Viúva de Domingos Montagner, Luciana Lima, falou sobre a biografia que foi lançada no começo de maio

Recentemente, Luciana Lima, viúva do ator Domingos Montagner, deu uma entrevista para a Jornalista Maria Fortuna, do jornal O Globo, e falou sobre a biografia do marido, a saudade que sente dele e sobre a linda trajetória do famoso, com quem esteve junto por 17 anos. Em certo momento do bate-papo, a mulher revelou que o amado estava cansado de dar vida a galãs na TV.

Na conversa íntima e cheia de lembranças, Luciana Lima mostrou uma foto enorme de Domingos Montagner, que além de ator era teatrólogo, palhaço, produtor teatral e empresário. Na imagem com a família é possível vê-lo com a amada e os três filhos, Léo, de 18 anos, Antônio, de 15 e Dante, que tem 11.

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Em 2016, Domingos Montagner, faleceu tragicamente durante um intervalo de gravação da novela Velho Chico, da Globo. Em 15 de setembro daquele ano, o ator mergulhou no rio São Francisco, na região de Canindé de São Francisco, em Sergipe e, mesmo sabendo nadar, não conseguiu retornar à superfície e morreu afogado.

Na ocasião, a atriz Camila Pitanga nadava com Domingos Montagner e o vi desaparecer nas águas, sendo levado pela correnteza. O famoso ficou desaparecido por quatro horas, até que seu corpo foi encontrado submerso e sem vida, a 18m de profundidade.

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De acordo com os laudos do IML (Instituto Médico Legal) de Sergipe, a causa da morte foi asfixia mecânica causada por afogamento. Em 8 de novembro, ainda daquele ano, a polícia civil do estado concluiu a investigação sobre a morte de Domingos Montagner, afirmando que o afogamento foi atípico, mas acidental.

O Espetáculo Não Para

Domingos tinha 54 anos e vinha se destacando na carreira. Na biografia Domingos Montagner: O Espetáculo Não Para, escrita pelo jornalista Oswaldo Carvalho, é possível conhecer sua infância no bairro do Tatuapé, em São Paulo, e diversos outros momentos de sua vida, como sua época de circo, teatro, cinema e televisão.

Biografia de Domingos Montagner (Foto: Reprodução)

Luciana Lima esclarece que tudo é recordado de forma leve e alegre. Lembrar apenas da tragédia é muito chocante. O luto é algo presente na vida de todos, na família reforça a cada dia a presença de Domingos Montagner. A viúva ainda revelou que se comunica com o amado quando precisa tomar decisões difíceis, pedindo ajuda, e confirma que recebe o que precisa.

A biografia de Domingos Montagner, que foi lançada no início de maio, reúne mais de 150 fotos e também entrevistas com grandes nomes da dramaturgia como Antônio Fagundes, Lilia Cabral e Camila Pitanga, entre outros. O ator soube se entregar para o trabalho, mas dividir seu amor entre a família e a arte e sua biografia é uma obra-prima.

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(Foto: Reprodução)

O corpo do diretor teatral Glauber Teixeira, de 51 anos, foi encontrado por um pescador na noite desta segunda-feira, 28, no Rio São Francisco, próximo à cidade de Delmiro Gouveia, em Alagoas.

A cidade fica a cerca de 300 km de Maceió, quase na divisa com a Bahia. A morte de Glauber acontece pouco mais de dois meses após o afogamento de Domingos Montagner, o Santo de “Velho Chico”.

(Foto: Reprodução)

Glauber era diretor da peça teatral “Sou mãe, vai encarar?” e o próximo espetáculo aconteceria na cidade de Arapiraca no próximo sábado (03). A apresentadora Mamma Bruschettam, do “Fofocando”, ao noticiar a tragédia, não aguentou de emoção e chorou. Ela comentou que conhecia esse diretor e logo em seguida começou a chorar muito.

(Foto: Reprodução)

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(Foto: Divulgação)

Foi encontrado afogado no Rio São Francisco, nesta segunda-feira (28), um corpo em avançado estado de decomposição que pode ser do diretor de teatro Glauber Teixeira, de 51 anos de idade. O diretor teria se afogado no município de Delmiro Gouveia, no interior alagoano. A indicação de que seria o diretor foi uma documentação dele encontrada no local.

“Ele foi encontrado com blusa, de bermuda, com cinto e carteira no bolso. Achei muito estranho. A área em que ele foi encontrado também era de difícil acesso, com forte correnteza, e não era própria para banho”, contou. Segundo Erisson, Glauber – que era solteiro e não tinha filhos – disse que iria viajar para Recife e que enfrentava problemas pessoais nos últimos meses: “Ele saiu na quarta-feira falando que iria para Recife. A gente não sabe ainda se estava sozinho ou acompanhado. Andava meio depressivo ultimamente”, afirmou Erisson Teixeira, sobrinho do profissional, em entrevista ao portal Ego.

