Xuxa e Angélica protagonizaram rivalidade velada na mídia (Foto: Divulgação / TV Globo)

As loiras mais conhecidas da TV brasileira, Xuxa e Angélica tiveram seus tempos de glórias em programas já nos anos 80, quando mantinham uma grande quantidade de fãs ao investirem suas produções no público infantil. Muitos podem não saber, mas existia uma grande rivalidade entre as artistas que demorou muito tempo para que tudo fosse esclarecido.

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Tudo começou quando boatos dos bastidores deram conta de que a Rainha dos Baixinhos teria se sentido ameaçada e até mesmo copiada pela, então, muito jovem apresentadora. A mídia começou a apontar a novata como a possível substituta da ex de Pelé, o que teria lhe deixado muito incomodada.

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Quando Xuxa trocou a Manchete pela Globo, Angélica entrou no seu lugar e passou a comandar o “Clube das Criança”, a coisa piorou. Quando Angélica estava lançando seu quinto disco, houve uma negociação entre gravadora e emissoras para que a atual esposa de Luciano Huck pudesse ir até a emissora carioca para divulgar o LP.

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Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, em 1993, lembrou que foi difícil participar de alguns programas como “Globo de Ouro” e “Domingão do Faustão”, por pressões internas que ninguém sabia explicar direito. Ela afirmou que foi vetada pela própria Xuxa de participar nas atrações.

“Olha, até pouco tempo atrás eu era a única artista de outra emissora que podia cantar em todos os programas da Globo. A própria direção da Globo me autorizou. Em meados de 91, quando lancei o quinto disco, começaram a pintar uns vetos. Encontrei, por exemplo, dificuldades para me apresentar no “Faustão”. Acabei conseguindo, mas depois de muito esforço… Então, tentei descobrir de onde partiam os vetos. Foi quando soube que a Xuxa não me queria lá”, revelou.

Xuxa e Angélica na Globo (Foto: Divulgação)

Atualmente, a esposa de Luciano Huck esclarece que tudo não passou de rivalidade criada por terceiros, e que foi influenciada por declarações maldosas. “Quando eu fui fazer o Clube da Criança, as pessoas começaram a fazer comparação. Eu me lembro que eu parei de assistir a Xuxa… influência, né? Quando você assiste a pessoa já acha parecida, ainda mais quando admira. Eu parei de assistir na época, fiquei um tempão sem ver a Xuxa, depois voltei a assistir. Sempre gostei da Xuxa, admirei, sempre fui fã”, explicou ao canal de Giovanna Ewbank no YouTube.

E continuou: “A gente tem 11 anos de diferença e sempre teve um carinho por parte dela também, claro que as vozes… Era tanta gente falando, as pessoas em volta, que trabalha comigo, trabalha com ela, criava animosidades em alguns momentos tipo: ‘Ah, ela falou isso de você’. E falavam pra ela: ‘Ela disse isso e isso de você’. Existia uma dúvida sempre. Ela sempre me respeitou muito e eu respeitei muito ela”.

Por fim, ela contou que hoje se dão superbem: “O tempo vai passando, o tempo é maravilhoso, a gente foi se conhecendo melhor, essas pessoas foram se afastando, a gente foi se aproximando e a gente descobriu que a gente se adora”.

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(Foto: Divulgação)

Nesta quarta-feira (22), o SBT irá estrear o desenho “Avatar: A Lenda de Korra”, que será exibido no “Bom Dia & Cia”. A nova atração foi anunciada nesta terça por Silvia Abravanel, filha de Silvio Santos que está apresentando interinamente a atração infantil, após a justiça proibir a emissora de usar crianças no programa.

A animação gerou polêmica nos Estados Unidos, no ano passado, em virtude da violência e de uma sugestão de romance lésbico da protagonista.

“A Lenda de Korra” tem 52 episódios divididos em quatro temporadas. Na história, a protagonista, Korra, é uma adolescente forte e corajosa que vive um triângulo amoroso com os irmãos Mako e Bolin. Já na terceira temporada, a protagonista inicia uma intensa amizade com Asami, que já havia namorado com Mako.

O final do desenho foi exibido originalmente em 2014, e intrigou os fãs, sugerindo um possível namoro lésbico entre Korra e Asami. As duas se entreolham, e saem juntas de mãos dadas para o mundo espiritual. Na internet, é possível encontrar montagens das duas personagens se beijando. O roteirista Michael Dante DiMartino, um dos criadores do desenho, chegou a confirmar o relacionamento homossexual entre Korra e Asami. “Nossa intenção com a última cena foi para mostrar o mais claro possível que, sim, Korra e Asami têm sentimentos românticos uma pela outra. O momento em que elas entraram no portal espiritual simboliza sua evolução de amigas para um casal”, disse ele através do seu blog.

