Varejista tão famosa quanto o Magalu tem sua falência decretada, deixa 800 funcionários na rua e acumula dívidas milionárias

Uma varejista de renome, comparável ao peso do Magalu no mercado, encerrou suas operações após justiça decretar falência, deixando um rastro de prejuízos e incertezas.

A Manlec, outrora um nome de peso no varejo gaúcho, viu seu império ruir sob o peso de dívidas e mudanças no mercado.

Fundada em 1953, a rede conquistou a confiança de milhares de consumidores com sua ampla variedade de produtos e preços competitivos. No entanto, segundo o Correio do Povo, a roda da fortuna começou a girar no sentido contrário nos anos 2000.

Manlec

A concorrência acirrada, marcada pela ascensão de grandes varejistas e pela expansão do comércio eletrônico, exigiu da Manlec uma adaptação rápida e eficiente.

A empresa, no entanto, não conseguiu acompanhar esse ritmo acelerado. A crise econômica que se abateu sobre o país nos anos seguintes agravou ainda mais a situação, com o poder de compra dos consumidores diminuindo significativamente.

Em busca de uma saída para a crise, a Manlec ingressou em um processo de recuperação judicial em 2014.

O plano apresentado à Justiça previa a renegociação das dívidas, a reestruturação da operação e a venda de ativos. Apesar dos esforços, a situação financeira da empresa continuou se deteriorando.

Dívida milionária

A medida provisória que permitiu a suspensão do pagamento de dívidas trabalhistas durante o período de recuperação judicial, embora tenha dado um alívio temporário, não foi suficiente para salvar a Manlec.

Com o fim da medida, a empresa se viu impossibilitada de honrar seus compromissos com os ex-funcionários, o que resultou em um acúmulo de dívidas trabalhistas que superavam R$ 12 milhões.

Falência

Diante desse cenário, a Justiça não viu outra alternativa a não ser decretar a falência da Manlec em 2017. A decisão marcou o fim de uma era para a empresa, que havia se tornado um ícone do comércio varejista no Rio Grande do Sul.

Com o fechamento das lojas, muitos trabalhadores perderam seus empregos e a população local lamentou o desaparecimento de um estabelecimento que fazia parte do dia a dia de muitas famílias.

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A Americanas faliu?

Não, a Americanas não faliu. A empresa passou por uma grave crise financeira em 2023, que resultou em um rombo bilionário em seu balanço e na revelação de inconsistências contábeis.

Diante dessa situação, a companhia entrou com um pedido de recuperação judicial, uma medida que visa renegociar dívidas e evitar a falência.

A Americanas está atualmente em um processo de reestruturação e negociação com credores para encontrar uma solução que permita a continuidade de suas operações.

CONCLUSÕES FINAIS

A falência da Manlec serve como um alerta para a importância da adaptação às mudanças do mercado e da gestão eficiente das finanças.

A empresa, que por tantos anos foi um símbolo de prosperidade, não conseguiu resistir aos desafios do novo século. Sua história, no entanto, continua a ser lembrada como um exemplo dos riscos e das dificuldades inerentes ao mundo dos negócios.

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Para ocupar o topo do mercado varejista e desbancar a Casas Bahia, Magalu faz compra millonaria de grande rival

A gigante do varejo brasileiro, Magazine Luiza (Magalu), realizou um investimento monumental de R$ 300 milhões para adquirir uma de suas principais concorrentes, em uma manobra estratégica que promete revolucionar o mercado.

Com a aquisição de 140 lojas, a Magalu não apenas expande sua presença física, mas também intensifica a competição com a Casas Bahia, outra potência do setor.

Em julho de 2010, a Magazine Luiza, varejista gigante do Brasil, finalizou a aquisição da Lojas Maia, rede paraibana de eletrodomésticos e móveis, que de acordo com o Globo, foi por cerca de R$ 300 milhões. 

Essa aquisição marcou um marco importante para a Magazine Luiza, representando sua primeira grande investida no Nordeste e um passo crucial para sua expansão nacional.

Segundo o Diário do Nordeste, a compra das Lojas Maia concedeu à Magazine Luiza 140 novas lojas em estados nordestinos, como Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, consolidando sua presença em uma região estratégica para o crescimento do varejo brasileiro.

