Pirani - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Wed, 11 Dec 2024 01:02:39 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Pirani - TV Foco 32 32 Falência decretada, engolida pelas chamas e mais : Fim devastador de 3 gigantes do varejo de SP https://tvfoco.uai.com.br/falencia-decretada-e-fim-devastador-3-varejistas-sp/ Wed, 11 Dec 2024 07:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2301736 3 grandes e históricas varejistas de São Paulo acabaram tendo um fim devastador após falências, crises e até mesmo incêndio O mundo varejista sempre foi sinônimo de renovação constante, mas, às vezes, até mesmo os maiores nomes caem de forma inesperada. Inclusive, São Paulo, centro pulsante do comércio brasileiro, foi palco de histórias inesquecíveis envolvendo […]

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3 grandes e históricas varejistas de São Paulo acabaram tendo um fim devastador após falências, crises e até mesmo incêndio

O mundo varejista sempre foi sinônimo de renovação constante, mas, às vezes, até mesmo os maiores nomes caem de forma inesperada.

Inclusive, São Paulo, centro pulsante do comércio brasileiro, foi palco de histórias inesquecíveis envolvendo gigantes do varejo, que foram da ascensão à queda de gigantes do setor.

Entre tragédias, má gestão e mudanças nos hábitos de consumo, temos 3 casos que se destacam:

  • Lojas Pirani;
  • G. Aronson;
  • SEARS

Sendo assim, a partir de informações obtidas através do portal Veja S.Paulo, a equipe especializada em economia do TV Foco, traz mais detalhes de cada uma dessas varejistas, que apesar do adeus, fizeram história e ficaram marcadas para sempre no coração dos paulistanos.

1. Lojas Pirani: Engolida pelo fogo

As Lojas Pirani eram muito mais do que um ponto de compras: eram uma experiência, uma referência de status e sofisticação:

  • Fundada na década de 60, a rede cresceu rapidamente e consolidou sua reputação com produtos variados e ambientes que remetiam ao luxo.
  • Sua unidade mais emblemática, localizada no Edifício Andraus, no Centro de São Paulo, refletia essa grandiosidade.
Propaganda das lojas Pirani (Reprodução/Internet)
Propaganda das lojas Pirani (Reprodução/Internet)

Além de seus produtos e serviços, a Pirani era conhecida pela tradição de criar decorações natalinas exuberantes, cujas quais atraíam famílias inteiras para visitar suas lojas durante as festas de fim de ano.

Aliás, podemos dizer que para muitos paulistanos, passear pela Pirani no Natal era um ritual.

No entanto, em 24 de fevereiro de 1972, o que parecia ser um período próspero transformou-se em tragédia.

Um incêndio de proporções devastadoras consumiu o Edifício Andraus, aonde a mesma se sediava, deixando 16 mortos, centenas de feridos e uma memória trágica que marcou a história da cidade.

Investigações posteriores apontaram negligências no sistema de segurança do edifício, como a falta de saídas de emergência adequadas e o uso de materiais inflamáveis na construção.

Incêndio no edifício aonde sediava a Pirani (Reprodução/Internet)
Incêndio no edifício aonde sediava a Pirani (Reprodução/Internet)

Como o incêndio começou nas dependências da loja, a Pirani acabou sendo responsabilizada judicialmente.

Ou seja, os custos milionários com indenizações às vítimas, além do dano irreparável à sua reputação, arruinaram a empresa.

Poucos meses após o desastre, a Pirani não conseguiu se reerguer e decretou falência.

2. G. Aronson: Do topo ao chão:

Fundada em 1944, a G. Aronson começou como uma boutique especializada em casacos de pele. A loja inicial, localizada no centro de São Paulo, era um ícone de exclusividade e sofisticação, atendendo uma clientela que buscava produtos de alta qualidade e design refinado:

  • Nos anos seguintes, a empresa expandiu suas operações, diversificando sua linha de produtos para incluir eletrodomésticos e eletrônicos.
  • Além disso, essa transição foi estratégica e deu à G. Aronson um lugar entre os maiores varejistas do estado. A rede chegou a operar 38 lojas, consolidando-se como uma potência do comércio em São Paulo e arredores.
G. Aronson teve sua falência decretada no fim da década de 90 (Foto: Reprodução/ Internet)
G. Aronson teve sua falência decretada no fim da década de 90 (Foto: Reprodução/ Internet)

O início do declínio ocorreu na década de 90, com a intensificação da concorrência de grandes redes, como Casas Bahia e Ponto Frio, que adotaram estratégias mais agressivas de marketing e financiamento.

Infelizmente, a G. Aronson não conseguiu acompanhar as mudanças, especialmente no que dizia respeito às opções de crédito facilitado, que se tornaram um diferencial decisivo para o público.

Fatalmente, em 1998, incapaz de sustentar suas operações diante das dívidas acumuladas e da perda de relevância no mercado, a G. Aronson teve sua falência decretada.

Por fim, sua queda representou o fim de uma era para uma geração de consumidores paulistas que cresceram comprando em suas lojas.

