De venda ao Pão de Açúcar a falência: O adeus de 3 redes de supermercados

No Brasil há grandes redes de supermercados como Carrefour, Assaí, Pão de Açúcar, dentre muitos outros. Esse tipo de empreendimento faz parte do dia a dia dos brasileiros e são importantes para nossa economia.

Como qualquer empresa, ela está sujeita a lidar com crise, momentos de oscilação e até mesmo falência. Hoje nós vamos contar sobre o desfecho de 3 redes de supermercados aclamadas que não tiveram o melhor fim.

PEG-PAG

Conhecido por ter sido uma das maiores estratégias de mercado, o Peg-Pag fez sucesso ao surfar na onda do ‘milagre econômico’. Entre de 1969 a 1973 a rede teve uma ascensão meteórica e não demorou para ser um dos queridinhos do Brasil.

Eles investiram muito em propagandas e nelas, através do famoso casal Peggy e Pag, eles passavam a ideia de que fazer compras te deixaria mais feliz. Conforme informações do Varejo em Dia, em suas propagandas eles pregavam a magia de ir a uma de suas unidades.

Apesar de seu sucesso, o Peg-pag, foi vendido em julho de 1978 ao Grupo Pão de Açúcar por Cr$ 250 milhões de cruzeiros e isso fez com que suas características alteradas. A nova controladora adotou um modelo de menos anúncios, como destacado pelo Varejo em Dia.

GRUPO CARVALHO

O Grupo Carvalho já esteve entre uma das vinte maiores redes de supermercado do Brasil. Tradição e confiança fizeram com que eles adquirissem muitos clientes. Fundado em 23 de setembro de 1986, em Teresina, Piauí, a partir de um pequeno comércio, em sede alugada, instalada no centro de Teresina, ele teria um sucesso meteórico.

Reginaldo Carvalho, seu ex-presidente, e Van Fernandes, ex-vice-presidente do Grupo foram os empresários responsáveis por investir no empreendimento e fazer dele um sucesso no Brasil.

Em seu auge, o Grupo Carvalho tinha um faturamento de mais de R$ 1,7 bilhões por ano, 45 lojas e empregava quase 6 mil pessoas. Mas, em 31 de maio de 2019, o site SA+ Varejo expôs que o Grupo Carvalho passaria por uma reestruturação.

A partir de 2 junho de 2019, a empresa se dividiu em duas redes de supermercados, o Grupo R Carvalho, administrado por Reginaldo Carvalho, e o Grupo Vanguarda, administrado por Van Fernandes. Com a decisão, os antigos sócios dividiram as lojas e cada um foi administrar a sua parte. Hoje ambos operam normalmente. Através de seus sites oficiais é possível acompanhar os seus negócios.

SENDAS

Terminamos nossa lista falando do Sendas Supermercado, que foi uma rede de supermercados do Brasil, fundada nos anos 20, no estado do Rio de Janeiro, e que ganhou força a partir de 1960, quando Arthur Sendas assumiu os negócios da família com 16 anos.

A rede de supermercado foi crescendo, ganhando cada vez mais espaço no Brasil, até que em dezembro de 2003, o Grupo Pão de Açúcar anunciou a compra de quase metade do capital da Sendas, criando a Sendas Distribuidora, conforme informações do Folha de São Paulo na época.

O negócio foi um sucesso, já que em 2004, a Sendas Distribuidora já era classificada como a quarta maior rede de supermercados do país, contendo 106 lojas e 16 mil funcionários na ocasião. No acordo de criação da Sendas Distribuidora, o Pão de Açúcar comprou 50% do capital da Sendas, o qual ficou com iguais 50%.

Acontece que uma tragédia marcaria o fim de rede. Conforme informações do jornal Extra expostas no dia 20 de outubro de 2008, o empresário Arthur Sendas, dono da rede, foi assassinado dentro do apartamento com um tiro na cabeça.

Em 13 de maio de 2010 o jornal O Globo anunciou a decisão do Grupo Pão de Açúcar de extinguir a marca até o fim de 2011 – além dela, seriam extintas as marcas CompreBem e ABC CompreBem. Isso marcou uma espécie de falência da marca. Desde então, suas lojas passaram para bandeira do Pão de Açúcar.

QUAL O MAIOR SUPERMERCADO DO BRASIL?

