Uma rede de supermercados gigantesca vive verdadeiro terror de falência e está na corda bamba. A rival do Carrefour, que possui uma dívida milionária de mais de R$ 8 milhões, fecha as suas últimas unidades

Gerir um negócio, sem sombra de dúvidas, não é uma simples tarefa. Isso porque, uma série de fatores podem levar um empreendimento a ruir. Hoje, por exemplo, falaremos sobre o caso de uma rede de supermercado gigante, rival do Carrefour, que bateu o martelo e fechou todas as suas unidades agora em 2024. A empresa vive um verdadeiro terror de falência, com uma dívida absurda nas costas.

Segundo as informações divulgadas pelo portal ‘BP Money’, A rede de Supermercados Soares, em Campo Grande (MT), fechou, no último mês, a última unidade do negócio, após decretar uma dívida de R$ 8,4 milhões e entrar com pedido de recuperação judicial, que já foi aceito pelo juiz da Vara Regional da Falências, Recuperações Judiciais e de cartas precatórias cíveis em geral.

De acordo com as alegações do pedido de recuperação judicial da própria empresa, o Supermercado Soares foi aberto em 2016, e a rede não soube lidar com o crescimento acelerado do negócio durante a pandemia, chegando a ter seis unidades nos bairros de Campo Grande. Sendo assim, a varejista acabou ruindo de vez.

As lojas atuavam nos bairros de Paulo Coelho Machado, Los Angeles e Jardim Bálsamo. Vale dizer que, o negócio era administrado por Zulene Aparecida Soares Eireli e Thiago Soares, mãe e filho. Conforme processo, as seis lojas chegaram a faturar R$ 7 milhões por mês e teve 200 funcionários no ano de 2022.

A dívida atual da rede de supermercado gira em torno de R$ 8,4 milhões com mais de 200 credores, entre ações trabalhistas e outros débitos. Após o pedido de recuperação judicial, uma das primeiras medidas se trata da suspensão das cobranças por tempo determinado para o plano de pagamento ser apresentado, situação essa que não aconteceu ainda.

Inclusive, segundo as informações do portal ‘Campo Grande News’, após o fechamento abrupto de todas as unidades, a justiça deve converter o pedido de recuperação judicial feito pelo Supermercado Soares, em falência. Isso porque com os fechamentos e fim de suas atividades, fica cravada uma impossibilidade de saudar a dívida milionária.

Desde setembro de 2023, que foi quando houve o ingresso na ação judicial, a suspensão das dívidas foi adiada por outras duas vezes, havendo diversas manifestações de credores contestando o requerimento de recuperação judicial. Vale destacar que, até o momento desta publicação, maiores detalhes sobre o caso não foram expostos, mas, o espaço segue aberto para maiores esclarecimentos.

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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento. No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa.

Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas. A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.

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SUPERAÇÃO: Grande empresa se recupera da falência e bate de frente com a Magalu

Durante anos, um grupo seleto de grande empresas dominavam o mercado brasileiro, contudo, com o advento do Corona, muitas acabaram falindo. Um grande exemplo disso, foi o triste fim da Americanas, empresa que fez parte da vida dos brasileiros. No entanto, pode existir uma esperarão para Americanas. Acontece que outra gigantesca empresa que batia  de frente com a Magalu e Casas Bahia, conseguiu se recuperar após ter falência decretada.

Poderia ser o fim, mas é o recomeço. Ricardo Eletro reverte falência, relança marca no digital e tem planos de abrir algumas lojas físicas. Essa reviravolta da varejista pode servir como inspiração para a Americanas. Isso porque, relembrando a história, a Ricardo Eletro passou por uma situação similar: tinha uma dívida bilionária e entrou com o pedido de recuperação judicial, que incluiu a renegociação de dívidas e o corte de custos. O plano foi aprovado pelos credores em meados de 2022 e permitiu que a empresa saísse da falência.

