O fim de uma das padarias mais tradicionais de Porto Alegre, após 16 anos de tradição, entristece milhares de consumidores

Reconhecida pela excelência na panificação artesanal e por proporcionar um ambiente de encontro e aconchego, uma das padarias mais tradicionais conquistou o coração dos porto-alegrenses.

Mas, infelizmente, alguns percalços e adversidades a obrigaram a pôr fim à sua história.

A falência, decretada em maio de 2015, não apenas encerrou a empresa, mas simbolizou a perda de um ponto cultural e afetivo da capital gaúcha.

Trata-se da Padaria Listo, cujo encerramento das atividades não ocorreu de forma abrupta, mas sim em meio a uma tentativa frustrada de recuperação judicial.

O impacto da despedida atingiu naturalmente a esfera econômica e além dela.

• Clientes;
• Ex-funcionários;
• Moradores da cidade.

Ou seja, Porto Alegre em peso sentiu o baque e se entristeceu com a perda do espaço que se consolidou como ponto de encontro e referência de qualidade e aconchego.

A equipe de economia do TV Foco, com base em informações oficiais do Jus Brasil e do Jornal do Comércio, traz abaixo mais detalhes desse colapso e os impactos desse adeus na capital gaúcha.

Linha do tempo:

• 17 de junho de 1999 – A Padaria Listo foi inaugurada na Rua Padre Chagas, no bairro Moinhos de Vento, com uma proposta que une padaria, bistrô e café em um só ambiente.

• Início dos anos 2000 – A empresa expandiu com mais três unidades em Porto Alegre, conquistando um público fiel com seu cardápio refinado e atendimento diferenciado.

• 27 de abril de 2012 – No entanto, em 2012, ela deu entrada ao pedido de recuperação judicial, indicando possíveis dificuldades financeiras, embora o real motivo não tenha sido divulgado oficialmente.

• 19 de setembro de 2012 – A Justiça deferiu o processamento da recuperação judicial.

• 13 e 27 de abril de 2015 – Infelizmente, após assembleias decisivas, os credores rejeitaram o plano de recuperação apresentado pela empresa.

• 22 de maio de 2015 – Fatalmente, a Justiça decretou a falência da Padaria Listo Ltda e todas as unidades acabaram encerrando por completo.

Mais perto do público

Conforme mencionado acima, ao longo de sua trajetória, a Padaria Listo se tornou mais do que uma rede de padarias.

Afinal de contas, ela fazia parte do cotidiano afetivo da cidade.

Inclusive, pode-se dizer que ela era praticamente uma extensão da casa dos seus frequentadores.

Um lugar para:

• Encontros casuais;
• Cafés da manhã em família;
• Reuniões de trabalho.

Seu estilo refinado, aliado à qualidade dos produtos e ao ambiente acolhedor, tornou a Listo um símbolo de bom gosto e convivência urbana.

O que aconteceu com o que sobrou da Padaria Listo?

Conforme exposto pelo CNPJ.Biz, após a falência decretada, a massa falida passou por arrecadação e leilão de bens.

Os créditos extraconcursais (como salários e dívidas prioritárias) foram quitados.

Em julho de 2022, a Justiça homologou o plano de rateio para pagamento parcial de credores trabalhistas.

De acordo com os registros judiciais, os credores que apresentaram corretamente suas informações bancárias receberam os valores devidos, dentro dos limites estabelecidos pela massa falida.

A estrutura física das lojas foi desmobilizada, e atualmente não há indícios de que qualquer uma das unidades tenha sido reativada sob a marca Listo.

Mas, apesar da relevância cultural da Listo, não foram encontradas manifestações públicas amplas ou protestos organizados. No entanto, o espaço segue em aberto.

Conclusão:

A história da Padaria Listo representa o drama de empreendimentos que, mesmo marcando época e gerando laços afetivos, não resistem às pressões financeiras e administrativas.

Seu fechamento foi sentido não apenas pelo mercado, mas também por uma comunidade que viu desaparecer um de seus espaços mais emblemáticos.

Fica o legado de uma marca que soube criar vínculos, e a lição sobre os desafios de manter negócios sustentáveis em tempos de instabilidade econômica.

Mas, para mais informações sobre casos de falências e situações de crise, acesse aqui*.

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Mais um feriado? Moradores do RS são consagrados com descanso no meio da semana; saiba tudo sobre a data

A esperança de um feriado na semana parece um sonho distante após a Pascoa e o Dia do Trabalho. Porém, para grande parte dos moradores do Rio Grande do Sul, essa esperança se confirmou.

Acontece que foi confirmado um feriado plena quinta-feira, dia 15, que promete dar aquele respiro tão esperado — principalmente para os CLTs que vivem a rotina intensa de segunda a sexta.

O feriado será comemorado por tantas cidades, que até mesmo o governador do RS, Eduardo Leite, já está ciente da data.

Quer saber quem vai ser agraciado com o descanso no meio da semana? O time de especialistas do TV Foco reuniu tudo sobre a data à seguir; confira!

Cidades gaúchas ganham feriado especial

Enquanto uma parte do estado seguirá no ritmo normal de trabalho, muitas cidades do Rio Grande do Sul irão comemorar seus aniversários municipais na quinta-feira.

Bem como, até mesmo quem não mora nos municípios pode aproveitar as festividades locais que a data proporciona; confira a lista a seguir!

Em suma, as cidades que terão feriado no dia 15 de maio são:

• Cachoeirinha (RS)
• Caibaté (RS)
• Pejuçara (RS)
• Porto Xavier (RS)
• Roque Gonzales (RS)

Aliás, vale lembrar que nesses municípios, as repartições públicas, os bancos, as escolas e diversos serviços vão alterar o funcionamento.