“Avatar: A Lenda de Korra” sugere romance lésbico. (Foto: Divulgação)

Nos Estados Unidos, “A Lenda de Korra”, que é um spin-off de “Avatar: A Lenda de Aang” (2005), estreou em 2012, no entanto, logo mudou de horário por ser considerado “adulto e ousado” para ser exibido no período da manhã. A revista “Vanity Fair” chegou a chamar a animação de “subversivo”. O desenho deixou de ser exibido na TV e as duas últimas temporadas foram exibidas apenas na internet.

A assessoria do SBT confirma que o desenho irá ao ar dentro da classificação indicativa de no minimo 10 anos.

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“Carrossel”. (Foto: Divulgação)

O SBT já achou o seu público alvo preferido: o infantil. A emissora de Silvio Santos já é reconhecida por muitos como “o canal das crianças na TV aberta”. Após algumas modificações recentes na grade de programação, a emissora passou a ter cerca de nove horas e 30 minutos diários, de segunda à sexta, dedicadas as crianças. Das 6h à meia-noite, cerca de 53% da programação do canal é composta por atrações infantis.

Esse aumento do espaço para o gênero aconteceu no último dia 16. A emissora estreou no horário das 6h às 7h, a sessão “Desenhos Pré-Escola”, que exibe várias animações, e tirou uma hora do “Notícias da Manhã”, que passou a ser exibido das 7h às 9h, e pode até mesmo sair do ar.

Ainda no último dia 16, o SBT voltou a exibir “Carrossel” na faixa das 21h15. A programação do canal ainda conta com o “Bom Dia & Cia”, “Chiquititas” e séries como “Chaves”, que tem o público infantil como alvo principal.

Segundo dados do Ibope de março, 28% do público do SBT na Grande São Paulo possui idades entre 4 e 17 anos. Já às concorrentes Globo e Record, que vem reduzindo cada vez mais a programação infantil, concentram 13% desse público.

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SBT reduz sua programação infantil 

A cada ano o público infantil vem perdendo espaço nos canais de TV aberta. Só nos últimos dez anos, de segunda a sexta-feira, a programação infantil perdeu 29% de seu espaço nas principais emissoras do país, Globo, Record, SBT, Band, TV Cultura e Rede TV!.

No ano de 2013, essas emissoras dedicavam 23 horas e 50 minutos se dua programação para ocupá-las com atração infantil, após dez ano esse horário foi diminuído para 17 horas e 10 minutos.

Líder em horas destinadas para a criança, a TV Cultura, que tinha 10 horas diárias de programação infantil, tirou neste mês duas horas para estrear novos programas jornalísticos.

Tirando a TV Cultura, a queda é ainda maior, a grade infantil diária nas emissoras despencaram 53%, atualmente com 6 horas e 30 minutos.

A Globo e Record radicalizaram de excluíram de vez a programação infantil durante a semana e passaram a exibir somente nos finais de semana. Nesse ínterim, a Record estreou o Hoje em Dia (2005), e a Globo trocou a TV Globinho pelo Bem-Estar (2011) e o Encontro (2012).

Até mesmo o  SBT que mais dedica horas para a criança, a programação infantil perdeu espaço. Nos últimos dez anos, a grade infantil diminuiu 49%. Nesse intervalo, o SBT lançou um programa com os palhaços Patati Patatá e ressuscitou o Bozo, mas atualmente os três palhaços estão fora do ar.

Somente a Band que aumentou que aumentou o espaço à programação infantil diária,  em 2003 tinha apenas 30 minutos e atualmente destina duas horas para a criança. A Rede TV!, que não tinha programação infantil, chegou a transmitir o TV Kids, que saiu do ar em março deste ano.

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Crianças estão deixando de ver o SBT

O SBT é atualmente uma das poucas emissoras da TV Aberta que ainda investem em sua programação infantil, porém o canal deverá reavaliar o tempo destinado aos infantis em breve.

Tudo porque, a emissora de Silvio Santos teria perdido metade de seu público infantil até julho deste ano, registrando o pior a audiência da década.. Para se ter uma ideia, em 2003, até o mês de julho, o “Bom Dia e Cia”, marcou 8,2 pontos de média. Já em 2007, o programa infantil marcou média de 7,4 pontos e continuou perdendo audiência.

Em 2012, quando a Globo tirou a “TV Globinho” para colocar o “Encontro com Fátima Bernardes”, o SBT praticamente ficou sem concorrência, porém seguiu perdendo a atenção da crianças.

Agora com a nova média divulgada até o mês de julho deste ano, os números são ainda piores. O “Bom dia e Cia” marcou apenas 4,6 pontos. Em dez anos, o canal caiu de 8,2 para 4,6, ou seja praticamente a metade do público de antes, além de ficar consecutivamente em terceiro lugar.

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