Reações adversas e polêmica: ANVISA é acionada após graves consequências geradas por uso de creme dental popular em 2025

E uma importante marca de pastas e cremes dentais, a qual o próprio slogan evidencia ser nº1 e recomendada pelos especialistas, entrou na mira da ANVISA, a qual foi acionada após inúmeras queixas relacionadas à sua nova linha de cremes dentais.

Trata-se da tradicional Colgate, uma das mais fortes em saúde bucal.

Conforme as denúncias alegaram, uma série de reações adversas passou a ocorrer com frequência.

Diante disso, a agência reguladora abriu uma investigação para apurar a segurança da fórmula reformulada.

Sendo assim, e a partir de informações do portal Tribuna Paraná, a equipe especializada em serviços e fiscalização traz abaixo toda essa situação envolvendo a marca, a sua defesa e, por fim, sua importância no mercado.

Queixas e reações adversas

Desde novembro de 2024, quando a nova fórmula do Colgate Total 12, agora chamado de Colgate Proteção Ativa Clean Mint, chegou ao mercado, alguns consumidores têm registrado reclamações sobre sintomas preocupantes.

No portal ReclameAqui, mais de mil queixas mencionam reações alérgicas e irritações bucais.

Os sintomas mais comuns incluem:

• Inchaço nos lábios, amígdalas e mucosa oral;
• Sensação de queimação e ardência nas gengivas;
• Presença de aftas e feridas na língua e regiões labiais;
• Vermelhidão e sensibilidade extrema na boca.

Uma nova fórmula:

A principal alteração na fórmula do produto foi a substituição do fluoreto de sódio pelo fluoreto de estanho.

A Colgate afirma que essa mudança proporciona melhor proteção contra doenças bucais, oferecendo uma barreira de defesa por até 24 horas.

No entanto, essa alteração também trouxe questionamentos.

Especialistas em odontologia afirmam que, apesar de o fluoreto de estanho ser um ingrediente amplamente utilizado, algumas pessoas podem apresentar sensibilidade ao componente.

Investigação da Anvisa e posicionamento do CFO:

Entre 1º de janeiro e 19 de março de 2025, a Anvisa recebeu 21 notificações oficiais sobre reações adversas ao produto.

Em resposta, a agência afirmou que está analisando os casos e monitorando a segurança da nova fórmula.

O Conselho Federal de Odontologia (CFO), por sua vez, informou que aguarda informações detalhadas da Colgate e da Anvisa antes de emitir um parecer oficial sobre o caso.

MAS ATENÇÃO! As medidas da ANVISA afetaram somente a linha mencionada, sendo assim, as demais linhas da marca não foram afetadas.

Posicionamento da Colgate:

No entanto, a Colgate afirmou em nota oficial que desenvolveu a sua nova fórmula após mais de uma década de pesquisas e testes rigorosos.

A empresa reforçou que o fluoreto de estanho é seguro e amplamente utilizado globalmente.

A empresa também reconheceu que algumas pessoas podem apresentar sensibilidades a certos componentes, como corantes e agentes de sabor.

Diante disso, recomendou que consumidores que apresentarem reações adversas interrompam o uso do produto e entrem em contato com o SAC pelo telefone 0800 703 7722.

Qual é a importância da Colgate no setor de higiene bucal?

Vale destacar que a Colgate é uma das marcas mais reconhecidas no setor de higiene bucal, com presença em mais de 200 países.

Seus produtos são amplamente recomendados por dentistas e confiados por milhões de consumidores ao redor do mundo.

Conclusão:

Em suma, uma investigação da Anvisa sobre a nova fórmula da Colgate Proteção Ativa levantou questionamentos sobre a segurança do produto e a transparência das mudanças feitas pela empresa.

Enquanto consumidores relatam reações adversas, a Colgate defende a eficácia da nova fórmula e se compromete a atender aqueles que apresentarem problemas.

Agora, o que nos resta é acompanhar os desdobramentos dessa investigação e as ações regulatórias que possam surgir a partir dela.

Mas, para saber mais sobre outras proibições e decretos da ANVISA, clique aqui.*

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Um alerta grave é emitido pela Anvisa contra produto de limpeza bastante usado no Brasil que tem causado queimadura fatal

A Globo confirmou uma proibição geral imposta pela ANVISA, que afeta o produto de limpeza mais popular do Brasil. A medida veio em resposta a incidentes graves envolvendo queimaduras fatais e a necessidade urgente de internação em unidades de terapia intensiva (UTI) para os afetados.

