A última temporada do Tá No Ar estreia nesta semana que se inicia e pretende corrigir alguns erros praticados em temporadas anteriores, de acordo com a avaliação interna dos redatores.

“A gente tem que saber a hora de acabar pra fechar bem”, diz “Muitos programas simplesmente saem do ar. Muito gostoso pra redação poder matar o seu personagem, terminar o seu programa”, diz Dani Ocampo , redatora do programa, ao Uol.

Dani revela uma mudança no tom da última temporada. “A redação achou a temporada passada um pouco bélica. A gente sentiu que estava lacrando demais nas cenas. A gente ficou incisivo às vezes. A mão ficou um pouco mais pesada”, diz Dani.

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“Este ano, a nossa primeira procura foi pelo nonsense. Voltar a cenas nonsense, que a gente ama. Voltar ao humor universal do Monty Phyton. Tentar pegar umas cenas muitos simples, que são engraçadas em si, idiotas e sem grande conteúdo político”.

São exemplos deste olhar as piadas com o seriado “Chaves” e os famosos e saudosos “Teletubbies”. Estes últimos vão virar “teleyoutubers”, criaturas sedentas por “likes”.

CAZALBÉ NO PROGRAMA:

“Tá acabando o Tá no Ar? Que pena”, ironizou Carlos Alberto de Nóbrega na chamada da atração. “Bom, mas se precisar, quem sabe um ou outro eu posso encaixar aqui na Praça. Tem um tal de ‘Marcio Melher’ [Marcius Melhem, criador e protagonista do programa], acho que é isso aí. Se ele mandar o currículo, talvez eu até o aceite”, completou o apresentador, aos risos.

Tudo, claro, não passou de uma brincadeira com o veterano, que já havia gravado uma participação especial no programa da Globo na temporada 2016, quando Melhem chegou a reviver a personagem Velha Surda, que fez história na Praça.

A sexta e última temporada do Tá no Ar estreia na Globo no próximo dia 15.

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Seu peru antes e hoje/montagem.

Certamente um dos atores mais antigos do Brasil, o humorista, radialista e dublador Orlando Drummond será homenageado em breve em um programa da Globo.

É que o último episódio da temporada do Tá No Ar, que vai ao ar na próxima terça, dia 17, fará homenagens a grandes humoristas brasileiros. Entre eles, claro, Drummond, que está com 98 anos.

Sobre o personagem Seu Peru, o mais famoso de sua cerreira, numa entrevista ao UOL, em 2015, Drummond revelou que teve a ideia de criá-lo antes da “Escolinha do Professor Raimundo” e foi chamado por Chico Anysio para participar do programa, ainda no rádio, em 1952. “‘Te dou o maiorrapoio’, ‘Estou porraqui’, foi tudo criação minha”, contou ele à época.

Afastado da televisão, Orlando Drummond, além de humorista, é um dos veteranos da dublagem brasileira e possui no currículo a voz de personagens marcantes como Scooby-Doo, Popeye, o Vingador, da Caverna do Dragão e Alf, o ETeimoso. Informações de Flávio Ricco.

Orlando de Seu Peru.

FIM DO PROGRAMA?

No ar há alguns anos, o programa Tá No Ar: A TV Na TV inovou e surpreendeu os telespectadores da Rede Globo ao brincar e parodiar programas da casa e de outras emissoras. A atração humorística lembra um pouco programas extintos da MTV, talvez por ser comandado por Marcelo Adnet, que era da emissora musical antes de migrar para a “plim plim”.

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A apresentadora Christina Rocha segue feliz e muito bem à frente do programa Casos de Família, atração diária do SBT. Há tempos, a atração – mesmo sofrendo com algumas mudanças de horário – tem mantido o segundo lugar de audiência para a emissora, debatendo os mais diversos temas.