Um presente no meio da semana

O que chama atenção é o dia em que o feriado cai: quinta-feira. Para muitos, isso representa a chance de esticar o descanso com uma eventual “emenda” na sexta.

Mesmo sem feriadão prolongado oficial, há quem use folga compensatória ou banco de horas para transformar o meio da semana em um verdadeiro fim de semana antecipado.

E claro, os comércios locais também aproveitam o momento para alavancar promoções e eventos voltados à comemoração do aniversário das cidades.

Qual o próximo feriado nacional?

O próximo feriado nacional no Brasil será o Dia da Independência, comemorado em 7 de setembro de 2025, que cairá em um domingo.

Antes disso, em 19 de junho de 2025, ocorre o Corpus Christi, uma celebração religiosa tradicionalmente observada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade.

Embora seja um ponto facultativo no calendário nacional, muitos estados e municípios brasileiros adotam essa data como feriado local, oferecendo a possibilidade de um feriado prolongado.

Considerações Finais

Acima de tudo, se você mora em uma dessas cinco cidades gaúchas, prepare-se para comemorar: a próxima quinta-feira (15) trará um descanso merecido para você.

Para os trabalhadores CLTs que vivem o ritmo acelerado da rotina, essa pausa chega como um alívio. Bem como, para o comércio, é uma oportunidade de ouro.

Por isso, vale ficar de olho no calendário da sua cidade e se programar. Afinal, um feriado no meio da semana pode ser o respiro perfeito para recarregar as energias.

Além disso, veja a matéria especial sobre: “Nova lei de Lula traz +1 feriado nacional garantido”

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Padaria é interditada pela Vigilância Sanitária em Pelotas, RS, após flagrante de alimentos impróprios e condições insalubres

No dia 18 de fevereiro, agentes da Força-Tarefa do Programa Segurança dos Alimentos interditaram uma padaria nº 1 no bairro Praia do Laranjal, em Pelotas (RS), após encontrarem condições sanitárias extremamente precárias.

Durante a operação, quase 4,5 toneladas de alimentos impróprios para consumo foram apreendidas e descartadas devidamente no lixo pela Vigilância Sanitária.

De todos os casos, o da padaria foi um dos mais chocantes.

Afinal de contas, ela operava sem qualquer cuidado com higiene e segurança alimentar, mantendo:

• Produtos vencidos;
• Produtos mal armazenados;
• Uma máquina clandestina de fabricação de gelo.

Assim, a partir de informações do portal Agora RS, a equipe especializada em fiscalização e serviços do TV Foco traz abaixo os detalhes da situação e as consequências geradas por conta disso.

Principais irregularidades encontradas:

A inspeção constatou uma série de infrações sanitárias graves, especialmente na padaria interditada.

De acordo com o promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, da Promotoria de Defesa do Consumidor de Porto Alegre, o local não apresentava as mínimas condições de higiene.

Foram encontrados:

• Pães com mofo e farinha com odor pútrido;
• Carnes, queijos, ovos, doces, iogurtes e salgados fora da temperatura adequada ou com validade vencida;

• Produtos sem procedência identificável, armazenados de maneira irregular;
• Fabricação clandestina de gelo, com uso de água sem tratamento e sem autorização.

Sendo assim, a Vigilância Sanitária interditou imediatamente o estabelecimento e suspendeu todas as atividades, inclusive a produção de gelo, que representava risco direto à saúde pública.

Devido à falta da identificação real do local, a equipe do TV Foco não conseguiu localizar as declarações oficiais do estabelecimento, bem como se os donos conseguiram regularizar a situação.

Atuação coordenada e multidisciplinar

Vale destacar que a operação contou com a participação de diversos órgãos estaduais e municipais, evidenciando a gravidade da situação e a necessidade de ação integrada.

Estiveram envolvidos:

• Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul (MPRS);
• Promotoria de Justiça Especializada de Pelotas;
• Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRS);
• Vigilância Sanitária Municipal de Pelotas;
• Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS);
• Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (SEAPI);
• Delegacia do Consumidor (DECON);
• Patrulha Ambiental da Brigada Militar (PATRAM).

Como denunciar irregularidades sanitárias à Vigilância Sanitária de Pelotas?

Porém, a população também desempenha um papel essencial na identificação e denúncia de estabelecimentos que colocam em risco a saúde dos consumidores.

Portanto, existem canais de fácil acesso a fim de viabilizar esse reporte.

Além disso, a população pode fazê-las de forma anônima, o que preserva a integridade e a identidade dos cidadãos.

Em Pelotas, os canais de denúncia são:

• Ligar para o 156 – Fala Pelotas.
• E-mail: vigilanciasanitaria@pelotas.rs.gov.br.

MAS ATENÇÃO! É importante fornecer o máximo de informações possíveis, como endereço do local, descrição da irregularidade e, se possível, imagens que comprovem a situação.

Conclusão:

Em síntese, uma interdição da padaria e a apreensão de toneladas de alimentos em Pelotas expuseram uma situação completamente insalubre e preocupante.

Inclusive, o episódio serve de alerta para comerciantes e consumidores sobre os riscos de práticas irregulares.

Por fim, é bom ter ciência de que a segurança alimentar é um direito e zelar por ela é dever de todos.

Mas, para saber mais informações da ANVISA/Vigilância Sanitária, clique aqui*.

