

Os créditos extraconcursais (como salários e dívidas prioritárias) foram quitados.

Em julho de 2022, a Justiça homologou o plano de rateio para pagamento parcial de credores trabalhistas.

De acordo com os registros judiciais, os credores que apresentaram corretamente suas informações bancárias receberam os valores devidos, dentro dos limites estabelecidos pela massa falida.

A estrutura física das lojas foi desmobilizada, e atualmente não há indícios de que qualquer uma das unidades tenha sido reativada sob a marca Listo.

Mas, apesar da relevância cultural da Listo, não foram encontradas manifestações públicas amplas ou protestos organizados. No entanto, o espaço segue em aberto.

Conclusão:

A história da Padaria Listo representa o drama de empreendimentos que, mesmo marcando época e gerando laços afetivos, não resistem às pressões financeiras e administrativas.

Seu fechamento foi sentido não apenas pelo mercado, mas também por uma comunidade que viu desaparecer um de seus espaços mais emblemáticos.

Fica o legado de uma marca que soube criar vínculos, e a lição sobre os desafios de manter negócios sustentáveis em tempos de instabilidade econômica.

Mas, para mais informações sobre casos de falências e situações de crise, acesse aqui*.

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Desespero e portas fechadas: Colapso e falência de uma das padarias mais tradicionais do interior de São Paulo devastam 80 funcionários que ficam completamente sem chão

O colapso de uma das padarias mais emblemáticas do interior paulista foi marcado não só pela falência de um negócio tradicional, mas também por uma cena devastadora:

80 funcionários demitidos de forma súbita, com alguns chorando diante de portas trancadas com um aviso colado.

Além disso, após décadas de sucesso e reconhecimento, a Padaria Sabina, em Sorocaba, encerrou suas atividades, deixando para trás:

• Dívidas;
• Produtos apodrecidos nas prateleiras;
• Um prédio vandalizado simbolizando a ruína e abandono.

Diante do contexto, e baseada em informações divulgadas pelo G1, a equipe especializada em economia do TV Foco detalha toda a trajetória dessa padaria tão emblemática, desde sua fundação até o seu fim desolador e o que sobrou da sua memória.

Linha do tempo: Da glória à decadência

• 1986 – Fundação:

A Padaria Sabina inaugurou sua unidade no bairro Santa Rosália, em Sorocaba, com uma proposta clara:

• Oferecer pães artesanais;
• Comercializar doces de fabricação própria;
• Trazer um atendimento acolhedor.

Em pouco tempo, ela conseguiu virar uma das maiores referências de qualidade na cidade.

• Anos 1990 e 2000 – Auge:

Durante mais de duas décadas, a Sabina ampliou seu espaço, diversificou o cardápio e conquistou um público fiel.

Inclusive, ela se tornou um ponto de encontro diário de moradores da região e símbolo de tradição local.

• 2010 a 2017 – Sinais de desgaste:

Infelizmente, entre 2010 e 2017, uma série de relatos de atrasos em pagamentos começou a circular entre os funcionários.

Mas, apesar disso, a padaria manteve uma aparência de normalidade, mesmo que internamente a crise financeira já pressionava e “gritava” nos corredores da administração.

• 2 de janeiro de 2018 – Fechamento inesperado:

Infelizmente, logo após o feriado de Ano Novo, os funcionários tiveram uma surpresa desoladora.

Isso porque encontraram as portas trancadas e um aviso seco e direto: a padaria havia encerrado suas atividades.

Em seguida, sem qualquer aviso, a empresa demitiu cerca de 80 pessoas, e muitos funcionários souberam da decisão ao chegar para o expediente.

Falência:

• 6 de janeiro de 2018 – Autofalência decretada:

Quatro dias após o fechamento, os proprietários convocaram os ex-funcionários e anunciaram a autofalência, iniciando formalmente o processo judicial.

Mais uma vez, a comoção entre os trabalhadores foi imediata: muitos não tinham para onde correr e sequer sabiam como proceder com as carteiras de trabalho.