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Na tarde desta desta quarta-feira, 21/03, a loira – pela segunda vez – quase caiu no palco do programa. Falando sobre o tema “Se você terminou comigo, por que não larga do meu pé? Seu ridículo”, Christina voltava para a sua mesa, de costas, quando tropeçou e quase caiu.

“Não coloca isso no ar, não”, pediu ela, que acabou não sendo atendida pela direção do programa. Christina está no comando do programa desde 2009, quando o Casos de Família sofreu uma reformulação e perdeu Regina Volpato, que preferiu não continuar com o programa.

CHRISTINA ROCHA FALA SOBRE POLÊMICAS DO CASOS DE FAMÍLIA

A apresentadora Christina Rocha tem comemorado com frequência a boa audiência do programa Casos de Família, que tem alcançado o segundo lugar frequentemente, batendo uma novela reprisada e o policialesco Cidade Alerta na Grande São Paulo.

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Sobre a fama de ser mal educada e mandar os convidados embora ela disse: “Eu só mando embora [do programa] quando a pessoa é mal educada com a plateia ou comigo, quando a pessoa é grossa eu mando embora mesmo”, revelou ela.

Christina também afirmou não saber dos temas com antecedência e que tudo que vai ao ar é real. “Eu fico sabendo dos temas meia hora antes do programa começar. Na hora as pessoas fala muita coisa que não falaram na entrevista”, contou.

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Christina Rocha comanda o programa “Casos de Família”. (Foto: Reprodução/SBT)

Quem viu o Tá No Ar: A TV Na TV nesta terça reparou que o programa satirizou o Casos de Família, do SBT, apresentado por Christina Rocha desde a década passada.

Na atração fake, os participantes do programa brigavam por causa de internet, grupo de família em rede social e o uso excessivo de emojis, por exemplos.

Christina Rocha assistiu a esquete do programa de Marcius Melhem e Marcelo Adnet e fez questão de dar a sua opinião sobre a ‘homenagem’, intitulada “Casos Modernos de Família”.

“Adorei a sátira! “Casos Modernos de Família”- Tv no ar: TV na TV#sbt #redeglobo#sbtonline #tvnatv #sbtacido #sbtistas #casosdefamilia#hugogloss#sbtnaweb”, escreveu a apresentadora.

SBT BEM NA FITA:

Parece que depois que acabou A Terra Prometida, última novela bíblica de sucesso da Record, as coisas ficaram bem mais complicadas para o canal de Edir Macedo e melhores para o SBT.

O Rico e Lázaro decepcionou na audiência e Apocalipse, então, nem se fala. A consequência disso já aparece no Ibope: o SBT já está há 11 meses na vice no Brasil e em São Paulo.

Com uma média de 6,0 pontos nas 24 horas do dia, o SBT voltou a ficar à frente da Record (5,2 pontos) na disputa de audiência em São Paulo, que é principal mercado publicitário do país.

Segundo números consolidados do Kantar Ibope Media, a Globo segue líder 24 horas por dia com 13,6 pontos de média; a Band ficou em quarto, com 1,7 ponto. A RedeTV, apenas 0,7.

Em comparação a fevereiro de 2017, o SBT foi o único canal a crescer em todas as faixas (manhã, tarde, noite e madrugada). Sua audiência subiu 10%. Graças ao horário nobre, porém, a Globo também avançou na comparação com fevereiro do ano passado. Subiu 6,7%.

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Já a Record no mesmo período perdeu 15,7% (de 6,1 para 5,2 pontos). No horário nobre, o mais valioso para o mercado publicitário, o canal de Silvio Santos obteve acréscimo de 5%: subiu de 8,1 em fevereiro de 2017 para 8,5 no mês passado. A Band perdeu 8,5% (3,3 para 3) e a Globo cresceu 16% (22,8 para 26,5 de média).

Já no PNT, A líder foi a Globo, com média de 13,7 pontos. Em seguida veio o SBT com 5,46 pontos. A Record veio em terceiro com 4,99. Cada ponto no PNT vale por cerca de 240 mil domicílios.