A decisão da agência reguladora sublinha a gravidade da situação e visa proteger a saúde pública, levantando questões importantes sobre a segurança e a regulamentação de produtos de uso cotidiano.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em decisão publicada no dia 8 de dezembro de 2022, determinou a proibição da venda de álcool etílico líquido 70% a partir de 30 de abril de 2024. 

Segundo o portal de notícias da Globo, G1, a medida, que já havia sido implementada em 2002 e revogada em caráter excepcional durante a pandemia de Covid-19, tem como objetivo reduzir o número de acidentes domésticos com queimaduras causados pelo produto, que é altamente inflamável.

Riscos do álcool líquido 70%

O álcool líquido 70% apresenta alto poder de combustão, podendo facilmente provocar queimaduras graves em caso de contato com a pele ou inalação dos vapores. Acidentes com o produto são frequentes, principalmente em ambientes domésticos, e podem resultar em lesões permanentes e até mesmo em morte.

A Anvisa reforça que existem alternativas mais seguras para a higienização das mãos e superfícies, como o álcool em gel 70% e os desinfetantes à base de cloro. Esses produtos apresentam menor risco de inflamação e são igualmente eficazes na eliminação de microrganismos.

Queimaduras graves

Segundo o G1, Álcool Líquido 70% Ainda Causa Quase Metade dos Atendimentos em Queimaduras no Sul de MG, Mesmo com Proibição da Venda.

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Apesar da proibição da venda de álcool líquido 70% ao público em geral pela Anvisa, o produto ainda é responsável por quase 50% dos atendimentos no setor de queimados do Hospital Regional Universitário José de Magalhães (HRJM), em Uberlândia, Minas Gerais.

Segundo a fonte 48% dos pacientes atendidos no setor de queimados do HRJM entre abril e junho de 2024 sofreram acidentes com álcool líquido 70%

Como fazer uma denúncia para a Anvisa?

Para fazer uma denúncia à ANVISA, acesse o site oficial da agência e utilize o formulário de denúncia disponível na seção de “Fale Conosco” ou “Ouvidoria”.

Forneça informações detalhadas sobre o problema e, se possível, inclua evidências. Você também pode entrar em contato pelo telefone 0800 642 9786.

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Homem morre aos 52 após queimaduras graves ao acender churrasqueira com álcool

Um homem de 52 anos morre após ascender uma churrasqueira comum com álcool e sofrer queimaduras extremamente graves, na cidade de Presidente Prudente, São Paulo.

De acordo com informações da Polícia Civil, a esposa da vítima contou que no dia 28 de outubro, o marido estava fazendo um churrasco no sítio de um conhecido, localizado às margens da Rodovia Assis Chateaubriand (SP), e ao ascender a churrasqueira, o homem acidentalmente se queimou e foi socorrido por um amigo.

Diante disso, a vítima foi levada até o Hospital Regional de Presidente Prudente, onde deu entrada com quadro de queimadura de 2° e 3° graus na face e tórax. Ao todo, os ferimentos atingiram cerca de 18% de sua superfície corporal, causando uma dor insuportável.

Na unidade de saúde, o paciente foi entubado e encaminhado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde recebeu curativos. No entanto, um exame de broncoscopia feito antes, evidenciou que duas vias aéreas também haviam sido atingidas pelas queimaduras.

Após 24 dias de luta na internação, nesta última quarta-feira (23), a vítima sofreu uma parada cardiorrespiratória, não resistiu ao ocorrido e veio a óbito. A esposa do homem disse que ele não possuía problemas de saúde física, mas tratava ansiedade e depressão.

Contudo, a Polícia Civil registrou um Boletim de Ocorrência como morte suspeita e um exame necroscópico foi solicitado.

Como evitar acidentes com churrasqueiras?

Segundo as orientações do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, para que as pessoas evitem se queimar ou sofrer acidentes ao ascender uma churrasqueira em dias de churrasco, é necessário desviar-se do acendimento com etanol e álcool doméstico 70% líquido ou em gel.

Altamente inflamáveis, os produtos podem causar graves explosões por conta da evaporação. Em casos assim, geralmente a primeira região do corpo afetada é a face. Por isso que não se deve jogar álcool em churrasqueira com alguma fagulha.

Outra orientação é ler atentamente as embalagens dos produtos, principalmente do carvão ao acender a churrasqueira. Ao acendê-la, procure utilizar tabletes de álcool sólido ou outros produtos próprios para acender, que sejam certificados.

Ascendendo churrasqueira com álcool (Reprodução/Internet)

UPA de Presidente Prudente (Reprodução/Internet)

Churrasqueira (Reprodução/Internet)

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