Ricardo Eletro - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Thu, 27 Mar 2025 02:01:18 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Ricardo Eletro - TV Foco 32 32 FIM de 35 lojas em PE e demissão em massa confirmada: Rival n°1 das Casas Bahia tem portas fechadas em Recife https://tvfoco.uai.com.br/fim-de-35-lojas-rival-da-casas-bahia-fecha-as-portas-em-recife/ Wed, 26 Mar 2025 20:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2359766 Gigante do varejo, rival das Casas Bahia, chega ao fim no Recife, em Pernambuco. Empresa fecha as portas e aniquila 35 lojas Nos últimos anos, o varejo brasileiro passou por transformações profundas, impulsionadas tanto pelas mudanças no comportamento do consumidor quanto pelos desafios econômicos. Grandes redes que antes dominavam o setor precisaram reavaliar suas estratégias, […]

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Gigante do varejo, rival das Casas Bahia, chega ao fim no Recife, em Pernambuco. Empresa fecha as portas e aniquila 35 lojas

Nos últimos anos, o varejo brasileiro passou por transformações profundas, impulsionadas tanto pelas mudanças no comportamento do consumidor quanto pelos desafios econômicos.

Grandes redes que antes dominavam o setor precisaram reavaliar suas estratégias, algumas migrando para o digital, outras reduzindo operações físicas e, em casos mais extremos, chegando ao fim.

Aliás, Recife, no Pernambuco se deparou com um capítulo desse cenário de reestruturação. A principal rival das Casas Bahia anunciou o fechamento e fim definitivo de todas as suas unidades no Estado.

Os clientes que circulavam por suas lojas em busca de eletrodomésticos, eletrônicos e móveis se depararam com portas da gigante fechadas e avisos informando sobre o encerramento das operações.

A decisão, que pegou muitos de surpresa, faz parte de um movimento mais amplo de reestruturação que envolve não apenas Pernambuco, mas também diversas outras unidades espalhadas pelo Brasil.

Conforme apurado pelo TV FOCO, o impacto desse fechamento não se limita apenas ao comércio, mas também à vida de centenas de trabalhadores que, de uma hora para outra, se viram sem emprego.

Casas Bahia
Casas Bahia é uma das principais varejistas do país (Foto: Divulgação)

O cenário ficou ainda mais crítico com a confirmação de que 35 lojas da rival das Casas Bahia chegaram ao fim em definitivo no Pernambuco. Assim, deixando 392 funcionários sem seus postos de trabalho.

Para quem não sabe, trata-se do fim das atividades presenciais da Ricardo Eletro, que assumiu de vez o modelo do e-commerce. A seguir, veja mais detalhes.

Fim da Ricardo Eletro no Recife, Pernambuco

De acordo com o ‘Uol’, a Ricardo Eletro, enfrentava dificuldades, entrando em recuperação judicial. O que a levou a encerrar todas as operações físicas em 2020 para apostar no comércio eletrônico.

A decisão fez parte de um plano de transformação da rede. A empresa alegou que, desde a pandemia, o número de acessos ao seu site cresceu de maneira exponencial, reforçando o potencial das vendas online.

No entanto, o fechamento das lojas físicas e a demissão dos colaboradores marcou um triste momento para os funcionários e até mesmo para o comércio físico no país.

Para os funcionários dispensados, a empresa apresentou uma alternativa para atuarem como vendedores autônomos em sua plataforma digital, recebendo comissões sobre as vendas realizadas.

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Ricardo Eletro (Reprodução: Internet)

No entanto, essa proposta não foi bem recebida por sindicatos e representantes dos trabalhadores, que enxergam nessa mudança uma precarização das relações de trabalho e a perda de direitos trabalhistas.

Mais sobre o adeus do comércio físico

A rede de varejo justificou sua decisão alegando que a crise gerada pela pandemia, somada às dificuldades de importação de produtos e à redução do fluxo de caixa, comprometeu seus esforços de reestruturação.

Com uma dívida estimada em R$ 4 bilhões, a empresa busca reorganizar sua estrutura para superar esse momento de crise e seguir operando no mercado, ainda que de forma totalmente digital.

O fim das lojas em PE foi só o começo, já que a companhia encerrou suas atividades físicas em 17 estados. Totalizando cerca de 300 lojas fechadas e mais de 3.600 funcionários demitidos em todo o Brasil.

Agora, resta saber se essa aposta no comércio eletrônico será suficiente para garantir a sobrevivência da empresa ou se este será o último capítulo de uma das maiores redes varejistas do país.

Considerações finais

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A Ricardo Eletro fechou suas lojas físicas (Foto: Reprodução / Internet)

Qual a maior varejista do Brasil?

O Ranking 300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro, desenvolvido pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) em parceria com a Cielo, trouxe uma lista com as 10 gigantes do setor:

  • 1) Carrefour: faturamento de 115,4 bilhões de reais
  • 2) Assaí: faturamento de 72,8 bilhões de reais
  • 3) Magazine Luiza: faturamento de 45,6 bilhões de reais
  • 4) Grupo Casas Bahia: faturamento de 36,9 bilhões de reais
  • 5) Raia Drogasil: faturamento de 36,3 bilhões de reais
  • 6) Grupo Boticário: faturamento de 30,8 bilhões de reais
  • 7) Grupo Mateus: faturamento de 25,3 bilhões de reais
  • 8) GPA Alimentar: faturamento de 20,6 bilhões de reais
  • 9) Natura&CO: faturamento de 18,7 bilhões de reais
  • 10) Americanas: faturamento de 17,4 bilhões de reais

Por fim, veja: R$400M: Carrefour encerra 8 unidades e vende a supermercado rival que assume tudo em Curitiba

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Varejista gigante fecha as portas na Bahia e some do mapa após ser engolida por rival https://tvfoco.uai.com.br/varejista-fecha-as-portas-na-bahia-apos-ser-engolida-por-rival/ Mon, 24 Mar 2025 02:15:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2357770 Uma varejista do Brasil surpreendeu ao entrar em crise e fechar as portas na Bahia e outros estados. Além disso, ela acabou sendo engolida por um rival Abrir um negócio não é uma tarefa fácil. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, falaremos de uma varejista […]

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Uma varejista do Brasil surpreendeu ao entrar em crise e fechar as portas na Bahia e outros estados. Além disso, ela acabou sendo engolida por um rival

Abrir um negócio não é uma tarefa fácil. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, falaremos de uma varejista que fechou as portas na Bahia e outros estados.

Para quem não sabe, estamos falando sobre a situação das lojas Insinuante. A varejista chegou a ter presença em nove estados do Nordeste, se consolidando como líder no segmento de eletrodomésticos e conquistando milhões de clientes por onde passou.

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Lojas Insinuante fez muito sucesso no Nordeste (Reprodução: Internet)

Vale lembrar que a varejista começou sua trajetória em 1959 na cidade de Vitória da Conquista, interior da Bahia, atuando inicialmente no segmento de calçados. Além dos estados do nordeste, ela também esteve presente no Pará, Amazonas, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

De acordo com informações do portal Wikipédia, a varejista tinha mais de 260 lojas espalhadas pelo Brasil. Mas, a empresa financeira acabou enfrentando algumas crises financeiras. A solução para resolver esse grave problema acabou sendo se fundir com uma rival.

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A loja deu adeus em 2016 (Reprodução: Internet)

Em 29 de março de 2010, a varejista baiana Insinuante anunciou a fusão de suas operações com a Ricardo Eletro, de Minas Gerais. A loja deixou de existir oficialmente em 2016. Aliás, a varejista mineira também fechou as portas após uma luta contra a falência.

Considerações finais

Uma varejista gigante do Brasil acabou fechando as portas no Brasil após enfrentar uma crise financeira. Para quem não sabe, estamos falando da Loja Insinuante. Contudo, a rede acabou se fundido com a Ricardo Eletro, que também passou por um processo de falência.

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A insinuante se fundiu a Ricardo Eletro pela Máquina de vendas(Foto: Reprodução / Internet)

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.

Confira mais matérias sobre falência clicando aqui.

