Devido ao forte preconceito da época, o ator foi obrigado a manter sua vida pessoal em sigilo e chegou até mesmo a sofrer ameaças

Nos anos 50, Rock Hudson explodiu nas telas de cinema e virou símbolo de charme em Hollywood. Seus filmes alcançaram sucesso mundial e colocaram seu nome entre os maiores astros da época.

O ator estrelou produções como O Último Pôr do Sol, Confidências à Meia-Noite e Irmãos Inimigos, totalizando cerca de 60 longas. Com carisma e talento, ele conquistou fãs dentro e fora dos Estados Unidos.

Porém, enquanto brilhava nos cinemas, Rock Hudson escondia um lado importante da própria vida. Ele era gay, mas, naquela época, a homossexualidade provocava escândalos e poderia destruir sua carreira do dia para a noite.

Por isso, ele manteve a vida íntima fora dos holofotes e precisou lidar com a pressão constante da imprensa. Alguns repórteres chegaram a ameaçá-lo, tentando chantageá-lo com informações sobre sua orientação sexual.

Os boatos começaram a circular com mais força nos bastidores, o que aumentou o medo de ser exposto. Ainda assim, ele continuou atuando e mantendo uma imagem pública heterossexual para proteger o próprio futuro.

Afinal, o que aconteceu?

Rock Hudson morreu em 1985, aos 59 anos, após enfrentar complicações causadas pela Aids. Naquele período, o vírus carregava estigmas cruéis e era tratado como um “castigo” exclusivo da comunidade gay, o que aumentava ainda mais o preconceito.

Para tentar despistar os rumores, ele chegou a se casar com Phyllis Gates, secretária de seu agente. Esse casamento funcionou como fachada e durou pouco tempo, mas bastou para acalmar temporariamente os jornais. Após a morte, a família decidiu cremar o corpo apenas 3 horas depois do óbito.

O velório não seguiu padrões tradicionais, mas respeitou o desejo do artista. Amigos próximos organizaram a despedida em um iate, com música e clima de celebração. Foi uma última homenagem marcada pela leveza, distante dos julgamentos que o ator enfrentou em vida.

Conclusão

• Em resumo, Rock Hudson morreu em 1985, aos 59 anos;

• O ator de Hollywood enfrentava a Aids em segredo, assim como sua homossexualidade;

• Seu velório ficou marcado por uma grande festa entre os amigos, como era o desejo pessoal dele.

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Por causa do enorme preconceito na época, o ator precisou manter a vida íntima longe dos holofotes e chegou a ser ameaçado

Galã nos anos 50, Rock Hudson protagonizou vários filmes de sucesso em Hollywood, ganhando repercussão no mundo inteiro.

Dentre eles, O Último Pôr do Sol, Confidências à Meia-Noite, Irmãos Inimigos e mais vários outros, totalizando cerca de 60. Ele brilhou nas telonas e foi visto como uma das principais figuras da época, sendo extremamente cobiçado.

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No entanto, Rock Hudson mantinha um segredo sobre a vida pessoal. O galã era gay, mas, naquele tempo, o assunto era um enorme tabu e, caso assume sua preferência por homens, seria tirado de cena e excluído de qualquer projeto no cinema.

O famoso, inclusive, chegou a ser ameaçado por repórteres da antiga geração, que tentavam expor as intimidades dele. No auge do sucesso, os rumores começaram a se espalhar.

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O galã Rock Hudson foi um grande asto do cinema nos anos 50 (Foto: Repodução)

Morte do galã

Em 1985, Rock Hudson morreu por complicações da Aids. Na época, a doença, que ainda hoje não tem cura, era chamada preconceituosamente vista como “peste gay”.

Para se ter uma ideia, o artista chegou a se casar de fachada com a secretária de seu agente, chamada Phyllis Gates. Ela foi a única mulher pública na vida dele. Por causa do diagnóstico, o corpo do astro hollywoodiano foi cremado apenas 3 horas após a morte ser anunciada.

O velório, porém, foi feito entre amigos próximos ao estilo quele ele mais queria: em um iate, com muita música e festa para os mais queridos.

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O galã Rock Hudson foi um grande asto do cinema nos anos 50 em Hollywood (Foto: Repodução)

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