• Janeiro a março de 2018 – Abandono e crise sanitária:

Posteriormente, já com o imóvel fechado, alguns alimentos perecíveis deixados nas prateleiras apodreceram e começaram a exalar um forte mau cheiro, chamando a atenção dos vizinhos ao redor.

Após semanas de inércia, os produtos estragados foram retirados e levados a um aterro sanitário.

Técnicos da área da saúde encontraram focos de infestação por roedores e o proprietário do imóvel foi notificado para providenciar a higienização — no entanto, ninguém foi localizado.

2019 – Invasões e vandalismo:

Com o prédio abandonado, invasores e moradores em situação de rua ocuparam o local:

• Restos de alimentos;
• Lixo espalhado;
• Mobiliário destruído;
• E até fezes humanas tomaram conta da padaria.

As portas foram lacradas com chapas metálicas para evitar novos acessos, mas o estado do imóvel era de completo colapso.

• 1 e 5 de setembro de 2020 – Leilão dos bens:

A Justiça leiloou os equipamentos, utensílios e móveis da massa falida em três lotes. Conforme determina a lei, destinou o valor arrecadado ao pagamento parcial dos credores.

Por fim, com o leilão, selou-se oficialmente o fim da Padaria Sabina como negócio.

Um choro angustiante

Conforme mencionamos acima, esse encerramento repentino atingiu em cheio a vida de dezenas de famílias.

Afinal de contas, funcionários que trabalhavam no local há décadas se surpreenderam com a notícia e enfrentaram, de imediato, uma onda de incertezas e angústias sobre o que viria a seguir.

O que gerou choro, indignação e desespero:

“Cheguei para trabalhar às 6h da manhã, como sempre. Estava tudo fechado. Pensei que era pane elétrica. Aí vi o papel na porta. Meu chão desapareceu” – Contou uma ex-funcionária do setor de panificação.

“Meu marido e eu trabalhávamos juntos na Sabina. Com dois filhos pequenos em casa, ficamos completamente sem renda. Até hoje não recebemos tudo o que nos é devido” – Disse outra atendente que na época não quis ser identificada.

Muitos buscaram apoio sindical, mas enfrentaram um processo judicial lento, agravado pela ausência dos proprietários nas audiências e pela dificuldade de acesso aos bens da empresa.

Não foram encontradas notas públicas ou esclarecimentos por parte dos donos quanto à situação.

No entanto, o espaço segue em aberto.

O que restou da Padaria Sabina?

Após o leilão, restou apenas o esqueleto de um imóvel deteriorado. Até hoje, não há movimentações visíveis de compra, reforma ou nova destinação para o prédio.

A estrutura, mesmo lacrada, ainda atrai olhares de ex-clientes e moradores que se perguntam como um negócio tão sólido chegou a esse ponto.

A marca Sabina, que já simbolizou excelência, desapareceu sem deixar rastros comerciais. Até o momento, não há novas atualizações sobre a situação do edifício.

Conclusão:

O colapso da Padaria Sabina é um retrato duro da fragilidade de negócios familiares quando não há planejamento de sucessão, gestão profissional ou transparência.

O impacto humano dessa falência — simbolizado pelas lágrimas de funcionários diante de um aviso na porta — gerou indignação da maioria.

E, infelizmente, o que antes foi sinônimo de qualidade e afeto virou ruínas. Mas, para mais informações sobre casos de falências e situações de crise, acesse aqui*.

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Vigilância Sanitária interdita padaria após flagrante de baratas e insetos entre os alimentos

A Vigilância Sanitária de Buriti Bravo interditou uma padaria no dia 20 de março de 2025 após a confirmação de graves irregularidades que envolviam o “passe livre” de baratas e insetos circulando entre os alimentos servidos.

A interdição foi determinada por meio de uma liminar judicial, que exigiu a suspensão imediata das atividades do estabelecimento até que todas as condições sanitárias sejam regularizadas.

O nome da padaria não foi revelado. Sendo assim, a partir de informações do portal oficial do Ministério Público do Maranhão, a equipe especializada em fiscalizações e serviços do TV Foco traz abaixo mais detalhes sobre o ocorrido.