Ou seja: nem a alta de Os Dez Mandamentos e mais tempo no ar do Cidade Alerta fizeram o canal da Barra Funda se dar bem.

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Jornal teve notícia sobre ego de Susana Vieira na Globo (Foto: Divulgação)

Moderninho, descolado, inclusivo e contra todas as formas de preconceito, o Tá No Ar, humorístico da Globo, não possui nenhum ator negro em seu elenco.

Marcius Melhem, ator e roteirista do programa, falou sobre o caso. Durante a apresentação da nova temporada, para jornalistas, alunos e professores de artes cênicas, uma convidada perguntou por que o Tá no Ar ainda não tem um ator negro entre seus 12 comediantes. Melhem ficou surpreso e, mesmo escolhendo cautelosamente as palavras, não convenceu muito quem estava lá.

“Ter atores negros é sempre uma questão e em toda temporada o [Marcelo] Adnet levanta isso. É até uma dificuldade pra gente, a química de formar o elenco se dá por muitas razões. É óbvio que a gente gostaria de ter um ator negro, por uma questão de representatividade. Quando a gente precisa, a gente traz como convidado, mas talvez seja mesmo uma falha nossa não ter conseguido encontrar alguém e falar ‘essa pessoa vai encaixar’. De fato, a gente lamenta”, disse o ator.

Ele ainda disse que atores como marcelo Marrom e Roberta Rodrigues já foram sondados para a atração, nas primeiras temporadas, mas, por incompatibilidade de agendas, não puderam aceitar o convite.

“A gente discute muito como a gente vai falar desse assunto, porque não é nosso lugar de fala. Então fazemos um mea-culpa, sempre do ponto de vista do branco. A própria cena [do Branco do Brasil] expunha que nós não tínhamos negros entre nós, era só a figuração. Tentamos lidar com essa ausência sem fingir que essa questão não existe. Na verdade, a gente está dizendo ‘olha como até aqui não tem'”, declarou ele. Vale dizer que na redação e na direção também não há profissionais negros, de acordo com o colunista Daniel Castro.

E acrescentou: “O programa não é agressivo, ele é contundente, levanta questões de forma muito clara. A gente sempre está muito atento à questão da intolerância. Religiosa, comportamental, sexual, de todo tipo. Falar que a gente toma partido parece que partidariza, mas não é isso. Temos um olhar humanista sobre as questões, sobre direitos, liberdade, até onde podem se meter na nossa vida”.

E mais: “Nós ficamos sabendo se as pessoas gostaram ou não, mas é óbvio que, fazendo um programa muito provocativo, já sabemos que vai agradar aqui e desagradar ali. Tem deputado que fala, mas geralmente nós não respondemos. Não vou ficar dando atenção para reclamaçãozinha de deputado”, declarou.

Sobre a criação do programa, Adnet contou: “A gente se alimenta de tudo o que é produzido na TV. É um desafio enorme concorrer com a realidade hoje em dia, coisas estranhíssimas acontecem. A televisão é um Black Mirror, é um espelho do Brasil. Tudo o que está no ar a gente pirateia da nossa maneira, para tentar dar a um novo sentido e fazer o telespectador se enxergar dentro desse conteúdo”, conclui Adnet.

Marcelo Adnet e Marcius Melhem no “Tá no Ar”. (Foto: Divulgação)

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Mauricio Farias, Marcelo Adnet e Marcius Melhem no lançamento do Tá no Ar 2018
(Foto: Globo/Paulo Belote)

O papel do humor na sociedade contemporânea, a concepção de Tá no Ar: a TV na TV e o caráter inovador do programa foram alguns assuntos debatidos na última quarta-feira, dia 10, nos Estúdios Globo, em encontro que marcou o lançamento da quinta temporada do humorístico.

O trio de criadores Marcius Melhem, Marcelo Adnet e Mauricio Farias iniciou a conversa, que contou com mediação de Rodrigo Fonseca. Na plateia, elenco, redatores, diretores e equipe de criação do programa, além de estudantes, professores universitários e jornalistas enriqueceram o bate-papo.

