Rede de supermercados gigante em Minas Gerais, encerra operações em Belo Horizonte e causa comoção entre os mineiros

O fechamento de grande rede de supermercados de Minas Gerais pegou os clientes de surpresa e deixou um vazio nas prateleiras e no coração dos mineiros.

Acostumados a frequentar as lojas da marca em Belo Horizonte, consumidores lamentaram o fim das atividades e relembraram a tradição de um nome que marcou gerações.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em futebol e das informações do UOL, detalha agora o fim da rede de supermercados do Grupo Dia.

Fim de rede de supermercados

​O Grupo Dia, rede varejista espanhola, anunciou em 31 de maio de 2024 a venda de suas operações no Brasil por um valor simbólico de 100 euros.

A compradora foi a gestora de ativos brasileira MAM Asset Management, pertencente ao Banco Master. A venda da operação da rede no Brasil aconteceu dois meses depois do grupo iniciar um processo de recuperação judicial no Tribunal de Justiça de São Paulo com dívidas estimadas de R$ 1 bilhão.

Essa transação marcou a saída definitiva do Grupo Dia do mercado brasileiro, permitindo que a empresa concentre seus esforços em mercados considerados mais lucrativos, como Espanha e Argentina. ​

Grupo Dia

Antes da concretização da venda, o Grupo Dia comprometeu-se a realizar um aporte financeiro de 39 milhões de euros em benefício de sua unidade brasileira.

Porém, essa medida visava facilitar a transição e assegurar a continuidade das operações sob a nova gestão. Contudo, a empresa estimava que a transação resultaria em um impacto contábil negativo de 101 milhões de euros em seu balanço financeiro.

Lojas fechadas

A decisão de desinvestir no Brasil ocorreu após anos de resultados financeiros insatisfatórios. Em março de 2024, o Grupo Dia já havia anunciado o fechamento de 343 lojas e três centros de distribuição no país, mantendo apenas 244 unidades operacionais no estado de São Paulo.

Contudo, em Belo Horizonte, Minas Gerais, 41 lojas da rede encerraram suas atividades no ano passado, de acordo com informações do portal O Tempo.

Essas medidas foram tomadas na tentativa de estabilizar as operações e buscar alternativas estratégicas para o futuro da empresa no mercado brasileiro. ​

MAM Asset Management

A MAM Asset Management, nova proprietária das operações do Dia no Brasil, é uma gestora de ativos brasileira que faz parte do Banco Master, instituição financeira de origem mineira.

A MAM Asset Management é agora a responsável por administrar as lojas e centros de distribuição adquiridos, assumindo o desafio de reverter os resultados negativos e buscar a lucratividade no mercado brasileiro.

Contudo, supermercados do Grupo Dia ainda seguem em operação em São Paulo. Sua permanência após o ocorrido, acaba revelando um grande desejo da marca em se reerguer no mercado brasileiro.

Desde setembro de 2024, o Dia Supermercado tem passado por uma ampla reestruturação. A nova administração busca reforçar a identidade da marca, investindo na proximidade com os clientes e melhorando a experiência de compra.

Além disso, os atuais donos pretendem tornar a rede mais eficiente, modernizando as unidades e agilizando o atendimento.

A transação entre o Grupo Dia e a MAM Asset Management:

• Valor da venda: 100 euros.​
• Aporte financeiro do Grupo Dia: 39 milhões de euros antes da conclusão da venda.​
• Impacto contábil estimado: negativo em 101 milhões de euros para o Grupo Dia.​
• Número de lojas fechadas antes da venda: 343 unidades.​

Qual é a maior rede de supermercados do Brasil?

O Grupo Carrefour lidera o setor supermercadista brasileiro, com um faturamento de R$ 115,4 bilhões em 2023, consolidando-se como a maior rede de supermercados do país.

Em seguida, o Assaí Atacadista ocupa a segunda posição, registrando R$ 72,7 bilhões em faturamento no mesmo período.

CONCLUSÃO 

Por fim, a venda das operações brasileiras por parte do Grupo Dia representa uma reestruturação significativa em sua estratégia corporativa. Assim, visando concentrar recursos e esforços em mercados com maior potencial de retorno.

Porém, para a MAM Asset Management, a aquisição apresenta uma oportunidade de revitalizar a marca no Brasil e explorar o potencial do mercado varejista local.

Veja também matéria especial sobre: Nova lei aos supermercados na Bahia traz proibição na era Jerônimo, em 2025, que atinge o Assaí, Forte e +.

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Famosa rede de supermercado enfrenta crise de falência ao vender mais de 300 unidades mesmo sendo tão grande quanto o Carrefour

Uma das maiores redes de supermercados do país, com porte semelhante ao Carrefour, enfrenta uma grave crise financeira que ameaça seu fim.

Com dificuldades que colocam em risco sua operação, a empresa se vê obrigada a vender mais de 300 unidades de suas lojas em um movimento drástico para tentar reverter a situação.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do G1 da Globo, detalha agora o que está acontecendo com a Rede Dia.