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Fim de 900 lojas e tomada pela maior rival: Varejista nº1 acaba extinta no Brasil após 57 anos https://tvfoco.uai.com.br/fim-de-900-lojas-e-varejista-extinta-57-anos/ Thu, 27 Feb 2025 15:54:11 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2344104 Fim de 900 lojas e tomada de espaço por maior rival resulta na extinção de uma varejista líder na venda de eletrodomésticos no país após anos no Brasil No ano de 2016, o varejo brasileiro testemunhou o fim de uma das varejistas mais queridas e nº1 na vida de milhares de brasileiros, após 57 anos […]

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Fim de 900 lojas e tomada de espaço por maior rival resulta na extinção de uma varejista líder na venda de eletrodomésticos no país após anos no Brasil

No ano de 2016, o varejo brasileiro testemunhou o fim de uma das varejistas mais queridas e nº1 na vida de milhares de brasileiros, após 57 anos de história.

Estamos falando da saudosa e icônica Insinuante que, após 57 anos sendo líder absoluta na venda de eletrodomésticos na região do Nordeste, teve sua extinção cravada ao ser engolida por sua principal rival na época, a Ricardo Eletro.

A história da Insinuante é um retrato das transformações do mercado varejista no Brasil, marcada por expansão, inovação, desafios financeiros e, finalmente, a consolidação sob uma bandeira concorrente.

Sendo assim, a fim de relembrar essa história cheia de reviravoltas e baseada em informações obtidas pelo portal Wiki, a equipe especializada em economia do TV Foco traz todos os detalhes desses fatos marcantes para o setor.

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Loja Insinuante (Foto: Reprodução/Internet)

Uma trajetória de sucesso e pioneirismo

Fundada em 1959 na cidade de Vitória da Conquista, no interior da Bahia, a Insinuante começou como uma pequena loja de calçados:

  • Ao longo das décadas, a empresa se reinventou, migrando para o segmento de móveis e eletrodomésticos e se tornando uma potência regional.
  • A rede atuou em 13 estados brasileiros, operando 260 lojas, consolidando-se como a maior anunciante da região e pioneira em megalojas.
  • A Insinuante era conhecida por sua forte capilaridade e penetração no mercado nordestino, além de sua capacidade de atender às demandas regionais.
  • Sua estratégia de negócios incluía cinco centros de distribuição e uma operação de comércio eletrônico que atendia todo o país.

A fusão com a Ricardo Eletro e a perda de autonomia

Em 29 de março de 2010, a Insinuante anunciou uma fusão com a Ricardo Eletro, rede mineira fundada em 1989.

Na época, a holding Máquina de Vendas, que controlava ambas as redes, justificou a fusão como uma forma de fortalecer a presença nacional e competir com gigantes do varejo, como Casas Bahia e Magazine Luiza.

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Ricardo Eletro (Foto: Reprodução/Internet)

A ideia inicial era manter as duas bandeiras, aproveitando a força das marcas regionais. No entanto, a realidade mostrou-se diferente, conforme explicaremos mais à frente…

Na época, a rede baiana, embora fosse líder no Nordeste, enfrentava desafios financeiros e operacionais que a tornaram vulnerável.

A Ricardo Eletro buscou expandir nacionalmente e viu na Insinuante uma oportunidade de consolidar sua presença no Nordeste, onde a marca já estava estabelecida.

Um duro golpe!

Em 10 de abril de 2012, a Insinuante sofreu mais um revés…

Isso porque um incêndio de grandes proporções atingiu o centro de distribuição da Insinuante em Lauro de Freitas.

O incidente mobilizou cinco equipes do Corpo de Bombeiros e causou prejuízos significativos, embora a empresa não tenha divulgado estimativas oficiais dos danos.

Ou seja, como dois mais dois é igual a quatro, o incêndio agravou os desafios financeiros da rede, que já enfrentava pressões competitivas e a necessidade de modernização.

Quando a Insinuante acabou de vez?

Em 11 de abril de 2016, a Máquina de Vendas encerrou as marcas Insinuante, Eletro Shopping, City Lar e Salfer, consolidando sua operação sob uma única bandeira.

Ou seja, além das lojas da Insinuante, havia as lojas das demais que compunham a Máquina de Vendas, as quais totalizavam 900 unidades fechadas com esse fim.

A decisão foi parte de uma reestruturação do grupo, que optou por concentrar esforços na bandeira Ricardo Eletro.

Inclusive, podemos dizer que a extinção da Insinuante foi, em grande parte, resultado da perda de autonomia após a fusão com a Ricardo Eletro.

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A Insinuante acabou em 2016 junto com outras lojas que compunham a Máquina de Vendas ( Foto Reprodução/Internet)

A rede baiana, com dificuldades financeiras, foi tomada pela rival mineira. Uma vez que a nova administração priorizou a expansão da própria marca, resultou no declínio da Insinuante.

Ao procurar declarações sobre o ocorrido por parte da empresa, as mesmas não foram encontradas. No entanto, o espaço segue aberto.

O que podemos aprender com o fim da Insinuante?

O fim da Insinuante marcou o encerramento de uma era para o varejo nordestino.

A empresa, que começou como uma pequena loja de calçados no interior da Bahia, transformou-se em uma gigante do setor, com forte identificação regional e contribuição significativa para a economia local.

Sua história reflete os desafios e as transformações do varejo brasileiro, especialmente em um mercado cada vez mais competitivo e globalizado.

Apesar de sua extinção, a Insinuante deixou um legado duradouro, especialmente no Nordeste, onde sua marca permanece na memória de milhões de consumidores.

A história da rede também serve como um alerta sobre os riscos de fusões e aquisições, onde marcas regionais podem perder sua identidade e autonomia em meio a estratégias de consolidação nacional.

Conclusão:

Em suma, o fim da Insinuante, após 57 anos de história, foi marcado pela fusão com a Ricardo Eletro em 2010, que resultou na perda de autonomia da marca baiana.

Apesar de inicialmente manterem as duas bandeiras, a estratégia de consolidação da Máquina de Vendas priorizou a expansão da Ricardo Eletro, levando ao fechamento gradual das lojas da Insinuante, como das demais que compunham a holding até sua extinção oficial em 2016.

Mas, para saber sobre mais informações e fatos relevantes das principais varejistas brasileiras, clique aqui.*

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Rede nº1 dos shoppings, rival das Casas Bahia e +1: 3 lojas queridinhas no Brasil e a falência após auge https://tvfoco.uai.com.br/rede-no1-shoppings-2-lojas-amadas-e-falencia-pos-auge/ Thu, 23 Jan 2025 09:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2325019 Ascensão e queda: Três lojas queridinhas do país enfrentaram a falência após momentos de maior auge no Brasil; Entenda o que rolou É incontestável que o mercado varejista brasileiro já passou por grandes transformações, marcadas pelo sucesso e pelo declínio de importantes redes que, apesar do seu auge e uma conquista relevante no mercado, acabaram […]

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Ascensão e queda: Três lojas queridinhas do país enfrentaram a falência após momentos de maior auge no Brasil; Entenda o que rolou

É incontestável que o mercado varejista brasileiro já passou por grandes transformações, marcadas pelo sucesso e pelo declínio de importantes redes que, apesar do seu auge e uma conquista relevante no mercado, acabaram tendo um desfecho não tão glorioso.

Este é o caso de três grandes redes que marcaram época no Brasil:

  • A Ultralar, rival da Casas Bahia;
  • A icônica DB Brinquedos;
  • E por fim, a Ricardo Eletro, a nº1 dos shoppings brasileiros.

Sendo assim, a partir de informações coletadas no Canal 90, do YouTube, na Folha de S.Paulo e no portal Exame, a equipe especializada em economia do TV Foco traz todos os detalhes da história dessas três redes, que até hoje marcam a memória de milhares de consumidores.

1- Ultralar- Rival das Casas Bahia:

Fundada no ano de 1956, a Ultralar fazia parte do grupo Ultragás e cresceu rapidamente, diversificando seus negócios.

Na década de 90, quando a mesma já estava consolidada, ela era vista como rival da Casas Bahia, que, como muitos sabem, é um dos nomes mais fortes do segmento até hoje.

