Enquanto Mano Menezes embolsa R$ 1,2 milhão no Grêmio, o Internacional revela qual será o salário de Ramón Díaz como treinador

Mano Menezes voltou ao Grêmio cercado de expectativas e com um contrato pesado. O técnico recebe algo em torno de R$ 1,2 milhão por mês, um valor que chama atenção até dentro do padrão brasileiro, onde alguns clubes ainda relutam em gastar tanto com treinadores.

Contudo, esse número, segundo informações da imprensa esportiva, pode até subir dependendo de metas atingidas e bônus atrelados ao desempenho da equipe. No lado vermelho do Rio Grande do Sul, o Internacional não quis ficar atrás e, ao contratar Ramón Díaz, topou pagar uma comissão que gira em torno de R$ 1,3 milhão mensais.

Porém, a cifra, que engloba não só o técnico argentino, mas também toda a sua equipe de auxiliares, já começou a repercutir entre torcedores e dirigentes rivais. É como se os dois clubes tivessem entrado em uma espécie de corrida paralela para mostrar quem investe mais no comando técnico.

A escolha por Mano Menezes teve um peso simbólico no Grêmio. O clube já conhece o treinador, sabe do estilo dele, das ideias e, principalmente, da forma como lida com crises. É uma tentativa de buscar segurança em meio ao caos dos últimos resultados. O alto salário, nesse caso, serviu tanto como aposta quanto como sinal de confiança.

O Inter, por outro lado, olha para fora e traz um nome com prestígio internacional. Ramón Díaz chega para mudar o ambiente, sacudir o vestiário e dar ao torcedor a sensação de que o Colorado está disposto a algo maior. Se o preço é salgado, a diretoria acredita que a ousadia vale o risco.

Quem ganha mais, Mano ou Ramón Díaz?

Mas é claro que existe uma diferença importante: enquanto os R$ 1,2 milhão de Mano aparecem associados diretamente ao salário do treinador, os R$ 1,3 milhão de Ramón Díaz incluem o custo de toda a comissão. Ele não chega sozinho, traz um grupo de profissionais de confiança, e isso pesa na conta.

Além disso, é natural, portanto, que a comparação entre os dois seja feita com certo cuidado. Em resumo, o Grêmio aposta mais no indivíduo, o Inter na estrutura. Cada um acredita estar montando o cenário mais adequado para sair do buraco.

Por fim, Ramón Díaz, inclusive, teria feito exigências consideradas pesadas já nas primeiras conversas com o Inter. Não apenas na parte salarial, mas também na estrutura de trabalho, na autonomia para tomar decisões, no espaço para trazer gente de confiança. Isso reforça a ideia de que o investimento vai muito além do número escrito no contrato.

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