Botafogo perde parte do seu reforço financeiro ao ter que desembolsar R$ 21 milhões e define desfecho da polêmica envolvendo Thiago Almada

O Botafogo vive um momento delicado fora de campo…

Isso porque a compra de Thiago Almada, destaque na Libertadores e Brasileirão, gerou perda milionária e desfecho ao craque sob pressão da FIFA.

Isso porque a entidade máxima do futebol internacional condenou o Alvinegro a pagar, de forma imediata, US$ 21 milhões (equivalente a cerca de R$ 117 milhões).

Além disso, ele enfrentará juros e multas de mais de R$ 800 mil.

O clube não quitou e sanções severas, como proibição de registrar atletas, podem ocorrer brevemente.

Diante disso, a equipe especializada em esporte do TV Foco, a partir de informações contidas no portal UOL, traz mais detalhes dessa situação e o que esperar diante desse desfalque.

O que rolou?

O pagamento da negociação de Almada, em julho de 2024, previa parcelas trimestrais até setembro de 2026: as duas primeiras de US$ 3 milhões, as seguintes de US$ 2 milhões:

• O primeiro pagamento, que deveria ser efetuado cinco dias úteis após o certificado internacional de transferência ser confirmado pela FIFA, não foi realizado.

• O atraso causou uma disputa jurídica em novembro de 2024. O Atlanta United acionou a FIFA para cobrar a dívida integral, alegando descumprimento do parcelamento.

• A controvérsia envolve 10% dos direitos econômicos de Almada. O Botafogo alega que a MLS, que detém parte dos direitos, retém esse percentual.

Defesa do Botafogo

O clube brasileiro defende que este valor deveria ser descontado das parcelas devidas, o que foi rejeitado pelo Atlanta.

Em fevereiro de 2025, a Players’ Status Chamber da FIFA decidiu o pagamento integral dos US$ 21 milhões, mais juros anuais de 5% e multa de US$ 150 mil.

O clube deveria quitar em 45 dias após a notificação.

O Botafogo recorreu. O advogado Joan Milà questionou a legitimidade do Atlanta United como credor, mas o tribunal da FIFA não aceitou essa argumentação.

O clube alegou que o valor correto a ser cobrado eram apenas as parcelas atrasadas, cerca de US$ 6 milhões, não o total da compra.

Mas rejeitaram a defesa.

Qual é a situação do Botafogo?

Mesmo diante do risco iminente de sanções, o Botafogo conseguiu evitar punições mais drásticas até o momento.

O clube já havia sofrido um “transfer ban” temporário este ano devido a outra disputa judicial, mas mantém sua capacidade de contratar jogadores, como evidenciado pelas recentes contratações de Arthur Cabral e Joaquín Correa, que reforçam o elenco para a sequência da temporada.

Inclusive, o próximo desafio do Botafogo será contra o Seattle Sounders, no dia 15 de junho de 2025, pela fase de grupos da Copa do Mundo de Clubes.

O jogo, realizado no Lumen Field, nos Estados Unidos, representa uma oportunidade de consolidar o time dentro de campo, enquanto o departamento jurídico e financeiro trabalha para resolver a grave situação envolvendo a transferência de Almada.

Conclusão:

Em suma, o Botafogo enfrenta uma crise financeira de grande porte decorrente do não pagamento da transferência de Thiago Almada, com condenação da Fifa que exige o pagamento imediato de US$ 21 milhões, acrescidos de juros e multa.

Além disso, a controvérsia sobre os direitos econômicos e a disputa judicial prolongam a tensão.

Por fim, enquanto tenta negociar e recorrer, o clube mantém o foco na temporada, ciente de que a resolução desse impasse será decisiva para a saúde financeira e esportiva do clube. Mas, se você quer saber mais sobre as notícias do Botafogo, clique aqui*.

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Saiba como uma das maiores companhias aéreas do mundo foi do apogeu à falência após 64 anos pelos ares

Após 64 anos de operações, uma das maiores companhias aéreas do mundo e vista como nº1 do setor, acabou tendo sua falência decretada após se afundar em rombos diários e uma série de crises.

Trata-se da Pan American World Airways, mais conhecida como Pan Am.

Sua falência ocorreu no dia 4 de dezembro de 1991, após 64 anos representando os Estados Unidos por décadas.

