recuperação judicial - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Fri, 26 Dec 2025 23:01:15 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png recuperação judicial - TV Foco 32 32 Dívida milionária faz rede de farmácias recorrer à Justiça para evitar colapso em 2025 https://tvfoco.uai.com.br/divida-milionaria-faz-rede-de-farmacias-recorrer-a-justica-para-evitar-colapso-em-2025/ Sat, 27 Dec 2025 00:00:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2529685 Endividamento acima de R$ 70 milhões pressiona tradicional rede de farmácias a buscar recuperação judicial no Brasil A Maxxi Econômica, tradicional rede de farmácias do Sul do Brasil, enfrenta uma das fases mais delicadas de sua história recente. Com dívidas estimadas em cerca de R$ 71 milhões, valor que pode se aproximar de R$ 100 […]

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Endividamento acima de R$ 70 milhões pressiona tradicional rede de farmácias a buscar recuperação judicial no Brasil

A Maxxi Econômica, tradicional rede de farmácias do Sul do Brasil, enfrenta uma das fases mais delicadas de sua história recente. Com dívidas estimadas em cerca de R$ 71 milhões, valor que pode se aproximar de R$ 100 milhões quando considerados tributos, a empresa recorreu à recuperação judicial como forma de evitar a falência e tentar manter suas operações em 2025.

Atualmente, o cenário gera apreensão entre funcionários, fornecedores e clientes, sobretudo em municípios menores, onde a rede ainda representa uma importante fonte de acesso a medicamentos e serviços farmacêuticos.

A Maxxi Econômica faliu ou ainda está operando?

Não. A Maxxi Econômica não decretou falência. A empresa está em processo de recuperação judicial desde agosto de 2025, com aprovação judicial concedida em setembro, conforme informações do Sincofarma-SP.

Esse mecanismo legal permite que a companhia suspenda cobranças imediatas, negocie débitos e estruture um plano de reerguimento, buscando evitar o encerramento total das atividades.

Qual é o tamanho real da dívida da rede de farmácias?

Os passivos da empresa somam aproximadamente R$ 71 milhões, envolvendo bancos, fornecedores e obrigações trabalhistas. No entanto, quando consideradas dívidas tributárias, esse valor pode chegar próximo de R$ 100 milhões.

Esse elevado endividamento é apontado como o principal fator que levou a rede a recorrer à Justiça para tentar reorganizar sua estrutura financeira.

O que agravou a crise financeira da Maxxi Econômica?

A situação da empresa foi intensificada por uma combinação de fatores. Entre eles, destacam-se os efeitos prolongados da pandemia, o aumento dos custos operacionais, a alta das taxas de juros e, principalmente, as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024.

Segundo entidades do setor, cerca de 20 unidades foram impactadas diretamente pelas enchentes, o que comprometeu o faturamento e agravou o desequilíbrio no fluxo de caixa.

Quantas lojas a rede ainda mantém em funcionamento?

A Maxxi Econômica passou por uma redução expressiva no número de unidades nos últimos anos. A empresa, que já chegou a operar cerca de 200 lojas, atualmente mantém aproximadamente 60 unidades ativas.

Essas farmácias estão concentradas principalmente no Rio Grande do Sul, com presença menor em Santa Catarina, refletindo uma estratégia de enxugamento da operação para tentar torná-la mais sustentável.

O que prevê o plano de recuperação judicial da empresa?

O plano apresentado à Justiça prevê a renegociação de dívidas, a redução de despesas operacionais e a venda de ativos considerados não essenciais.

Além disso, a proposta busca preservar empregos, manter parte da rede ativa e garantir continuidade mínima das operações, enquanto a empresa tenta se reestruturar financeiramente.

A rede de farmácias corre risco real de fechar as portas?

Apesar de a recuperação judicial representar uma chance concreta de reerguimento, o cenário ainda é considerado delicado. O varejo farmacêutico opera com margens apertadas, forte dependência de crédito e alto custo de manutenção.

Assim, qualquer atraso na execução do plano ou dificuldade nas negociações pode comprometer o futuro da rede.

Como ficam funcionários e consumidores nesse contexto?

Enquanto isso, os funcionários convivem com incertezas, como possíveis fechamentos de lojas, ajustes de jornada ou cortes operacionais. Por outro lado, parte da equipe aposta na reestruturação como saída para preservar empregos.

Já para os consumidores, especialmente em cidades menores, a situação preocupa, pois a redução de unidades pode significar menos acesso a medicamentos essenciais.

Qual é o cenário da Maxxi Econômica a partir de agora?

Em resumo, a Maxxi Econômica vive um momento crítico, utilizando a recuperação judicial como ferramenta legal para sobreviver e tentar se reorganizar. Embora a empresa siga operando, o sucesso dependerá da aprovação definitiva do plano, da disciplina financeira e da capacidade de adaptação ao novo cenário do varejo.

Segundo avaliação do Sincofarma-SP, a rede ainda tem caminho para se reerguer, mas o processo exige cautela, ajustes profundos e execução rigorosa.

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Falência e calote aos funcionários: O adeus de Rede de supermercados ao Brasil após quase 10 anos https://tvfoco.uai.com.br/falencia-calote-rede-supermercado-adeus-brasil/ Wed, 17 Dec 2025 09:15:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2525736 Justiça decretou a falência de rede de supermercado após 10 anos de operação e R$ 8,4 milhões em dívidas; Saiba como o calote afetou bancos e funcionários E o cenário econômico de Mato Grosso do Sul registrou um impacto significativo em agosto de 2024. Isso porque a Justiça decretou a falência de uma conhecida rede […]

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Justiça decretou a falência de rede de supermercado após 10 anos de operação e R$ 8,4 milhões em dívidas; Saiba como o calote afetou bancos e funcionários

E o cenário econômico de Mato Grosso do Sul registrou um impacto significativo em agosto de 2024. Isso porque a Justiça decretou a falência de uma conhecida rede de supermercados, a Mercado Soares.