Os três fizeram um balanço desses cinco anos de criação e falaram sobre como surgiu a ideia do programa, salientaram o desenvolvimento de um esquete, relembraram as barreiras que foram rompidas e destacaram as curiosidades dos bastidores, que envolvem diversas áreas, como cenografia, produção de arte, caracterização e figurino. Nesta temporada, serão cerca de 210 cenários em aproximadamente 30 esquetes por programa. “Primeiramente, a gente teve cuidado de formatar e entender o que era esse programa e eu tive a chance de trabalhar com dois caras que conhecem muito bem esse caminho, Marcius e Mauricio. A gente se alimenta de tudo o que é produzido na TV. E é um desafio enorme concorrer com a realidade hoje em dia”, disse Marcelo Adnet.

Também foi lembrada a variedade de formatos de TV que o programa percorre, como noticiário, comercial, novela, reality show, programa de culinária, seriados policiais, discurso eleitoral, documentário, clipes musicais, entre outros, cuja riqueza de linguagens traz um desafio particular à direção. “Procuramos encontrar sempre o caminho mais democrático. Tentamos encontrar multivisões sobre os assuntos que tratamos. O ‘Tá no Ar’ é um exemplo feliz do quanto a liberdade é importante. Temos uma responsabilidade muito grande sobre o que falamos e, ao mesmo tempo, tentamos falar de tudo o que acreditamos ser importante da melhor forma”, pontuou Mauricio Farias.

Em outro momento, foi discutido o humor como ferramenta de reflexão e transformação da sociedade e o poder desse gênero para fomentar debates em diversos âmbitos. “O programa não agride, mas levanta questões de forma muito clara. Um dos pilares do ‘Tá no Ar’ é que a gente está sempre atento à questão da intolerância. A gente tenta introduzir isso pela luz do humor para mostrar que pode ser uma loucura. A gente procura ter um olhar humanista sobre as questões”, explicou Marcius Melhem.

Marcius, Adnet e Mauricio adiantaram as novidades da temporada e exibiram cenas inéditas, antecipando que o público pode esperar muitas participações especiais e clipes musicais. Entre as participações, nomes como Aracy Balabanian, Mateus Solano, Milton Cunha, Fátima Bernardes, Marcelo Serrado, Luisa Arraes, Bruno Mazzeo, Ana Furtado. Como 2018 é ano de eleição e Copa do Mundo, o humorístico embarca nessa programação. Os episódios vão contar com propaganda eleitoral de candidatos fictícios com slogans pra lá de sugestivos e clipes com paródias de hinos das seleções, só para citar alguns exemplos.

Equipe da quinta temporada do Tá no Ar
(Foto: Globo/Paulo Belote)

A forma com que o público consome audiovisual hoje em dia também pauta o programa. As zapeadas vão simular a navegação por uma smarTV, um tablet ou um smartphone. Já no elenco, a novidade é Eduardo Sterblitch, que se junta ao time de craques formado por Marcius Melhem, Marcelo Adnet, Veronica Debom, Luana Martau, Georgiana Goes, Renata Gaspar, Carol Portes, Mauricio Rizzo, Welder Rodrigues, Danton Mello e Márcio Vito. “Acho que o formato do programa permite muitas surpresas. Eu ainda estou aprenendo a fazer, mas a equipe é fantástica e está me ajudando. Sempre quis trabalhar com várias pessoas com as quais estou trabalhando agora”, Eduardo Sterblitch falou.

Tá no Ar: a TV na TV tem direção artística de Mauricio Farias, direção de Felipe Joffily, Vicente Barcellos e João Gomez, redação de Alexandre Pimenta, Angélica Lopes, Barbara Duvivier, Daniela Ocampo, Eduardo Krieger, Leonardo Lanna, Luiza Yabrudi, Marcelo Adnet, Marcelo Martinez, Marcius Melhem, Maurício Rizzo, Nelito Fernandes, Thiago Gadelha, Wagner Pinto, e redação final de Marcius Melhem e Marcelo Adnet. A quinta temporada estreia na Globo no dia 23 de janeiro, mas o primeiro episódio estará disponível no Globo Play a partir do dia 16 de janeiro para assinantes da plataforma.