Uma curiosidade é que a rede entre 1970 e 1973 chegou a abrir capital na Bolsa de Valores. Além disso ela inaugurou o seu primeiro hipermercado, o Ultracenter, em São Paulo, o qual anos mais tarde foi comprado pelo Carrefour:

Queda no auge:

  • Porém, logo no início da década de 90, quando estava no auge, o Grupo Ultra passou a desinvestir em áreas fora de seu negócio principal, que incluía a distribuição de gás e petroquímica.
  • O Grupo Susa Vendex comprou a Ultralar, que na época possuía 44 lojas. No entanto, as mudanças no mercado e a modernização da rede não evitaram sua falência.

Infelizmente, em maio dos anos 2000, a Justiça decretou sua falência após a empresa enfrentar sérias dificuldades financeiras e não conseguir pagar uma dívida de R$ 148,2 mil, conforme noticiado pelo Diário do Grande ABC.

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Ultralar (Foto: Reprodução/Internet)

Vendida às Casas Bahia:

Pouco tempo antes, para evitar uma catástrofe ainda maior, a Ultralar chegou a entrar em negociação com o Ponto Frio (Atualmente chamado apenas de Ponto) a fim de vendê-la, mas isso nunca se concretizou.

Entretanto, em meio à situação de falência e sem saída, a Ultralar acabou sendo vendida por completo logo para a sua principal rival, a Casas Bahia, que acabou dominando todos os seus pontos de vendas naquele mesmo ano.

Uma curiosidade interessante é que, desde o ano de 2010, o Ponto e a Casas Bahia fazem parte do mesmo grupo, o Via Varejo, mas isso é outra história …

Ao procurar manifestações oficiais das mencionadas neste texto, as mesmas não foram encontradas, porém, o espaço permanece em aberto.

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Casas Bahia acabou comprando a Ultralar (Foto: Reprodução/Internet)

2- DB Brinquedos:

A DB Brinquedos foi uma icônica rede varejista brasileira especializada na venda de brinquedos, fundada nos anos 1980.

Com o passar dos anos, a empresa tornou-se referência no setor, chegando a possuir 35 lojas e dominando cerca de 40% do mercado só na região Sul do Brasil.

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Logo da D.B brinquedos (Foto Reprodução/Internet)

A varejista também era conhecida nacionalmente por seu grande porte, muitas vezes comparada a verdadeiros mercados exclusivos de brinquedos, atraindo um grande público infantil.

O seu maior auge foi quando a rede passou a ganhar mais notoriedade através de sua presença em programas de TV, como o Shop Tour.

Declínio e falência:

No entanto, a partir de 1994, a empresa começou a enfrentar dificuldades devido à forte concorrência dos camêlos, que passaram a vender brinquedos importados a preços muito mais baixos.

Esse fator afetou significativamente as vendas da DB Brinquedos, que naquela altura já nãoconseguia mais competir com os preços mais acessíveis dos concorrentes informais .

A crise financeira se agravou rapidamente, e, em 1997, a empresa encerrou oficialmente suas atividades .

De acordo com a Folha de S.Paulo, ela possuía cerca de 20 credores, incluindo a gigante Estrela, Candide e Tec-Toy, em uma dívida total de R$30 milhões:

  • R$ 6,8 milhões em dívidas com o Banco de Crédito Nacional;
  • R$ 7,7 milhões devidos ao JP Morgan.
  • R$ 5 milhões em impostos.

Em meio à crise, Paulo Benzotti, gerente nacional de vendas, afirmou: “Não dá mais para assumir riscos.”

A falência da empresa representou um marco para o setor de brinquedos no Brasil, evidenciando as dificuldades enfrentadas pelas grandes redes varejistas diante de um mercado competitivo.

  • Declarações oficiais da empresa sobre a falência: Não foram apresentadas declarações oficiais da DB Brinquedos sobre sua falência.

3- Ricardo Eletro – Loja nº1 dos shoppings:

Por fim, temos o caso da Ricardo Eletro, fundada em 1989 por Ricardo Nunes, em Divinópolis, Minas Gerais, que rapidamente se tornou uma das principais redes de varejo de eletrodomésticos do Brasil.

Inclusive, a loja era considerada nº1 dos shoppings pelo Brasil, ainda mais durante o seu maior auge de expansão, onde a mesma dominava cidades como:

  • São Paulo;
  • Belo Horizonte;
  • Rio de Janeiro.

Com um modelo agressivo de expansão e uma estratégia focada em preços baixos e promoções, a empresa chegou a operar com 1.200 lojas em todo o país.

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Ricardo Eletro tinha forte presença nos shoppings (Foto: Reprodução/ Internet)

Mas, apesar do crescimento expressivo, a Ricardo Eletro começou a enfrentar sérios problemas financeiros:

  • De acordo com o portal Exame, só em 2022, a empresa foi alvo de dois pedidos de falência.
  • Entretanto, a Justiça de São Paulo suspendeu a decisão, o que gerou uma série de dúvidas entre os credores.
  • O desembargador Maurício Pessoa, da 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial de São Paulo, justificou a suspensão alegando que a quebra poderia causar danos irreversíveis.

Crise e escândalos

As dificuldades financeiras da Ricardo Eletro tiveram início em 2015, quando o fundador, Ricardo Nunes, foi acusado de sonegação de impostos.

Em julho de 2020, ele chegou a ser preso, mas foi liberado após prestar esclarecimentos, conforme podem ver no vídeo abaixo:

Na ocasião, a empresa emitiu um comunicado oficial:

“A operação fez parte de processos anteriores à gestão atual da companhia e diz respeito a supostos atos praticados por Ricardo Nunes e familiares, não tendo nenhuma ligação com a gestão atual da companhia.”

Além disso, reforçou que Nunes e seus familiares não faziam mais parte do quadro de acionistas desde 2019.

Inclusive, Ricardo Nunes vendeu a sua participação para o executivo Pedro Bianchi.

Recuperação e fechamento:

Em agosto de 2020, a Ricardo Eletro entrou com um novo pedido de recuperação judicial. Na época, as dívidas da empresa somavam aproximadamente R$ 4 bilhões.

As medidas adotadas incluíram:

  • Fechamento das últimas 300 lojas;
  • Demissão de 3.600 funcionários;
  • Aprovação do plano de recuperação por 75% dos credores, embora ainda não estivesse homologado.

Desde 2022, a Ricardo Eletro já operava apenas com e-commerce, mas com um portfólio reduzido de produtos.

Qual foi o desfecho da Ricardo Eletro?

Em abril de 2023, a Ricardo Eletro ressurgiu sob o nome Nossa Eletro, conforme noticiado pela Veja.

A nova marca inaugurou duas lojas em Minas Gerais e traçou planos ambiciosos de expansão, com a meta de abrir entre 18 e 20 lojas ainda em 2023 e atingir 50 unidades em 2024.

Atualmente, a empresa conta com cerca de 100 funcionários e tem se esforçado para recuperar a confiança do mercado. Pedro Bianchi, o CEO, decidiu investir na expansão após a liberação de valores antes penhorados pela Justiça.

Loja Nossa Eletro (Foto Reprodução/Internet)

Segundo Bianchi, a dívida da empresa está calculada em aproximadamente R$ 3 bilhões. Ele também negocia com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para liquidar um passivo de R$ 1,2 bilhão.

O executivo declarou:

“É uma negociação complexa, porque envolve o pagamento de dinheiro e ativos da empresa, mas eu quero quitar esses passivos todos.”

Com essa nova abordagem, a expectativa é que a Nossa Eletro consiga recuperar parte do espaço perdido no setor varejista e reconquistar a confiança dos consumidores.

Tanto que em suas redes sociais oficiais, a rede já conta com 2.098 seguidores, como podem ver por aqui*.

Para saber mais informações sobre as falências de grandes empresas e varejistas, clique aqui.*

Conclusões:

Três grandes varejistas brasileiras, Ultralar, DB Brinquedos e Ricardo Eletro, experimentaram uma ascensão meteórica e um declínio abrupto.

A concorrência acirrada, mudanças no mercado e problemas financeiros internos foram fatores determinantes para suas falências.

No entanto, de todas elas, a Ricardo Eletro chegou a ressuscitar. Após um período de dificuldades, renasceu como Nossa Eletro, buscando recuperar sua posição no mercado.