A empresa, após quase dez anos de existência, encerrou suas atividades em meio ao acúmulo de dívidas/calotes superiores a R$ 8,4 milhões com credores, os quais incluíam bancos, fornecedores e ex-funcionários.

Após uma tentativa frustrada de recuperação judicial, o colapso da rede confirmou os riscos de uma expansão rápida sem o controle financeiro adequado.

Sendo assim, conforme exposto pelo portal Campo Grande News, trazemos mais detalhes da quebra abaixo e o adeus do supermercado ao Brasil.

MAS ATENÇÃO!

Antes de prosseguirmos, é bom deixar claro que, embora existam outras redes de supermercado com o mesmo nome ativas, elas não possuem relação alguma com a mencionada na matéria.

Do crescimento ao colapso

O Mercado Soares fundou suas operações em 2016 e experimentou um crescimento explosivo, especialmente durante o período da pandemia. Em seu auge, a empresa operava seis lojas e atingia um faturamento mensal de cerca de R$ 7 milhões.

No entanto, a expansão acelerada ocorreu sem a devida transparência e gestão financeira. O descontrole gerou um ciclo de calotes que agravou a crise em 2023.

A rede deixou de pagar fornecedores, acumulou atrasos e sofreu um desfalque interno de R$ 400 mil.

Toda essa situação financeira crítica forçou a empresa a buscar proteção legal.

A recuperação judicial

Em setembro de 2023, a rede chegou a solicitar o benefício da recuperação judicial, tentando reverter a insolvência.

Contudo, o Mercado Soares não apresentou um plano viável que demonstrasse capacidade real de pagar as dívidas.

Diante da ausência de soluções concretas, o juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva decretou a falência da rede em julho de 2024.

A decisão judicial confirmou que o calote inviabilizou a continuidade das operações, protegendo o mercado e iniciando o processo de liquidação da massa falida.

Valores insuficientes

Após a falência, a perícia judicial constatou que os ativos da empresa não cobriam o montante total das dívidas e vários fatores dificultaram o ressarcimento dos credores:

  • A perícia identificou equipamentos desaparecidos;
  • Bancos disputaram veículos financiados, os quais já possuíam bloqueio judicial.
  • A falta de estoque impedia a recuperação imediata de valores.

A Justiça abriu processos de execução contra os avalistas Aparecida Soares Onofre e Marcelo Queiroz Onofre, indicando que a recuperação se arrastaria por um longo período.

Um rastro de calote…

O colapso do Mercado Soares deixou um rastro de prejuízo que afeta diversos stakeholders* do mercado.

(Stakeholders* são todas as partes interessadas, indivíduos, grupos ou organizações, que têm interesse, são afetadas ou podem influenciar uma empresa, projeto ou iniciativa, como clientes, funcionários, fornecedores, acionistas, governo e comunidade).

Entre os credores mais impactados temos:

  • Bancos: O Banco do Brasil possui um crédito de mais de R$ 1 milhão. Já o Banco Volkswagen tenta reaver veículos que garantiam financiamentos;
  • Governo: O governo estadual busca R$ 65 mil em impostos atrasados;
  • Trabalhadores: Ex-funcionários enfrentam incertezas e lutam para receber seus direitos trabalhistas, colocando a dimensão social do calote em evidência.

Em um caso emblemático em 2025, a Justiça impediu uma consumidora de regularizar uma moto que ela comprou da rede, provando que o bloqueio judicial afeta até terceiros.

O que o Supermercado Soares disse sobre sua falência?

Ao procurar possíveis manifestações/declarações da administração do Mercado Soares a fim de obtermos um posicionamento sobre o encerramento e o calote, não foram encontradas.

No entanto, o canal permanece aberto para que a administração apresente sua versão dos fatos e assim possa dar a sua versão dos fatos sobre o ocorrido. Mas, para saber sobre mais falências e casos como esse, clique aqui*

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Risco de falência e mais de R$2B em dívidas: Gigante do café agoniza durante a gestão Zema em MG https://tvfoco.uai.com.br/risco-falencia-gigante-do-cafe-agoniza/ Mon, 15 Dec 2025 15:15:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2525078 Gigante do café de MG com R$ 2,13 bi em dívidas pede RJ; Entenda a crise, o impasse dos ACCs e os riscos de falência A crise financeira que atinge o agronegócio mineiro expõe um dos maiores gigantes do café a uma situação agonizante, a qual se arrasta desde meados de 2021. Trata-se do Grupo […]

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Gigante do café de MG com R$ 2,13 bi em dívidas pede RJ; Entenda a crise, o impasse dos ACCs e os riscos de falência

A crise financeira que atinge o agronegócio mineiro expõe um dos maiores gigantes do café a uma situação agonizante, a qual se arrasta desde meados de 2021.

Trata-se do Grupo Montesanto Tavares (GMT), uma exportadora mineira de café arábica do Brasil, a qual acumula dívidas em mais de R$ 2 bilhões, mais especificamente R$ 2,13 bilhões.

Pode-se dizer que o conglomerado se afunda na pior crise de sua história. O desdobramento e a judicialização deste colapso ocorrem integralmente durante a atual gestão estadual de Minas Gerais (MG).

O que imprime um contraste na administração de Romeu Zema (Novo) no estado.

De acordo com o portal AG Feed, o GMT buscou o auxílio da Justiça com um “pedido de socorro” formalizado em 25 de fevereiro de 2025, por meio de uma Recuperação Judicial (RJ) e desde então o risco de falência o assombra.

Entretanto, a Justiça mineira autorizou o processo em 19 de março do mesmo ano, determinando a suspensão de execuções e abrindo o caminho para uma profunda reestruturação.

