Uma empresa gigante, dona de diversas lojas presentes em shoppings, rival da C&A, declarou falência neste ano de 2025

No último dia 9 de fevereiro de 2025, uma empresa gigante, dona de varejista rival da C&A, exigiu falência, de maneira surpreendente.

Nos últimos anos a crise se intensificou e diversos estabelecimentos tiveram que fechar as suas portas com dívidas absurdas.

O time do TV Foco especializado em Serviços, a partir de informações do portal ‘Exame’, traz à tona o pedido de falência da Liberated Brands.

Ela que é dona de varejistas gigantes, como a Quiksilver, portanto está presente em diversos shoppings, sendo rival da C&A em alguns deles.

Grave situação da Liberated Brands

• A Liberated Brands afirmou que pretende fechar suas lojas no Estados Unidos e acabar com seus negócios na América do Norte;
• As dívidas estavam acumuladas em mais de 100 milhões de dólares somando ativos e passivos;
• Inflação e aumento nas taxas de juros foram alguns dos fatores que fizeram chegar a essa condição;
• Assim, a ideia é que consiga vender seus negócios internacionais e liquidar as atividades no Estados Unidos.

Pedido de falência

De acordo com o portal ‘Exame’, a Liberated Brands entrou com um pedido de proteção contra a falência no Tribunal de Delaware.

Vale lembrar que está é dona de diversas varejistas, como a Quiksilver, Billabong e a Volcom, a primeira dela presente em shoppings.

A própria empresa declarou dívidas entre ativos e passivos que variam entre 100 milhões de dólares e 500 milhões de dólares.

Portanto a ideia da Liberated Brands é de vender os seus negócios internacionais e encerrar as atividades de todas as suas lojas no Estados Unidos.

Motivos pela forte crise

O CEO da Liberated Brands, Todd Hymel, apontou alguns motivos como as causas pela forte crise e dívidas da empresa.

Assim, os principais foram a inflação, o aumento das taxas de juros e a mudança do comportamento dos consumidores.

“Os consumidores podem, de forma barata, rápida e fácil, encomendar peças de vestuário de baixa qualidade das gigantes da fast fashion e receber esses produtos em poucos dias” disse o CEO.

Por fim, destacou que a fast fashion foi um dos principais motivos que causaram uma queda nas vendas de lojas tradicionais, como a Quiksilver.

Conclusões finais

A Liberated Brands entrou com um pedido de proteção contra a falência no Estados Unidos, com dívidas milionárias.

Ela é dona de diversas varejistas, como a Quiksilver, presente em diversos shoppings e que rivaliza com a C&A.

Veja mais matérias sobre Falência

Quando a Quiksilver surgiu?

Quiksilver, uma loja especializada em roupas e materiais esportivos, surgiu em 1969, com mais de 50 anos de história.

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A gigante do varejo vive um momento de crise: o pedido de falência, acompanhado pela demissão de milhares de funcionários e pelo fechamento de 124 lojas, marca o fim de uma das principais rivais da C&A.

Com a decisão anunciada agora em 2025, a empresa enfrenta um cenário desolador, refletindo os desafios do setor e a intensa concorrência que tem levado muitas marcas a reconsiderar sua posição no mercado.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações divulgadas pelo G1 da Globo, detalha agora o pedido de falência da empresa que opera lojas da Quiksilver e Billabong.

Pedido de falência

A Liberated Brands, operadora das lojas das renomadas marcas de surfe e skate Quiksilver, Billabong e Volcom nos Estados Unidos, entrou com pedido de falência no Tribunal de Falências de Delaware em 2 de fevereiro de 2025.

A empresa anunciou o fechamento de todas as suas 124 lojas físicas no país e a demissão de aproximadamente 1.400 funcionários. A decisão foi motivada por desafios financeiros significativos enfrentados nos últimos anos.

Entre os principais fatores que contribuíram para a crise da Liberated Brands estão:

• A concorrência acirrada com marcas de fast fashion, que oferecem produtos a preços mais baixos e com reposição rápida de estoque.
• Além disso, mudanças nos hábitos de consumo, com uma migração crescente para compras online.
• Porém, aumento das taxas de juros e inflação persistente, que afetaram a capacidade financeira da empresa.
• Atrasos nas cadeias de suprimentos, impactando os custos e os prazos de entrega.
• por fim, redução geral na demanda por produtos em lojas físicas.

Detalhes

O CEO da Liberated Brands, Todd Hymel, destacou que “os consumidores podem agora comprar roupas mais baratas e recebê-las em poucos dias. Isso mudou completamente o mercado”.

No entanto, apesar do encerramento das lojas físicas nos EUA, as marcas Quiksilver, Billabong e Volcom continuarão a operar globalmente.

A Authentic Brands Group, proprietária dessas marcas, afirmou que as licenças serão transferidas para novos operadores, garantindo a continuidade da produção e distribuição dos produtos por meio de plataformas online e outros canais de varejo.

Lojas fechadas

A Liberated Brands, sediada na Califórnia, também gerenciava outras marcas reconhecidas, como Roxy e RVCA.

Porém, a empresa informou que, apenas na Califórnia, serão fechadas 35 lojas, afetando localidades em cidades como Camarillo, Commerce e Northridge.