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Loja amada dos shoppings, rival da Magalu e da Latam: Falência confirmada de 3 empresas amadas no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/falencia-de-3-empresas-amadas-no-brasil/ Thu, 07 Nov 2024 13:00:43 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2282728 Saiba mais detalhes sobre a falência de 3 grandes empresas, as reviravoltas de alguns casos e a situação de clientes após decisão da Justiça Se tem uma frase que foi muito falada nos últimos meses foi a “não está fácil para ninguém!”. Também pudera, até mesmo as grandes varejistas, cujas quais pareciam imunes à crises […]

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Saiba mais detalhes sobre a falência de 3 grandes empresas, as reviravoltas de alguns casos e a situação de clientes após decisão da Justiça

Se tem uma frase que foi muito falada nos últimos meses foi a “não está fácil para ninguém!”. Também pudera, até mesmo as grandes varejistas, cujas quais pareciam imunes à crises financeiras, estão passando por endividamentos, fechamentos e até mesmo falências.

Pensando nisso, a equipe especializada em economia do TV Foco, baseada em informações divulgadas pela CNN, Valor Econômico, Exame e PJED, separou 3 casos chocantes envolvendo grandes empresas como:

  • Ricardo Eletro: Forte concorrente da Magalu que após ter sua falência decretada voltou ao mercado com outro nome;
  • Saraiva: MegaStore queridinha dos Shoppings que após 100 anos de existência teve sua falência decretada, causando tristeza em milhares de consumidores;
  • Itapemerim Aviação: Rival da Latam, que após uma série de acontecimentos conturbados acabou tendo sua falência decretada e que até hoje há desdobramentos do caso.

1- Ricardo Eletro – Rival Magalu

A Ricardo Eletro, fundada em 1989 por Ricardo Nunes, em Divinópolis, Minas Gerais, conquistou milhares de consumidores e se tornou uma das maiores referências em varejo de eletrodomésticos e variedades.

Reconhecida como uma das maiores rivais da Magalu, uma vez que as mesmas competiam no mesmo setor e público alvo, ela chegou a contar com 1200 unidades espalhadas pelo país.

Porém, de acordo com o portal Exame, a Ricardo Eletro chegou a enfrentar cerca de 2 pedidos de falência só no período do ano de 2022.

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Ricardo Eletro (Foto Reprodução/ Internet)

Surpreendentemente, a Justiça de São Paulo suspendeu a decisão, criando uma verdadeira incógnita para muitos dos seus credores.

De acordo com a ação judicial que suspendia a falência, o desembargador Maurício Pessoa, da 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial de São Paulo, alegou que a quebra poderia gerar danos irreversíveis,

Porém, na época do ocorrido, o fundador Ricardo Nunes já não estava mais à frente da varejista.

Aliás, ele já se mantinha afastado desde o ano de 2019, época essa em que vendeu sua participação para Pedro Bianchi.

Cenário de crise e escândalo

Entretanto, naquele momento, as coisas já não estavam nada boas e a empresa já beirava à falência.

Até porque as dificuldades financeiras começaram a se agravar bem antes, no ano de 2015, após a acusação de que Nunes sonegava impostos.

Além disso, Ricardo Nunes foi preso em julho de 2020, mas logo foi solto após prestar devidos esclarecimentos sobre o caso, conforme podem ver no vídeo abaixo:

Vale destacar que na época da prisão do antigo fundador, a Ricardo Eletro fez questão de frisar que:

“A operação fez parte de processos anteriores à gestão atual da companhia e dizem respeito a supostos atos praticados por Ricardo Nunes e familiares, não tendo nenhuma ligação com a gestão atual da companhia

A empresa também afirmou que Ricardo Nunes e seus familiares não faziam mais parte do seu quadro de acionistas e nem da administração da companhia desde o 2019, conforme dito acima.

Fechamentos e demissões

Posteriormente, um mês depois, o grupo voltou a pedir novamente pela sua recuperação judicial, na época, a dívida chegava a R$ 4 bilhões.

  • As 300 lojas restantes foram fechadas;
  • 3.600 funcionários foram demitidos;
  • 75% dos credores haviam aprovado o plano mas o mesmo ainda não tinha sido homologado.

Até meados de 2022, a Ricardo Eletro contava apenas com um e-commerce. mas com poucos produtos disponíveis.

Um novo nome:

Mas, de acordo com o portal da Veja, em abril de 2023, a varejista Ricardo Eletro voltou ao mercado por meio do nome Nossa Eletro:

  • A rede inaugurou as duas primeiras unidades da nova bandeira em 2023, na região de Minas Gerais, após reverter sua falência na Justiça.
  • O objetivo era abrir entre 18 e 20 unidades até o final daquele ano, com a meta de alcançar 50 lojas em 2024.
  • Atualmente, a empresa emprega cerca de cem funcionários.

Pedro Bianchi, o CEO, decidiu investir na expansão da nova rede após a Justiça liberar os valores que havia penhorado.

Ricardo Eletro agora é Nossa Eletro (Foto Reprodução/Veja)
Ricardo Eletro agora é Nossa Eletro (Foto: Reprodução/Veja)

O executivo conta que a dívida da empresa está calculada atualmente em cerca de 3 bilhões de reais. Ele também entrou em negociação com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para quitar um passivo de mais de 1,2 bilhão de reais:

“É uma negociação complexa, porque envolve o pagamento de dinheiro e ativos da empresa, mas eu quero quitar esses passivos todos.

2- Saraiva – A queridinha dos shoppings

Queridinha dos shoppings em todo o país, a notícia de falência da Saraiva foi um verdadeiro “chute no estômago” de muitos amantes de livros, música e cultura geek em geral.

De acordo com o portal CNN, ela protocolou de vez o seu pedido de falência através da  2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central da Comarca da Capital do Estado de São Paulo, em outubro de 2023, mas já estava em recuperação judicial desde 2018:

  • Através de um  comunicado oficial, ela informou que a RSM Brasil Auditores Independentes não prestaria mais serviços de auditoria à rede.
  • No dia 07 de outubro, a 2º Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo decretou em DEFINITIVO a falência da mesma, tendo assim, o sonho oficialmente acabado …
  • Com isso, a empresa encerrou suas atividades e um administrador judicial passou a gerenciar seus bens, leiloando-os.

De acordo com as informações que constam dos documentos da recuperação judicial da Saraiva, a companhia já não possuía mas nenhum imóvel.

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Saraiva tinha mais de 100 anos de história (Reprodução: Saraiva/Divulgação)

Dentre os bens detidos pela empresa estão listados:

  • Bens móveis (máquinas, equipamentos, móveis): R$ 15 milhões
  • Estoque de 486 mil livros, 108 mil itens de papelaria e 28 mil itens de outras mercadorias: R$ 21 milhões
  • Valor a ser recebido em processos judiciais: R$ 250 milhões

Vale dizer que um pouco antes no fim de setembro de 2023, ela já havia encerrado as atividades em todas as lojas físicas, mantendo apenas suas vendas através do meio digital, o que causou a demissão em massa de milhares.

3- Itapemerim – Rival da Latam

Por fim, temos um dos maiores imbróglios envolvendo empresas e falências: O caso da Viação Itapemirim e suas subsidiárias, uma das mais importantes e históricas do país.

Apesar do tempo, até hoje alguns desdobramentos ocorrem e dão muito o que falar no setor de transportes.

A rival da Latam teve sua falência decretada em setembro de 2022 pela 1ª Vara de Falências e Recuperação Judicial do Tribunal de Justiça de São Paulo.

A decisão, proferida pelo juiz João de Oliveira Rodrigues Filho, atendeu a um pedido do banco Bradesco, um dos credores da companhia.

Além de ser uma das referências em transporte rodoviário no país ela também passou a disputar com as companhias aéreas, se tornando uma forte concorrente entre elas.

Porém, a viação rodoviária já estava em recuperação judicial desde 2016, o que acabou virando alvo de diversas polêmicas.

Afinal de contas, mesmo estando em recuperação judicial, ela conseguiu a autorização para montar a companhia aérea mencionada, denominada de ITA, mesmo em meio à pandemia de Covid-19, um dos momentos de maior crise do setor.

Depois de anos em gestação, o negócio ficou no ar por cinco meses, entre acusações de atrasos de salário e de outros direitos de trabalhadores.

Mas, no fim de 2021, pouco antes do Natal, a empresa cancelou subitamente seus voos, deixando milhares de passageiro sem atendimento.

Na ocasião, o Procon-SP estimou que a decisão prejudicou 133 mil passageiros.