Conforme citado acima, a empresa entrou em colapso após acumular prejuízos diários estimados em US$ 3 milhões.

Seu declínio, porém, foi longo e marcado por uma série de decisões estratégicas mal-sucedidas, choques externos e reestruturações fracassadas, as quais devastaram o país norte- americano, uma vez que com isso o país perdeu uma de suas maiores referências.

Sendo assim, a partir de informações e documentos históricos divulgados pelos portais  Wiki e Flight line weekly, a equipe especializada em economia do TV Foco mergulha novamente nessa história marcada por lágrimas e despedidas sofridas.

Fundamento visionário (1927–1939)

A Pan Am foi fundada em 27 de outubro de 1927 por Juan Trippe, com o apoio de executivos e investidores ligados à aviação e ao setor bancário.

Seu primeiro voo ligou Key West (Flórida) a Havana (Cuba) e, em pouco tempo, a empresa se consolidou como operadora de rotas internacionais para a América Latina.

Durante a década de 30, Trippe apostou em hidroaviões luxuosos como os famosos “Clippers”, levando a Pan Am a realizar os primeiros voos transatlânticos comerciais.

Assim, ela se tornou, ainda antes da Segunda Guerra Mundial, um símbolo de inovação aeronáutica e de diplomacia americana informal pelo mundo.

Liderança nos céus (1940–1969)

Com o fim da guerra, a Pan Am foi uma das únicas companhias americanas autorizadas a operar internacionalmente.

A empresa se reinventou com a era dos aviões terrestres, liderando a introdução de aeronaves:

• Boeing 707;
• Boeing 747.

Durante as décadas de 50 e 60, a companhia expandiu sua rede para mais de 80 países e tornou-se referência mundial de conforto, sofisticação e pontualidade.

Era a escolha oficial da elite empresarial e diplomática dos EUA.

Primeiros sinais de turbulência (1970–1979)

No entanto, apesar da imagem consolidada, a década de 70 expôs fragilidades estruturais da Pan Am:

• A crise do petróleo em 1973 aumentou abruptamente os custos operacionais, especialmente para uma empresa com foco em voos de longa distância.

• Em 1978, o governo americano aprovou a desregulamentação do setor aéreo, permitindo que empresas domésticas competissem em rotas antes monopolizadas.

• A Pan Am, sem uma base forte nos voos internos dos EUA, ficou exposta e vulnerável à concorrência.

Para tentar reagir, comprou a National Airlines em 1980 por US$ 437 milhões — uma jogada cara e mal executada, a qual ajudou a ampliar o endividamento.

Além disso, ainda não resultou na integração esperada de malhas aéreas.

Deterioração financeira (1980–1988)

Ao longo da década de 80, a Pan Am acumulou prejuízos sucessivos além de fatores que prejudicaram a sua posição, como:

• Greves;
• Aumento de custos;
• Queda de receita;
• Concorrência cada vez mais agressiva.

O golpe mais devastador à imagem ocorreu em 21 de dezembro de 1988, quando o voo 103 da Pan Am explodiu sobre Lockerbie, Escócia, matando 270 pessoas.

A investigação apontou que uma bomba havia sido colocada a bordo.

Assim, o atentado acabou provocando uma onda de desconfiança entre passageiros internacionais e resultou em pesadas ações judiciais contra a companhia.

Um pedido de socorro (1989–1991)

Para evitar a falência, a Pan Am começou a vender seus ativos mais valiosos.

Em 1990, cedeu suas rotas do Pacífico paraa United Airlines. No ano seguinte, vendeu seu terminal no aeroporto JFK e as rotas transatlânticas para a Delta Air Lines por US$ 310 milhões.

A estratégia incluía um plano de reestruturação ambicioso com apoio da Delta, que chegou a injetar capital e absorver parte das operações.

No entanto, ao identificar um rombo contábil de US$ 1,7 bilhão, a Delta recuou e cortou os investimentos.

Falência decretada: (dezembro de 1991)

Sem capital, com frota reduzida e rombos impagáveis e diários, a Pan Am entrou com pedido de falência no dia 4 de dezembro de 1991.

O último voo — o Pan Am 436, entre Bridgetown (Barbados) e Miami — pousou às 6h do mesmo dia, marcando simbolicamente o fim da companhia.