Antiga loja do Ricardo Eletro (Foto: reprodução, Na Rua News)

Assim como a Ricardo Eletro, a Americanas também pode se beneficiar com o plano de recuperação judicial para reverter a situação financeira. Como, por exemplo, pode incluir medidas como renegociação de dívidas, redução dos custos operacionais, investimentos em novas tecnologias para melhorar os processos internos da empresa e fazer parceria com startups. Esse último, foi uma mão na roda para a Ricardo Eletro lançar um marketplace em menos de 21 dias pela startup CaZco Digital.

Qual a atual situação do Ricardo Eletro?

A varejista, que ficou conhecida por ter foco em eletrônicos, agora abriu o escopo: vende uma série de outros produtos, além de eletrônicos, tornando-se assim, uma loja de departamento. Em fevereiro de 2022, deve abrir duas lojas físicas com a marca “Nossa Eletro”, segundo o Estadão. A mudança de nome pode ser estratégica para atrair clientes.

Nova Logo do Ricardo Eletro (Foto: Reprodução, Site da Empresa)

É essencial lembrar que, para que um negócio sobreviva ― mesmo diante de dívidas bilionárias ―, é necessário focar em inovações e tendências que façam sentido para o seu negócio. Por exemplo, a Ricardo Eletro tem investido em tecnologias no-code e low-code no marketplace, o que representa eficiência e diferencial para clientes b2b.

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Shopping de SP luta pra sobreviver com dívida de 650 milhões com banco

Famoso e tradicional shopping de São Paulo luta para continuar operando com suas atividades normalmente, após contrair uma dívida de cerca de R$650 milhões de reais com o banco Bradesco, e agora pretende apelar para não falir de uma vez.

Conforme noticiado com exclusividade pelo portal Em Pauta, no mês de julho, o shopping de Bragança Paulista, localizado na Rodovia salinidade Monteiro Junqueira, estava sob nova administração e havia deixado de se chamar Bragança Garden Shopping e mudou seu nome para Bragança Shopping Center.

No entanto, em setembro, foi divulgado um pedido de recuperação judicial concedido pela Justiça por meio da 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, e o nome do novo grupo proprietário veio à tona. O Grupo PCS Shoppings é o novo proprietário de quatro empreendimentos em São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais.

De acordo com informações divulgadas pela acessória de comunicação da empresa, o Grupo PCS entrou com esse pedido de recuperação judicial em agosto, logo após o Banco Bradesco iniciar um procedimento para assumir a propriedade dos imóveis.

Inclusive, o banco é o maior credor da empresa. O total da dívida é de R$650 milhões, sendo R$125,6 milhões referentes a diversas categorias de dívidas e mais de R$500 milhões relativos à cessão fiduciária do banco. O pedido de recuperação judicial abrange todas as unidades do Grupo PCS, totalizando 13 empresas nos estados de Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo.

Vale ressaltar que a assessoria informou que o escritório Acerbi Campagnaro Colnago Cabral Administração Judicial, está atuando como Administrador Judicial nesse processo. O administrador judicial afirmou o funcionamento das unidades do Grupo PCS Shoppings permanece regular durante o processo de recuperação judicial, garantindo a continuidade das operações.

O plano de recuperação judicial, que detalha as propostas do devedor para os credores, ainda não foi apresentado, ou seja, não é possível falar em prazos para encerramento do processo, nem sobre quais medidas estão sendo pensadas para a quitação das dívidas.

Quais outros shoppings pertencem ao Grupo PCS?

Os shoppings do grupo são: Bragança Shopping Center, em Bragança Paulista; Via Vale Shopping Centers, em Taubaté (SP); Lages Shopping Center, em Lages (SC) e Via Café Shopping Center, em Varginha (MG), entre outras empresas.

Bragança Shopping Center (Reprodução/Internet)

Fachada do shopping (Reprodução/Internet)

Interior do shopping (Reprodução/Internet)

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