Jair Bolsonaro (Foto: Sérgio Lima/Poder 360)

Jair Bolsonaro já está começando a tomar medidas drásticas no seu mandato e os jornalistas de várias emissoras estão começando a reclamar de uma espécie de “censura” nas redes, com a proibição de palavras como “golpe” e “ditadura” em suas reportagens.

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A EBC, empresa responsável pela TV Brasil, TV Brasil Internacional, Rádios EBC, Agência Brasil, Radioagência Nacional e Portal EBC, não poderá mais usar nenhum desses termos, de acordo com o que informa a jornalista Patrícia Kogut, do jornal O Globo.

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Diante da situação trágica, a Comissão de Empregados da EBC e os Sindicatos de Jornalistas e Radialistas do Distrito Federal, do Rio e de São Paulo divulgaram uma nota de repúdio a essa determinação, que partiu da direção da EBC após Jair Bolsonaro assumir o país.

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Os profissionais afirmam que estão sendo impedidos de usar as palavras citadas e que os termos devem ser ser substituídos por “regime militar” e “comemoração de 31 de março de 1964”. A EBC, por sua vez, se recusa a se manifestar sobre o assunto.

GLOBO IRONIZA O PRESIDENTE

Vale lembrar que a Globo decidiu usar uma fala do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para atacar o presidente Jair Bolsonaro durante o quadro “Isso a Globo Não Mostra”, no Fantástico. O parlamentar afirmou nesta quarta-feira (27) Bolsonaro está “brincando de presidir o país” e que está “na hora de parar de brincadeira”.

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Jair Bolsonaro na Globo (Foto: Reprodução)

Durante o quadro, na noite deste domingo (31), a emissora fez uma relação com o programa Tá Brincando?, apresentado pelo Otaviano Costa. A cada resposta de Maia a Bolsonaro, o Fantástico exibiu o Otaviano dizendo: “raquetada”, em uma clara referência ao presidente.

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Na polêmica, Maia foi questionado sobre a fala de Bolsonaro de que estaria abalado por questões pessoais, pois o sogro, o ex-ministro Moreira Franco, foi preso pela Lava jato, no mesmo dia em que o ex-presidente Michel Temer (MDB) foi preso.

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

“Abalados estão os brasileiros que estão esperando desde 1º de janeiro que o governo comece a funcionar. São 12 milhões de desempregados, 15 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza e o presidente brincando de presidir o Brasil”, disparou.

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“Agora está na hora de a gente parar de brincadeira e está na hora de ele sentar na cadeira dele, de o Parlamento sentar aqui e a gente resolver em conjunto os problemas do Brasil”, alfinetou o deputado. Na internet, o programa rapidamente entrou para os assuntos mais comentados do Twitter.

Confira o vídeo a seguir:

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Alexandre Garcia no comando do “Jornal Nacional”
(Foto: Reprodução/Globo)

O jornalista Alexandre Garcia, em publicação no Twitter, relatou uma história de seu passado envolvendo ninguém mais, ninguém menos, que a ex-presidente Dilma. O profissional afirmou ter sido vítima de um dos grupos de guerrilha da qual Dilma fazia parte na época do Regime Militar.

A história contada por Alexandre veio como resposta a uma postagem de um outro usuário da rede social. “Para quem não sabe, a Dilma foi presa durante o regime militar, por sequestro e assalto a bancos”, dizia o tweet em questão.

Foi aí que o jornalista comentou a postagem em forma de novo tweet com o relato do atentado que teria sido feito pela ex-presidente: “Fui uma das vítimas. 18.3.1970,Banco do Brasil Viamão. Vanguarda Armada Revolucionária, aos gritos de “Viva Che Guevara”. Estudava na PUC/RS”, contou.

Fui uma das vítimas. 18.3.1970,Banco do Brasil Viamão. Vanguarda Armada Revolucionária, aos gritos de "Viva Che Guevara". Estudava na PUC/RS https://t.co/aUrn284GTa

— Alexandre Garcia (@alexandregarcia) September 20, 2017

ALEXANDRE GARCIA FOI HOSTILIZADO EM VOO HÁ DOIS MESES

O jornalista da Globo sofreu com um caso de intolerância política em um voo. Após a gigantesca repercussão do caso Miriam Leitão, que foi atacada por delegados do Partido dos Trabalhadores em um avião da Avianca, o jornalista Alexandre Garcia sofreu algo semelhante.

Enquanto viajava em um voo da Gol, acompanhado da mulher, ele foi sucessivamente ofendido e hostilizado por um militante de esquerda com quem dividiu o voo. Em entrevista à revista VEJA, Alexandre contou detalhes do ocorrido. Os relatos podem ser confirmados com um vídeo que circula nas redes sociais.

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“Golpista! Vai ter mimimiriam Leitão? Alexandre, você também vai soltar notinha se vitimizando igual à Miriam Leitão?Vai chamar a Polícia Federal? Vai ter mimimi? Vai dizer que é ódio? Vocês que incentivam o ódio contra o PT, o PCdoB, contra a esquerda”, dizia o rapaz, relembrando o caso anterior.

O jornalista ainda contou que não deixou que o piloto da aeronave retirasse o rapaz do voo: “A aeromoça da Gol tomou a iniciativa de chamar o comandante, que queria expulsá-lo do avião, mas não deixei. É alguém que quer aparecer. E ele acabou voando graças a mim”.

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José de Abreu (Foto: Globo/Tata Barreto)

O ator José de Abreu voltará ao Brasil em junho para iniciar sua participação na supersérie “Os Dias Eram Assim”, da Globo.