Supermercado Dia

• A rede de supermercados Dia enfrenta uma crise financeira com dívida superior a R$ 1 bilhão e solicitou recuperação judicial.
• A empresa registrou prejuízos significativos em 2022 e 2023, acumulando perdas de milhões de euros.
• Para ajudar a quitar a dívida, o Dia vendeu suas lojas no Brasil por apenas 100 euros cada uma.
• Contudo, a estratégia da empresa inclui o fechamento de 343 lojas no Brasil e a concentração de operações em São Paulo.
• A recuperação judicial visa restaurar a saúde financeira, mas o futuro da empresa no Brasil segue incerto.

Crise financeira

A rede de supermercados Dia atravessa uma crise financeira grave, com uma dívida superior a R$ 1 bilhão. Para tentar restaurar sua estabilidade econômica, a companhia solicitou recuperação judicial no Tribunal de Justiça de São Paulo.

A medida foi adotada após o anúncio de que 343 lojas seriam fechadas no Brasil, incluindo 43 unidades na região, devido ao baixo desempenho dessas lojas.

A saúde financeira do Dia já apresentava sinais de alerta há algum tempo. Em fevereiro deste ano, a empresa registrou um prejuízo líquido anual de 30 milhões de euros, o que equivale a cerca de R$ 163 milhões.

No ano de 2022, o prejuízo foi ainda maior, chegando a 124 milhões de euros, ou mais de R$ 673 milhões. Porém, esses resultados negativos persistiram, obrigando a companhia a recorrer à recuperação judicial como tentativa de superar a crise econômica e financeira.

Unidades vendidas

Além da recuperação judicial, o Dia anunciou a venda de todas as suas lojas no Brasil por apenas 100 euros cada uma. No entanto, essa ação visa ajudar a liquidar parte da dívida e concentrar esforços nas operações na Espanha e na Argentina, onde a empresa tem uma posição mais estável.

Além disso, a decisão de fechar as lojas e concentrar suas operações em São Paulo, onde ainda possui 244 unidades, faz parte de uma estratégia para cortar custos e melhorar a rentabilidade.

A empresa declarou que realizou grandes investimentos e esforços no Brasil, mas não conseguiu alcançar o retorno desejado.

No entanto, a situação do Dia no Brasil reflete as dificuldades enfrentadas por diversas empresas no setor varejista, com a forte concorrência de marcas como Assaí e Atacadão, além da inflação nos alimentos e a guerra de preços entre os varejistas para atrair consumidores.

A Americanas conseguiu se recuperar da falência?

Sim, a Americanas conseguiu aprovar seu plano de recuperação judicial em dezembro de 2023, durante a Assembleia Geral de Credores. Mais de 90% dos votantes apoiaram o plano, e a homologação está prevista para janeiro de 2024após o recesso do Poder Judiciário.

Porém, o plano visa sanar R$ 50 bilhões em dívidas e cria um caminho para a reconstrução operacional e financeira da varejista. 

Além disso, segundo o G1, com o apoio de credores, incluindo Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, a Americanas busca retomar sua rentabilidade positiva até 2025.

CONCLUSÕES FINAIS

Por fim, com a recuperação judicial, a companhia espera encontrar uma saída para suas dívidas e garantir a continuidade das operações, preservando empregos e cumprindo com seus compromissos financeiros.

Contudo, o futuro do Dia no Brasil ainda permanece incerto, e muitos analistas questionam se a empresa conseguirá superar essa crise.

Veja também matéria especial sobre fast-food rival do Mcdonald’s e queridinho em shoppings exige falência em país.

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Rival do Carrefour está à beira da falência com mais de R$ 1 bilhão em dívidas

Com 300 loja fechadas e R$ 1 bilhão em dívidas, rede atacadista rival do Carrefour está prestes a decretar falência, após 23 anos em sua área de atuação. Essa notícia cai como uma bomba para os milhares de clientes e funcionários da empresa.

O Carrefour é uma das principais redes de supermercados do mundo. Ma a empresa também conta com uma concorrência forte. Atacadão e Assaí são exemplos disso. Além dessas 3 empresas que fazem muito sucesso uma outra rede acabou entrando em uma forte crise financeira.

SAIBA MAIS! Adeus ao Carrefour, R$ 4,5 bilhões e 37 unidades: Rede de mercados ressurge das cinzas pra aniquilar o Assaí

A tradicional rede de supermercados Dia, de origem espanhola e operando no Brasil desde 2001, vem enfrentando uma grave crise financeira, resultando em uma dívida absurda de mais de R$ 1 bilhão de reais. Porém, a empresa não vai se entregar fácil.

Para contornar a situação, a rede rival do Carrefour entrou com um pedido de Recuperação Judicial recentemente, com a elaboração de uma estratégia radical de acordo com informações do portal G1. Esse movimento drástico visa a sobrevivência da operação brasileira, com o fechamento de mais de 343 unidades no país.