Mais de 8 mil funcionários foram demitidos, e o mundo assistiu à derrocada de uma marca que já representara os EUA nos céus do mundo.

Declarações de executivos e autoridades

Em 1991, Jeffrey F. Kriendler, porta-voz da Pan Am, informou que a companhia manteria alguns funcionários para gerenciar aeronaves e equipamentos até sua devolução aos proprietários originais.

Além disso, anunciou que um leilão das rotas internacionais da Pan Am seria realizado pelo tribunal de falência.

O até então prefeito de Nova York, David Dinkins, reconheceu o impacto local, com pelo menos 4.500 funcionários desempregados na região metropolitana de Nova York.

Ele solicitou a colaboração dos sindicatos e autoridades locais para desenvolver um plano de assistência.

No setor privado, o presidente da Trans World Airlines (TWA), Carl Icahn, demonstrou interesse em adquirir ativos da Pan Am, incluindo a Pan Am Express.

No entanto, as negociações foram interrompidas quando a Delta Air Lines retirou seu apoio financeiro, citando dúvidas sobre a viabilidade do plano de reestruturação da Pan Am.

O que aconteceu com a marca Pan Am?

Após o colapso, o nome “Pan Am” passou a circular por mãos de investidores e licenciadores.

Em 1996, empresários relançaram a companhia com voos regionais pela Flórida, mas a tentativa durou até 1998.

Em seguida, a holding ferroviária Guilford Transportation Industries comprou os direitos e criou uma terceira “Pan Am“, que também encerrou as operações em 2007.

Atualmente, a Pan American World Airways LLC atua como empresa de licenciamento, usando a marca em produtos e experiências temáticas de aviação retrô.

Uma tentativa recente em 2025 incluiu voos turísticos de luxo, sem ambição comercial ampla.

Conclusão:

A Pan Am tombou não apenas por má gestão, mas por não conseguir se adaptar a transformações profundas no setor aéreo.

Mesmo após o fim, a marca se mantém viva como símbolo de uma era de ouro da aviação.

Sua história revela como prestígio e inovação não bastam diante de crises mal enfrentadas. O que restou foi a memória — poderosa, elegante e irremediavelmente nostálgica.

Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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Nova lei dos pedágios entra em vigor em SP e pesa no bolso dos motoristas com nova taxa

As tarifas de pedágio nas rodovias do interior de São Paulo sofreram um reajuste inesperado. Inclusive, a nova taxa, que entrou em vigor à meia-noite da última quinta-feira, 1º de maio de 2025, passou a afetar e causar um “rombo” no bolso de milhares de motoristas.

Esse aumento médio de 5,48% foi autorizado pela ARTESP (Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo), com base no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado entre março de 2024 e março de 2025.

No entanto, a medida segue o que determina o contrato de concessão firmado entre o Governo do Estado e a concessionária Ecovias do Noroeste Paulista, e os novos valores foram publicados no Diário Oficial do Estado em 17 de abril.

Sendo assim, a partir de informações oficiais do Cidade On, a equipe do TV Foco especializada em urbanização e mobilidade traz todos os pontos dessa novidade que está dando o que falar em 2025.

Reajustes superam R$ 20 em alguns trechos:

Em suma, com o novo reajuste, os preços de pedágio para veículos de passeio variam entre R$ 7,50 e R$ 21,90;

Veja alguns dos principais valores atualizados:

• Araraquara (SP-310) – R$ 21,90;
• Catiguá (SP-310) – R$ 19,00;
• Jaboticabal (SP-333) – R$ 16,90;
• Agulha (SP-310) – R$ 13,20;
• Pirangi (SP-351) – R$ 12,30;
• Colina (SP-326) – R$ 11,20;
• Dobrada (SP-326) – R$ 10,80;
• Taiúva (SP-326) – R$ 9,80;
• Itápolis (SP-333) – R$ 9,40;
• Monte Alto (SP-323) – R$ 7,50.

MAS ATENÇÃO! Apesar de a concessionária Ecovias informar que motoristas que utilizam TAGs eletrônicas de pagamento automático têm direito a 5% de desconto, esse abatimento acaba não pesando tanto para quem precisa usar as vias com frequência.

Vale a pena driblar o pedágio?

Obviamente, com o aumento, muitos condutores começaram a procurar rotas alternativas.