(Foto: Divulgação)

A morte de Glauber acontece pouco mais de dois meses após o afogamento de Domingos Montagner, o Santo de “Velho Chico”. O ator morreu após desaparecer também no Rio São Francisco, em Sergipe.

O ator e diretor tinha uma vasta carreira e reconhecimento no meio artístico e teatral em Alagoas. Um de seus momentos mais importantes na cena local aconteceu com o espetáculo Maceió, Meu Xodó, apresentado no ano passado no estacionamento de Jaraguá e no início deste ano, no bairro do Benedito Bentes. Ele assinou a direção em parceria com David Farias e encantou milhares de pessoas ao reunir no palco mais de 400 artistas em celebração aos 200 anos da capital alagoana. A apresentação, idealizada pelo presidente da Fmac, Vinicius Palmeira, juntou à comemoração música erudita e popular, teatro, dança e manifestações da cultura popular.

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Domingos Montagner em última gravação de “Velho Chico” com Camila Pitanga e Gabriel Leone
(Foto: Renan Castelo Branco/Gshow)

Na noite desta sexta-feira (30) “Velho Chico” faz sua despedida da tela da Globo. Marcado por duelos, confrontos familiares e romances proibidos, o folhetim superou diversas críticas, transcendeu o mundo teledramatúrgico e eternizou Domingos Montagner.

Tida como a nova “O Rei do Gado”, trama de enorme sucesso de Benedito Ruy Barbosa exibida em 1996-97, “Velho Chico” andou longe na comparação no que se refere ao ritmo dos acontecimentos, os quais seguiram uma narrativa arrastada do início ao meio.

Com isso, a trama escrita por Benedito, Edmara Barbosa (filha) e Bruno Luperi (neto) tornou-se desacreditada pela imprensa e pelo público, que não viram elementos na novela capazes de reverter a situação.

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Todavia, a trama das 21h contou com uma fotografia cinematográfica digna de imagens deslumbrantes, uma trilha sonora arrepiante e um elenco tão forte ao ponto de conseguir superar a “crise”.

Santo (Domingos Montagner) e Tereza (Camila Pitanga) em cena de “Velho Chico”
(Foto: Renato Rocha Miranda/Globo)

Merecem aplausos as atuações de Tarcísio Meira como o coronel Jacinto, Fabiula Nascimento como Eulália, Lucy Alves com sua Luzia, Rodrigo Lombardi como Ernesto Rosa, Gabriel Leone como Miguel, Selma Egrei e sua amarga Encarnação, Antônio Fagundes vivendo o coronel Saruê (interpretado por Rodrigo Santoro nas fases iniciais), Irandhir Santos e seu Bento, Camila Pitanga dando vida a protagonista Maria Tereza e, por fim, o inesquecível Domingos Montagner com seu Santo dos Anjos – protagonista da trama.

Em uma mescla de ficção e vida real, Domingos Montagner perdeu a vida em um mergulho nas águas do rio São Francisco em Sergipe. Seguindo uma carreira ascendente, Domingos estava no auge de sua carreira, concluindo mais um trabalho com brilhantismo.

Após o falecimento do ator, os autores e diretores da trama decidiram que o personagem seguiria sua trajetória até o final através de uma nova linguagem: uma câmera em seu lugar. As últimas cenas gravadas por Domingos aliadas a essa decisão acertada da equipe emocionaram os telespectadores da novela.

Ante ao exposto, com a escrita dos Barbosa, a caprichosa direção artística de Luiz Fernando Carvalho e a força do elenco, “Velho Chico” conseguiu dar a volta por cima, teve sequências de tirar o fôlego e eternizou o grande artista chamado Domingos Montagner Filho.

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Domingos Montagner em “Velho Chico” (Foto: Inácio Moraes/Gshow)

O ator Domingos Montagner, que interpretava o personagem Santo em “Velho Chico” da Globo, morreu aos 54 anos nesta quinta-feira (15). Montagner passou horas desaparecido após um mergulho de lazer ao lado da companheira de novela, a atriz Camila Pitanga.

O desaparecimento trágico no rio São Francisco e a posterior divulgação de sua morte comoveram os brasileiros, que demonstraram tristeza, sobretudo através de mensagens nas redes sociais.

Entretanto, alguns criticaram o fato de a Globo não ter ficado igual a suas concorrentes transmitindo sem parar o caso. Isso evidenciou mais uma vez a superioridade da emissora carioca.

Domingos e Camila em cena de “Velho Chico” (Foto: Divulgação/Globo)

De forma sensata, a Globo parou sua programação para informar sobre o desaparecimento do ator e momentos depois a triste notícia de sua morte.

Cobrir um acontecimento não significa explorar de forma sensacional (no sentido ruim do termo) as informações. Enquanto a Globo utilizou segundos para noticiar novas informações, as concorrentes ficaram trabalhando com notícias repetidas e até sem muito fundamento verídico.