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Restaurante nº 1 de Florianópolis é interditado após descoberta aterrorizante de esgoto a céu aberto e cenário insalubre

E um restaurante nº 1 da região de Florianópolis, RS, foi interditado pela Vigilância Sanitária, no dia 31 de março de 2025, após fiscais descobrirem uma situação gravíssima e, até mesmo, horrenda.

Isso porque a comida era servida muito próxima a um esgoto, o qual escoava diretamente pela pia usada pelos próprios clientes para lavar as mãos.

O cenário, que mais lembrava um descaso ambiental do que um estabelecimento de alto padrão, levou à imediata suspensão das atividades do local, situado no bairro Itacorubi.

Assim, a partir de informações do portal NCT Total, a equipe especializada em fiscalizações e serviços do TV Foco traz abaixo mais informações sobre o ocorrido e os reais riscos que tal situação representava à população.

Interdição e flagrante de risco à saúde pública:

A Blitz Sanear coordenou a ação, com apoio da:

• Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável;
• Vigilância Sanitária;
• Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram);
• Casan.

Um teste de corante comprovou o despejo direto de esgoto doméstico no espaço público e resultou no flagrante.

Veja abaixo os principais pontos da interdição:

• Data da interdição: Segunda-feira, 31 de março.
• Bairro: Itacorubi
• Problema detectado: Esgoto a céu aberto escoando de pia utilizada pelos clientes.
• Consequência imediata: Interdição total do restaurante.

Mais irregularidades:

Durante a vistoria, os fiscais identificaram outras falhas estruturais que agravam ainda mais o caso:

• Caixa de gordura com tampa inadequada, sem sifão, subdimensionada e localizada em via pública.
• Sistema de tratamento de esgoto individual inexistente ou inacessível.
• Princípio de vazamento no cavalete do hidrômetro.

Diante desses fatos, a Vigilância Sanitária lavrou um auto de intimação e interditou formalmente o restaurante, sem previsão de reabertura.

Como não identificaram o estabelecimento, não foi possível localizar suas declarações nem obter informações sobre sua situação atual.

Que perigos apresenta um esgoto a céu aberto?

A exposição de alimentos a esgoto, ainda mais em restaurantes e estabelecimentos de manipulação de pratos, compromete gravemente a segurança alimentar.

O esgoto doméstico carrega bactérias, vírus e parasitas que podem provocar:

• Gastroenterites;
• Hepatites;
• Infecções intestinais;
• Surtos mais amplos de doenças.

Além disso, o odor e os gases liberados pela decomposição de matéria orgânica representam risco adicional à saúde de clientes e trabalhadores.

O simples contato com superfícies contaminadas pode levar à transmissão de doenças — um risco inaceitável em qualquer cozinha, especialmente num restaurante com alto fluxo de clientes.

Conclusão:

Em suma, um caso grave ocorrido em Florianópolis expôs a necessidade urgente de fiscalização rigorosa em estabelecimentos comerciais, mesmo (e principalmente) nos mais prestigiados.

A presença de esgoto a céu aberto expõe a população a riscos sérios e evitáveis.

Além disso, a ligação correta à rede de esgoto não é apenas uma obrigação legal — é um dever com a saúde coletiva.

Por fim, cuidar do saneamento é garantir dignidade, saúde e respeito com o consumidor.

Mas, para saber mais informações sobre a Vigilância Sanitária e ANVISA, como seus alertas, clique aqui*.

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Um legado em ruínas: Dívidas bilionárias e compra da Gol marcam o fim da gigante aérea em Porto Alegre, RS

E a falência de uma poderosa e gigantesca companhia aérea de Porto Alegre, fundada em 7 de maio de 1927, desabou a capital do Rio Grande do Sul, após uma série de adversidades, dívidas e até escândalo trabalhista.

Trata-se da Varig, uma das mais tradicionais e importantes companhias aéreas brasileiras. Ao longo de sua trajetória, a empresa experimentou períodos de expansão e prestígio, mas também enfrentou desafios que culminaram em sua falência em 2010.

Sendo assim, a equipe especializada em economia do TV Foco, com base em informações do portal G1, Exame, Jus Brasil e Wiki, traz abaixo um relato detalhado sobre a história da Varig, desde sua fundação até os desdobramentos após sua falência, incluindo o destino de suas aeronaves e as manifestações de ex-funcionários em busca de seus direitos.​

Fundação e primeiros anos (1927-1940)

A Varig iniciou suas operações ainda em 1927 com o hidroavião Dornier Do J, conhecido como “Atlântico”, operando a rota “Linha da Lagoa”, que conectava Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande.

Nos anos seguintes, a companhia expandiu suas operações para outras regiões do Brasil, consolidando-se no mercado doméstico.​

• Em agosto de 1942, a Varig realizou seu primeiro voo internacional para Montevidéu, utilizando um De Havilland DH-89 Dragon Rapide.

• A aquisição de aeronaves Douglas DC-3 e Curtiss C-46 após a Segunda Guerra Mundial permitiu uma rápida expansão para o nordeste brasileiro.

• Em 1955, com a chegada dos Lockheed L-1049G Super Constellation, inaugurou a rota Porto Alegre-Nova Iorque, com escalas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belém e Trujillo. Essas aeronaves operaram até a década de 1960, quando foram substituídas pelos Boeing 707.​

Consolidação (1960-1980)

Por fim, com a introdução dos Boeing 707 na década de 60, a Varig deu start na sua era da modernização, consolidando sua presença em rotas internacionais.

