A Anvisa está sempre atenta, fiscalizando todos os produtos que chegam nos lares brasileiros

A Agência Nacional da Vigilância Sanitária, a Anvisa determinou proibição contra 4 marcas de café, solicitando a retirada do produto dos supermercados às pressas.

A partir de informações do portal G1 e de apurações feitas pela equipe especializada do TV Foco em benefícios, detalha agora o motivo de marca de café ter sido barrada pelo órgão fiscalizador.

Sem sombra de dúvidas, o café é uma paixão nacional. A cafeína serve para dar mais energia e muda o humor de qualquer um.

Há inclusive quem não consiga ter um dia agradável se não tomar pelo menos um gole da bebida.

AFINAL, QUAIS MARCAS DE CAFÉ FORAM BARRADAS PELA ANVISA?

Em 28 de setembro de 2022, 4 marcas de café foram barradas por determinação da autarquia. O motivo foi por causa da contaminação por excesso de impurezas.

Desse modo, a decisão da Comarca de Viçosa foi divulgada a pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). As decisões atingiram as seguintes empresas:

1. Fartura – Tradicional;
2. Da Feira – Extra Forte;
3. Café da roça;
4. Viçosense – Extra Forte;

As empresas deveriam apresentar o laudo produzido por órgão de Vigilância Sanitária e pelo Sindicafé-MG à Justiça.

Sendo assim, o mesmo deveria comprovar a falta de impurezas como milho, areia, cascas e paus, acima dos limites estabelecidos pela legislação.

Além da proibição das marcas de café, foi determinada a apreensão dos produtos que continham impurezas.

QUAL O MOTIVO DAS MARCAS BARRADAS?

As ações foram protocoladas pelo MPMG em razão de análises, de mais de 1.200 marcas de café torrado e moído coletados na região.

De acordo com o MPMG, o café de uma das marcas apresentou a presença de 1,83% de cascas e paus, de 7,90% de milho e 0,29% de areia, além de pedras e torrões.

Desse modo, as estimativas estavam em desacordo com a legislação que rege o setor e impróprio para o consumo.

Apesar de parecer algo inofensivo, esse tipo de contaminação por impureza pode causar danos e levar até mesmo a óbito.

Afinal, uma vez que os mesmos em contato com o organismo podem provocar reações adversas, incluindo uma infecção alimentar grave.

O QUE DIZ A EMPRESA?

Em nota, a empresa Frohlich, detentora oficial da marca “Café da Roça”, se defendeu, afirmando que o café barrado não era de fato o seu.

A mesma relatou que havia sido produzido por uma empresa da cidade de Cajuri, que é proibida judicialmente de utilizar o nome “Da Roça” desde 2018:

“Enfatizamos que nossos cafés passam por um rigoroso processo de qualidade e obedecem às legislações de sanitárias e de pureza. Portanto, não trazem nenhum risco à saúde ou visam lesar o consumidor”, declarou a empresa Frohlich.

Até o momento não foram encontradas notas oficiais das demais empresas. Porém o espaço continua aberto para que as mesmas possam expor suas versões dos fatos.

AFINAL, QUAL É A SITUAÇÃO DAS EMPRESAS ATUALMENTE?

Cafe Fartura – Tradicional: De acordo com o Portal da Transparência, a empresa consta como INAPTA por omissão de tributos. Desse modo, produtos não encontrados em postos de vendas.

Café Da Feira – Extra Forte: Já a situação do Café da Feira foi algo específico e a mesma segue sendo comercializada normalmente nos principais pontos de vendas locais e e-commerce.

O Café da Roça: Como citado acima, a marca original não teve ligação com o café barrado pelo órgão.

Café Viçosense: Produtos não encontrados em pontos de vendas. Exceto em seu site oficial que permanece ativo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

• Primeiramente, a Anvisa sempre fiscaliza os produtos que chegam para consumo na mesa dos brasileiros.
• Desse modo, o órgão alerta ainda para os riscos associados ao consumo de produtos com ingredientes não avaliados cientificamente.
• Porém, é fundamental que os consumidores verifiquem o registro dos produtos e desconfiem de alegações de saúde não comprovadas.
• Por fim, 4 marcas de café barradas dos supermercados por não seguirem as regras do órgão.

“Veja matéria completa sobre outra proibição feita pela Anvisa“.

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A verdade por trás da sua xícara! Impurezas e materiais estranhos contaminam marcas de café renomadas e Globo expõe detalhes do caso

Mais que uma simples bebida, o café é um símbolo de convivência, cultura e afeto, principalmente no Brasil.

Seja na manhã, durante a pausa do trabalho ou no encerramento de uma refeição, ele ocupa um lugar mais que especial na nossa rotina.

No entanto, a relação de confiança dos consumidores com essa bebida foi colocada à prova nesta última terça-feira (26), quando o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em acordo com as normas da ANVISA, revelou que 7 marcas de café foram classificadas como impróprias para o consumo.

Sendo assim, a partir de informações entregues pela Globo, através do portal G1, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco separou mais detalhes sobre esse decreto, bem como a lista de marcas atingidas.

“Matérias estranhas e impurezas”

Conforme divulgado pela Globo, as marcas afetadas são:

• Conquista;
• Cooperbac;
• Fino Sabor Superior;
• Rio Preto;
• Pedrosa;
• Caseiro Mineiro;
• Café Pioneiro.

Os lotes desclassificados apresentaram “matérias estranhas e impurezas acima do limite permitido pela legislação vigente, conforme os padrões estabelecidos para o café torrado”.

De acordo com o Mapa, as matérias estranhas incluem resíduos sem ligação alguma com o café como:

• Grãos;
• Sementes de outras plantas;
• Areia;
• Pedras;
• Torrões.

Já as impurezas referem-se a elementos naturais do cafeeiro, como cascas e paus, mas que também comprometem a qualidade final do produto.

O ministério afirmou que, após análises laboratoriais, notificou as empresas responsáveis e determinou o recolhimento dos lotes inadequados:

“A orientação é que os consumidores que adquiriram os produtos interrompam o consumo e solicitem a substituição, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor”.

Manifestações das marcas

Ainda de acordo com o G1, das empresas notificadas, apenas o Café Rio Preto respondeu até o momento:

• A marca afirmou que o lote em questão foi produzido no ano passado e que, após ser notificada, realizou o recolhimento completo dos produtos que ainda estavam à venda.

Já as marcas Pedrosa (Gimenez & Santos LTDA) e Café Pioneiro (Sanches & Ranussi LTDA) não foram localizadas para comentar o caso.

No entanto o espaço permanece aberto caso as mesmas queiram se manifestar e expor a sua versão dos fatos.

O que diz a ANVISA sobre impurezas no café?

De acordo com a regulamentação brasileira, bem como as normas da ANVISA, algumas impurezas são permitidas no café em níveis mínimos, mas exceder os limites pode indicar problemas no processo de produção e prejudicar a saúde dos consumidores.

De acordo com a Resolução nº 12/78, o máximo permitido para impurezas presentes no café, seja em grão ou moído, é de 1% (um por cento) do seu peso líquido total, por embalagem.

Mas, para saber mais sobre essas proibições e muito mais, clique aqui*.

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