3. SEARS: A queda de uma lenda Internacional

Fundada em 1886 nos Estados Unidos, a SEARS chegou ao Brasil em 1949 como um exemplo do modelo americano de lojas de departamento:

  • Suas unidades brasileiras ofereciam de tudo: roupas, eletrodomésticos, ferramentas, brinquedos e até mesmo produtos importados que não eram encontrados em concorrentes locais.
  • Em São Paulo, a loja mais icônica da SEARS ficava na Rua Treze de Maio, no Paraíso, ocupando um espaço que hoje abriga o Shopping Paulista.
Loja da Sears no Brasil (Foto: Reprodução/Internet)
Loja da Sears no Brasil (Foto: Reprodução/Internet)

Com design moderno, corredores espaçosos e um padrão de atendimento diferenciado, a rede conquistou rapidamente o público paulistano.

Por décadas, a SEARS manteve-se como um símbolo de consumo aspiracional.

Por que a SEARS acabou?

No entanto, a crise econômica dos anos 1980 no Brasil e a crescente competição de redes nacionais, começaram a enfraquecer sua operação.

Sendo assim, a matriz americana também passou por problemas, uma vez que a SEARS global não conseguiu se adaptar às mudanças no varejo, como a ascensão dos hipermercados e, posteriormente, do e-commerce.

No inicio da década de 90, a SEARS encerrou suas operações no Brasil, fechando suas 11 filiais no país.

Embora tenha sido um marco de inovação e estilo, a rede não conseguiu sustentar o modelo que a consagrou no passado.

Nos Estados Unidos, a SEARS continuou operando até enfrentar falência em 2018, marcando o colapso de um império que já foi o maior varejista do mundo.

Considerações finais:

Em suma, a queda de grandes varejistas como Pirani, G. Aronson e SEARS, cujas quais já foram verdadeiros impérios comerciais, não ficaram imunes às adversidades.

Seja por crises econômicas, tragédias ou mudanças nos hábitos de consumo, as 3 sucumbiram e deixaram de existir.

No entanto, para os consumidores, essas histórias evocam nostalgia e reflexão e deixa um alerta para que as empresas possam se preparar para enfrentar os desafios inevitáveis do futuro.

Mas, para saber sobre mais detalhes de outras varejistas e histórias de falências, clique aqui*.

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De falência à compra pelas Casas Bahia: O fim de 3 varejistas tão populares quanto a Magalu no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/falencia-e-venda-a-casas-bahia-o-fim-3-lojas-pais/ Sun, 07 Jul 2024 09:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2003749 Relembre o caso de 3 varejistas que fizeram história no país, mas que acabaram tendo um desfecho triste. Com direito à falências, fim de unidades e até venda à rivais como a Casas Bahia Nunca antes a frase “não está fácil para ninguém!” fez tanto sentido como nos últimos anos. O pior é que nem […]

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Relembre o caso de 3 varejistas que fizeram história no país, mas que acabaram tendo um desfecho triste. Com direito à falências, fim de unidades e até venda à rivais como a Casas Bahia

Nunca antes a frase “não está fácil para ninguém!” fez tanto sentido como nos últimos anos. O pior é que nem mesmo as grandes lojas que pareciam imunes à crise financeira mundial acabaram passando por percalços e até mesmo fechamento, falências e até mesmo passadas para as mãos de grandes rivais.

Agora não se engane achando que esse tipo de situação afeta somente o mercado de AGORA. Infelizmente crises e cenários desafiadores sempre aterrorizaram o nosso mercado, principalmente nos anos 80/90.

Também pudera, ao mesmo tempo que famosas lojas de departamento eram verdadeiras coqueluches das décadas e destino certo dos fins de semana, elas foram marcadas pelas políticas econômicas de abertura da economia até finalmente chegar a estabilidade da moeda no começo dos anos 90.

Sendo que muitas nem chegaram a sentir o gostinho do real … O que provocou um grande e assombroso impacto no setor do comércio varejista.

Sendo assim, separamos 3 casos envolvendo esses nomes para você relembrar e saber o que afinal aconteceram com esses impérios que um dia foram tão populares quanto uma Magalu:

  • Ducal
  • Pirani
  • Ultralar

1- Ducal

Fundada ainda na década de 50, a Ducal era conhecida como a maior loja de roupas masculinas e teve seu maior auge entre os anos 60 e 70.

Com filiais em 3 estados brasileiros, era especializada em moda para homens, seu nome além de remeter ao nobre título de duque, também era a junção das sílabas das palavras “duas calças”, pois quem comprava um paletó e uma calça ganhava outra mais barata e ficava, assim, com duas calças.

Porém por comercializar peças extremamente a baixo custo, a loja era famosa não apenas por essa promoção como de não ter exatamente “um acabamento impecável”.

De acordo com o portal Veja São Paulo, sua última loja foi fechada em 1986. Isso porque o período próspero da marca já havia encerrado na metade dos anos 70 e a inflação acabou trazendo grandes prejuízos para a Ducal devido o seu crediário em parcelas fixas e sem correção monetária.