Entre as décadas de 60 e 80, a companhia se destacou como uma das maiores e mais reconhecidas empresas aéreas privadas do mundo, conhecida pela qualidade de seu serviço de bordo em todas as três classes.​

A Crise (1990-2005)

Mas, nos anos 90, as coisas começaram a ficar difíceis para a Varig, uma vez que ela passou a enfrentar dificuldades financeiras devido à aquisição de novas aeronaves e à recessão provocada por crises econômicas globais, como a Guerra do Golfo.

A fim de conter os prejuízos, vendeu aeronaves para bancos e empresas de leasing, implementou reestruturações que resultaram na demissão de mais de 3.000 funcionários e fechou 30 escritórios no exterior.

Apesar dessas medidas, os gastos elevados e a crescente concorrência no mercado aéreo agravaram a situação financeira da empresa.

Em junho de 2005, com dívidas estimadas em mais de R$5 bilhões, mais especificamente em R$ 5,7 bilhões, a Varig entrou com pedido de recuperação judicial.​

Venda e tentativa de reestruturação (2005-2006)

Em novembro de 2005, a TAP Portugal, em parceria com investidores brasileiros, formalizou a compra das subsidiárias Varig Logística (VarigLog) e Varig Engenharia e Manutenção (VEM) por US$ 62 milhões.

Essa transação visava garantir o pagamento de credores internacionais e proporcionar liquidez à Varig. No entanto, a venda das subsidiárias não foi suficiente para reverter a crise financeira da empresa.

Mas, em julho de 2006, a Varig foi dividida em duas entidades: a “nova Varig“, que foi adquirida pela Volo Brasil, e a “antiga Varig“, que permaneceu com as dívidas.​

Falência e engolida pela GOL (2006-2010)

Inclusive, apesar da “nova Varig” continuar operando, continuou enfrentando dificuldades para se estabilizar no mercado.

Em março de 2007, a Gol Linhas Aéreas anunciou a aquisição da “nova Varig”, integrando gradualmente sua frota e operações.

A “antiga Varig” tentou se reerguer lançando a companhia Flex em março de 2007, mas encerrou atividades pouco tempo depois.

Fatalmente, no dia 20 de agosto de 2010, a Justiça do Rio de Janeiro decretou a falência da antiga Varig, além de suas subsidiárias Rio Sul Linhas Aéreas e Nordeste Linhas Aéreas.​

Destino das Aeronaves da Varig

Após a falência, diversas aeronaves da Varig ficaram estacionadas em aeroportos brasileiros, aguardando definição sobre seu destino.

Em 2011, o programa “Espaço Livre – Aeroportos“, da Corregedoria Nacional de Justiça, foi implementado para remover sucatas de aviões de aeroportos.

No Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, quatro Boeings pertencentes à massa falida da Varig estavam parados, além de duas aeronaves deterioradas da VarigLog.

Já no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, havia uma aeronave da Varig na mesma situação.

A TAP, que operava hangares onde esses aviões estavam guardados, custeou o desmonte das aeronaves no Rio de Janeiro.

A sucata resultante dos desmontes foi leiloada, e os recursos revertidos para a massa falida da empresa.

Como ficaram os ex-funcionários da Varig após a falência?

Para piorar ainda mais a situação da gigante, após sua falência, ex-funcionários e aposentados iniciaram uma série de manifestações para reivindicar:

• Pagamento de salários atrasados;
• Indenizações;
• Benefícios previdenciários relacionados ao fundo de pensão Aerus.

Em julho de 2013, cerca de 100 aposentados da Varig, Transbrasil e Cruzeiro protestaram no centro do Rio de Janeiro.

Eles partiram da sede do Instituto Aerus e marcharam pela Avenida Rio Branco até o Aeroporto Santos Dumont.

Desde 28 de junho, 13 ex-funcionários acampavam no local, aguardando resposta do governo federal sobre suas aposentadorias.

Em 24 de janeiro de 2014, os aposentados da Varig, Vasp e Transbrasil voltaram às ruas para cobrar o pagamento do Fundo Aerus.

Os pagamentos estavam suspensos ou sendo feitos de forma parcial desde 2006, quando a Varig encerrou as atividades.

A ex-comissária de bordo Dayse Amorim Matos destacou a difícil situação dos aposentados e a espera por uma proposta do governo.

Já em 2 de abril de 2014, aposentados e pensionistas do Instituto Aerus protestaram no Salão Verde da Câmara dos Deputados após 20 dias de acampamento.

A porta-voz Graziella Baggio denunciou a omissão do governo e destacou que mais de 10 mil beneficiários aguardavam solução para o pagamento dos benefícios.

Quando a situação dos funcionários da Varig teve finalmente um desfecho?

Após anos de litígios e negociações, a União e a massa falida da Varig chegaram a um acordo histórico em março de 2024, visando indenizar os ex-trabalhadores da companhia aérea.

Esse acordo previu o pagamento de R$ 4,7 bilhões pela União à massa falida da Varig, como compensação pelos prejuízos causados pela política tarifária implementada entre 1985 e 1992, que resultou no congelamento de preços das passagens aéreas durante o Plano Cruzado.

A indenização permitirá o pagamento de dívidas trabalhistas a pelo menos 15 mil ex-funcionários da empresa.

Porém, em dezembro de 2024, um desdobramento desse acordo foi firmado para quitar as dívidas referentes ao FGTS dos ex-empregados da Varig.

A transação, no valor de R$ 575 milhões, assegurou o pagamento à vista do FGTS devido, beneficiando diretamente os trabalhadores. ​

O pagamento das indenizações e do FGTS ficou programado para ocorrer ao longo de 2025, por meio de precatórios expedidos pela Justiça Federal.