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Marcelo Adnet vive militante que só critica a Globo no programa. (Foto: Reprodução/Globo/Tá no Ar)

Apesar da boa repercussão e das boas críticas que o programa sofre, o Tá no Ar: A TV na TV, de Marcius Melhem, Marcelo Adnet e companhia não rende conforme o esperado pela Globo.

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A quarta temporada da atração, que se encerrou na última terça-feira, 11, foi mais uma das que não atingiu a meta esperada de audiência pelo canal carioca: 15 pontos na Grande São Paulo.

Foram 14 pontos no total, desde o primeiro episódio, em 24/1 até o último, de 11/4. A primeira temporada da atração tinha média de 12 pontos e fechou com apenas 9,24.

A segunda, exibida em 2015, tinha meta de 15 e fechou com 12,45 pontos. A terceira, também com a mesma meta, marcou 14,66 de média.

Mesmo assim, o “Tá no Ar” deve ter uma nova temporada em 2018.

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Marcelo Adnet e Marcius Melhem. (Foto: Encontro com Fátima Bernardes/TV Globo)

Conforme já noticiamos, o programa “Tá no ar: a TV na TV”, comandado por Marcelo Adnet e Marcius Melhem, desde a sua segunda semana de exibição, em janeiro deste ano, apresentou uma queda na audiência em relação a estreia e às temporadas anteriores.

Os números despencaram e caíram cerca de 25% na São Paulo. No seu terceiro episódio, obteve 4 pontos a menos da estreia, preocupando a Globo e fazendo com que o seu futuro fosse ameaçado. No entanto, os fãs podem comemorar, já que a 5ª temporada foi garantida.

De acordo com o colunista Fernando Oliveira, da coluna Zapping, a emissora marcou para outubro o início das gravações da nova temporada do humorístico. A ideia é estrear em janeiro de 2018, assim como aconteceu neste ano. O elenco deve ser todo mantido.

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Marcius Melhem e Marcelo Adnet estrelam humorístico. (Foto: Reprodução)

Pela primeira vez, em quatro temporadas de programa, o “Tá No Ar” se viu obrigado a retirar um conteúdo do ar.

Trata-se da paródia do desenho infantil “Peppa Pig”, a “Treta Pig”. No programa da Globo, a porquinha vive com sua família em uma comunidade pobre em São Paulo, alvo de violência tanto de criminosos quanto de policiais.

Exibido no dia 31 de janeiro no programa, o quadro já foi retirado do ar da versão do humorístico à disposição dos assinantes do GloboPlay e do site da atração.

Isso tudo se deve porque a Globo foi questionada pelos donos da marca do desenho infantil, a “Entertainment One”, do Reino Unido, que exigiu a retirada do vídeo do ar.

Procurado pelo UOL, Marcius Melhem se manifestou: “Continuamos na briga e alinhados com a Globo pra manter nosso humor com os pilares que construímos. E a paródia é um dos pilares fundamentais. Infelizmente existem pessoas ou empresas que se voltam contra o humor e a liberdade de expressão.”

A Globo também se manifestou sobre o assunto: “Ressaltamos que o ‘Tá no Ar’ é um programa de humor, sendo da sua essência a realização de brincadeiras de toda natureza com o único objetivo de entreter o público”.

Vale dizer que a Globo já brincou, em edições anteriores, com outros desenhos infantis, como “Galinha Pintadinha” e “Bob Esponja”.

Marcius Melhem em entrevista ao “Ofício em Cena”, na Globo News
(Foto: Globo/João Cotta)

Com informações de Maurício Stycer.

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