Mas, o que aconteceu?

Conforme citamos acima, a crise que ameaça a Montesanto começa com uma fatídica conjugação de eventos naturais e econômicos;

Veja abaixo a linha do tempo do ocorrido:

  • 2021/2022: O ponto de inflexão ocorre com a safra entre esses dois anos. Eventos climáticos extremos, como geada, seca e granizo, devastaram cerca de 24 milhões de sacas de café no sul de Minas Gerais;
  • A catástrofe obrigou o grupo a comprar café no mercado à vista, a preços inflacionados, para cumprir contratos de exportação já firmados, comprometendo drasticamente o seu caixa;
  • O desequilíbrio forçou o grupo a recorrer a Adiantamentos sobre Contrato de Câmbio (ACCs) e derivativos. Os compromissos com derivativos, que eram de R$ 50 milhões em maio de 2024, saltaram para R$ 470 milhões em novembro de 2024, levando o grupo ao pedido de RJ em fevereiro de 2025.

Manifestações:

Em sua defesa perante a Justiça, a empresa expôs as alegações que agravam sua situação financeira.

Em suma, esse rombo veio, em grande parte, do descumprimento de contratos por produtores rurais.

A empresa alegou que agricultores deixaram de entregar mais de 700 mil sacas de café, vendidas antecipadamente entre 2021 e 2023 por valores entre R$ 600 e R$ 700, e optaram por negociar os lotes no mercado à vista por valores que superavam R$ 2.000.

Esse rombo obrigou a empresa a desembolsar R$ 1,6 bilhão para recomprar o produto e honrar contratos internacionais, uma manobra que se tornou inviável, conforme exposto pelo portal Compre Rural.

Diante disso, a empresa abriu processos contra os agricultores.

Uma decisão recente

Ainda de acordo com o portal mencionado, a controvérsia mais espinhosa envolve a inclusão de R$ 470 milhões em ACCs na Recuperação.

Tradicionalmente, esses créditos, espécie de empréstimo antecipado em dólar quitado com exportações futuras, ficam fora do escopo da recuperação judicial.

A Montesanto argumenta que parte desses ACCs perdeu o vínculo com exportações reais, já que o café original nunca foi embarcado. Portanto, esses valores deveriam ser tratados como dívidas comuns e incluídos na RJ.

Mas a Justiça de Minas havia permitido, de forma provisória, a inclusão desses valores, o que provocou forte reação dos bancos, travando o andamento do processo desde agosto de 2025.

Vale dizer que o Banco do Brasil lidera a lista de credores com R$ 742 milhões da dívida total.

No dia 8 de outubro de 2025, o juiz Murilo Silvio de Abreu, da 2ª Vara Empresarial de Belo Horizonte, determinou o avanço da RJ, mesmo sem uma definição final sobre o impasse dos ACCs.

Ele reconheceu que o conflito se agravou e tornou inviável uma solução consensual, decidindo que o processo não poderia mais ficar parado:

“Diante da escalada (desnecessária) do conflito nos presentes autos, no tocante aos ACCs, é preciso pontuar e decidir o que segue.”

Mas o Grupo Montesanto Tavares tem chances de sobreviver?

Com a decisão de outubro, o Grupo Montesanto Tavares entra na fase de verificação de créditos.

Os administradores judiciais devem publicar o edital que abre prazo para que os credores confirmem ou contestem os valores devidos.

O processo segue para a Assembleia Geral de Credores, que votará o Plano de Reestruturação.

A empresa precisa garantir que as unidades em Patrocínio e Varginha continuem operando, como já atestou o laudo pericial.

Entretanto, o GMT mantém o fôlego jurídico, especialmente após a decisão que permitiu a inclusão dos ACCs, mesmo que provisoriamente.

Porém, a sua sobrevivência depende da aprovação do Plano de Recuperação pela maioria dos credores.

A crise ultrapassou os muros da empresa, e o desfecho desse processo pode afetar a sustentabilidade de uma parte importante do setor cafeeiro mineiro.

Mas, para mais informações sobre falências e quebras, clique aqui*.

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Falência e adeus: O fim de farmácia rival da Pague Menos após mais de 74 anos https://tvfoco.uai.com.br/falencia-adeus-farmacia-rival-pague-menos-fecha-portas/ Wed, 10 Dec 2025 22:24:23 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2523444 Farmácia tradicional, com sete em Mato Grosso do Sul, acabou falindo após 74 anos de existência, deixando milhares de consumidores sem chão As farmácias compõem um dos maiores pilares da economia varejista nacional, gerando empregos e expandindo o acesso a serviços essenciais. Embora o mercado brasileiro mostre forte crescimento, o setor viu redes tradicionais sucumbirem. […]

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Farmácia tradicional, com sete em Mato Grosso do Sul, acabou falindo após 74 anos de existência, deixando milhares de consumidores sem chão

As farmácias compõem um dos maiores pilares da economia varejista nacional, gerando empregos e expandindo o acesso a serviços essenciais.

Embora o mercado brasileiro mostre forte crescimento, o setor viu redes tradicionais sucumbirem.

Inclusive, um emblemático caso da Rede São Bento de Farmácias, que, após 74 anos de história e considerada uma forte rival regional de redes como a Pague Menos, encerrou definitivamente suas atividades.

Com sede em Campo Grande (MS), a falência abalou tanto os ex-funcionários quanto os clientes.

Conforme informações do portal Wiki e ITQC, mergulhamos em sua história e analisamos os motivos que levaram a rede a fechar as portas, bem como o drama que os trabalhadores enfrentam para receber seus direitos.

MAS ATENÇÃO! Embora existam outras redes com o mesmo nome, elas não possuem ligação com a São Bento de Campo Grande, mencionada nesta matéria.