Ação judicial:

A Promotoria de Justiça de Buriti Bravo ajuizou uma Ação Civil Pública (ACP) no dia 19, com base em fiscalizações e denúncias feitas por consumidores.

A decisão judicial veio logo após essa ação.

O promotor de justiça Gustavo Pereira Silva destacou que a padaria passou por diversas inspeções, durante as quais identificaram condições sanitárias extremamente precárias.

A liminar impôs uma multa diária de R$ 2 mil caso a ordem de paralisação seja descumprida, com um limite máximo de R$ 60 mil.

Irregularidades:

A equipe da Vigilância Sanitária encontrou uma série de falhas no controle sanitário do estabelecimento. Durante a inspeção, foram localizadas:

• Baratas andando sobre os alimentos expostos;
• Nenhuma comprovação de dedetização;
• Um controle de pragas estava completamente ausente.

Além disso, identificaram o armazenamento inadequado de insumos como trigo, que estavam sem qualquer proteção, e a exposição de pães usados para a produção de torradas, sem cobertura alguma.

O que aumenta as chances de contaminação.

Armazenamento e estrutura:

A Vigilância constatou que os ingredientes e materiais utilizados para a produção de pães estavam armazenados em sacolas plásticas, sem identificação de origem ou validade.

Nos freezers, os produtos congelados estavam sem etiquetas de fabricação e validade, o que configura uma falha grave no controle de segurança alimentar.

Além disso, os utensílios de cozinha estavam cobertos de sujeira, indicando falta de limpeza regular.

A fiação elétrica estava exposta e em contato com alimentos, o que representa risco de contaminação e até de curto-circuito.

O óleo utilizado para frituras estava em estado avançado de degradação, o que sugere o uso excessivo sem controle adequado.

Condições precárias de trabalho

Inclusive, o ambiente de trabalho também foi considerado inadequado pela fiscalização.

Funcionários da padaria estavam utilizando vestimentas impróprias para o manuseio de alimentos, como bermudas, bonés e chinelos, o que compromete a higiene e segurança.

Além disso, a Vigilância Sanitária recebe denúncias sobre condições inadequadas de higiene ou segurança alimentar de forma anônima.

Como denunciar à Vigilância Sanitária?

A Vigilância Sanitária recebe denúncias sobre condições inadequadas de higiene ou segurança alimentar de forma anônima.

Os canais disponíveis para essa comunicação incluem:

• Disque Saúde (136) – atendimento gratuito e sigiloso;
• Site da ANVISA
• Ouvidorias das Secretarias Municipais ou Estaduais de Saúde;
• Aplicativos oficiais de serviços públicos estaduais (como o “e-Saúde” onde disponível).

Denúncias com fotos, vídeos ou descrições detalhadas ajudam as autoridades a tomar providências rápidas e eficazes.

Conclusão

Em suma, interditaram uma padaria no interior do Maranhão para proteger a saúde pública. A medida evidencia a importância de manter padrões rigorosos de higiene e segurança alimentar.

Inclusive, o caso reforça o papel essencial da Vigilância Sanitária e do Ministério Público em garantir que estabelecimentos que lidam com alimentos cumpram as normas exigidas.

Por fim, uma fiscalização constante e as denúncias são ferramentas vitais para a prevenção de problemas maiores, protegendo a saúde da comunidade.

Mas, para saber sobre mais interdições como essa envolvendo a ANVISA ou Vigilância Sanitária, clique aqui*.

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Panificadora clandestina é interditada pela Vigilância Sanitária em Itapema após flagrante de condições insalubres e risco à saúde pública

A Vigilância Sanitária interditou, no último domingo (4), uma padaria clandestina, nº1 no bairro Sertão do Trombudo, em Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina.

A ação ocorreu após denúncias que levaram a Polícia Militar até o imóvel.

No local, os agentes encontraram pães sendo produzidos e armazenados em meio a:

• Sujeira;
• Utensílios encardidos;
• Falta de higiene básica;
• E, o mais grave, esgoto correndo a céu aberto ao lado da área de manipulação dos alimentos.