Embora difícil, a manobra busca aproveitar a maior eficiência logística possível. Desse modo, para tentar escapar da falência total, o Grupo Dia decidiu adotar uma estratégia radical: Concentrar suas operações exclusivamente em São Paulo.

Entre os 244 pontos restantes, 123 são franquias e 121 são unidades próprias da empresa. Dos 5,5 mil funcionários diretos, a empresa manterá apenas 2 mil após a atual reestruturação. Mais 2 mil são empregados indiretos e devem ser mantidos.

Essa estratégia também abre precedentes para que o Grupo Dia concentre os seus esforços e recursos para suas operações internacionais, particularmente na Espanha e na Argentina. Nestes países, a empresa tem conseguido uma posição de maior destaque ao focar na distribuição alimentar de proximidade.

O QUE DIZ A EMPRESA?

Apesar da gravidade da situação, ainda existe chances de reverter essa situação. O plano de Recuperação Judicial, se bem-sucedido, poderá permitir ao Grupo Dia retomar a estabilidade no mercado brasileiro e operar as contas no ‘azul’ como já fez um dia.

“Diante dos persistentes resultados negativos registrados no país, a companhia decidiu proceder com o fechamento de 343 lojas e 3 Centros de Distribuição, para tentar dar maior estabilidade ao seu funcionamento enquanto se aguarda a definição de novas decisões estratégicas, como a anunciada hoje”, destaca o Dia em nota.

A 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo aceitou o pedido de Recuperação Judicial. O Dia chegou ao Brasil há 23 anos, em 2001, e afirma que fez “grandes investimentos e esforços no país, sem que tenha obtido o retorno esperado”.

A Recuperação Judicial serve para evitar que uma empresa em dificuldade financeira feche as portas. Sendo assim, os funcionários e clientes torcem para que a rival do Carrefour consiga reverter a situação e de a volta por cima.

QUANTAS LOJAS TÊM O CARREFOUR NO BRASIL?

O Grupo Carrefour tornou-se uma das maiores empresas do Brasil. Mas, poucos sabem quantas unidades a rede possuí. A empresa conta com aproximadamente 500 unidades em todos os estados brasileiros, segundo informa o site oficial da marca.

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Supermercado tradicional fecha lojas em país e vira terror da falência

Pouco tempo após o alvoroço vivido pela Americanas, que admitiu inconsistências contábeis bilionárias no ano passado e decretou uma crise sem precedentes, outra gigante do setor luta para evitar a falência.

A tradicional rede de supermercados Dia, de origem espanhola e operando no Brasil desde 2001, vem sofrendo uma série de prejuízos sucessivos, resultando em uma dívida astronômica de mais de R$ 1 bilhão.

Contudo, a empresa não vai se entregar fácil. Para contornar a situação, a rede entrou com um pedido de recuperação judicial recentemente, com a elaboração de uma estratégia radical.

Esse movimento drástico visa a sobrevivência da operação brasileira, com o fechamento de mais de 343 unidades no país. Embora difícil, a manobra busca aproveitar a maior eficiência logística possível.

Em resumo, para tentar escapar da falência total, o Grupo Dia decidiu adotar uma estratégia radical: concentrar suas operações exclusivamente em São Paulo.

Entre os 244 pontos restantes, 123 são franquias e 121 são unidades próprias da empresa. Dos 5,5 mil funcionários diretos, a empresa manterá apenas 2 mil após a atual reestruturação. Mais 2 mil são empregados indiretos e devem ser mantidos.

Essa estratégia também abre caminho para que o Grupo Dia redirecione esforços e recursos para suas operações internacionais, particularmente na Espanha e na Argentina.

Nestes países, a empresa tem conseguido uma posição de maior destaque ao focar na distribuição alimentar de proximidade.

Apesar da gravidade da situação, há um fio de esperança. O plano de recuperação judicial, se bem-sucedido, poderá permitir ao Grupo Dia retomar a estabilidade no mercado brasileiro.

O que acontece com uma empresa em Recuperação Judicial?

A recuperação judicial é um processo legal que visa ajudar empresas em dificuldades financeiras a reorganizarem suas operações e pagarem suas dívidas de forma controlada, evitando a falência.

Para iniciar esse processo, a empresa deve entrar com um pedido no tribunal, apresentando documentação que comprove sua situação e a viabilidade de recuperação.

Se o pedido for aprovado, a empresa deve então elaborar um plano detalhado de recuperação, que será apresentado e votado pelos credores.

Se aprovado, o plano é implementado, podendo incluir medidas como alongamento de prazos de pagamento, venda de ativos e mudanças na administração.

Se a empresa cumprir o plano e estabilizar suas finanças, a recuperação judicial é encerrada, e a empresa continua operando normalmente.

Caso contrário, a empresa pode ser declarada falida e seus ativos liquidados para pagamento dos credores.

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