Anos de tradição

Fundada há mais de 74 anos, a São Bento chegou a empregar cerca de 1.200 trabalhadores em 80 unidades, distribuídas por 28 municípios do Centro-Oeste.

O grupo entrou em recuperação judicial em 2015, alegando dívidas superiores a R$ 75 milhões com aproximadamente 2.000 credores.

Mesmo com a homologação do plano de recuperação judicial em 2021, o grupo não conseguiu se reerguer e encerrou definitivamente suas operações no ano seguinte.

A desmobilização ocorreu de forma gradual: em setembro de 2022, a rede entregou suas duas últimas lojas em Campo Grande.

O colapso desencadeou um drama trabalhista. Em 2023, ex-funcionários relataram o não recebimento de salários e verbas rescisórias.

A Justiça condenou a empresa em ação trabalhista de 2019, garantindo a cinco ex-colaboradores uma causa no valor de R$ 129.468,28.

Ex-funcionários afirmaram que esperam há anos pelo pagamento de direitos básicos, como FGTS e rescisão completa.

Venda de imóveis

A fim de quitar parte das dívidas, os sócios da São Bento tiveram imóveis leiloados. Em julho de 2023, o TRT-MS colocou à venda judicialmente duas fazendas avaliadas em mais de R$ 23 milhões.

A segunda tentativa de leilão já obteve êxito e os recursos arrecadados foram depositados judicialmente.

Os únicos débitos que poderiam atrasar seriam os demais repasses, os quais ficaram para serem quitados em meses ou até mesmo anos devido a recursos pendentes em instâncias superiores.

Inclusive, à época, o administrador judicial Fernando Abrahão, da Real Brasil, confirmou que a falta de receita impossibilitou a recuperação econômica, afirmando: “Sem receita, não tem como se recuperar”.

Até o momento não foram encontradas atualizações sobre esses débitos, tampouco manifestações por parte da farmácia; no entanto, o espaço segue em aberto.

O que aconteceu com o que sobrou da São Bento?

O colapso da empresa não se limitou às lojas. A sede da distribuidora de medicamentos transformou-se em um templo evangélico, alugado para o Ministério Atos de Justiça.

Já os outros prédios, antes ocupados por unidades da rede, viraram lojas de utilidades ou permanecem fechados e abandonados.

Quem lidera o setor de farmácias em 2025?

Atualmente, a RD Saúde (Raia Drogasil) consolida-se como a maior rede de farmácias do Brasil em 2025.

Além disso, a empresa opera mais de 3.000 lojas em todos os estados e detém cerca de 16,2% de participação de mercado, mantendo uma liderança isolada.

Mas, para saber mais sobre a história de outras farmácias, clique aqui*.

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Dívida de R$ 675M, demissões em massa e falência: O fim de varejista centenária dos shoppings de SP https://tvfoco.uai.com.br/divida-r-675m-falencia-varejista-centenaria-shoppings/ Wed, 10 Dec 2025 09:15:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2523179 De ícone desde 1914 à falência: Varejista amada acumulou dívida de R$ 675 milhões e teve o domínio leiloado para gigante E o mercado brasileiro testemunhou o melancólico fim de uma de suas instituições mais respeitadas e presentes nos principais shoppings do país, principalmente em SP. Estamos falando da icônica e centenária Saraiva. Fundada em […]

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De ícone desde 1914 à falência: Varejista amada acumulou dívida de R$ 675 milhões e teve o domínio leiloado para gigante

E o mercado brasileiro testemunhou o melancólico fim de uma de suas instituições mais respeitadas e presentes nos principais shoppings do país, principalmente em SP.

Estamos falando da icônica e centenária Saraiva. Fundada em 1914 por Joaquim Saraiva, um imigrante português, a empresa nasceu inicialmente como uma editora em São Paulo.

Ao longo das décadas, ela expandiu sua atuação, deixando de ser apenas uma casa editorial e tornando-se a maior rede de livrarias multimídia do país, estabelecendo um legado inestimável.

Lojas como a unidade do Shopping Tatuapé, em São Paulo, serviam como pontos de referência para geeks, estudantes e amantes de literatura, sediaram eventos literários e fomentaram comunidades.

No varejo e na cultura nacional, ela acabou representando um pilar da cultura nacional e foi considerada a maior rede de lojas multimídia do país.

Infelizmente, ainda em 2023, a varejista passou a enfrentar uma liquidação de ativos, o que acabou confirmando o colapso, apesar da tamanha importância.

Não é de se admirar que o seu fechamento final gerou comoção entre os consumidores, que lamentaram a perda de um símbolo do mercado editorial.

Sendo assim, com base em informações do portal Exame, Bloomberg Línea e Jornal SBT News, trazemos abaixo mais detalhes sobre essa quebra e as consequências do seu adeus.

Um calote de milhões

A Saraiva começou a acumular uma dívida de R$ 675 milhões, a qual se arrastava desde a última década.

Ainda em 2018, a empresa deflagrou um processo de recuperação judicial, buscando se reestruturar ao fechar unidades físicas e focar no comércio eletrônico.

Inclusive, cerca de 3 mil funcionários nesta época do pedido da recuperação foram colocados na rua.

Mas, apesar dos esforços, que envolveram o fechamento de 13 unidades estratégicas entre maio e setembro de 2023, a empresa não conseguiu reverter o quadro.

Seu encerramento definitivo incluiu a simbólica e mencionada loja do Shopping Tatuapé e marcou o fim da presença física da marca.

O que acabou gerando mais demissões em massa das últimas lojas, naquele mesmo mês.

A defesa da empresa

Mas, antes da decisão final, os representantes legais da Saraiva reforçaram a insolvência da empresa.

Por meio de uma petição, o escritório TWZ Advogados afirmou que:

  • A Saraiva encontrava-se em uma crise grave e insanável;
  • E que havia esgotado todas as possibilidades de dar prosseguimento à sua atividade empresarial.