Conforme exposto pela CNN, ao tentar entrar em contato com a Itapemirim pelos números que constam no site da empresa, nenhum deles estava funcionando. ônibus, o retorno ocorreu.

Falência suspensa

Porém, no dia 22 de agosto de 2023, conforme exposto pela CNN, o pedido de falência da Itapemirim Transportes Aéreos (ITA) foi suspenso.

Uma empresa de Sidnei Piva, fundador do grupo Itapemirim, entrou com um recurso, que foi acatado pelo desembargador Azuma Nishi.

A decisão, dada ainda no dia 18 de agosto, suspendeu o pedido de falência proposto pela empresa Travel Technology Interactive do Brasil Soluções em Software Ltda.

Nishi alegou que o cenário em que homologaram a sentença, o art. 96, inciso V da Lei n.º 11.101/05, garante que não se decretaria a falência quando qualquer fato extinguir ou suspender a obrigação.

O despacho da Justiça afirma que a Administradora Judicial, nomeada para a falência do Grupo Itapemirim, não possuia interesse em atuar neste caso, pois a Ita Aérea não faz parte do processo falimentar.

Ainda segundo o documento, “todo o procedimento foi realizado às escuras, sem o conhecimento da empresa em relação a nenhum ato praticado.”

Além disso, a decisão judicial esclarece que o sócio Sidnei Piva de Jesus teve a imposição de medidas cautelares criminais, dentre as quais o afastamento da gestão do Grupo Itapemirim, o que era de conhecimento do desembargador e do auxiliar da justiça.

MAS ATENÇÃO! As empresas de ônibus do Grupo Itapemirim não fazem parte do processo, por isso continuam com arrendamento da companhia Suzantur, sediada no ABC Paulista, conforme vocês podem ver por aqui*

Mas afinal, como ficou a situação dos clientes da Itapemerim linhas aéreas?

Visto que em setembro de 2022, a falência da ITA foi decretada, acabou indicando que a empresa não conseguiu se recuperar financeiramente.

Porém, conforme o portal PJED, nesses casos os credores são pagos conforme a Lei de Recuperação e Falências (Lei n.º 11.101/2005). Sendo assim, é posta como prioridade as:

  • Dívidas trabalhistas;
  • Créditos garantidos;
  • Créditos tributários

Logo, para receber reembolso, os consumidores precisaram pedir habilitação de crédito na falência, uma vez que ficaram por último na lista de prioridades.

No entanto, o portal mencionado afirma que nesses casos não existe nenhuma garantia de prazo para o pagamento.

Inclusive, a suspensão da Falência da ITA aumentou ainda mais a insegurança dos consumidores, que permaneciam sem meios de cobrar os valores devidos.

De acordo com o portal Diário dos Trasportes, em janeiro de 2024, 131 mil passageiros ainda buscavam na Justiça reembolso e indenização por voos cancelados.

Manifestações: Embora não tenhamos encontrado posicionamentos e manifestações oficiais da maioria das empresas, o espaço permanece aberto se as mesmas quiserem expor a sua versão dos fatos.

Importância das empresas:

  • Saraiva: Importante rede de livrarias brasileira, que desempenhou um papel significativo no cenário cultural do país por mais de 100 anos. Fundada em 1914 por Joaquim Inácio da Fonseca Saraiva, teve como principal característica a sua localização estratégica, próxima à Faculdade de Direito de São Paulo;
  • Ricardo Eletro: A Ricardo Eletro foi uma rede de varejo brasileira de eletrodomésticos que teve grande importância para o comércio brasileiro, sendo uma das principais varejistas do país;
  • Itapemerim: Empresa do setor de transportes de grande importância para o Brasil, sendo uma das mais utilizadas por passageiros, principalmente na região Nordeste. Fundada em 1953 por Camilo Cola, no município de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, ela foi considerada a maior viação brasileira.

Considerações finais:

Três grandes empresas brasileiras, Ricardo Eletro, Saraiva e Itapemirim, enfrentaram dificuldades financeiras e decretaram falência nos últimos anos:

  • Após reviravoltas judiciais e processos complexos, a Ricardo Eletro retornou ao mercado com um novo nome;
  • A Saraiva encerrou suas atividades após 100 anos;
  • A Itapemirim ainda enfrenta disputas judiciais, deixando milhares de clientes prejudicados e buscando ressarcimento na Justiça.

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Falência: Maior rival da Magalu, fatura 1 bilhão, mas quebra, demite 20 mil e tenta ressurgir das cinzas https://tvfoco.uai.com.br/falencia-rival-da-magalu-quebra-demite-20-mil-e-tenta-ressurgir/ Mon, 04 Nov 2024 03:11:09 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2280486 Uma grande rival da Magalu, que já dominou o mercado, teve uma queda brusca após beirar a falência. Mas, a rede vem tentando ressurgir das cinzas. O setor varejista é um dos mais desafiadores da economia. Inclusive, podemos citar como exemplo uma rival da Magalu que tinha um faturamento bilionário mais mesmo assim decretou falência. […]

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Uma grande rival da Magalu, que já dominou o mercado, teve uma queda brusca após beirar a falência. Mas, a rede vem tentando ressurgir das cinzas.

O setor varejista é um dos mais desafiadores da economia. Inclusive, podemos citar como exemplo uma rival da Magalu que tinha um faturamento bilionário mais mesmo assim decretou falência.

Apesar do momento desesperador, a varejista vem se reerguendo aos poucos, mas em nada faz lembrar os tempos gloriosos. Para quem não sabe, estamos falando da Ricardo Eletro.

De acordo com informações de Leonardo Leão, especialista no mundo dos negócios, a Ricardo Eletro quebrou mesmo tendo um faturamento mensal que beirava R$ 1 bilhão.

Na época, a rede era uma das líderes do mercado e tinha mais de 400 pontos de venda espalhados pelo Brasil. Mas, isso não impediu a rede de ir à falência e demitir mais de 20 mil funcionários.

Rival da Magalu tenta se recuperar das cinzas

  • Uma rival da Magalu quebrou quando estava no topo;
  • Estamos falando da Ricardo Eletro;
  • A rede chegou a dominar o mercado;
  • Mas, teve a falência decretada;
  • Atualmente, eles estão ressurgindo das cinzas.

Apesar de todos os números positivos da empresa na época, a má administração acabou colocando a Ricardo Eletro em uma situação bastante delicada. Inclusive, tendo que decretar falência.

Em 2022, segundo o Info Money, a Justiça declarou a falência três vezes da empresa, todas revertidas. Em uma delas, a empresa precisou ficar 45 dias sem vender, pois não tinha autorização.

Mudança de nome e volta por cima

A dívida da Ricardo Eletro com credores reportada na recuperação judicial era de R$ 4 bilhões. Anos após o processo de falência, a varejista está ressurgindo das cinzas e com um novo nome.

A empresa agora atende pelo nome de Nossa Eletro e já inaugurou algumas lojas em Minas Gerais. A atitude foi tomada depois que a companhia conseguiu reverter sua falência na Justiça.

Dessa forma, a expectativa é que a varejista consiga novamente se expandir no mercado nacional, abrindo mais e mais lojas físicas espalhadas por todo o Brasil. Eles também trabalham com e-commerce.

Considerações finais

Uma grande empresa do setor varejista esteve no topo e dominando o mercado. Estamos falando de uma grande rival da Magalu, o Ricardo Eletro. Mas, a companhia viveu um processo de falência após uma má gestão e atualmente deu a volta por cima atendendo pelo nome de Nossa Eletro.

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo o portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Aliás, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

Mas, a ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa pague as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio.

Confira também mais matérias sobre falências clicando aqui.

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3 empresas ressuscitam da falência no Brasil: Uma é a maior rival da Magalu https://tvfoco.uai.com.br/3-redes-revertem-falencia-pais-uma-maior-rival-magalu/ Wed, 02 Oct 2024 13:16:25 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2214394 3 grandes empresas conseguiram dar a volta por cima e estão de volta no mercado brasileiro após passar pela falência e fechamentos de unidades Como mencionamos anteriormente, o mercado varejista e empresarial anda atravessando um dos seus cenários mais desafiadores nos últimos anos.  E nem mesmo os nomes que pareciam imunes à crise financeira mundial, escaparam […]

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3 grandes empresas conseguiram dar a volta por cima e estão de volta no mercado brasileiro após passar pela falência e fechamentos de unidades

Como mencionamos anteriormente, o mercado varejista e empresarial anda atravessando um dos seus cenários mais desafiadores nos últimos anos. 