Aplicativos de navegação como Google Maps e Waze oferecem opções de trajetos por estradas vicinais e vias municipais, sem cobrança de pedágio.

Porém, essas rotas muitas vezes representam um tempo de deslocamento maior e, em alguns casos, não garantem boa condição de segurança ou conservação.

Outra opção seria o uso de vias de acesso local ou trechos não tarifados, quando existentes.

Mas, assim como o caso mencionado acima, esses caminhos são pouco divulgados, mal sinalizados e, muitas vezes, inviáveis para o tráfego diário, especialmente para veículos de carga ou ônibus.

Ou seja, por pior que seja para o bolso, o caminho com pedágios é sempre mais seguro.

Conclusão:

O novo reajuste nos pedágios atinge em cheio motoristas do interior paulista, mas as poucas rotas alternativas não atendem com eficiência quem depende das rodovias diariamente.

Sendo assim, o cenário acaba reforçando a necessidade de revisão nas políticas de concessão e tarifas de transporte.

Mas, para saber sobre outras regras e até mesmo projetos para a melhoria no trânsito, clique aqui*.

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Varejista teve 123 lojas fechadas e luta para sobreviver no Brasil

A Via, empresa detentora das marcas Casas Bahia e Ponto (antigo Ponto Frio), divulgou um novo plano estratégico, que incluiu a possibilidade de fechar mais de 123 lojas até o final de 2023 e a demissão de 6 mil colaboradores.

De acordo com o G1, a empresa almejava reduzir seus estoques em até R$ 1 bilhão neste ano e planejava implementar mudanças na forma como obtém recursos para financiar o crediário, uma modalidade de pagamento oferecida aos clientes.

Segundo a “Folha” as Casas Bahia reportou um prejuízo líquido de R$ 1 bilhão no último trimestre de 2023, o maior já registrado para um trimestre e cerca de 6 vezes maior do que o prejuízo de R$ 163 milhões no mesmo período de 2022. A receita líquida também sofreu uma queda de 16,2%, totalizando R$ 7,4 bilhões.

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Em seu relatório de resultados divulgado, a empresa revelou um prejuízo líquido acumulado de R$ 2,6 bilhões, um valor 8 vezes maior em comparação aos R$ 342 milhões de perda registrados no ano anterior. Quanto à receita líquida anual, esta foi de R$ 28,8 bilhões, representando uma diminuição de 6,6% em relação a 2022.

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QUAL OUTRA VEREJISTA TAMBÉM FECHOU 100 LOJAS?

Quem está por dentro das últimas notícias sobre varejistas sabe que as crises e falências estão atingindo o setor de forma implacável.

Uma das varejistas que enfrenta sérias dificuldades é a Marisa, conhecida por seu slogan que sempre cativou seu público fiel. Segundo o portal Uol, no primeiro semestre de 2023, a Marisa foi alvo de pelo menos 10 ações de despejo devido à inadimplência nos contratos de aluguel.

Esses processos começaram a ser movidos na Justiça em fevereiro de 2023, após a empresa admitir sua incapacidade de cumprir com os pagamentos. De acordo com informações do jornal O Estado de S.Paulo, um desses casos foi registrado em 3 de maio de 2023, exigindo o pagamento de R$ 413.113,32.

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Varejista enfrenta momento devastador de rombo, demissão em massa e mesmo terror do Carrefour

Maior e mais amada varejista do Brasil sofre rombo de R$ 1 bilhão com demissão em massa e passa pelo mesmo terror de sua rival Carrefour, deixando milhões de trabalhadores desamparados e consumidores chocados com o fechamento de lojas.

Estamos falando da Casas Bahia, que segundo informações da CNN, a companhia tem sofrido com reestruturação e elevação no prejuízo líquido no último semestre de 2023, com impacto devastador na linha financeira. A varejista teve um prejuízo líquido contábil de R$ 1 bilhão no final do ano passado, contra perda de R$ 163 milhões no mesmo período em 2022.

“Sabíamos que o plano de transformação iria incorrer em algumas despesas e até caixa não recorrentes”, disse o diretor financeiro da companhia, Élcio Ito.

De acordo com o G1, a estratégia da empresa Via, dona da Casas Bahia, era incluir o fechamento de até 100 lojas e a demissão de 6 mil funcionários. O novo plano tinha a meta de redução de até 1 bilhão em estoques e pretendia adotar mudanças na forma de captação de recursos para financiar o crediário.