Esses acordos representam um marco significativo na resolução das pendências financeiras da Varig com seus ex-funcionários, trazendo alívio e justiça para aqueles que dedicaram anos de serviço à companhia.

Para mais detalhes sobre o desfecho do pagamento aos ex-funcionários da Varig, você pode assistir ao vídeo abaixo:

Conclusão:

Em síntese, a trajetória da Varig reflete os altos e baixos de uma empresa que foi símbolo da aviação brasileira.

Embora sua falência tenha deixado um legado de desafios para milhares de funcionários, os recentes acordos e pagamentos sinalizam um passo importante na resolução dessas pendências, trazendo algum alívio para aqueles que dedicaram anos de serviço à companhia.

Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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Impactos e crise em efeito cascata: Dois bancos tradicionais de Porto Alegre, RS, tiveram fim decretado após falência e tomada pelas mãos do Bradesco

Dois dos mais emblemáticos e históricos bancos de Porto Alegre, RS, encerraram suas atividades, afetando milhares de correntistas, após décadas de existência.

No geral, suas histórias refletem períodos de expansão, desafios financeiros e mudanças no cenário bancário do Rio Grande do Sul.

Trata-se do Banco Pelotense e do Banco Porto-Alegrense, os quais marcaram a história de milhares de gaúchos.

Sendo assim, a partir de informações do Jornal do Comércio e Portal Wiki, a equipe especializada em economia do TV Foco mergulha nessa história e traz todos os detalhes sobre esse fim e os impactos gerados após isso.

Banco Pelotense:

Começamos a lista com o Pelotense, fundado em 5 de fevereiro de 1906, em Pelotas, RS.

Em suma, ele surgiu para atender às necessidades dos pecuaristas e charqueadores locais, que enfrentavam dificuldades de crédito junto aos bancos tradicionais.

Com um capital inicial de três mil contos de réis, arrecadado com o apoio de investidores locais, o banco iniciou suas operações sob a liderança de acionistas como:

• Plotino Amaro Duarte;
• Coronel Alberto Rosa;
• Barão de Arroio Grande;
• Joaquim Augusto de Assumpção.

A expansão foi rápida e estratégica, inclusive, no ano de sua fundação, o banco já possuía uma filial em Rio Grande.

Foi em 1907 que ele chegou a Uruguaiana e, em 1909, estabeleceu-se em Porto Alegre, se consolidando como um dos mais fortes da região.

Nos anos seguintes, expandiu-se para diversas cidades gaúchas, como:

• Alegrete;
• Bagé;
• Caxias do Sul;
• Santa Maria.

Além disso, ultrapassou as fronteiras do estado, inaugurando agências no:

• Rio de Janeiro (1919);
• Belo Horizonte (1920);
• Curitiba (1922).

O gigantismo e seus desafios

Porém, esse crescimento acelerado trouxe desafios significativos.

Isso porque o banco investiu pesado na construção de agências imponentes, resultando em alta imobilização de capital e perda de liquidez.

Além disso, o estreito relacionamento com o governo estadual levou à aquisição de títulos da dívida pública de difícil resgate e à concessão de créditos a setores em crise, como os pecuaristas afetados pela desvalorização do charque.

A crise de 1929 e a corrida bancária

Isso sem falar que a crise econômica mundial de 1929, mais conhecida como “A Grande Depressão“, agravou a situação, intensificando a desconfiança dos investidores e clientes.

Em 1930, a falência do Banco Popular do Rio Grande do Sul desencadeou uma corrida bancária que afetou gravemente o Banco Pelotense.

Sem apoio governamental e enfrentando severa falta de liquidez, o banco entrou em falência em 5 de janeiro de 1931, um mês antes de completar 25 anos de existência.

Quando o Banco Pelotense teve seu fim decretado oficialmente?

Diante da crise, os acionistas controladores elaboraram dois planos:

• Um para recuperação do banco, com aporte de capital e ajuda financeira do Estado;
• Outro prevendo sua liquidação.

A primeira proposta não encontrou receptividade por parte de Getúlio Vargas, até então presidente da República, e de seu sucessor, Flores da Cunha.

Assim, sua liquidação ocorreu em janeiro de 1931, surpreendendo até mesmo a imprensa gaúcha. Inclusive, as agências do banco precisaram ser protegidas por forças militares para evitar depredações.

Inclusive, naquele mesmo ano, ele acabou sendo engolido pelo Banrisul. Vale destacar que não foram encontradas manifestações dos representantes da época.

Banco Porto-Alegrense:

Por fim, temos o Banco Porto-Alegrense, o qual foi estabelecido em março de 1916, originado da reforma dos estatutos da Caixa dos Funcionários Públicos, fundada em 1905.

Em 1918, obteve autorização do governo federal para operar uma seção de depósitos populares, funcionando como uma caixa econômica.

Três anos depois, em 1921, incorporou a Companhia Rio Grandense de Armazéns Gerais, ampliando sua atuação no comércio ao poder emitir Conhecimentos de Depósitos e Warrants, títulos de crédito que dinamizaram suas operações.

O que aconteceu com o Banco Porto-Alegrense?

Na década de 60, o Banco Porto-Alegrense tornou-se praticamente uma instituição familiar, operando com a matriz e duas agências.

Em 1967, foi incorporado pelo Bradesco, que buscava expandir sua presença no sul do país.

Essa incorporação marcou o fim de uma era para o Banco Porto-Alegrense e representou a consolidação do Bradesco como uma das principais instituições financeiras do Brasil.