E nem mesmo os nomes que pareciam imunes à crise financeira mundial, escaparam de ver suas lojas sendo fechadas, passar por pedidos de falências, entre outras situações.

Dando a volta por cima

Entretanto, muitas empresas que passaram pela crise conseguiram dar a volta por cima e, além de escapar da falência ainda conseguiram voltar de uma forma completamente repaginada,

Falando nisso, nesta terça (02) separamos 3 desses casos impactantes aonde grandes empresas conseguiram reverter a falências e fechamentos e hoje permanecem ativas em nosso país:

1- Ricardo Eletro

Ricardo Eletro, fundada em 1989 por Ricardo Nunes, em Divinópolis, Minas Gerais, conquistou milhares de consumidores e se tornou uma das maiores referências em varejo de eletrodomésticos e variedades.

Reconhecida como uma das maiores rivais da Magalu, uma vez que as mesmas competiam no mesmo setor e público alvo, ela chegou a contar com 1200 unidades espalhadas pelo país.

Porém, de acordo com o portal Exame, a Ricardo Eletro enfrentou 2 pedidos de falência só no período do ano de 2022.

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Ricardo Eletro (Foto Reprodução/ Internet)

Surpreendentemente, a Justiça de São Paulo suspendeu a decisão, criando uma verdadeira incógnita para muitos dos seus credores.

De acordo com a ação judicial que suspendia a falência, o desembargador Maurício Pessoa, da 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial de São Paulo, alegou que a quebra poderia gerar danos irreversíveis,

Porém, na época do ocorrido, o fundador Ricardo Nunes já não estava mais à frente da varejista.

Aliás, ele já se mantinha afastado desde o ano de 2019, época essa em que vendeu sua participação para Pedro Bianchi.

Cenário de crise e escândalo

Entretanto, naquele momento, as coisas já não estavam nada boas e a empresa já beirava à falência.

Mesmo porque as dificuldades financeiras começaram a se agravar bem antes, no ano de 2015, após a acusação de que Nunes sonegava impostos.

Ricardo Nunes foi preso em julho de 2020, mas logo foi solto após prestar devidos esclarecimentos sobre o caso, conforme podem ver no vídeo abaixo:

Vale destacar que na época da prisão do antigo fundador, a Ricardo Eletro fez questão de frisar que:

“A operação fez parte de processos anteriores à gestão atual da companhia e dizem respeito a supostos atos praticados por Ricardo Nunes e familiares, não tendo nenhuma ligação com a gestão atual da companhia

A empresa também afirmou que Ricardo Nunes e seus familiares não faziam mais parte do seu quadro de acionistas e nem da administração da companhia desde o 2019, conforme dito acima.

Fechamentos e demissões

Posteriormente, um mês depois, o grupo voltou a pedir novamente pela sua recuperação judicial, na época, a dívida chegava a R$ 4 bilhões.

  • As 300 lojas restantes foram fechadas;
  • 3.600 funcionários foram demitidos;
  • 75% dos credores haviam aprovado o plano mas o mesmo ainda não tinha sido homologado.

Até meados de 2022, a Ricardo Eletro contava apenas com um e-commerce. mas com poucos produtos disponíveis.

Um novo nome:

Segundo o portal da Veja, em abril de 2023, a varejista Ricardo Eletro assumiu o nome Nossa Eletro.

A rede inaugurou as duas primeiras unidades da nova bandeira em 2023, na região de Minas Gerais, após reverter sua falência na Justiça.

O objetivo era abrir entre 18 e 20 unidades até o final daquele ano, com a meta de alcançar 50 lojas em 2024.

Atualmente, a empresa emprega cerca de cem funcionários.

O CEO, Pedro Bianchi, afirmou que investiria na expansão da nova rede com o desbloqueio de valores que haviam sido penhorados pela Justiça.

Ricardo Eletro agora é Nossa Eletro (Foto Reprodução/Veja)
Ricardo Eletro agora é Nossa Eletro (Foto: Reprodução/Veja)

O executivo conta que a dívida da empresa está calculada atualmente em cerca de 3 bilhões de reais. Ele também entrou em negociação com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para quitar um passivo de mais de 1,2 bilhão de reais:

“É uma negociação complexa, porque envolve o pagamento de dinheiro e ativos da empresa, mas eu quero quitar esses passivos todos. Não fui eu que fiz essa dívida, mas eu quero resolver isso”

2- Texaco

A Texaco foi fundada em 10 de janeiro de 1901 e chegou ao Brasil em 1915, permanecendo por 100 anos em solo brasileiro.

Apesar de não ter falido, no ano de 2008, o Grupo Ultra, donos da marca dos postos Ipiranga, gastou a quantia de R$1,16 bilhão para comprar a marca.

Segundo o jornal da Folha de S.Paulo, essa aquisição fez a detentora da marca Ipiranga obter 23% do mercado brasileiro em combustível, na época, somando a 5 mil postos.

Mas, apesar da Texaco ter deixado os serviços de postos ela permaneceu no país como fornecedora de lubrificantes e de exploração de petróleo.

Ainda de acordo com a Folha de S.Paulo, mesmo após a compra do Ipiranga, os postos da Texaco permaneceu por 5 anos e foi substituída gradualmente pela bandeira Ipiranga.

Liberação do Cade

Segundo o Jornal Estadão, o Cade aprovou por unanimidade a compra, oficializada em 2008, apenas em 2010.

Os conselheiros, no entanto, condicionaram o negócio à assinatura de um Termo de Compromisso de Desempenho (TCD).

  • Inicialmente, apontaram casos específicos em 54 municípios onde, após as negociações, constataram a existência de monopólio ou uma concentração superior a 60% do mercado;
  • No segundo filtro, indicaram a dificuldade de entrada de outra distribuidora, o que reduziu esse número para 17 cidades;
  • No total, avaliaram a situação de cerca de 2 mil municípios.

O Grupo Ultra adquiriu participações societárias da Chevron Brasil e da Galena. Com isso, toda a revenda de combustíveis Texaco do Brasil passou a ser do Grupo Ultra.

Poder da Ultra:

Conforme publicado pela Exame, em 2023, a Ultra visou investir na transição energética do Brasil.

Leonardo Linden (Ceo do Ipiranga) declarou que a medida foi tomada em prol do crescimento dos biocombustíveis na matriz energética.

“A transição para o Brasil vai ter pegada diferente, pela força do país nos biocombustíveis, dos quais somos um dos maiores distribuidores do país” – Disse ele

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Postos de combustíveis da Texaco (Foto Reprodução/Internet)

Em 08 de março de 2023, a companhia apresentou aos donos de postos, fornecedores e parceiros a sua nova marca.

A Ultra fortaleceu a oferta de recarga para carros elétricos, o que consolida o espaço do posto como algo além do abastecimento de combustível e mais integrado à jornada do consumidor.

Fora isso ela pensou também nas estruturas com mobiliário para convívio social e água para pets para quem vai às lojas AmPm.

Toda essa mudança fazem parte da transformação da empresa para retomar o crescimento:

“Estamos num processo de transformação da companhia, de resgate da essência e de retornar à jornada de crescimento. Parte dessa história era dar revisitada na marca, que era de 1996” – Frisou Leonardo Linden na época

Em 2024, mais de 800 postos Ipiranga foram reformados .

Retorno inesperado

Em maio de 2024, a marca Texaco surpreendeu ao anunciar seu retorno ao Brasil.

De acordo com a Automotive Business, a Chevron Brands International LLC (Chevron), subsidiária da Chevron Corporation, firmou um acordo de licenciamento com a Ipiranga, para o retorno da marca por aqui.

Conforme anunciado pela Ipiranga, a Chevron autorizou a mesma a vender combustíveis Texaco com a tecnologia Techron no Brasil e a fazer ma rede de postos da marca em todo o país.

A Ipiranga também vai operar as lojas de conveniência, sob a marca Star Mart.