Contudo, a crise da Liberated Brands reflete uma tendência mais ampla no setor de varejo, onde empresas tradicionais enfrentam dificuldades para competir com modelos de negócios mais ágeis e focados no comércio eletrônico.

No entanto, a capacidade de adaptação às novas dinâmicas de mercado tornou-se essencial para a sobrevivência nesse ambiente competitivo.

A Saraiva decretou falência?

Sim, a Saraiva, que já foi a maior rede de livrarias do Brasil, decretou falência em outubro de 2023.

Porém, após enfrentar dificuldades financeiras e estar em recuperação judicial desde 2018, a empresa solicitou autofalência, reconhecendo sua incapacidade de cumprir obrigações com fornecedores.

Contudo, a Justiça de São Paulo acatou o pedido, encerrando as atividades da livraria.

CONCLUSÃO 

Por fim, o pedido de falência da Liberated Brands e o consequente fechamento das lojas da Quiksilver, Billabong e Volcom nos Estados Unidos evidenciam os desafios enfrentados por empresas tradicionais diante das mudanças nos hábitos de consumo e da concorrência com modelos de negócios mais dinâmicos.

Contudo, a adaptação às novas realidades do mercado é crucial para a sustentabilidade e crescimento das marcas no cenário atual.

Veja também matéria especial sobre: Falência e calote de R$ 2,7BI: O adeus de companhia aérea, rival da Gol, confirmada por Lo Prete no JG.

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Depois de crise, designer esportiva teve que ser comprada por concorrente para não decretar falência e sair dos shoppings

Por muito tempo, a Billabong foi uma popular marca entre os jovens no Brasil. Mas, há alguns anos, a modista passou a enfrentar uma forte crise e ficou à beira da falência.

Mirando em um público alvo, foram várias prateleiras espalhadas pelas lojas do país, até que algumas decisões internas e mudanças no mercado acabaram fazendo com que quase parassem de produzir. Em 2018, a situação sofreu uma reviravolta.

De origem australiana, a marca esportiva passou por crise, mas foi comprada pela dona da Quiksilver (Foto: Divulgação / Billabong)

Inesperadamente, a Boardriders, dona da Quiksilver, que foi a maior concorrente da Billabong, comprou suas ações e assumiu o comando da empresa de circulação mundial. De acordo com a CNN Money, a transação foi de nada menos que 250 milhões de euros.

Como apontou a matéria, as negociações foram realmente surpreendentes para os envolvidos. Isso porque a Billabong também já era dona de outras marcas populares, como a Element, a RVCA e a Von Zipper, sendo todas elas da indústria do surfe, skate e snowboard.

Segundo a reportagem, na época, já eram mais de 600 lojas espalhadas por 28 países. Agora, elas são unificadas em uma única distribuidora e continuam sendo comercializadas no mundo todo.

Marca esportiva conseguir se livrar da falência ao ser vendida por 250 milhões de euros para sua maior concorrente nas lojas (Foto: Divulgação / Billabong)

O que aconteceu com a Billabong?

Famosa no Brasil, principalmente entre o público jovem esportivo, a marca enfrentou uma forte crise com a mudança de mercado em meados de 2010. Depois de 8 anos, ela foi comprada pela Boardriders, que também é responsável pela Quiksilver.

Em 2018, a marca Billabong foi comprada pela responsável da Quiksilver, sua antiga maior concorrente nas lojas esportivas (Foto: Divulgação / Morumbi Shopping)

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Depois de forte crise, marca esportiva se unificou a uma das concorrentes para evitar sair do mercado

Durante muitos anos, a Billabong foi a principal marca usada por jovens surfistas e skatistas no Brasil. No entanto, depois de 2010, a linha passou a enfrentar uma forte crise e os lucros já não estavam mais suprindo os prejuízos.

Nas lojas esportivas dos shoppings de todo o país, era comum ver a empresa australiana sendo consumida pelo público. Mas algumas decisões internas e mudança do mercado acabaram fazendo com que quase deixassem de vez as prateleiras.

Marca de sucesso entre o público esportivo, a Billabong enfrentou uma forte crise até ser comprada pela Boardriders (Foto: Divulgação / Praia do Forte)

Em 2018, após uma longa temporada de crise e beirando a falência, a Billabong sofreu uma reviravolta inesperada. A Boardriders, dona da Quiksilver, que foi sua maior concorrente, comprou suas ações e assumiu o comando da empresa de circulação mundial.

De acordo com a CNN Money, a transação foi de nada menos que 250 milhões de euros. Com isso, a marca se unificou com a rival em uma só, sendo a salvação de ambas. O negócio foi realmente surpreendente para os executivos da Boardriders, a atual dona das linhas.

Isso porque a Billabong também já era dona de outras marcas populares, como a Element, a RVCA e a Von Zipper, que são gigantes da indústria do surfe, skate e snowboard. De acordo com a reportagem, na época, já eram mais de 600 lojas espalhadas por 28 países.

Em 2018, a Billabong foi comprada pela Boardriders, a mesma dona de sua maior concorrente, evitando sua falência (Foto: Divulgação / Quiksilver)

O que aconteceu com a Billabong?

Famosa no Brasil, principalmente entre o público jovem esportivo, a marca enfrentou uma forte crise com a mudança de mercado em meados de 2010. Depois de 8 anos, ela foi comprada pela Boardriders, que também é responsável pela Quiksilver.

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