O cenário denunciava o completo abandono de qualquer protocolo sanitário: além de pães, o local também fabricava gelo — igualmente sem qualquer controle técnico.

A Vigilância Sanitária lacrou a panificadora no ato, diante das condições insalubres e da ausência de alvará.

Diante de todos esses pontos, a equipe especializada em fiscalizações e serviços do TV Foco, com base em informações divulgadas pelo RC.FM, traz abaixo todos os detalhes do ocorrido, o qual chocou a comunidade.

Risco à saúde e trabalho degradante

De acordo com João Íris Romera, diretor da Vigilância Sanitária, a situação ultrapassava os limites da ilegalidade:

“A fábrica foi imediatamente interditada e seguimos atuando para garantir que nenhum produto irregular continue em circulação” – Afirmou.

Além da estrutura precária, os agentes identificaram indícios de que o local mantinha pessoas trabalhando em condições degradantes, o que pode configurar crime trabalhista e sanitário.

A Vigilância confirmou uma coleta total dos produtos irregulares ainda armazenados no local, a qual foi executada nesta última segunda-feira.

Risco em mais projeções:

A descoberta da fábrica levantou um alerta em todo o município.

Inclusive, as autoridades identificaram que os distribuidores encaminhavam pães e gelo a mercados e comércios da região.

A Vigilância Sanitária rastreia a cadeia de distribuição para mapear os pontos de venda afetados.

Por ora, trata os estabelecimentos que revenderam os produtos como vítimas, mas apura individualmente a conduta de cada um.

Por fim, o Procon e o Ministério Público garantiram que seguirão acompanhando o caso de perto.

Quais riscos alimentos expostos ao esgoto representam?

Em suma, a produção de alimentos em ambientes com esgoto exposto e sem controle sanitário representa um risco direto de contaminação por bactérias, vírus e parasitas.

Alimentos manipulados sem higiene transmitem facilmente doenças como salmonelose, hepatite A, gastroenterites e infecções intestinais.

No caso do gelo, o perigo é ainda mais silencioso, uma vez que ele pode carregar micro-organismos que afetam o sistema digestivo e até provocar surtos de infecção em larga escala.

Além disso, a exposição prolongada a alimentos contaminados pode gerar efeitos mais graves em crianças, idosos e pessoas com imunidade comprometida.

A falta de supervisão técnica agrava o quadro, pois impede qualquer tipo de controle de qualidade e rastreabilidade.

Conclusão:

Em suma, a interdição da fábrica clandestina em Itapema revelou mais que uma simples infração sanitária — expôs um crime flagrante contra a saúde pública.

Produzir alimentos em meio ao esgoto é uma prática que ameaça diretamente a vida de quem consome esses produtos.

A omissão e a ganância, neste caso, caminharam lado a lado. O estrago, embora contido a tempo, já tocou muitos lares.

O episódio reforça a necessidade de vigilância constante, punição rigorosa e respeito inegociável à saúde coletiva.

Mas, para saber sobre mais interdições como essa envolvendo a ANVISA ou Vigilância Sanitária, clique aqui*.

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Imóvel que abrigava a padaria mais tradicional de Belo Horizonte acabou sendo demolido na capital mineira. Um substituto ocupará o local

Por mais de três décadas, uma esquina da Savassi guardou mais do que paredes e balcões. Ela abrigava memórias, histórias de gerações e o aroma inconfundível de pão fresco saindo do forno.

No último sábado (22), a demolição do prédio que sediou a tradicional Padaria Savassi, em Belo Horizonte (MG), marcou o fim melancólico de uma era para os belo-horizontinos.

Fundada ainda na década de 1940, a padaria alimentou o corpo e também a cultura da capital. Foi tão marcante que acabou nomeando o bairro ao redor, hoje um dos mais famosos e movimentados da cidade.

Conforme apurado pelo TV FOCO, o imóvel, que resistiu por mais de 30 anos na esquina entre a avenida Cristóvão Colombo e a rua Pernambuco, dará lugar a um edifício comercial.

Ademais, de acordo com o portal ‘BHAZ’, segundo o Grupo Concreto, responsável pela obra, a ideia é manter viva a memória histórica do local, a integrando ao novo projeto urbanístico.