Tracey Gardiner, vice-presidente de Lubrificantes da Chevron para as Américas, disse que a parceria com a Ipiranga vai aumentar a presença da companhia no mercado brasileiro.

Atualmente, a Ipiranga já é parceira da Chevron no Brasil com a marca Iconic, que comercializa lubrificantes, fluidos e graxas das marcas Ipiranga e Texaco e distribui óleos básicos Chevron.

Bárbara Miranda, vice-presidente de Marketing e Desenvolvimento de Negócios da Ipiranga, afirmou que o retorno da marca Texaco nos postos beneficia o mercado de distribuição de combustíveis no país.

Fora isso, ela afirmou que a operação traz um selo internacional ao portfólio de produtos.

Além da parceria para o retorno da marca Texaco ao Brasil, a Chevron estrutura um projeto de exploração no país.

A companhia tem interesses em 19 blocos em águas profundas na costa do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Atualmente, a empresa mantém uma fábrica de aditivos para lubrificantes, no Pólo Petroquímico de Mauá, em São Paulo, por meio da Chevron Oronite

Avianca:

A Avianca Brasil foi fundada em 1998 como um táxi aéreo e já esteve entre as principais responsáveis por voos no país.

Porém, de acordo com o portal UOL, a Avianca Brasil realizou seu último voo no dia 24 de maio de 2019, deixando de vez o mercado nacional.

Foram 5 meses entre o pedido de recuperação judicial, feito em 10 dezembro de 2018, e o fim das decolagens.

Período marcado por apreensão de funcionários e pedidos de retomada dos aviões pelos proprietários.

Aliás, desde 2018, a Avianca Brasil já apresentava problemas para se manter.

Na época, pelo menos 13 aviões da companhia haviam sido pedidos de volta por seus verdadeiros donos, empresas de leasing, que pra quem não sabe funciona como uma espécie de aluguel.

Segundo a Folha de S.Paulo a empresa chegou a ter US$ 7,3 bilhões em dívidas em 2019, conforme exposto pela agência Reuters.

Ela também ficou em situação insustentável com a pandemia, cuja qual paralisou o setor aéreo como todos os outros setores comerciais.

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Avianca Brasil (Foto Reprodução/Internet)

No entanto, em 2019, a Justiça de São Paulo chegou a conceder a tutela de urgência à Avianca para reintegrar à sua frota 14 aviões que haviam sido retomados por arrendadores.

Porém, novas decisões permitiram que os credores resgatassem as aeronaves. Além disso, o Tribunal de Justiça paulista permitiu a redistribuição dos slots ociosos da companhia no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Falência

Entretanto, a Avianca Brasil afirmou que não conseguiria cumprir o plano de reestruturação e pediu a convolação da recuperação judicial em falência.

Ela admitiu a impossibilidade de cumprir o programa por falta de qualquer atividade empresarial, afinal ainda enfrentávamos uma pandemia.

Sendo assim, o juiz Tiago Henriques Papaterra Limongi decretou a falência da empresa no dia 14 de Julho de 2020.

Não quis se manifestar …

De acordo com a Forbes, foi dado um prazo de 60 dias para que a empresa apresentasse uma lista de ativos, que seriam leiloados para pagar parte das dívidas.

O escritório de advocacia Álvarez & Marsal, escolhido pela Justiça para administrar a companhia aérea durante o processe de recuperação, se encarregou de avaliar os bens antes da venda.

O magistrado também pediu que levasse em conta a proposta apresentada pelo Pacific Bank para adquirir os ativos da Avianca Brasil.

Procurada, a holding na Colômbia não quis se manifestar sobre a falência na unidade brasileira.

MAS ATENÇÃO! A Avianca Colombiana não tem relação direta com a Avianca Brasil.

Os aviões:

Alguns aviões da extinta Avianca Brasil foram direcionados para o centro de manutenção da Latam, em São Carlos (SP).

À época, a própria Latam firmou um contrato com a empresa de leasing Aircastle, dona de algumas aeronaves, e ficou com dez Airbus A320-200 inicialmente.

De acordo com o UOL, a Azul arrendou dez aviões que estavam na empresa falida, todos do modelo A320 Neo.

A Azul registrou a matrícula dessas aeronaves como PR-YY, diferente de outros A320 da empresa, que, geralmente, têm o prefixo iniciado por PR-YR.

Além da Azul, a Latam também tem a mesma quantidade de aviões da extinta companhia em operação.

  • Entre 2020 a 2021, 4 aviões que operaram na empresa foram voar na low cost Allegiant Air, os Estados Unidos.
  • Outros quatro A320 foram para Austrian Airlines.

A Avianca, grupo homônimo sediado na Colômbia, também recebeu dois aviões, sendo um A330F para sua divisão de cargas.

Outras unidades também se encontram espalhadas em empresas menores e em menor quantidade pelo mundo.

A Avianca voltou a operar no Brasil?

De acordo com a Folha de S.Paulo, a Avianca voltou a voar no Brasil em 2022, após um ano de transição.

A empresa ampliou os voos diretos entre o Brasil e a Colômbia, lançando rotas diretas para atrair passageiros que evitam conexões. 

Em 2023, a Avianca liderou em pontualidade, ocupando a sexta posição no ranking global da Cirium em 2022. 

A Avianca também busca uma nova marca e uma abordagem mais aberta, acessível e para todos. A empresa está implementando projetos estratégicos para ser mais eficiente, competitiva e sustentável. 

Vale dizer que ainda em 2022, a Avianca e a Gol anunciaram um acordo para criar a holding Grupo Abra, que passou a controlar as duas companhias aéreas, como podem ver por meio deste link*

Conclusões finais:

Três grandes empresas conseguiram superar a falência e fechamentos e estão de volta ao mercado brasileiro, demonstrando resiliência e capacidade de recuperação diante de um cenário econômico desafiador.

A Ricardo Eletro, Texaco e Avianca Brasil enfrentaram crises e mudanças ao longo dos anos.

No entanto, com novas estratégias e reestruturações, essas empresas se reinventaram e voltaram ao mercado de maneira competitiva, reafirmando sua presença no Brasil

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Lojas fechadas e dono na prisão: Varejista rival da Magalu ressurge com novo nome após falência https://tvfoco.uai.com.br/falencia-de-rival-da-magalu-e-volta-por-cima/ Wed, 18 Sep 2024 11:01:01 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2049602 Uma empresa gigante, que rivalizava com a Magazine Luiza, acabou indo à falência e ressurgiu das cinzas com novo nome. A situação foi tão complexa que teve até prisão envolvida Uma grande varejista, que batia de frente com a Magalu, teve que fechar todas as lojas por conta de uma dívida que a levou para […]

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Uma empresa gigante, que rivalizava com a Magazine Luiza, acabou indo à falência e ressurgiu das cinzas com novo nome. A situação foi tão complexa que teve até prisão envolvida

Uma grande varejista, que batia de frente com a Magalu, teve que fechar todas as lojas por conta de uma dívida que a levou para a falência. Porém, alguns meses depois, conseguiu ressurgir das cinzas com um novo dono e está voltando a ativa, pouco a pouco.

A situação foi tão delicada que até mesmo o dono da empresa chegou a ser preso, gerando um choque em todos os clientes. Tudo isso aconteceu em meio a crise nos últimos anos, impulsionada pela pandemia da Covid-19, que devastou diversos caixas pelo mundo inteiro.

A Ricardo Eletro sempre foi uma das grandes lojas do Brasil, que rivalizava com as gigantes, por conta de suas centenas de lojas abertas. Até hoje as pessoas lembram de suas propagandas, quando passavam na TV e provavelmente já devem ter comprado algo nela. Porém, de acordo com o portal ‘Uol’, teve a sua falência decretada no dia 9 de junho de 2022 pela Justiça de São Paulo.

A empresa contava, na época, com mais de 1.200 lojas e com um faturamento de quase 10 bilhões de reais e foi um grande sucesso desde a sua fundação, em 1989, por Ricardo Nunes. Com a crise, fechou todas as unidades, portanto mais de 1000 lojas encerraram suas atividades.

Em 2015, a Ricardo eletro passou a ter dificuldades financeiras, encerrando mais de 400 unidades e ainda segundo o Uol, o seu fundador acabou sendo acusado de sonegação de impostos. Isso agravou ainda mais a situação da varejista.

