Denúncia contra uma marca famosa de arroz deixa milhares de consumidores em choque nesta quinta-feira (26) após relato de cheiro forte de barata

Conforme mencionamos em matérias anteriores, o arroz é mais do que um item presente no prato: ele é um símbolo da alimentação cotidiana brasileira.

Essencial para a segurança alimentar nacional, o grão é base para refeições em lares de todas as regiões e classes sociais.

Rico em carboidratos, acessível, versátil e parte fundamental da dieta popular, o arroz acompanha desde feijoadas até almoços simples do dia a dia.

Por sua importância estratégica e cultural, a qualidade desse alimento deve ser preservada com rigor — tanto pelas marcas quanto pelos órgãos de fiscalização.

Isso significa, entre outras coisas, ouvir atentamente os consumidores.

Afinal de contas, nenhuma empresa, por mais consolidada que seja, está imune a falhas.

Quando ocorrem, precisam ser investigadas, solucionadas com transparência e tratadas como parte da responsabilidade sanitária e comercial do setor alimentício.

Inclusive, com base em informações coletadas no Reclame Aqui, um dos principais canais de queixas e avaliações de serviços, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco constatou uma denúncia contra uma marca de arroz de marca extremamente popular no Brasil.

A mesma foi vendida com cheiro forte de barata e ainda chocou milhares de consumidores nesta quinta-feira (26).

Reclamação registrada:

No último dia 25 de junho de 2025, a consumidora Veronica, residente em Itabira (MG), registrou uma queixa pública no site Reclame Aqui, uma das principais plataformas de registro de problemas de consumo do Brasil.

Ela afirmou que o arroz adquirido, da marca Kiprato Alimentos Ltda., apresentava um cheiro forte de barata, especialmente durante o cozimento — fato que a deixou chocada, mesmo após tentar lavar o produto diversas vezes.

No relato, ela escreveu:

“O arroz tem cheiro forte de barata, principalmente durante o cozimento. Mesmo lavando muito antes do preparo, ele ainda exala esse cheiro. Que desagradável. Tentei ligar para o SAC e ninguém atende.”

Conforme destacado, a denúncia gerou choque, principalmente porque envolve uma marca popular, presente em diversos supermercados de médio e grande porte pelo país.

Resposta oficial da Kiprato e providências adotadas

No mesmo dia da denúncia, a Kiprato respondeu à consumidora através da própria plataforma.

A empresa reconheceu a falha no Serviço de Atendimento ao Consumidor e alegou que o número do SAC estava com defeito técnico, o que impediu o contato no momento da reclamação.

De acordo com a nota, a empresa resolveu o problema e ligou diretamente para a consumidora, usando o número que ela mesma informou.

A empresa afirmou ainda:

• Que lamenta profundamente o transtorno;
• Que agradece a colaboração da cliente no processo de “melhoria contínua”;
• E que reforça seu compromisso com a qualidade e a confiança do público consumidor.

O tom da resposta buscou conter os danos à imagem da marca, indicando preocupação institucional com a manutenção da credibilidade diante do público.

Quem é a Kiprato Alimentos?

Porém, apesar dos relatos, a Kiprato Alimentos Ltda., com sede em Itabira (MG), é uma marca conhecida no mercado regional de grãos e alimentos.

Seus produtos circulam em diversos pontos de venda no:

• Sudeste;
• Centro-Oeste;
• Partes do Nordeste, com destaque para o arroz, carro-chefe da empresa.

Inclusive, o nome da Kiprato é frequentemente associado à boa relação custo-benefício e à ampla disponibilidade em prateleiras de mercados populares e atacarejos.

Apesar de não figurar entre as maiores indústrias de alimentos do país, como Camil ou Tio João, a Kiprato mantém presença competitiva em praças importantes, principalmente pelo preço acessível de seus produtos.

O que amplia seu alcance em regiões de menor poder aquisitivo, o que torna essencial a manutenção de padrões mínimos de qualidade.

Pontos positivos da marca Kiprato:

• Atuação rápida diante da denúncia pública, com pedido de desculpas e tentativa de contato direto com a consumidora afetada;

• Disponibilidade em redes de supermercados de todo o Sudeste e outras regiões, o que mostra capacidade logística consolidada;

• Portfólio acessível, que atende especialmente faixas de renda mais baixas, ampliando o acesso a alimentos básicos;

• Compromisso declarado com a melhoria contínua de seus canais de atendimento e dos seus processos internos.

Como o consumidor pode se proteger antes de adquirir arroz?

• Verificar embalagem, validade e sinais externos: Furos, umidade e embalagens mal fechadas podem indicar problemas de armazenamento.

• Observar o cheiro ao abrir o pacote: Se houver qualquer odor fora do comum, especialmente antes do cozimento, recomenda-se descartar o produto.

• Consultar avaliações recentes em plataformas como Reclame Aqui: Isso ajuda a entender o histórico da marca em relação a queixas semelhantes.

Conclusão:

Em suma, um episódio envolvendo a Kiprato Alimentos Ltda. reforça a importância de canais de escuta ao consumidor e respostas institucionais claras.

Embora o arroz seja um produto simples, ele exige cuidados rigorosos na produção e no transporte.

A prontidão da empresa ao responder é um passo importante, mas deve ser acompanhada de ações concretas para evitar reincidências.

Marcas acessíveis e populares têm um papel crucial na segurança alimentar do país — por isso, precisam atuar com a mesma seriedade e responsabilidade das gigantes do setor. Mas, para saber mais sobre outras histórias e até mesmo marcas, clique aqui*.

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