Veja o que diz o Grupo Concreto

“A arquitetura dos edifícios da Concreto integram-se ao entorno, com um trabalho cuidadoso de urbanização”, afirma Miguel Safar Filho, CEO da empresa, em nota ao BHAZ.

Ele garante que o novo prédio, com lajes amplas e modernas, voltadas aos novos modelos de trabalho, pretende revitalizar a região e valorizar o comércio local.

O prédio vizinho, onde hoje funcionam o restaurante La Traviata e a hamburgueria Savá, será totalmente preservado.

Adeus à padaria, mas, olá novo edifício

Além disso, o conceito do novo empreendimento foi pensado em conjunto com lideranças comunitárias, como Nelson Galizzi, presidente da Associação de Moradores e idealizador das iniciativas Via Albuquerque e Savassi Criativa.

Para Galizzi, a Savassi pode se tornar uma referência em desenvolvimento urbano equilibrado: “É um bairro com alto índice de desenvolvimento humano (IDH), e com o potencial que possui, pode se transformar em um protótipo de desenvolvimento para toda a cidade.”

Mas, apesar das boas intenções e das projeções otimistas, para muitos moradores, o sentimento é de luto. Isso porque, a padaria era parte da alma da cidade. E agora, com sua ausência, um pedaço do coração da Savassi parece ter sido levado junto aos escombros.

Considerações finais

• A demolição da Padaria Savassi marca o fim de um importante símbolo afetivo de Belo Horizonte, que por décadas foi ponto de encontro e referência cultural da cidade.
• Apesar da promessa de um novo edifício comercial moderno que respeite a história local, muitos moradores sentem como se parte da alma da Savassi tivesse ido embora com a padaria.

Qual o melhor lugar para ir em Belo Horizonte?

Se você gosta de natureza:

• Parque das Mangabeiras – Vista linda da cidade e trilhas tranquilas.
• Mirante do Mangabeiras – Perfeito para ver o pôr do sol com a cidade aos pés.
• Praça da Liberdade – Charmosa, com jardins inspirados no Palácio de Versalhes.

Se curte arte e cultura:

• Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) – Sempre tem exposições de alto nível.
• Museu das Minas e do Metal – Interativo e moderno, conta a história da mineração com um toque futurista.
• Inhotim (em Brumadinho, pertinho de BH) – Um dos maiores museus de arte contemporânea a céu aberto do mundo.

Mas, e se eu quiser um rolê descontraído?

• Santa Tereza – Bairro boêmio, com bares clássicos e música ao vivo (terra do Clube da Esquina).
• Savassi – Ideal para um happy hour, cheia de cafés, pubs e lojinhas.
• Mercado Central – Tradição pura! Pode comer bem, comprar queijos e cachaças, e ainda bater papo com os vendedores.

Se quer fazer fotos incríveis:

• Mirante do Mangabeiras
• Escadaria do Bairro Serra
• Lagoa da Pampulha com a Igreja São Francisco de Assis (de Niemeyer)

Por fim, veja: Nem Paragem, nem Minas: 2 shoppings populares de MG são esmagados por nº1 de BH em 2025

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Padaria é interditada em shopping popular de Cabo Frio, município do Rio de Janeiro, após baratas serem flagradas entre os pães

Baratas praticamente recheando os pães! Essa foi a cena flagrada em vídeo por um consumidor em Cabo Frio, na Região dos Lagos, município do Rio de Janeiro, a qual chocou milhares de residentes e frequentadores de uma padaria localizada em um shopping popular.

Essa situação acabou levando a uma interdição imediata do estabelecimento por parte da Vigilância Sanitária.

O shopping em que a padaria se localizava fica no bairro Novo Portinho e o fato ocorreu no dia 17 de abril de 2025.

Assim, a partir de uma reportagem exposta pelo O Dia, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco traz todos os detalhes desse caso e como fazer uma denúncia às autoridades.

Flagrante e interdição imediata

A denúncia de um consumidor motivou toda essa ação. Ele registrou em vídeo baratas circulando livremente entre os pães expostos para venda.