Com a aquisição, a Magazine Luiza agregou milhares de novos clientes à sua base, expandindo significativamente seu alcance no mercado nordestino.

A Magazine Luiza, já conhecida por sua forte marca e estratégia inovadora, se beneficiou da reputação positiva das Lojas Maia, consolidando sua posição como referência no varejo de eletrodomésticos e móveis.

Impacto no Varejo Nordestino

A aquisição da Lojas Maia pela Magazine Luiza gerou um impacto significativo no varejo nordestino, intensificando a competitividade no setor e impulsionando a busca por inovação e melhores ofertas para os consumidores.

A união das duas empresas possibilitou a otimização de processos, compartilhamento de recursos e ganhos de escala, impulsionando a eficiência e a lucratividade da Magazine Luiza.

Casas Bahia faz entrega pro Nordeste? 

Sim, a Casas Bahia realiza entregas para o Nordeste. A rede de lojas possui um sistema de entrega que abrange todo o território nacional, incluindo a região Nordeste.

No entanto, a disponibilidade de produtos e o prazo de entrega podem variar conforme a localidade específica. 

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Empresa de móveis decreta falência em meio a escândalo com clientes

Após uma série de denúncias e polêmicas envolvendo uma conhecida rival da Magalu no ramo de móveis planejados, a falência da empresa foi decretada, deixando um rastro de clientes lesados e insatisfeitos.

O escândalo veio à tona quando pelo menos 120 consumidores da região de Sumaré (SP) relataram terem pago por produtos na empresa que nunca receberam, informou o portal G1.

A KFG Decor justificou o fechamento da empresa alegando os impactos da pandemia, mas os consumidores afirmam não terem sido devidamente informados sobre a situação.

O Procon de Sumaré informou que recebeu diversas denúncias contra a empresa, porém, com o pedido de falência, orientou os consumidores a buscarem seus direitos judicialmente, tornando a situação ainda mais complexa.

KFG Decor tem falência decretada (Foto: G1)

Cliente pode ficar com o nome sujo se não pagar parcelas de móvel não recebido

A situação se agravou quando alguns desses clientes, já endividados devido ao financiamento dos móveis, correram o risco de terem seus nomes negativados caso deixassem de pagar as parcelas.

Entre os lesados está Amanda Mendes, uma técnica de enfermagem de Monte Mor (SP), que fechou contrato com a KFG em junho de 2020.

Segundo o que foi relatado por ela ao G1, foi prometido inicialmente 80 dias úteis, mas o prazo de entrega dos móveis foi adiado diversas vezes, até que ela recebeu um comunicado por e-mail informando o fechamento da empresa.

A situação se tornou ainda mais complicada para Amanda, que havia financiado o valor dos móveis em R$ 7.450 através de um banco.

Mesmo sem receber os produtos, ela se vê obrigada a continuar pagando as parcelas para evitar que seu nome seja incluído no SPC.

Falência de empresas (Foto: Reprodução, Montagem – TV Foco)

Além disso, outros clientes lesados também relataram dificuldades em contatar a empresa. “Quando respondem é através de mensagens padronizadas para os clientes”, explicou a assistente fiscal Alana Moreira, de Campinas, segundo o G1.

O que acontecerá com a empresa após o pedido de falência?

Quando uma empresa declara falência, isso geralmente significa que ela não tem recursos financeiros suficientes para quitar suas dívidas, como ocorreu com a KFG Decor.

Após o pedido de falência, a empresa é submetida a um processo judicial em que seus ativos são avaliados e liquidados para pagamento dos credores.

No caso da KFG Decor, isso implica que os consumidores lesados terão que buscar seus direitos na Justiça para tentar recuperar os valores pagos pelos móveis não entregues.

Além disso, a empresa pode ser impedida de continuar suas operações comerciais e seus proprietários podem ser responsabilizados por práticas ilegais ou irresponsáveis que levaram à falência.

No caso da empresa, os consumidores afetados pela falência da KFG Decor estão enfrentando dificuldades financeiras e legais decorrentes do fechamento repentino do negócio e do não cumprimento dos contratos de venda.

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