A própria administração reconheceu que restava apenas o requerimento da falência para a liquidação e o pagamento aos credores.

Em outubro de 2023, a 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo decretou oficialmente a falência.

O juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho fundamentou a decisão no descumprimento do plano de recuperação judicial, o que resultou na exclusão dos perfis digitais e no encerramento total das operações.

Vale dizer que um dos motivos que contribuiu para sua queda foi a pressão competitiva do e-commerce, um fator determinante para a incapacidade de a Saraiva se reerguer.

O que aconteceu com o que sobrou da Saraiva?

O administrador judicial conduziu a liquidação do que restou da gigante.

A massa falida possuía um estoque de livros e papelaria avaliado em R$ 21 milhões, além de R$ 250 milhões em créditos judiciais a receber.

Além disso, após a Saraiva deixar de renovar o registro do domínio “saraiva.com.br”, o endereço entrou em leilão.

De acordo com o Nespe, em fevereiro de 2025, a gigante Amazon arrematou o domínio – Conforme podem ver por aqui*.

Mas, para os consumidores e entusiastas da cultura, resta a lembrança da empresa que, por mais de cem anos, moldou o varejo e incentivou a leitura no Brasil.

Ademais, para saber mais informações sobre outras redes, clique aqui*.

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Contrato encerrado e pedido de falência: Emissora de TV agoniza e pode fechar as portas em 2025 https://tvfoco.uai.com.br/pedido-de-falencia-emissora-de-tv-agoniza/ Thu, 04 Dec 2025 15:15:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2520615 Emissora de TV gigantesca agoniza após pedido de falência; Entenda o fim da era após o contrato encerrado em 2025 E o cenário político e midiático de Alagoas assiste a um colapso financeiro com data marcada para explodir. Isso porque a TV Gazeta de Alagoas, principal ativo da Organização Arnon de Mello (OAM) e historicamente […]

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Emissora de TV gigantesca agoniza após pedido de falência; Entenda o fim da era após o contrato encerrado em 2025

E o cenário político e midiático de Alagoas assiste a um colapso financeiro com data marcada para explodir. Isso porque a TV Gazeta de Alagoas, principal ativo da Organização Arnon de Mello (OAM) e historicamente controlada pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello, agoniza sob um pedido de falência protocolado pelo próprio Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

De acordo com o Poder 360, a emissora, que não honrou o pagamento de uma parcela do seu plano de recuperação judicial no início de dezembro de 2025, recebe agora um prazo derradeiro de 15 dias da Justiça para cumprir sua obrigação ou justificar o atraso.

Ademais, o não cumprimento desta exigência transforma a crise em um contrato encerrado e um decreto iminente: a falência definitiva e portas fechadas em 2025.

O começo de um império midiático

A história daTV Gazeta de Alagoas começa em 27 de setembro de 1975. O seu fundador, o então senador Arnon de Mello, pai de Fernando Collor, estabeleceu a emissora como o principal pilar do seu complexo de comunicação.

Arnon de Mello cimentou as bases de um poder que, por décadas, fundiu mídia e política, um fenômeno conhecido como “coronelismo eletrônico”.

Inclusive, Fernando Collor, antes de ascender à Presidência da República, assumiu o cargo de superintendente da OAM.

Foi lá que aprendeu a usar o grupo de comunicação como ferramenta essencial na articulação política e na construção de sua imagem pública.

A emissora rapidamente conquistou a audiência, sendo a primeira afiliada da Rede Globo no Nordeste e utilizando o poder da rede carioca para se tornar a mais bem equipada da região.

O declínio e a queda

Apesar do seu legado e de uma audiência consolidada, a TV Gazeta de Alagoas e o grupo OAM enfrentaram uma deterioração financeira grave que se arrasta desde 2010.

Em 2019, a empresa recorreu à Justiça, protocolando um pedido de recuperação judicial (RJ) para negociar uma dívida que ultrapassava os R$ 240 milhões.

O plano de recuperação dependia intrinsecamente da manutenção da alta receita proveniente da afiliação à Globo, que garantia a maior parte da sua fonte de publicidade.

O golpe fatal à recuperação, e a razão primária da crise atual, ocorreu em setembro de 2025.

Após uma longa e polêmica batalha judicial, na qual a TV Gazeta de Alagoas tentou, sem sucesso, forçar a renovação compulsória do contrato.

Mesmo porque, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a Globo a encerrar imediatamente a parceria de quase 50 anos.

Esse rompimento do contrato significou o esvaziamento instantâneo da fonte de renda que sustentava o plano de recuperação.

Sem a programação da Globo, a TV Gazeta de Alagoas se viu obrigada a operar com programação independente e local, enfrentando dificuldades extremas para honrar seus compromissos.

Um peso fatal

Em dezembro de 2025, a fragilidade da emissora se materializou em um valor irrisório diante da dívida total, mas de peso fatal.

A TV Gazeta de Alagoas deixou de pagar uma parcela mensal de juros do plano de RJ devida ao BNDES.

O valor, estimado em cerca de R$ 14.579,98, representa uma fração mínima da dívida de R$ 14,4 milhões que o banco estatal detém com a OAM.

Agindo com rigor, o BNDES não hesitou. O Banco, que representa o dinheiro público, pediu formalmente à Justiça a convolação da recuperação judicial em falência.

A Justiça de Alagoas acatou o pedido e deu à emissora um prazo final de 15 dias para regularizar a situação.

Quais são as consequências da possível falência da TV Gazeta de Alagoas?

O cenário de colapso financeiro da TV Gazeta de Alagoas coincide com o desgaste legal e político do seu proprietário.

