Reajuste na aposentadoria do INSS garante valor acima do esperado para idosos com 60 anos ou mais

O ano de 2026 se aproxima e, com ele, o salário mínimo no Brasil pode subir para R$ 1.631, se o Projeto de Lei Orçamentária Anual for aprovado pelo Congresso. Hoje, ele está em R$ 1.518, então estamos falando de um aumento considerável, que tenta compensar a inflação e ainda garantir um pequeno ganho real de 2,5%.

Porém, para chegar nesse valor, o governo considerou o INPC, que mede a inflação para famílias com renda de até cinco salários mínimos, e fechou em 4,78% nos últimos 12 meses. Contudo, não é só um número: ele afeta diretamente milhões de brasileiros que dependem desse valor para viver, planejar o mês e pagar contas essenciais.

Os aposentados e pensionistas do INSS sentem esse impacto na pele. Cerca de 70% das aposentadorias equivalem a um salário mínimo, ou seja, aproximadamente 28 milhões de pessoas verão seu benefício aumentar automaticamente. Além disso, quem recebe acima desse piso, cerca de 12 milhões de segurados, terá o reajuste baseado no INPC do ano, que, segundo projeções, ficará abaixo de 5% em 2025.

O teto da previdência, hoje em R$ 8.157,41, também será ajustado seguindo a variação do índice, garantindo que quem ganha mais não perca poder de compra.

O que vai acontecer com esse reajuste na aposentadoria?

Mais dinheiro no bolso significa mais consumo, e consumo movimenta a economia. O comércio, o setor de serviços e até pequenas empresas locais podem sentir um alívio. Isso porque as pessoas tendem a gastar mais em itens essenciais e até em lazer, movimentando o dinheiro que circula na cidade.

Além disso, não podemos esquecer os programas sociais. Benefícios atrelados ao salário mínimo, como o Bolsa Família, também vão subir. Para famílias que dependem desse valor, mesmo um aumento aparentemente pequeno muda a rotina. Mais alimentos na despensa, talvez um medicamento a mais, e menos aperto no orçamento no fim do mês.

Por fim, o aumento do salário mínimo é positivo, mas não resolve problemas estruturais como desemprego ou desigualdade. Ele é uma ferramenta de proteção social, não uma solução mágica.

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Reajuste histórico no INSS em 2025 supera expectativas e traz valor acima dos R$1.518 anunciados

Em 2025, o INSS surpreende os beneficiários com um reajuste histórico que supera as expectativas, superando os valores previamente especulados de R$1.412 e R$1.518.

A revisão, que tem grande impacto no bolso dos aposentados e pensionistas, reflete a mudança nas regras para a correção dos benefícios, além de seguir uma trajetória de ajustes que priorizam o poder de compra da população.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em previdência e das informações da Veja São Paulo, detalha agora o aumento histórico do teto do INSS.

Teto do INSS em 2025

A partir de fevereiro de 2025, aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem acima do salário mínimo terão um reajuste de 4,77% em seus benefícios.

Esse aumento reflete a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2024, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com esse reajuste, o teto dos benefícios do INSS será elevado de R$ 7.786,02 para R$ 8.175,42. Esse valor também servirá como referência para calcular os descontos das contribuições previdenciárias dos trabalhadores com carteira assinada.

Atenção

Para os segurados que já recebiam aposentadorias e pensões acima de um salário mínimo em 1º de fevereiro de 2024, o aumento será integral.

Contudo, aqueles que iniciaram o recebimento do benefício após essa data terão um reajuste proporcional ao número de meses em que o benefício foi pago.

Atualmente, aproximadamente 12,2 milhões de beneficiários recebem acima do piso nacional, sendo que 10,6 mil ganham o teto da Previdência Social.

Porém, cerca de 70% dos aposentados e pensionistas, aproximadamente 40,7 milhões de pessoas, recebem o salário mínimo, que aumentou de R$ 1.412 para R$ 1.580.

Pagamento

Para os beneficiários que recebem o salário mínimo, o pagamento das aposentadorias e pensões com reajuste ocorrerá entre 27 de janeiro e 7 de fevereiro.

Contudo, aá os pagamentos dos benefícios acima do mínimo, com a correção de 4,77%, serão realizados de 3 a 7 de fevereiro.

A data de pagamento varia conforme o número final do cartão de benefício, desconsiderando o dígito verificador.

Dedução

Além disso, a correção de 4,77% também incidirá sobre a tabela do INSS, por meio da qual os trabalhadores da iniciativa privada com carteira assinada e de empresas estatais recolhem as contribuições mensais à Previdência Social. As alíquotas e as faixas de dedução vão incidir sobre as seguintes faixas:

• Até R$ 1.518: alíquota de 7,5%
• De R$ 1.518,01 a R$ 2.793,88: alíquota de 9%
• De R$ 2.793,89 a R$ 4.190,83: alíquota de 12%
• De R$ 4.190,84 a R$ 8.157,41: alíquota de 14%

Essas mudanças visam ajustar as contribuições previdenciárias à realidade econômica atual, refletindo a inflação e os aumentos salariais.

Como acessar o Meu INSS?

Para acessar o Meu INSS, você tem duas opções:

1. Pelo site: Acesse meu.inss.gov.br e faça login com sua conta gov.br.
2. Pelo aplicativo: Baixe o app “Meu INSS” na Google Play Store ou na Apple App Store, instale-o e faça login com sua conta gov.br.

Contudo, se ainda não possui uma conta gov.br, crie uma acessando acesso.gov.br.

Para orientações detalhadas sobre o uso do Meu INSS, consulte o Portal Gov.br.

CONCLUSÃO 

Em conclusão, o reajuste de 4,77% nas aposentadorias e o aumento do teto do INSS para R$ 8.175,42 em 2025 refletem a inflação do ano anterior e têm impacto direto nos beneficiários e contribuintes do sistema previdenciário brasileiro.

Por fim, é fundamental que aposentados, pensionistas e trabalhadores estejam atentos a essas mudanças para planejar suas finanças pessoais adequadamente.

Veja também matéria especial sobre: Aposentadoria do INSS aos 55 anos: Melhor benefício chega em 2025 a lista de CLTs.

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