Um dia literalmente triste para a televisão brasileira.

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Encarnação sentirá a perda de Martim (Lee Taylor) em “Velho Chico”
(Foto: TV Globo)

Encarnação (Selma Egrei) vai se jogar no Rio São Francisco em busca de Martim (Lee Taylor), em “Velho Chico”, novela das nove da Globo.

A sensibilidade de uma matriarca de 100 anos não é uma característica que pode ser descartada. Muito menos se estamos falando de Encarnação, que, até hoje, sente a presença – ou a falta – do filho que se foi ainda criança, seu amado Inácio.

E este atributo se estende aos seus, como é o caso de Martim. O rapaz, após levar um tiro de Carlos Eduardo (Marcelo Serrado), não resistirá. E a primeira pessoa que vai sentir a partida do fotojornalista é, justamente, Encarnação.

Numa tentativa desesperada de reencontrar o neto, ela se jogará nas águas do São Francisco, em busca da embarcação que carrega a alma dos mortos, o “Gaiola Encantado”.

+ Resumo da novela “Velho Chico” – 14 e 15/09

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Cidade de Piranhas e o Rio São Francisco (Foto: Maria Hsu.)

A novela “Velho Chico” estreou há duas semanas, com a promessa de ser ambientada na região do Rio São Francisco, no Sertão nordestino, como indica o título da trama. No entanto, nada da história se passa por aquele local, e todas as gravações foram feitas distante dali.

De acordo com a colunista Raquel Rolnik, do Yahoo, o rio da história é, na verdade, o Paraguaçu, no Recôncavo Baiano. as embarcações são típicas da região do Recôncavo, de acordo com quem mora nas redondezas, assim como a edificação do coronel Jacinto (Tarcísio Meira).

A riqueza arquitetônica de cidades à beira do São Francisco, como Penedo e Piranhas, por sua vez, são tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, e a área é protegida desde 1996, onde conserva marcas do período colonial.

Novela é ambientada em outra região (Foto: Divulgação)

Apesar de se tratar de uma obra de ficção, diante da opção da produção de ambientar a trama fora dos estúdios e fazer as gravações, com uma proposta realista, é estranho que tenham escolhido uma região diferente da que está sendo representada na novela.

Mostrar a região do São Francisco, como comenta a jornalista, teria sido uma ótima oportunidade para que as pessoas conhecessem um pouco mais sobre a arquitetura, a paisagem e a cultura de cidades muito significativas para a história brasileira.

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Santo (Renato Góes) e Piedade (Cyria Coentro) na fazenda Piatã
(Foto: Globo/Caiuá Franco)

Maria Tereza (Isabella Aguiar/ Julia Dallavia/ Camila Pitanga) é filha do coronel Afrânio (Rodrigo Santoro/ Antonio Fagundes) e de Leonor (Marina Nery). Forte e destemida, nasceu prematura em um parto difícil. A avó, Encarnação (Selma Egrei), praticamente arrancou a neta do ventre da mãe, sem se preocupar com as consequências. Já Santo (Rogerinho Costa/ Renato Góes/ Domingos Montagner) é filho dos retirantes Belmiro (Chico Diaz) e Piedade (Cyria Coentro). Sobreviveu após um nascimento milagroso pelos braços do pai, nas terras do sertão nordestino. Ele chega a Grotas de São Francisco quase sem vida, depois de uma longa caminhada da família para fugir da seca. Com a ajuda de Padre Romão (Umberto Magnani) é acolhido com seus pais na fazenda do Capitão Ernesto Rosa (Rodrigo Lombardi).

Maria Tereza e Santo se conhecem ainda criança, em dia de procissão para São Francisco de Assis. A cidade toda em festa, as ruas cheias de gente. Ela vestida de Nossa Senhora. Ele de São José. Nenhum dos dois confortáveis naqueles trajes. Ela estava ali por imposição da avó, Encarnação. E ele por ordem expressa da mãe, Piedade. Estavam morrendo de vergonha, emburrados e doidos para sair dali. Finalmente, dá-se início ao evento, quando Afrânio surge ensandecido gritando pela filha. Como assim Maria Tereza participaria de uma procissão ao lado do filho de um opositor?

Enquanto Padre Romão tenta apaziguar a situação que é criada pelos pais, Maria Tereza e Santo, já entediados, se olham com a mesma ideia: fugir. Aproveitam o momento de distração dos adultos e não pensam duas vezes: se entregam às águas do velho chico e recebem a sua benção. Se é ali que nasce aquele amor, ninguém sabe dizer, mas naquele momento aquelas duas vidas são cruzadas. Eles se apaixonam ignorando o ódio, a rivalidade e as brigas que atravessam as histórias de suas famílias.

‘Velho Chico’ é uma novela de Benedito Ruy Barbosa, escrita por Edmara Barbosa e Bruno Barbosa, com direção artística de Luiz Fernando Carvalho.

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