Nova lei dos pedágios no RJ impõe cobrança mais pesada que o IPVA e acende alerta sobre impactos no bolso dos motoristas durante a gestão Castro

Motoristas que trafegam pelo Rio de Janeiro começaram a sentir no bolso os impactos da nova lei dos pedágios sancionada na gestão Cláudio Castro.

O modelo adotado, que cobra por trecho percorrido e não por ponto fixo, já gera revolta entre os condutores, que comparam os valores à carga do IPVA.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em leis e das informações do site Estradas, detalha agora mudanças nos valores na tarifas de pedágio no RJ.

Pedágio mais caro

​Desde a zero hora do dia 22 de março de 2025, os motoristas que trafegam pelas rodovias administradas pela Ecovias Rio Minas enfrentam novas tarifas de pedágio.

Acontece que a concessionária, responsável por trechos das BRs 116, 465 e 493 no estado do Rio de Janeiro, implementou reajustes autorizados pela Decisão SUROD 131/25, publicada no Diário Oficial da União.​

O aumento nas tarifas varia entre 2,75% e 4,04%, conforme estipulado no contrato de concessão.

Por exemplo, na praça de pedágio de Viúva Graça, a tarifa para veículos de passeio subiu de R$ 7,80 para R$ 8,95, representando um acréscimo de R$ 1,15.

Justificativa

A Ecovias Rio Minas justifica o reajuste como necessário para manter a qualidade dos serviços prestados e garantir a segurança nas rodovias sob sua administração.

Contudo, a concessionária destaca que os recursos arrecadados são destinados à manutenção, operação e melhorias das vias, além de investimentos em tecnologia e atendimento aos usuários.​

Valores

Para facilitar a compreensão dos usuários, a concessionária divulgou os novos valores das tarifas em suas praças de pedágio:​

• Viúva Graça A e B: R$ 8,95 para veículos de passeio​
• Magé: R$ 10,20 para carros e R$ 5,10 para motocicletas​
• Guapimirim: R$ 10,20 para carros e R$ 5,10 para motocicletas​

Esses valores refletem os ajustes aplicados a partir de 1º de abril de 2025. ​

Revolta

O aumento nas tarifas gerou reações entre os motoristas, especialmente aqueles que utilizam as rodovias com frequência.

Além disso, alguns usuários expressaram preocupação com o impacto financeiro adicional, enquanto outros questionaram a transparência na aplicação dos recursos arrecadados.​

Especialistas em transporte destacam a importância de uma comunicação clara por parte das concessionárias sobre a destinação dos recursos provenientes dos pedágios.

Porém, transparência e prestação de contas são fundamentais para manter a confiança dos usuários e justificar os reajustes periódicos.​

Em qual estado o pedágio é mais caro?

​O estado de São Paulo possui o pedágio mais caro do Brasil. No Sistema Anchieta-Imigrantes, a tarifa para veículos de passeio atingiu R$ 36,80, conforme reajuste realizado em julho de 2024.

Porém, esse valor supera as tarifas praticadas em outras rodovias do país, refletindo os altos custos de manutenção e operação dessas vias.

CONCLUSÃO 

Por fim, os recentes aumentos nas tarifas de pedágio das rodovias administradas pela Ecovias Rio Minas refletem a necessidade de investimentos contínuos na infraestrutura viária.

No entanto, é essencial que a concessionária mantenha um diálogo aberto com os usuários. Assim, fornecendo informações detalhadas sobre a aplicação dos recursos e os benefícios proporcionados pelas melhorias nas rodovias.

Veja também matéria especial sobre: R$32B: Nova lei anunciada em BH, MG, chega para exigir proibição em pedágios aos motoristas em 2025.

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