Esse título hoje pertence ao poderoso Grupo Carrefour. Conforme informações do Private Label Brazil, o grupo ganhou a liderança pelo oitavo ano consecutivo. Sozinho, a marca cravou uma receita de 115 bilhões de reais no Brasil em 2023

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Grande rival da Rede de Supermercados Assaí, teve as suas portas fechadas após mais de 50 anos de atuação

O cenário varejista brasileiro foi sacudido recentemente pelo fim agonizante do maior rival do Assaí. A queda desse gigante do mercado não apenas marcou o fim de uma era, mas também abriu espaço para uma intensa batalha entre os pesos pesados do setor.

Esse movimento sísmico no panorama do varejo não apenas redefine as dinâmicas de mercado, mas também desencadeia reflexões sobre a sustentabilidade e a adaptação necessárias para sobreviver nesse ambiente comercial em constante evolução.

Meio século após chegar ao Brasil, o grupo Makro deu adeus ao Brasil. Em um movimento antecipado pelo mercado por mais de dois anos, quando a rede repassou 30 lojas para o Atacadão – duas delas em Salvador –, a empresa arquitetou a venda de seus 24 pontos de venda remanescentes no país.

Makro tem mais de 50 anos de história no Brasil (Reprodução: Internet)

Segundo o jornal O Estado de São Paulo, o grupo contratou o Santander para encontrar um comprador. Ainda nas mãos do grupo holandês SHV, o Makro esteve presente no Brasil por 50 anos e, até 2020, tinha presença em vários estados, incluindo as lojas de Pirajá e da Avenida Tancredo Neves, na capital baiana.

Sua venda

O Grupo Muffato anunciou a aquisição de 16 lojas e 11 postos de combustível da rede atacadista Makro, que é parte do conglomerado holandês SHV. Com essa transação, a empresa paranaense Muffato expandiu sua presença no setor varejista de alimentos, especialmente na capital paulista e no interior do estado de São Paulo.

Assaí Atacadista (Foto: Reprodução/ Internet)

Das lojas adquiridas, três estavam localizadas na cidade de São Paulo, três na região metropolitana e as outras dez no interior. No entanto, oito propriedades não foram adquiridas na compra.

Qual é a maior rede de supermercados do Brasil?

A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), divulgou dados de seu estudo do ranking ABRAS/SuperHiper 2023, listando as maiores redes de supermercados do país.

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Redes de supermercados que devem fechar as portas

Não precisa ser um grande entendedor do assunto para chegar a conclusão que a pandemia da Covid-19 deixou a economia em todo o mundo desestruturada. Várias empresas fecharam as portas e a situação caótica não para de piorar. Dessa vez, vamos falar de duas redes supermercados.

As empresas correm o sério risco de fechar as portas. Para quem não sabe, estamos falando sobre as redes de supermercado BIG e Makro. As duas, que são consideradas gigantes do varejo nacional, conhecidas há anos pelos consumidores brasileiros, estão tendo, atualmente, inúmeros problemas financeiros.

A BIG deve deixar o Brasil, enquanto a Makro acabou de ser comprada pelo seu maior concorrente, o Carrefour. Vale lembrar que a rede holandesa Makro está ativa no Brasil desde o ano de 1972. A companhia tem vendido várias unidades em todo o território nacional, sinalizando uma grave crise financeira.

Rede de supermercado Makro dará adeus ao Brasil (Foto: Reprodução/ Internet)

Em janeiro, o grupo vendeu 16 lojas e 11 postos de combustíveis para a rede paranaense Muffato. A BIG, que é uma rede que teve um grande sucesso no país nos anos 2000, também sofreu uma crise financeira e acabou sendo vendida pelo já falado Carrefour. Vale lembrar que operação se deu em maio de 2022.

Quais os valores das negociações?

Logo depois, a empresa fechou inúmeras lojas em todo o Brasil. Das 16 lojas e 11 postos de gasolina vendidos pela rede Makro, três imóveis negociados ficavam na capital de São Paulo, sendo três na capital e os dez restantes no interior do estado. Em 2020, uma parte das lojas, foram vendidas ao grupo Carrefour.

Quanto ao supermercado BIG, passou por uma crise financeira e acabou sendo vendido também para o Grupo Carrefour. A compra recebeu a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Em síntese, a rede francesa de supermercado gastou com a transação cerca de R$7,5 bilhões.

Grupo BIG – Foto Reprodução Internet

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