Embora não haja registros detalhados de declarações públicas dos responsáveis pelo Banco Porto-Alegrense durante o processo de incorporação, documentos consultados em arquivos econômicos e históricos indicam que a decisão foi tomada após análise das dificuldades operacionais enfrentadas pelo banco.

Em suma, a família controladora teria aceitado a proposta do Bradesco por entender que não havia condições para manter a autonomia financeira da instituição diante do novo cenário competitivo nacional.

Conclusão:

Em suma, as trajetórias do Banco Pelotense e do Banco Porto-Alegrense ilustram os desafios enfrentados por instituições financeiras em períodos de expansão e crise econômica.

Enquanto o Banco Pelotense não resistiu às adversidades da Grande Depressão e encerrou suas atividades em 1931, o Banco Porto-Alegrense operou por mais algumas décadas até ser incorporado pelo Bradesco em 1967.

Por fim, esses eventos ressaltam a importância da gestão prudente e da adaptação às transformações do mercado financeiro para a sustentabilidade das instituições bancárias.

Mas, para saber mais sobre outros bancos e histórias como essa, clique aqui*.

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Fim de uma era: Encerramento de uma das maiores empresas alimentícias do Brasil deixa milhares de trabalhadores desamparados

No dia 19 de dezembro de 2022, uma das maiores e mais amadas empresas alimentícias pelos brasileiros, decretou o fim das atividades e jogou os funcionários na rua.

Trata-se da Fluss Distribuidora de Alimentos, anteriormente conhecida como Abastesul. A mesma encerrou de forma abrupta suas atividades em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre.

A empresa, fundada em 2018, declarou sua falência e jogou cerca de 140 funcionários na rua, sem aviso prévio, após mergulhar em uma crise financeira sem retorno.

Sendo assim, a partir de informações do portal GZH, a equipe especializada em economia do TV Foco traz toda a situação e se há atualizações do caso.

Funcionários pegos de surpresa

Os trabalhadores chegaram para cumprir expediente e, ao invés de iniciarem suas atividades, foram surpreendidos com a convocação para assinarem suas rescisões contratuais.

Muitos deles relataram atrasos salariais de pelo menos quatro meses, além da falta do pagamento do 13º salário e férias.

A decisão causou revolta entre os empregados, que protestaram contra a falta de informação e o descaso no pagamento das verbas rescisórias.

“Chegamos para trabalhar e já nos mandaram direto para assinar a rescisão. Ninguém nos avisou antes, foi um choque” – Relatou um ex-funcionário em entrevista ao portal GZH.

O Sindicato dos Empregados no Comércio de Canoas confirmou a situação:

“Foi um golpe duro para os trabalhadores, que ficaram desamparados em pleno fim de ano. A empresa alega não ter recursos para quitar os débitos, mas afirmou possuir bens e capital para um possível acordo” – Afirmou Antenor Frederizzi, diretor do sindicato, à colunista Giane Guerra, do portal GZH.

Falência e declarações:

A crise financeira da Fluss Distribuidora de Alimentos já se arrastava há anos e foi agravada pelos efeitos da pandemia.

O advogado da empresa, Gustavo Heinen, explicou à imprensa que a companhia enfrentava dificuldades operacionais, já havia reduzido suas entregas e operava apenas na Serra Gaúcha e na Região Metropolitana antes de decretar falência:

“Tentamos resistir o máximo que podíamos, mas a situação se tornou insustentável”

A fim de tentar minimizar os danos, a empresa propôs o parcelamento das verbas rescisórias em 10 vezes para os ex-funcionários.

Além disso, ingressou com uma medida cautelar na Justiça do Trabalho para oferecer seu patrimônio como garantia dos pagamentos trabalhistas.

Os trabalhadores, no entanto, não aceitaram passivamente a situação e organizaram protestos na frente da sede da empresa:

“O que vou dizer para minha família? Não tenho nada para passar o Natal” – Desabafou uma das funcionárias.

Tragédia familiar:

A situação da Fluss se tornou ainda mais dramática após um caso de grande repercussão envolvendo um de seus antigos sócios.

Ainda de acordo com a GZH, em maio de 2022, Octávio Driemeyer Júnior, um dos responsáveis pela Abastesul (antigo nome da Fluss), cometeu um crime brutal:

• Assassinou a esposa;
• Também matou o filho de 14 anos;
• A sogra
• A própria mãe;
• E, posteriormente, tirou a própria vida em um condomínio no bairro Santa Tereza, em Porto Alegre.

A tragédia teria sido motivada por problemas financeiros e pelo recente falecimento do sogro. A conexão do caso com a empresa gerou ainda mais instabilidade, impactando a reputação da distribuidora e precipitando sua queda definitiva.

Como foi o desfecho da Fluss Alimentos?

Ainda não há nenhuma atualização sobre o destino do que foi deixado pela Distribuidora Fluss.

No entanto, mesmo após a decretação de falência, a Fluss ainda aparece como “temporariamente fechada” nas buscas do Google.

Porém, não existem mais perfis oficiais da empresa nas redes sociais ou site ativo.

Ou seja, ainda é bem incerto se haverá alguma tentativa de retomada das operações ou se a empresa conseguiu leiloar seus bens para quitar as dívidas trabalhistas.

Conclusão:

Uma das maiores empresas do setor alimentício do Rio Grande do Sul não resistiu às dificuldades financeiras e afundou em uma dívida impagável.

Funcionários foram surpreendidos com a demissão em massa sem garantia de pagamento imediato.

Com o desfecho dramático de um de seus sócios e o agravamento da crise econômica, a Fluss encerrou definitivamente sua história no mercado.