Apesar dos resultados, a empresa diz que em 2023 houve o melhor fluxo de caixa dos últimos 4 anos, o que representa R$ 648 milhões, em relação aos R$ 582 milhões negativos de 2022.

Segundo Renato Franklin, CEO da varejista, a empresa ainda está em um processo de recuperação, que passa por fechamento de lojas, demissões, corte em estoques, saída na venda de categorias e melhora da estrutura da capital. Em relação à redução de estoques em excesso da empresa, ele diz que passou e que o que teremos para frente “é o normal da operação”.

Infelizmente, a companhia não está sozinha nessa, seu rival Carrefour também passa por dificuldades financeiras, já que registrou um prejuízo líquido de R$ 565 milhões no quarto trimestre de 2024. O resultado representa uma queda expressiva em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o grupo varejista obteve um lucro líquido de R$ 426 milhões, segundo o Metrópoles.

No momento, as varejistas passam por situações delicadas de reestruturação interna, com a expectativa de alcançar o seus lucros e conter os prejuízos no último trimestre de 2023, para que consigam se reerguer até maio de 2024.

Qual é a maior empresa varejista do Brasil?

Segundo informações do estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), o Carrefour (CRFB3) é a principal empresa de varejo no Brasil, tendo registrado um faturamento de R$ 108 bilhões no ano de 2022. Na sequência estão Assaí, Magazine Luiza, Via e Lojas Americanas. Juntas, as primeiras cinco empresas da lista representam 32,4% do total de faturamento de todas listadas. A pesquisa, que analisou as 300 maiores varejistas do país, também indicou que 173 delas faturaram mais que R$ 1 bilhão, 17 mais que em 2021.

Fim de serviço crucial das Casas Bahia (Foto: Reprodução/ Internet)

Casas Bahia anunciou o fechamento de até 100 lojas em 2023 (Reprodução: Internet)

Carrefour (Foto: Reprodução/Internet)

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Gigante e tradicional banco brasileiro acabou tendo um fim após fusão com Santander e escândalo bilionário vir à tona

E um importante banco, considerado uma das mais tradicionais da época, acabou tendo um fim abrupto e encerrou suas atividades após escândalo de rombo bilionário e anos de atividades.

Estamos falando do Banco Noroeste, criado em novembro de 1923 cujo qual pertencia às  famílias Simonsen e Cochrane e que era dirigida por Mário Wallace Simonsen.

O banco fazia parte de um conglomerado que incluía a Panair (companhia aérea), a Comal (maior exportadora de café do Brasil à época), a extinta TV Excelsior, entre outras empresas.

Banco Noroeste do Estado de S. Paulo em 1949 (Foto Reprodução/Maringá Histórica)

Breve história

De acordo com o Panorama Mercantil, embora operava em  todos os serviços de um banco, uma casa bancária geralmente não tinha filiais e estava ligada a um ramo de atividade.

Porém, no  caso da P. Machado, café era o vínculo comercial. Inclusive o banco surgia com suas filiais, exatamente para facilitar o contato com produtores (região noroeste do Estado de SP) e com ponto de escoamento do produto (Porto de Santos).

Queda e escândalo:

Porém, no ano de  1995, o Banco Noroeste, que já era considerada uma instituição respeitável no cenário financeiro, viu-se envolvido em uma fraude de proporções épicas que abalou os alicerces da confiança no setor bancário.

O epicentro dessa fraude era Nelson Sakagushi, o até então diretor da área internacional do banco.

O conto nefasto iniciou quando Sakagushi recebeu um fax timbrado do Ministério da Aviação da Nigéria, convidando o Banco Noroeste a investir em um fundo destinado à construção de um aeroporto.

Sakagushi à esquerda e Emmanuel Nwude à direita (Foto Reprodução/Montagem/CaféBiz)

Imbuído pelo aparente prestígio do convite, Sakagushi, durante uma viagem a Londres, tratou diretamente do acordo com supostos representantes do governo nigeriano.

Entre esses, encontrava-se Emmanuel Nwude, sócio de um dos maiores bancos daquele país. O que inicialmente parecia uma oportunidade de investimento promissora, revelou-se um estratagema enganoso.