Fernando Collor, condenado pelo STF em maio de 2023 por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, cumpre pena em regime de prisão domiciliar (prisão domiciliar).

Esse pedido de falência pelo BNDS:

  • Atinge um dos ativos empresariais mais importantes de Collor;
  • Sela o destino de uma organização que por décadas exerceu influência inquestionável sobre a vida política e econômica de Alagoas.

Sem a receita vital da afiliação à maior rede de televisão do país e incapaz de cumprir sequer as parcelas mínimas do seu plano de reestruturação, a TV Gazeta de Alagoas enfrenta a perspectiva real de fechar as portas em 2025, uma vez que a Justiça converterá o processo em falência.

Se assim for, irá acabar encerrando de forma dramática a história de um dos mais tradicionais impérios de comunicação do Nordeste.

Mas para saber mais informações sobre outras falências, clique aqui*.

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“Encerramento”: O fechamento de 2 unidades de atacadista popular como o Assaí https://tvfoco.uai.com.br/o-fechamento-2-unidades-atacadista-popular-como-assai/ Sun, 30 Nov 2025 09:15:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2515659 Crise atingiu atacadista com dívida de R$ 180 milhões e fim de unidades em meio à Recuperação Judicial; Veja os detalhes da reestruturação Chegamos ao final de novembro de 2025 e um cenário que se desenhou ao longo do ano infelizmente se confirmou. Isso porque um dos maiores setores de atacado de autosserviço em Santa […]

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Crise atingiu atacadista com dívida de R$ 180 milhões e fim de unidades em meio à Recuperação Judicial; Veja os detalhes da reestruturação

Chegamos ao final de novembro de 2025 e um cenário que se desenhou ao longo do ano infelizmente se confirmou. Isso porque um dos maiores setores de atacado de autosserviço em Santa Catarina assistiu ao desmonte da rede Líder Atacadista (rede regional de SC), uma das mais populares e até mesmo bem similares ao Assaí.

Infelizmente, o que começou como um pedido de socorro judicial no início do ano evoluiu para um desaparecimento físico da marca nas ruas, a qual manteve apenas as suas operações remotas para atendimento por meio de televendas.

Ou seja, a rede não existe mais fisicamente hoje.

Sendo assim, com base em informações da Giro News e ND+, trazemos abaixo os detalhes sobre esse desmonte com foco, inclusive, no “encerramento de duas unidades cruciais para a varejista”.

MAS ATENÇÃO!

A crise da rede catarinense NÃO envolve outras empresas homônimas que seguem sólidas no mercado brasileiro em 2025:

  • Grupo Líder (interiores e móveis): A tradicional empresa de design e mobiliário celebrou 80 anos em 2025, permanecendo ativa e operando a todo vapor com lojas, revendas e parque fabril.
  • Grupo Líder (Pará): O Supermercado Líder do Norte, gigante do varejo com 29 anos, não tem relação com a rede de Santa Catarina e segue em expansão.

Fim duplo

O ano de 2025 já começou tenso… A Justiça catarinense acatou o pedido de Recuperação Judicial da empresa, revelando:

  • Um rombo superior a R$ 180 milhões; uma dívida impagável que foi justificada pela alta dos juros e inflação que corroeram a operação.

O golpe fatal ocorreu em 3 de agosto de 2025, quando a empresa fechou duas unidades estratégicas na tentativa de estancar a sangria financeira.

  • Imbituba: Baixou as portas definitivamente após queimas de estoque;
  • São José: Encerrou o atendimento ao público, virando apenas um “balcão” de televendas (que hoje, em novembro, já perdeu relevância).

À época do encerramento, a Líder Atacadista emitiu o seguinte comunicado:

“Seguimos trabalhando com dedicação e visão de futuro, construindo uma empresa cada vez mais eficiente e preparada para os desafios do varejo moderno.”

O que aconteceu com os espaços deixados pela Líder Atacadista em Santa Catarina?

De acordo com o portal ND+, em várias cidades, concorrentes ocuparam prédios do Líder, aproveitando o vácuo imediato do mercado.

O CNPJ da recuperação judicial ainda existe para pagar credores, mas a loja física, o ponto de compras, desapareceu da rotina dos consumidores catarinenses.

Inclusive em seu site oficial, ao buscar unidades físicas, o mapa sinaliza que a loja só opera por televendas, conforme visto na imagem abaixo.

Site oficial deixa claro que o atacadista está trabalhando apenas por televendas (Foto Reprodução/Líder Atacadista)
Site oficial deixa claro que o atacadista está trabalhando apenas por televendas (Foto Reprodução/Líder Atacadista)

Mas, para mais histórias como essa, clique aqui*.

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Falência: Qual varejista foi varrida do mapa após ser engolida pelas Casas Bahia? https://tvfoco.uai.com.br/falencia-qual-rede-sumiu-engolida-casas-bahia/ Fri, 28 Nov 2025 13:00:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2515511 Descubra como a gigante nascida ainda na década de 50 acabou sendo engolida pela Casas Bahia e o que causou o colapso O setor de eletrodomésticos no Brasil não apenas vendeu produtos como impulsionou o desenvolvimento econômico e social do país. Grandes redes varejistas democratizaram o crédito, popularizaram o acesso a bens duráveis e transformaram […]

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Descubra como a gigante nascida ainda na década de 50 acabou sendo engolida pela Casas Bahia e o que causou o colapso

O setor de eletrodomésticos no Brasil não apenas vendeu produtos como impulsionou o desenvolvimento econômico e social do país. Grandes redes varejistas democratizaram o crédito, popularizaram o acesso a bens duráveis e transformaram o ato de comprar em um símbolo de ascensão social.

Neste cenário de progresso, uma rede se destacou como verdadeira pioneira: a Ultralar.

Fundada ainda em 1956 por Ernesto Igel, o mesmo visionário por trás da Ultragaz, a Ultralar nasceu com uma missão estratégica que era popularizar o fogão a gás.