Mas, para saber mais sobre outras histórias como essa, clique aqui*.

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Os porto-alegrenses já podem abrir o bolso! Isso porque a passagem de ônibus em Porto Alegre subiu, dando fim a tarifa de R$ 4,80

Porto Alegre (RS) acordou com uma novidade nada bem-vinda para o bolso dos passageiros: a tarifa de ônibus, que era de R$4,80, chegou ao fim e recebeu um aumento considerável.

A jornalista Simone Lazzari trouxe a notícia no Bom Dia RS, da Globo, destacando o impacto desse reajuste no transporte público da capital gaúcha, que já está em vigor, desde ontem (31).

Conforme apurado pelo TV FOCO, Porto Alegre sustentou, por 4 anos, o valor da passagem do ônibus coletivo em R$ 4,80, e agora em 2025, não resistiu e cravou o aumento na tarifa.

Nova tarifa de ônibus em Porto Alegre

De acordo com as informações apresentadas no Bom Dia RS, o aumento chega após a prefeitura de POA argumentar que não tem mais dinheiro para evitar um reajuste. E, por isso, o valor subiu.

Agora, quem pega ônibus em Porto Alegre, é bom prestar bastante atenção antes de sair de casa. Isso para evitar transtornos e até mesmo acabar ficando sem a vigem.

Segundo Lazzari, agora, a tarifa custa R$ 5. Ademais, para quem já havia recarregado o Cartão Tri (vale-transporte), ou adquiriu os QR codes, a tarifa se mantém em R$ 4,80 por mais este mês, apenas.

Para aqueles que vão realizar o pagamento da passagem em dinheiro, ou ainda vai recarregar o Cartão Tri, o valor de R$ 5 já está em vigor, isso, desde a última segunda-feira (31).

O aumento representa um reajuste de 4% no valor da tarifa, tornando Porto Alegre uma das 10 capitais com a maior tarifa de ônibus vigente em 2025.

Considerações finais

• Embora o reajuste pareça pequeno à primeira vista, ele pesa no bolso de quem depende do transporte público diariamente.
• Para muitos porto-alegrenses, a nova tarifa de R$ 5 pode representar um desafio financeiro adicional, especialmente diante de um cenário econômico já apertado.
• Com isso, resta aos passageiros se organizarem para evitar contratempos e aproveitarem o último mês de respiro para quem já garantiu créditos no valor antigo.

Qual a tarifa de ônibus mais barata no Brasil?

De acordo com a CNN Brasil, as tarifas de ônibus variam muito entre as capitais brasileiras. Em 2025, as tarifas de ônibus em algumas capitais são:

• Florianópolis: R$ 6,90
• Porto Velho: R$ 6
• Curitiba: R$ 6
• Belo Horizonte: R$ 5,75
• Salvador: R$ 5,60
• Brasília: R$ 5,50
• Boa Vista: R$ 5,50
• João Pessoa: R$ 5,20
• São Paulo: R$ 5
• Porto Alegre: R$ 5
• Cuiabá: R$ 4,95

Por fim, veja: Tarifa zero: Ricardo Nunes assina nova lei em SP e garante GRATUIDADE em ônibus a novo grupo em 2025

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Fechamento de agências é confirmado em Porto Alegre, RS, na gestão de Sebastião Melo. Entenda o motivo

Interrupções programadas em serviços essenciais podem impactar a rotina dos cidadãos em grandes centros urbanos, como Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Nesse sentido, durante a gestão do prefeito Sebastião Melo, é importante estar atento a datas específicas que alterarão o funcionamento de certas operações ao longo de 2025, exigindo planejamento por parte da população.

A partir de informações divulgadas pelos portais ‘G1’ e ‘CNN’, a equipe do TV Foco, especializada em notícias sobre bancos e finanças, traz agora mais detalhes sobre o assunto.

Feriado de Páscoa e o impacto nos serviços bancários

O próximo feriado prolongado da Páscoa resultará na interrupção temporária do expediente bancário em todo o país, afetando também Porto Alegre. As agências de instituições financeiras, incluindo a Caixa e o Itaú, permanecerão fechadas na Sexta-feira Santa, dia 18 de abril, assim como no sábado (19) e domingo (20).

Consequentemente, a maioria das operações de compensação bancária não ocorrerá neste período. Contudo, o sistema PIX continuará operando normalmente, permitindo transferências e pagamentos instantâneos entre diferentes bancos.

Calendário de feriados nacionais e o funcionamento bancário

Além da Páscoa, diversos outros feriados nacionais em 2025 afetarão o funcionamento bancário em Porto Alegre e em todo o Brasil. É fundamental que os clientes de bancos como o Bradesco e outras instituições estejam cientes dessas datas para organizar suas finanças.

A interrupção nos serviços de compensação, como transferências via TED e DOC, ocorrerá nas seguintes datas: Tiradentes (21 de abril), Dia do Trabalhador (1º de maio) e Corpus Christi (19 de junho).

Além desses, também haverá interrupção nos feriados de Independência do Brasil (7 de setembro), Nossa Senhora Aparecida (12 de outubro), Finados (2 de novembro), Proclamação da República (15 de novembro), Consciência Negra (20 de novembro) e Natal (25 de dezembro).

Convém ressaltar que o PIX, entretanto, permanecerá funcional em todos esses dias.

Como proceder com pagamentos durante os feriados?

Mas como ficam as contas com vencimento nessas datas sem expediente bancário geral na cidade administrada por Sebastião Melo? Clientes poderão pagar contas de consumo, tais como água, energia elétrica e telefone, no primeiro dia útil subsequente sem a cobrança de encargos adicionais.

