A Justiça do Rio de Janeiro bateu o martelo e decidiu decretar a falência de uma empresa n°1. A notícia pegou todo mundo completamente de surpresa

Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Dessa vez, por exemplo, falaremos da falência surpreendente de uma empresa gigantesca do Rio de Janeiro.

Para quem não sabe, estamos falando sobre a Sete Brasil. Em dezembro do ano passado, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) decretou a falência da empresa, criada em 2010 para construir 28 sondas de perfuração de petróleo que prestariam serviços para a Petrobras.

Segundo o portal Valor, a Sete Brasil entrou em dificuldades após as investigações da Lava-Jato revelarem um esquema de corrupção e superfaturamento das unidades, que seriam construídas no Brasil. Diante disso, empresa entrou com pedido de recuperação judicial em 2016.

Conforme a Justiça, durante os oito anos de recuperação judicial, acabaram sendo realizadas 44 assembleias e apresentadas 18 versões do Plano de Recuperação Judicial. O passivo a descoberto aumentou para R$ 36 bilhões, citando ainda um aumento de despesas administrativas.

A Sete Brasil informou que recebeu com “surpresa a decisão do juízo de decretação da sua falência antes de prazo fixado pelos credores na Assembleia Geral de Credores e está recorrendo da decisão”. A empresa disse confiar na possibilidade de recuperação da empresa.

Considerações finais

A Sete Brasil teve a falência decretada pela Justiça do Rio de Janeiro em dezembro do ano passado. O caso teve uma grande repercussão e até mesmo a empresa se mostrou surpresa com o decreto. Por meio de nota, eles afirmaram que irão recorrer da decisão.

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.

Confira mais matérias sobre falência clicando aqui.

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Uma das maiores companhias do Brasil acabou tendo a sua falência decretada pela Justiça do Estado do Rio de Janeiro

Depois de quase 10 anos de agonia financeira, a Sete Brasil, uma das mais ambiciosas iniciativas da indústria petrolífera nacional, teve sua falência decretada pela Justiça do Rio de Janeiro.

Com uma dívida que ultrapassa os R$ 36 bilhões, a empresa teve sua falência decretada em dezembro de 2024, encerrando um capítulo turbulento de promessas não cumpridas, corrupção e má gestão.

Conforme apurado pelo TV FOCO, a Sete Brasil foi criada em 2010 para atender às crescentes demandas da Petrobras na exploração do pré-sal, sendo projetada como uma gigante dos combustíveis.

O fim da Sete Brasil

De acordo com o portal ‘Veja’, o plano era audacioso: construir 28 sondas de perfuração para operar nas profundezas do Atlântico, um projeto que custaria cerca de US$ 25 bilhões.

No papel, a empresa seria uma peça-chave na autossuficiência do Brasil em exploração petrolífera. Assim, diminuindo a dependência de fornecedores estrangeiros e impulsionando a indústria naval nacional.

Porém, o que se seguiu, de acordo com as informações divulgadas pela fonte, foi uma sucessão de escândalos que corroeram a credibilidade da empresa. O que culminou em sua recente falência.

As investigações da Operação Lava Jato revelaram um esquema de corrupção que desviava recursos bilionários da Sete Brasil para agentes públicos e dirigentes do Partido dos Trabalhadores (PT).

Ainda segundo as informações, contratos superfaturados, pagamento de propinas e administração temerária levaram a empresa ao colapso.

Em 2016, já atolada em uma dívida de R$ 19 bilhões, a Sete Brasil pediu recuperação judicial, mas a tentativa de reestruturação não foi suficiente para evitar a falência.

Atualmente, a empresa chegou a recorrer da decisão, mas enfrenta uma administração judicial que defende a falência como meio de esclarecer os crimes cometidos.

Considerações finais

• Em suma, a queda da Sete Brasil serve como um alerta sobre os riscos da intervenção estatal em projetos grandiosos sem sustentabilidade econômica.
• Além de evidenciar como a corrupção pode comprometer setores estratégicos.
• Se em seu nascimento a Sete Brasil representava o futuro promissor da exploração do pré-sal, sua falência simboliza um dos maiores fracassos empresariais da história recente do Brasil.
• Assim, deixando um rastro de dívidas e desilusão no caminho.

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.

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A empresa gigante do Brasil vive uma situação delicada

Uma tradicional empresa gigante do Brasil, sem sombra de dúvidas vive uma situação delicadíssima. Diferente do que todos já estavam acostumados a ver, o nome da companhia virou assunto por conta de um escândalo bombástico, dívida de mais de R$ 19 bilhões e por ela estar à beira da falência.

A instituição trata-se da Sete Brasil, grupo de investimentos criado em 2010 e especializado em gestão de portfólio de ativos voltados a exploração na camada pré-sal.

Constituída por um grupo de investidores e com fundos de pensão, bancos, fundos e empresas de investimento nacionais e internacionais e a Petrobras, a empresa deslanchou rapidamente e em pouco tempo se tornou a maior do mundo em sondas de águas ultraprofundas por número de sondas.

Em 2011 e 2012, a empresa ganhou duas licitações da Petrobras para a construção de 28 sondas de última geração. Já em fevereiro de 2013, foi anunciado um aporte financeiro de até 2,5 bilhões de reais na empresa.

Logo da empresa Sete Brasil – Foto: Reprodução/Internet

ESCÂNDALO

Tudo parecia bem, até que um verdadeiro escândalo envolvendo a gigante caiu por terra. Acontece que a Sete Brasil foi envolvida na operação Lava-Jato. Os procuradores da força-tarefa do Ministério Público Federal, ao examinar os contratos da empresa, identificaram o funcionamento do esquema de forma orgânica.

O que aconteceu com a empresa?

Diante da situação, em junho de 2016 a companhia entrou em recuperação judicial com endividamento de 19,3 bilhões de dólares. A companhia não conseguiu resolver um impasse com a Chubb, a seguradora-líder da proteção aos 16 navios-sonda que estão em construção.

A Sete Brasil pediu recuperação judicial – Foto: Reprodução/Internet

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