Na época, esse utensílio só pertencia ao privilégio da elite, mas Igel percebeu que o crescimento da sua distribuidora de gás dependia da expansão desse mercado doméstico.

E o plano deu certo:

  • Rapidamente, a Ultralar se consolidou como uma referência nacional em eletrodomésticos e itens para o lar, tornando-se um símbolo de modernidade.

O seu fim, no entanto, foi um choque para o mercado; em meio a uma falência decretada pela Justiça e engolida pelas Casas Bahia, ela acabou varrida do mapa ainda no início dos anos 2000.

Com base em informações contidas no portal Wiki e Folha de S.Paulo, trazemos abaixo todo o desenrolar dessa história que ainda dá muito o que falar no setor…

Viabilizando meios

Conforme destacamos acima, a criação da Ultralar foi um ponto de virada no comércio. A rede popularizou a venda de fogões e utensílios domésticos para alavancar o consumo do principal produto do Grupo Ultra.

Inclusive, quem viveu em seus tempos mais áureos conhece bem o seu slogan: “Na Ultralar dá pé”, o qual de fato entrou para o imaginário popular e fortaleceu a marca ainda mais.

Nos anos 60, a empresa reforçou sua presença nacional ao patrocinar o telejornal Ultra Notícias na TV Tupi. Sua solidez era tanta que, em 1970, suas ações chegaram a integrar o prestigioso Índice Bovespa (Ibovespa), onde permaneceram até 1973.

O ápice:

Mas o auge de sua ambição veio mesmo em 1974, com a inauguração do Ultracenter Ultralar, na Marginal Pinheiros, em São Paulo.

O empreendimento antecipava a tendência dos grandes magazines, combinando uma loja de eletrodomésticos com um centro de compras, no formato de hipermercado.

O projeto, porém, era complexo e exigia um capital gigantesco. Apenas um ano depois, em 1975, o Grupo Ultra vendeu o Ultracenter para o Carrefour, que acabava de desembarcar no Brasil.

Esse episódio sinalizou o início de uma reavaliação estratégica dentro do Grupo Ultra.

Da venda à decadência:

Mas as coisas começaram a declinar a partir dos anos 80. Na época, o Grupo Ultra decidiu focar em seus segmentos principais (gás e petroquímica) e iniciou uma política de desinvestimento.

A rede Ultralar, com 44 lojas espalhadas por São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, foi vendida ao Grupo Susa Vendex, fruto da união entre Victor Malzoni e o grupo holandês Vendex.

Sob nova gestão, a marca virou Ultralar & Lazer, incorporando lojas da Sears. Contudo, a parceria não durou:

  • A dissolução do Grupo Susa Vendex nos anos 90 fragmentou a administração;
  • Concorrentes mais agressivos, como Casas Bahia e Ponto Frio, dominaram o mercado de crédito popular;
  • A hiperinflação da época e as sucessivas trocas de moeda esmagaram o poder de compra e elevaram os custos operacionais.

A Ultralar, fragilizada pela fragmentação e pelas crises econômicas, não conseguiu acompanhar o ritmo de transformação do varejo.

Quando a Ultralar faliu?

A grave crise financeira culminou em 8 de maio de 2000, quando o juiz Marcel Laguna Duque Estrada, da 6ª Vara de Falências e Concordatas do Rio de Janeiro, decretou oficialmente a falência da Ultralar.

A ação de falência foi movida pela fornecedora paulista Anis Razuk Indústria e Comércio Ltda., que cobrava uma dívida de R$ 148,2 mil (em valores da época). A decisão judicial encerrou uma trajetória de quase meio século, evidenciando a incapacidade da rede de se adaptar às novas dinâmicas de crédito.

O Diário do Grande ABC noticiou o colapso, destacando que a empresa simplesmente não conseguiu liquidar suas dívidas ou manter as operações.

Conforme pudemos apurar, a rede não apresentou nenhuma defesa ou posicionamento formal à imprensa ou ao processo judicial. No entanto, apesar do tempo, o espaço segue em aberto.

Conforme mencionamos logo no início do texto, pouco antes da falência, a Ultralar tentou vender suas operações. Mas, enquanto o Ponto Frio, o qual na época ainda não pertencia ao mesmo grupo, demonstrou interesse, a Casas Bahia avançou.

Foi aí que, em maio de 2000, já sob intervenção judicial, a Casas Bahia adquiriu integralmente a Ultralar, incorporando suas 17 lojas em funcionamento e todos os seus ativos.

A transação consolidou a Casas Bahia como a maior varejista de eletrodomésticos do país, garantindo sua liderança.

A falência da Ultralar marcou o fim de uma era no varejo brasileiro, na qual a confiança do consumidor não bastava para sustentar grandes magazines frente à revolução do crédito e à competição voraz.

Mas, para saber mais informações sobre outras varejistas que acabaram, clique aqui*

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Falência: Qual rede de lojas de móveis encerrou atividades no Brasil após 64 anos? https://tvfoco.uai.com.br/falencia-qual-rede-de-lojas-de-moveis-encerrou-apos-64-anos/ Tue, 18 Nov 2025 23:45:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2511392 Rede histórica de móveis encerra suas portas no Brasil após sustentar uma trajetória de 64 anos e deixa consumidores atônitos Pegando seus clientes de surpresa, a rede Manlec encerrou suas atividades após 64 anos e deixou um vazio curioso no varejo gaúcho. A história da empresa começou em 1953 quando Atílio Manzoli e Felipe Lechtman […]

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Rede histórica de móveis encerra suas portas no Brasil após sustentar uma trajetória de 64 anos e deixa consumidores atônitos

Pegando seus clientes de surpresa, a rede Manlec encerrou suas atividades após 64 anos e deixou um vazio curioso no varejo gaúcho. A história da empresa começou em 1953 quando Atílio Manzoli e Felipe Lechtman abriram uma fábrica de móveis em Porto Alegre.