Durante a inspeção, os agentes encontraram evidências claras de risco à saúde pública:

• A equipe de fiscalização descartou cerca de 9,5 kg de pães;
• Eles também interditaram o maquinário e os expositores onde os alimentos estavam armazenados.

Histórico de irregularidades

Inclusive, esse episódio não foi um caso isolado. Em março deste ano, os fiscais da Vigilância Sanitária já haviam autuado o local após apreenderem 75 kg de produtos vencidos ou armazenados de forma inadequada.

Na ocasião, o supermercado recebeu uma multa e um prazo para se adequar às normas sanitárias.

De acordo com o superintendente da Vigilância Sanitária, Kelly de Araújo, o supermercado havia solicitado uma prorrogação de 30 dias para cumprir as exigências:

“Na semana passada, eles pediram mais 30 dias e, nesse meio-tempo, recebemos a denúncia. Agora, vamos repetir o procedimento e aplicar uma nova multa” – Afirmou Kelly.

Justificativa do estabelecimento

A administração do supermercado apresentou documentos que comprovam a realização de uma dedetização recente, tentando justificar o aparecimento das baratas pelo processo de controle de pragas.

No entanto, o argumento não impediu a interdição.

Até o momento, nenhuma declaração oficial ou defesa pública foi emitida pela administração do supermercado ou pela direção do shopping.

De acordo com o portal O Dia, ao procurar os canais oficiais e redes sociais, não foram encontradas as manifestações do estabelecimento a respeito do episódio.

Como o estabelecimento não foi revelado pela fonte, as apurações por parte da equipe do TV Foco também foram impossibilitadas.

Fiscalização intensificada

A Vigilância Sanitária informou que, desde janeiro, já realizou mais de 300 inspeções em estabelecimentos comerciais de Cabo Frio e do distrito de Tamoios.

A operação que resultou na interdição desta padaria integra esse esforço contínuo da pasta para coibir riscos sanitários em pontos de grande circulação.

Inclusive, em fevereiro deste ano, o mesmo ocorreu com uma loja renomada de perucas, apliques e cosméticos, conforme podem ver por aqui*.

Como denunciar irregularidades sanitárias?

Além disso, como sempre frisamos, a população pode – e deve – participar do processo de fiscalização, denunciando irregularidades nos estabelecimentos alimentícios da cidade.

Se você mora na região de Cabo Frio, pode fazer denúncias por meio dos seguintes canais:

• Telefone: (22) 2646-2506, ramal 2258.
• E-mail: ouvidoria.saude@saude.cabofrio.rj.gov.br.
• Endereço: Rua Fagundes Varela, nº 97 – São Cristóvão, Cabo Frio.
• Horário de atendimento: Segunda a sexta, das 8h às 17h.

Conclusão:

Em suma, uma interdição da padaria serve como alerta para a importância da vigilância constante em locais que lidam com a produção e comercialização de alimentos.

A ação rápida da Vigilância Sanitária mostra que a fiscalização, aliada à participação ativa da população, pode prevenir danos maiores à saúde coletiva.

Além disso, mesmo após autuações anteriores, o estabelecimento reincidiu, reforçando a necessidade de penalidades mais efetivas.

Por fim, garantir higiene e segurança alimentar deve ser prioridade absoluta em qualquer comércio que lide com o público.

Mas, para saber mais sobre outros casos e até decretos da ANVISA e interdições da Vigilância Sanitária, clique aqui. *

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Após 66 anos de história, o bairro do Botafogo se despediu de uma das principais e mais tradicionais padarias, colocando fim em um refúgio de afeto, café e pão quentinho

Em janeiro de 2025, o coração de Botafogo, amanheceu mais triste e vazio. Isso porque uma das mais tradicionais padarias da Zona Sul do Rio de Janeiro, encerrou suas atividades, após quase sete décadas de história e afetos embalados em pães fresquinhos e cafés compartilhados.

Trata-se da Panificação Voluntários, cujo anúncio foi feito de forma simples e dolorosa por meio de um cartaz afixado na porta.