Segundo o portal Wiki, houve a necessidade de se unir à igualmente famosa rede mineira de eletrodomésticos Bemoreira, ainda em 1966.

A parceria até conseguiu um certo sucesso entre o final dos anos 60 e início dos 70. Mas a inflação continuava prejudicando o sistema de crédito, sem falar na mudança no comportamento de compra e moda do público.

Consequentemente, a Bemoreira-Ducal entrou em decadência. À medida que o grupo saía da mídia, as lojas começavam a ser fechadas uma a uma.

A última, localizada no município de Duque de Caxias, no Estado do Rio de Janeiro, foi desativada em 1986.

Por ser uma loja extremamente antiga não encontramos manifestações, tampouco notas oficiais da empresa comentando o ocorrido. Porém, apesar dos anos, é sempre bom deixar claro que o espaço permanece em aberto.

2- Pirani

“Uma loja dos sonhos” era como definiam a Pirani no início dos anos 70. Localizada no Brás, era conhecida por sua decoração de Natal, a mais caprichada da cidade naqueles tempos.

Possuía também uma loja de cinco andares no Edifício Andraus, e foi confirmado que lá se originou o famoso incêndio que destruiu o prédio em 1972, por negligência técnica.

De acordo com o portal Wiki, após a tragédia ficou decidida em processo Judicial que os responsáveis das Lojas Pirani deveriam pagar indenizações as famílias das vítimas e os feridos do incêndio causado pela marquise luminosa.

Como em uma matemática aonde 2 +2 não são 5, com essa quantidade absurda de pedidos indenizatórios para pagarem pouco tempo depois do caos, não teve outra alternativa a nao ser anunciar a sua falência pública.

O prédio passou por restauração e perícia pois restou apenas o esqueleto do prédio após o incêndio, sendo reconstruído pelos próximos quatro anos e reinaugurado em 1976, com novos proprietários.

Atualmente no local ele abriga uma parte da Secretaria Municipal de Finanças de São Paulo. Não se tem notícias sobre o estado atual da marca ou de seu dono, tampouco conhecimento sobre manifestações da mesma, mas a marca ainda passa por processo de recuperação judicial.

Seu último status de andamento foi em Janeiro de 2018, e pode ser consultada no site JusBrasil.

Ultralar:

Por fim temos a Ultralar, reconhecida como uma das maiores lojas de departamentos, ela foi fundada em ainda em 1956 e fazia parte do grupo Ultragás.

Como os fogões a gás ainda eram raros no país, a Ultragás montou uma loja para vendê-los e alavancar o negócio de gás de cozinha.

A rede cresceu em um curto prazo e se diversificou, abrindo inclusive um hipermercado nos anos 70, o Ultracenter, na Marginal Pinheiros, mais tarde comprado pelo Carrefour.

Porém, logo no inicio da década de 90, o Grupo Ultra iniciou o processo de desinvestimento de unidades fora do negócio principal, distribuição de gás e petroquímica, o que que incluiu:

  • Lojas Ultralar: com 44 lojas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio grande do Sul que foram vendidas ao Grupo Susa Vendex ( fusão entre Victor Malzoni com o holandês Vendex), que também controlava as lojas Sandiz e a Sears.

Foi nessa mesma época que se iniciou um programa para a modernização da Ultralar e passou a se chamar de Ultralar & Lazer incorporando algumas lojas da Sears no estado do no Rio de Janeiro.

Ainda na mesma época, foi desfeita a associação entre o Grupo Malzoni e o Grupo Vendex.

Fora isso, algumas empresas foram fechadas como Sears e Dillard’s e outras vendidas como a Drogasil e Ultralar & Lazer.

Falência e com dívidas até o pescoço

Infelizmente, nos anos 2000, com 17 lojas, a empresa já sentia diretamente o reflexo das mudanças do mercado e começou a sofrer com sérias dificuldades financeiras.

De acordo com o portal Diário do Grande ABC, a falência da Ultralar foi decretada no dia 08 de maio de 2000, pelo juiz em exercício da 6ª Vara de Falências e Concordatas do Rio de Janeiro, Marcel Laguna Duque Estrada.

Para concluir o processo de falência, a Justiça atendeu ao requerimento de um dos fornecedores da Ultralar, a paulista Anis Razuk Indústria e Comércio Ltda, de produtos de cama e mesa, que entrou na Justiça em 25 de outubro do ano de 1999.

A requerente pediu pelo fechamento da empresa por não ter honrado com a dívida de R$ 148,2 mil. Assim como a Pirani, nao encontramos manifestações da varejista sobre o ocorrido.

Quando que a Ultralar foi vendida à Casas Bahia?

Pouco tempo antes, para evitar uma catástrofe ainda maior, a Ultralar chegou a entrar em negociação com o Ponto Frio (Atualmente chamado apenas de Ponto) afim de vende-la, mas isso nunca se concretizou.

Porém, em meio a situação de falência e sem saída, a Ultralar acabou sendo vendida por completo à Casas Bahia que acabou engolindo TODOS os seus pontos de vendas.

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