Porém, a empresa cresceu de forma constante e passou a ocupar espaço importante no setor de móveis e eletrodomésticos. Muitas famílias compraram seus primeiros produtos duráveis ali e a marca virou um nome respeitado no estado.

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Manlec (Reprodução/Internet)

A Manlec abriu sua primeira loja em 1967 e deu início a um modelo de varejo que somava móveis e eletrodomésticos. A rede ganhou força e se espalhou por diferentes regiões. Contudo, a proposta atraiu consumidores que buscavam facilidade de compra e produtos que duravam. Por muito tempo a empresa manteve um público fiel e desfrutou de uma imagem sólida no mercado.

No enatnto, o cenário mudou de forma brusca a partir dos anos 2010. A empresa viu as dívidas crescerem e perdeu capacidade de manter suas operações. Em agosto de 2014 a Manlec pediu recuperação judicial e declarou passivo de cerca de cento e cinco milhões de reais.

O pedido despertou preocupação entre credores e funcionários que já conviviam com salários atrasados. A direção da empresa tentou reduzir o impacto e apresentou um plano que previa deságio expressivo.

A Manlec teve falência decretada?

As ações não surtiram o efeito esperado. A Manlec reduziu lojas e demitiu muitos funcionários. A empresa buscou reorganizar processos e enxugar despesas. Mesmo assim a sensação interna era de que o tempo ficava curto demais. O varejo atravessava concorrência intensa e a empresa não conseguia acompanhar a mudança rápida dos hábitos de consumo.

Então, em julho de 2017 a Justiça decretou a falência da Manlec. A decisão reconheceu que a empresa não tinha condições de honrar compromissos e nem de retomar suas operações de forma sustentável. Credores ficaram com perdas expressivas e funcionários enfrentaram incertezas. Contudo, o encerramento marcou o fim de uma marca que se confundia com a rotina de muitas famílias gaúchas.

A queda da Manlec expôs problemas maiores do varejo brasileiro. A concorrência aumentou. Os custos subiram. Além disso, a adaptação ao comércio digital exigiu respostas rápidas. Empresas tradicionais sentiram o impacto de forma profunda. Por fim, a Manlec seguiu esse caminho e não encontrou a solução que precisava para sobreviver.

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Risco de falência e clientes assustados: Rede de supermercados agoniza após 40 anos no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/risco-falencia-rede-supermercados-agoniza-40-anos/ Mon, 17 Nov 2025 10:15:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2510635 Rede de supermercado com 4 décadas de história, supermercado luta para sobreviver após dívida milionária. Entenda o que está acontecendo E uma das redes de supermercados mais tradicionais do país, o Supermercado Degrau (também conhecido como Supermercados) passa por risco de falência e situação assusta milhares de consumidores da região de Minas Gerais. De acordo […]

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Rede de supermercado com 4 décadas de história, supermercado luta para sobreviver após dívida milionária. Entenda o que está acontecendo

E uma das redes de supermercados mais tradicionais do país, o Supermercado Degrau (também conhecido como Supermercados) passa por risco de falência e situação assusta milhares de consumidores da região de Minas Gerais.

De acordo com o portal O Protagonista, ela protocolou um pedido de Recuperação Judicial (RJ) na Justiça ainda em setembro de 2025. A medida visa evitar o colapso total e reestruturar em meio a uma dívida que se aproxima dos R$ 62,2 milhões.

Vale destacar que ela agoniza essa situação de incerteza após atuar há quatro décadas e ser considerada um dos maiores pilares da região, uma vez que:

  • Sempre valorizou o vínculo com a comunidade;
  • É considerada uma importante fonte de emprego;
  • Trazendo estabilidade para centenas de famílias.

Entenda a crise

O pedido de Recuperação Judicial funciona como uma reação diante de uma situação de crise financeira que segue insustentável. O processo protege a empresa, permitindo que ela renegocie suas dívidas com credores sob a supervisão da Justiça, mantendo as operações e preservando empregos.

Em suma, a empresa apontou dois fatores principais para o colapso do fluxo de caixa:

  • Concorrência agressiva: A forte disputa de mercado com redes de atacarejo e outras grandes bandeiras pressionou as margens de lucro e reduziu os volumes de venda;
  • O fator crítico dos cartões (a asfixia financeira): A rede descreveu o mecanismo de cessão fiduciária de recebíveis de cartões como um “estrangulamento financeiro”.

Diariamente, as instituições financeiras retinham automaticamente uma parte significativa do dinheiro que entrava via vendas de cartão de crédito para cobrir dívidas.

O que sufocou o capital de giro essencial para pagar fornecedores e despesas operacionais.

A crise econômica pós-pandemia, juros altos e inflação dos custos deterioraram o caixa, forçando a empresa a buscar socorro judicial como única saída para preservar o negócio

Qual foi a declaração deixada pelo Supermercado Brasil diante da crise?

De acordo com o portal Giro News, diante do cenário, a empresa se limitou a dizer:

“Nosso objetivo é reorganizar o passivo e implementar medidas de eficiência para garantir a preservação da empresa, dos empregos e da função social desempenhada no Vale do Aço.”

Ao procurar declarações extras da empresa sobre o caso, elas não foram encontradas.

No entanto, o espaço segue em aberto se ela desejar expor pontos novos ou dar demais esclarecimentos.

Vale destacar que, além de trabalhar para manter os funcionários, ela também busca preservar o funcionamento regular de todas as lojas, com abastecimento normal de produtos.

Mas, ao que tudo indica, a manutenção dos postos de trabalho é um pilar central do plano de recuperação – Veja o processo aqui*.

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