O que pegou moradores e clientes de surpresa e mergulhou o bairro em uma mistura de saudade e consternação.

Sendo assim, e baseada em informações divulgadas pelo Diário do Rio, a equipe especializada em economia do TV Foco detalha toda a trajetória dessa saudosa padaria e os impactos do fim.

Um espanhol, um sonho e o sabor que atravessou gerações

Tudo começou no final da década de 50, quando José “Seu Pepe” Martínez desembarcou no Rio de Janeiro, vindo da Espanha, em busca de uma vida melhor.

O imigrante não apenas construiu uma carreira, mas fundou um verdadeiro ponto de encontro afetivo na Rua Voluntários da Pátria, esquina com Dona Mariana, que resistiu ao tempo e virou parte da identidade de Botafogo.

Entre conversas ao pé do balcão e cafés servidos em xícaras de porcelana, Seu Pepe conquistou o bairro com sua gentileza e simpatia.

Mais que um comerciante, tornou-se um personagem querido da região, recebendo clientes como velhos amigos e cultivando histórias que atravessaram décadas.

O luto e o início de um adeus anunciado

Infelizmente, no ano de 2020, no auge da pandemia, Seu Pepe partiu aos 96 anos, vítima da Covid-19.

O luto atravessou as portas da padaria e se espalhou pelas calçadas do bairro, onde moradores relembravam sua gentileza e seu olhar acolhedor.

Após a morte do patriarca, seus filhos, Marcelo e Marcos, ambos médicos e radicados na Espanha, assumiram o comando da padaria.

Mesmo mantendo os fornos aquecidos e os balcões abastecidos, a distância e as dificuldades de gestão pesaram na decisão: chegou a hora de encerrar o ciclo.

O anúncio que parou Botafogo

O desfecho foi comunicado de maneira simples e silenciosa: um cartaz colado na porta, informando que a padaria encerraria suas atividades no dia 29 de janeiro de 2025.

A notícia espalhou-se rapidamente, levando moradores a se despedirem do espaço que foi, por anos, extensão da própria casa.

De acordo com o perfil Viver Botafogo, Marcelo e Marcos, filhos médicos de “Seu Pepe”, cuidaram da empresa nos últimos anos.

Como moram na Espanha, alegaram que cuidar de um negócio à distância é muito difícil e por isso decidiram fechar a padaria.

Abaixo, temos a lista de funcionários que fizeram o sucesso da Panificadora Voluntários e o tempo dedicado:

• Orlando de Souza — 38 anos de casa
• João Francisco Araújo — 33 anos de casa
• Lindomar de Oliveira Souza — 29 anos
• Adilson Santos de Souza — 18 anos
• Sérgio de Souza Soares — 8 anos
• Márcio Santos — 7 anos

Ao procurar declarações extras, as mesmas não foram encontradas. No entanto, o espaço segue aberto caso queiram adicionar alguma informação.

Qual foi o impacto do fim da Panificação Voluntários para a região?

Conforme mencionamos, mais do que um estabelecimento comercial, a Panificação Voluntários foi, ao longo de suas décadas, um refúgio social.

Ali, vizinhos se tornavam amigos, famílias dividiam cafés aos domingos e histórias se construíam ao sabor de croissants e pães de queijo.

Sendo assim, o fechamento deixou um vazio difícil de preencher em Botafogo, principalmente em tempos em que laços comunitários se tornam cada vez mais raros.

A padaria era mais do que endereço fixo: era ponto de chegada, partida e reencontro.

Inclusive, no Google MAPS ela já permanece como permanentemente fechada, conforme podem ver abaixo:

Conclusão final:

A Panificação Voluntários acabou tendo um fim confirmado, causando tristeza no coração de quem viveu seus dias mais simples e felizes por ali.

Botafogo perdeu um pedaço de si, e cada morador carrega agora uma saudade embrulhada em guardanapo de papel em meio às memórias afetivas.

A padaria até fechou as portas, mas seu legado permanece aberto na memória do bairro. Onde antes se pedia um café, agora resta apenas o silêncio e um profundo “até logo”.

Mas, para saber mais sobre essas histórias de fins abruptos, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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