Ainda segundo o ‘Uol’, para completar as dificuldades, Ricardo Nunes, dono da Ricardo Eletro, acabou sendo preso em 2020, acusado de sonegar impostos quando ainda estava na companhia, mas ficou apenas 1 dia na cadeia. De maneira surpreendente deu a volta por cima

Volta por cima e novo nome

Em abril de 2023, de acordo com o portal ‘Veja Negócios’, a varejista trocou de nome e agora se chama ‘Nossa Eletro’. Ela também conta com um novo dono, que conseguiu reverter a falência da loja.

As duas primeiras lojas da Nossa Eletro abriram em abril de 2023, após conseguir reverter a falência e a ideia do CEO Pedro Bianchi, é crescer cada vez mais esse novo empreendimento e chegar perto do que um dia já foi a Ricardo Eletro.

A loja estava presente em praticamente todos os shoppings ou grandes centros comerciais do país. Isso porque tinha um nome muito marcado e agora está voltando aos poucos a ocupar alguns espaços que antes já foram da antiga marca.

Qual a dívida da Nossa Eletro?

Pedro Bianchi, CEO na Nossa Eletro, revelou, durante a inauguração de suas duas primeiras unidades, que a dívida da empresa que ele tomou posse ainda estava na casa dos 4 bilhões de reais .

Por mais que ainda estejam no começo de um processo, a tendência é que consigam superar todas as dificuldades, pois há diversos clientes que ainda lembram do auge da varejista.

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Calote de R$4 BI: Empresa reverte falência e ressurge das cinzas https://tvfoco.uai.com.br/empresa-gigante-reverte-falencia/ Wed, 11 Sep 2024 10:00:34 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2045208 Uma das principais empresas do Brasil acumulou incríveis R$4 bilhões em dívidas, mas arrumou um novo dono e voltou das cinzas. Todos os brasileiros estão contentes com seu retorno ao mercado Uma empresa gigante no Brasil, com centenas de lojas espalhadas, chegou a ter uma divida de R$4 bilhões e a falência decretada. Porém, surgiu […]

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Uma das principais empresas do Brasil acumulou incríveis R$4 bilhões em dívidas, mas arrumou um novo dono e voltou das cinzas. Todos os brasileiros estão contentes com seu retorno ao mercado

Uma empresa gigante no Brasil, com centenas de lojas espalhadas, chegou a ter uma divida de R$4 bilhões e a falência decretada. Porém, surgiu um novo comprador, em que está contornando a situação e fazendo a marca dar a volta por cima.

Os últimos anos estão sendo bastante difíceis para grande parte das empresas, muito por conta da crise financeira deixada pela pandemia da Covid-19. Mas algumas conseguiram dar a volta por cima e reabriram as suas portas.

A Ricardo Eletro sempre foi uma das grandes lojas do Brasil, que rivalizava com as gigantes, por conta de suas centenas de lojas abertas. Até hoje as pessoas lembram de suas propagandas, quando passavam na TV e provavelmente já devem ter comprado algo nela. Porém, de acordo com o portal ‘Uol’, teve a sua falência decretada no dia 9 de junho de 2022 pela Justiça de São Paulo.

A empresa contava, na época, com mais de 1.200 lojas e com um faturamento de quase 10 bilhões de reais e foi um grande sucesso desde a sua fundação, em 1989, por Ricardo Nunes. Com a crise, fechou todas as unidades, portanto mais de 1000 lojas encerraram suas atividades.

Em 2015, a Ricardo eletro passou a ter dificuldades financeiras, encerrando mais de 400 unidades e ainda segundo o Uol, o seu fundador acabou sendo acusado de sonegação de impostos. Isso agravou ainda mais a situação da varejista, mas de maneira surpreendente deu a volta por cima.

Volta por cima e novo nome

Em abril de 2023, de acordo com o portal ‘Veja Negócios’, a varejista trocou de nome e agora se chama ‘Nossa Eletro’. Ela também conta com um novo dono, que conseguiu reverter a falência da loja.

As duas primeiras lojas da Nossa Eletro abriram em abril de 2023, após conseguir reverter a falência e a ideia do CEO Pedro Bianchi, é crescer cada vez mais esse novo empreendimento e chegar perto do que um dia já foi a Ricardo Eletro.

A loja estava presente em praticamente todos os shoppings ou grandes centros comerciais do país. Isso porque tinha um nome muito marcado e agora está voltando aos poucos a ocupar alguns espaços que antes já foram da antiga marca.

Qual a dívida da Nossa Eletro?

Pedro Bianchi, CEO na Nossa Eletro, revelou, durante a inauguração de suas duas primeiras unidades, que a dívida da empresa que ele tomou posse ainda estava na casa dos 4 bilhões de reais .

Por mais que ainda estejam no começo de um processo, a tendência é que consigam superar todas as dificuldades, pois há diversos clientes que ainda lembram do auge da varejista.

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Dívida de R$ 4 bilhões: Varejista rival da Magazine que lucrou 10 bilhões, vai à falência e crava volta triunfal https://tvfoco.uai.com.br/4-bi-varejista-rival-da-magazine-vai-a-falencia-e-crava-volta-triunfal/ Fri, 06 Sep 2024 02:16:45 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2042224 Varejista gigante esteve a beira da falência, mas conseguiu se reerguer e cravar volta ao mercado brasileiro; A notícia surpreendeu todos os clientes Não precisa ser um grande especialista no assunto para chegar a conclusão que o setor varejista é um dos que mais movimentam a economia do Brasil. Apesar disso, muitas empresas acabam ruindo […]

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Varejista gigante esteve a beira da falência, mas conseguiu se reerguer e cravar volta ao mercado brasileiro; A notícia surpreendeu todos os clientes

Não precisa ser um grande especialista no assunto para chegar a conclusão que o setor varejista é um dos que mais movimentam a economia do Brasil. Apesar disso, muitas empresas acabam ruindo por diferentes motivos. Dessa vez, falaremos sobre a falência de uma varejista que cravou reviravolta e voltou ao mercado.

A empresa em questão trata-se da Ricardo Eletro. Após o fundador Ricardo Nunes levar o negócio à beira da falência, a companhia teve que encerrar todas as lojas e focar exclusivamente em suas operações online. Segundo o portal Infor Money, a varejista teve sua falência decretada três vezes apenas no ano de 2022.

Felizmente, todas essas situações foram resolvidas. Em uma delas, a empresa teve que suspender as vendas por 45 dias. A Ricardo Eletro tinha uma dívida de R$ 4 bilhões com credores durante o processo de recuperação judicial. No auge de suas vendas, a empresa faturava R$ 10 bilhões e era uma concorrente direta de grandes empresas do setor no Brasil.

Ricardo Eletro teve a falência decretada em 2022 (Reprodução: Internet)
Ricardo Eletro (Reprodução: Internet)

A empresa de varejo passou por uma reviravolta sob a liderança de Pedro Bianchi, vindo do fundo Startboard, que pertence ao Grupo Máquina de Vendas, proprietário da Ricardo Eletro.

Com isso, a empresa conseguiu se reerguer e retornou ao mercado com um foco significativo no comércio eletrônico. No entanto, sua concorrente, a Magazine Luiza, foi ainda mais longe e reabriu lojas.

Segundo a revista Veja, o objetivo da Ricardo Eletro, que agora atende pelo nome de Nossa Eletro, é ter 50 lojas abertas até o final de 2024. “A gente está refundando a empresa. Já abrimos duas e vamos abrir mais três lojas neste mês de abril”, revelou o CEO da empresa, Pedro Bianchi, numa entrevista concedida ainda em 2023 para o veículo de comunicação.

Na época, ele ainda aproveitou para reclamar sobre a atual situação dos juros no Brasil. “Eu acho que o Banco Central está errando a mão na questão dos juros. Não tem motivo para a gente estar com os maiores juros do mundo. A inflação não é de demanda. Esses juros altos estão castigando muito as varejistas, que vivem do crédito”, disse ele.

O atual gestor da varejista, Pedro Bianchi, alegou que a mudança do nome Ricardo Eletro para Nossa Eletro era necessária para se adequar ao atual momento da empresa. “A gente quer tirar essa imagem de que a empresa era de uma pessoa e dar esse ar coletivo”, disse ele.

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento. No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

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