Normalmente, os boletos de tributos já vêm com datas ajustadas ao calendário oficial de feriados. Todavia, recomenda-se verificar os vencimentos para, se necessário, antecipar o pagamento e assim evitar a incidência de multas e juros.

Alternativas disponíveis para os clientes

Apesar do fechamento físico das agências durante os feriados, os clientes terão acesso contínuo a diversos canais digitais.

Os serviços de internet banking e mobile banking, bem como os caixas eletrônicos, continuarão operacionais normalmente. O Banco Central supervisiona a manutenção da disponibilidade desses serviços essenciais.

Através dessas plataformas digitais e de autoatendimento, os usuários poderão realizar diversas operações financeiras importantes, incluindo:

• Pagamento de contas diversas;
• Consulta de saldos e extratos bancários;
• Realização de transferências (lembrando das restrições de TED/DOC nos feriados, mas com PIX disponível).

Ademais, boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos podem ser agendados e pagos por meio do sistema DDA (Débito Direto Autorizado).

Considerações finais

Portanto, o planejamento financeiro se mostra essencial para os moradores de Porto Alegre e de todo o Brasil ao longo de 2025.

Assim, antecipar operações bancárias ou utilizar os canais digitais disponíveis durante os feriados garante maior tranquilidade e evita possíveis contratempos, dado o extenso calendário de dias sem expediente bancário presencial.

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Fábrica de Porto Alegre, RS, anuncia encerramento das atividades após anos de operação. Saiba o impacto

Movimentações importantes marcam o cenário industrial no Rio Grande do Sul em 2025. Essas alterações indicam adaptações estratégicas dentro do setor produtivo regional, sinalizando ajustes em resposta às dinâmicas econômicas atuais.

A partir de informações divulgadas pelo portal “Valor Econômico”, a equipe do TV Foco, especializada em notícias econômicas e corporativas, traz agora mais detalhes sobre o assunto.

Mudança estratégica no setor

Uma decisão relevante foi comunicada recentemente, envolvendo o fim das operações de uma unidade específica. A fábrica afetada situa-se em Balneário Pinhal (RS), impactando a cadeia produtiva local.

A empresa Irani anunciou formalmente o encerramento das atividades nesta localização. Esta unidade dedicava-se especificamente à destilação de goma resina, matéria-prima extraída de suas florestas de pinus.

Reorientação para embalagens

Conforme a companhia detalhou, a área de resinas apresentava resultados financeiros negativos de forma consistente. Portanto, o fechamento busca mitigar prejuízos e reduzir a exposição da empresa a mercados menos rentáveis.

A volatilidade do mercado global de resinas era um fator crítico nessa operação. Assim, a expectativa é que a medida contribua para resultados mais estáveis nos ativos florestais gaúchos da companhia.

Foco no negócio principal

Essa operação, por conseguinte, fortalece a atuação da Irani no mercado de embalagens. Este segmento representa, atualmente, o principal negócio da empresa e seu foco estratégico primordial.

A administração considera o setor de embalagens não apenas mais resiliente, mas também com maior potencial de crescimento. Além disso, ele oferece resultados mais estáveis e previsíveis para a organização.

Conheça a Irani Papel e Embalagem

A Irani Papel e Embalagem S.A. é uma companhia brasileira com uma longa e consolidada trajetória industrial. Sua sede administrativa localiza-se em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

Fundada no ano de 1941, a empresa figura entre as maiores produtoras nacionais de seu ramo. Atua primordialmente nos segmentos de papel para embalagens e papelão ondulado, abastecendo diversos setores.

Trajetória de crescimento e adaptação

Sua história começou quando Alfredo Fedrizzi liderou uma expedição em busca de terras ricas em pinheirais. A primeira unidade fabril estabeleceu-se então em Santa Catarina, marcando o início das operações.

Ao longo das décadas seguintes, a Irani expandiu suas operações de forma significativa através de crescimento orgânico e aquisições. A incorporação de outras empresas fortaleceu sua posição no mercado brasileiro.

Presença nacional e sustentabilidade

Atualmente, a empresa mantém unidades produtivas em múltiplos estados brasileiros. Unidades em Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais complementam a presença industrial no Rio Grande do Sul.

A gestão de florestas próprias e a autogeração de energia constituem diferenciais importantes da operação. A companhia emprega hoje mais de 2,3 mil colaboradores diretos em suas diversas atividades.

Qual o impacto da decisão no mercado?

A decisão realinha o foco da empresa, concentrando recursos e esforços onde identifica maior estabilidade e rentabilidade.

Consequentemente, a medida busca gerar valor de forma mais consistente para seus acionistas e partes interessadas. A Irani demonstra adaptação às condições de mercado, priorizando seu negócio principal de embalagens, um setor considerado menos volátil.

A trajetória recente da Irani inclui marcos relevantes como:

• Aquisição estratégica da São Roberto, que ampliou sua participação no mercado de papelão.
• Conclusão da migração para o Novo Mercado da B3 em 2020, elevando padrões de governança.
• Investimento contínuo em práticas sustentáveis, incluindo manejo florestal e energia autogerada.

Considerações finais

Em suma, o fechamento da unidade de resinas em Balneário Pinhal (RS) indica um movimento estratégico calculado pela Irani.

Por fim, a empresa de Porto Alegre busca, com isso, otimizar seu portfólio de negócios e fortalecer ainda mais sua posição no competitivo mercado brasileiro de papel e embalagens.

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