Os retornos projetados pela empreitada eram irresistivelmente atrativos, levando Sakagushi a desviar recursos consideráveis da instituição financeira.

A estratégia era clara; ficar com uma parcela substancial dos lucros resultantes do investimento fictício e, em algum momento futuro, reembolsar a outra parte sem que ninguém dentro ou fora do Banco Noroeste ficasse ciente do ardil.

O escândalo bilionário veio à tona após se descobrir que o diretor habilidoso desviou uma quantidade absurda de de US$ 242 milhões (que convertida em reais daria o valor de 1.1 bilhão aproximadamente)

Esse rombo se deu após ele fragmentar suas operações fraudulentas através da subsidiária do Banco Noroeste em um paraíso fiscal, as Ilhas Cayman.

Fusão com Santander e verdade exposta

Mas assim como todo golpe não é perfeito, esse estava muito longe de ser … No ano de 1998, o grupo Santander conseguiu adquirir parte do Banco Noroeste, se fundindo a ele e marcando uma nova fase que levaria à descoberta da fraude monumental.

As intricadas transações financeiras começaram a ser desvendadas, revelando o esquema elaborado e a ausência total de um projeto de construção de aeroporto na Nigéria.

A confiança no Banco Noroeste foi abalada, e as investigações subsequentes lançaram luz sobre a magnitude da fraude perpetrada por Sakagushi.

Banco Santander (Foto Reprodução/Internet)

Ainda de acordo com o Panorama Mercantil, a gravidade das consequências vieram à tona mesmo quando Nelson Sakagushi  foi detido nos Estados Unidos e posteriormente extraditado à Suíça.

Em um tribunal suíço, o ex-diretor enfrentou a justiça e foi condenado a um ano de prisão.

A sentença simbolizava a punição para alguém que ousara comprometer a integridade de uma instituição financeira respeitável em busca de ganhos pessoais ilícitos.

Enquanto Sakagushi pagava por suas ações, Emmanuel Nwude, o colaborador nigeriano no ardil, foi liberto da prisão em 2006.

Essa reviravolta na narrativa ressaltou as complexidades do sistema legal internacional e as dificuldades em responsabilizar todas as partes envolvidas em uma fraude transnacional.

Quais consequências a queda do Banco Noroeste trouxe ao mercado financeiro?

A saga do Banco Noroeste e a fraude bilionária deixou cicatrizes profundas no setor financeiro, ressaltando assim a importância em se manter vigilante com uma governança robustas para evitar esse tipo de incidente.

As autoridades reguladoras, após isso, intensificaram ainda mais esforços para implementar medidas mais rigorosas quanto a supervisão e auditoria, visando evitar que mais instituições financeiras sucumbissem às tentações de ganhos rápidos e extremamente arriscados.

Além disso, a história do Banco Noroeste serviu como um alerta para a necessidade de due diligence aprimorada ao lidar com parceiros comerciais, especialmente em transações internacionais.

Empresas e instituições financeiras passaram a adotar práticas mais rigorosas de verificação e validação de investimentos e parcerias, a fim de evitar cair em armadilhas semelhantes às que envolveram o Banco Noroeste na fraude do aeroporto inexistente.

O caso também alimentou o debate sobre a responsabilidade corporativa e ética nos negócios.

A pressão crescente da sociedade e dos acionistas incentivou as empresas a reforçarem suas políticas internas, garantindo que os valores éticos permeiem todas as camadas de suas operações.

A transparência tornou-se uma moeda valiosa no mundo dos negócios, e a confiança do público passou a ser um ativo que as empresas não podem se dar ao luxo de perder.

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Crise: O rombo que deixou plano de saúde a beira da falência

A Unimed é uma rede de planos de saúde gigantesca e que com certeza você já deve ter ouvido falar, pois funciona em todas as partes do país.

O que você pode não saber é que a Unimed passou por poucas e boas, ao ficar com um rombo de mais de R$ 400 milhões. Isso mesmo, tudo aconteceu após o ex-presidente da Unimed Cuiabá, Rubens Carlos de Oliveira Júnior, deixar esse um rombo estratosférico em 2022.

Na época, todos ficaram preocupados com a possibilidade de falência ou do plano de saúde ser banido dos quadros de cooperados. A informação consta de um comunicado da Diretoria Executiva da Unimed, enviado nesta semana aos seus cooperados, que o teve acesso.