Ele fará um militar reformado, como informa o jornalista Flávio Ricco. No entanto, seu personagem será contra o Golpe Militar e a construção de um estado de exceção.

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No entanto, ele negará seu passado militar quando se envolver com Vera (Cássia Kis), cujo pai foi perseguido pelo regime.

Vale lembrar que o último trabalho do artista foi em “A Regra do Jogo”, novela de João Emanuel Carneiro no horário das 21h. Seu personagem promete movimentar muito a trama de Ângela Chaves e Alessandra Poggi.

José de Abreu em entrevista ao “Oficio em Cena”, na GloboNews
(Foto: Globo/Sergio Zalis)

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Gibson (José de Abreu) pode ser o Pai da facção. (Foto: Divulgação)

O ator José de Abreu se revoltou e excluiu a rede social

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Renato Góes e Sophie Charlotte são protagonistas de “Os Dias Eram Assim”. (Foto: Divulgação)

Conforme noticiamos, a Globo, diante dos baixos índices de audiência de “Os Dias Eram Assim”, tratou logo de promover o primeiro grupo de discussão da supersérie para descobrir o que público realmente vem achando da trama.

Segundo informações do site do jornalista Daniel Castro, os resultados iniciais surpreenderam a direção da emissora: boa parte dos telespectadores não vêm demonstrando interesse ou simplesmente não compreendem a Ditadura Militar no Brasil (1964 a 1985), que é retratada com bastante intensidade na trama.

Para tentar solucionar esse problema, as autoras Alessandra Poggi e Angela Chaves vêm escrevendo cenas mais didáticas para a produção. Algumas, inclusive, estão sendo inseridas às pressas, como foi o caso da sequência envolvendo Natália (Mariana Lima), uma professora universitária que apareceu na sala de aula, no capítulo de ontem (08), promovendo uma discussão com seus alunos sobre o golpe de 1964. A cena foi escrita, gravada e editada no domingo (07).

Pela primeira vez em seus grupos de discussão, a Globo incluiu homens, e descobriu que muitos telespectadores têm um conhecimento superficial sobre o Regime Militar, e que o pouco que sabem se deve apenas aos relatos que ouviram de pais ou avós. Alguns não faziam ideia dos reais problemas que ocorreram durante esse período. A direção da supersérie, no entanto, ficou aliviada ao saber que não houve rejeição às cenas de tortura e que o romance entre os protagonistas, Renato (Renato Góes) e Alice (Sophie Charlotte), é bem avaliado.

Renato (Renato Góes) e Alice (Sophie Charlotte) em cena de “Os Dias Eram Assim”. (Foto: Divulgação)

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(Foto: Divulgação)

Conhecido mundialmente por conta de ser protagonismo em “Narcos”, série da Netflix que retrata a vida de Pablo Escobar, o ator Wagner Moura também está com os olhos voltados para o cinema nacional, e já conta com projeto novo pela frente.

Em entrevista a um colunista do UOL, Wagner conta que está preparando um filme sobre Carlos Marighella, guerrilheiro comunista que foi morto pelo Regime Militar. De acordo com Wagner, porém, as empresas estariam boicotando o filme, que está com pouco patrocínio.

“Já recebemos e-mails de que não iriam apoiar um filme meu, ainda mais sobre alguém como o Mariguella, um terrorista”, contou ele.

Conhecido também por ser contrário ao impeachment, Moura disse que se identifica com o guerrilheiro: “Senti muito interesse pela figura do Marighella, baiano como eu. Um sujeito que escapa um pouco à figura do guerrilheiro clássico Che Guevara”.

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Censura inútil em “plena democracia”

Na tarde de ontem, um juiz proibiu que Mateus e Anna Julia, crianças, continuem a apresentar o programa “Bom Dia e Cia”. Isto acontece um dia depois que um juiz proibiu um ator jovem de participar de uma peça de teatro. Nem o Regime Militar fez tal coisa com toda censura que existia.

Passei pela situação pessoalmente.

Quando eu tinha 6 anos tive contrato assinado com a TV Paulista, depois com a TV Record e depois com a TV Excelsior até meus 12 anos. Jamais, em tempo algum, juiz algum se intrometeu no trabalho de crianças que tem o apoio dos pais e da família.

Mesmo durante o Regime Militar, fui produtor de um programa infantil na TV Record que era criado , dirigido e apresentado por Durval de Souza e em tempo algum nem a Censura e nem a Justiça proibiram a participação das crianças nestes programas que eram diários.

Agora, o Brasil acompanha estarrecido a proibição primeiro do ator de teatro que iria participar de uma peça esta semana e a proibição ontem da dupla de crianças que apresentam o “Bom Dia e Cia”.

As crianças de jovens que se drogam nas ruas continuam se drogando e não vi nenhum juiz ir até elas e proibir que se droguem.

As crianças e jovens que assaltam e matam continuam a assaltar e matar e não vi nenhum juiz ir até a rua e proibir que elas assaltem e matem.

Colunista do TV Foco, com grande experiência na TV, James Akel também foi um menor com brilho maior

Não vou aqui culpar o juiz porque ele está interpretando uma lei. Culpo aqui aquele bando de gente que se diz deputado e senador e mantém tal lei que impede o trabalho honesto e artístico de crianças e permitem que assaltantes jovens fiquem impunes.

Um Congresso destes é totalmente desnecessário.

Não posso deixar aqui de notar uma coisa: não acredito em coincidências, numa segunda, proíbem um ator de teatro de trabalhar, no dia seguinte proíbem dois atores e apresentadores de trabalhar.

As opiniões expressas neste texto não corresponde, obrigatoriamente, as do site TV Foco, sendo de total responsabilidade do escritor

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