No comunicado, a Diretoria Executiva relata que a prestação de contas dos órgãos de administração e o balanço patrimonial referente ao exercício de 2022, foram reprovadas na última Assembleia Geral Ordinária, realizada em março deste ano.

Unimed Natal – Foto: Reprodução

Esse fato levou a nova gestão na ocasião, o presidido Carlos Eduardo de Almeida Bouret, a contratar uma empresa de auditoria para fazer um “pente-fino” no balanço contábil.

Esse balanço é necessário para averiguar possíveis falhas, de acordo com as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Unimed – Foto: Reprodução

Como surgiu a Unimed Natal?

A Unimed da sede de Natal, no RN, foi fundada em outubro de 1977 a partir do modelo cooperativista de trabalho, no qual 27 médicos e médicas uniram esforços e criaram a empresa, que ao longo destes 45 anos vem se consolidando no Estado.

Vale mencionar que o plano de saúde já é o maior e melhor plano de saúde do Rio Grande do Norte, passando mais de 208 mil clientes, 1.600 cooperados e mais de 1.700 colaboradores, classificado como o plano mais lembrado, segundo o prêmio Top Natal 2022.

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Lojas Americanas está cada vez mais com “água no pescoço” e pode ser que a varejista não consiga sobreviver  …

Como muitos sabem, em janeiro deste ano de 2023, a varejista Lojas Americanas, deixou todos em choque ao ter o rombo bilionário na empresa*, que chegava na casa dos R$ 40 bilhões, exposto ao público.

*Para saber mais sobre o assunto, clique aqui

Desde então, a empresa está lutando e fazendo o que pode  para nao morrer afogada em meio a essa onda catastrófica que aliás acabou levando outras varejistas para o mesmo destino.*

*Para saber mais sobre esses impactos, clique aqui

Lojas Americanas está em situação cada vez mais crítica (Foto Reprodução/Internet)

De acordo com o portal O Globo, ao solicitar a sua recuperação judicial, a Americanas acabou assumindo o quarto lugar no ranking da maior recuperação judicial da história do país.

Pra piorar ainda mais a situação, hoje (18/10) a varejista acaba de receber mais uma notícia ruim

Cada vez mais fundo …

Segundo informações divulgadas pelo BM&C News, mesmo tentando gerenciar a crise da melhor maneira, a Americanas acabou perdendo muito o seu valor de mercado, ficando em sérias desvantagens quanto aos seus concorrentes no setor do varejo.

Sendo assim, muitos se perguntam: “Será que a varejista vai se recuperar?

O economista e CEO da Humaitá Digital, Vandyck Silveira, em declarações feitas pelo  BM&C News, afirmou acreditar que exista um caminho de resolução para a companhia, mas que não necessariamente leve a Americanas rumo a recuperação completa:

“Eu vejo uma saída, mas não vejo possibilidade da Americanas se reerguer. Eu acho que a empresa deveria fazer uma liquidação total dos seus ativos e tentar vender esses pedaços pelo melhor preço possível, para quem quer comprar”

O especialista explica que, em sua visão, a companhia perdeu suas vantagens no setor e além disso, seu modelo de negócios se encontra totalmente ultrapassado:

“Há lojas em shoppings e lugares como a Rua Augusta (SP) e Av. Paulista (SP), que são lojas como o metro quadrado muito caro, para vender produtos com o preço muito baixo. Ou seja, somente números exorbitantes em lucros e vendas justificariam essas lojas”

CEO da Humaitá Digital, Vandyck Silveira (Foto Reprodução/Internet)

Segundo relatório enviado à CVM, em janeiro a Americanas possuía cerca de 1.880 lojas e atualmente conta com cerca de 1.785 pontos de venda. Esse fato alarmante representa em média, o fechamento de uma loja a cada 2,5 dias.

O que diz a Americanas diante desses fatos expostos?

Ainda em meio a sua recuperação  judicial, a Americanas se pronunciou ao mercado afirmando estar focando na manutenção de suas operações e na busca pela eficiência.

Recentemente, ela anunciou a abertura de 1.200 vagas temporárias para a Black Friday e Natal. No entanto, a habilidade da empresa em cumprir essas metas e efetivamente se recuperar da crise econômica é algo que somente o tempo irá dizer.

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