ANVISA comunica retirada de lotes de um creme selante; Entenda o motivo da decisão, os impactos e o que o consumidor deve fazer

Se tem um produto que é quase que unânime em todos os salões de beleza, são os cremes e máscaras capilares.

Afinal de contas, os efeitos que eles promovem carregam o segredo do brilho e da maciez, onde um bom cabeleireiro também coloca o seu talento profissional.

Entre tantas opções do mercado, a Truss Máscara Capilar Selante é conhecida por seu alto desempenho na reconstrução dos fios.

Ela costuma ser usada por profissionais para selar cutículas, recuperar cabelos danificados por processos químicos e devolver elasticidade aos fios.

Mas podemos dizer que o produto também ganhou espaço nas casas de quem aprendeu a reproduzir o “tratamento de salão” em casa.

O que acaba reforçando o status de um dos cosméticos mais lembrados do setor capilar e populares nas principais lojas do segmento.

No entanto, em meio a essa trajetória consolidada, a ANVISA emitiu um comunicado que alertou tanto consumidores quanto os profissionais de salão.

Isso porque, no dia 30 de outubro de 2025, o órgão anunciou que a Truss, fabricante da Máscara Capilar Selante, suspendeu todos os lotes do produto em um recolhimento voluntário – Conforme podem ver por aqui*.

Além disso, a autarquia publicou a medida no Diário Oficial da União por meio da Resolução nº 4.263, datada de 29 de outubro de 2025.

Por que a máscara foi suspensa?

De acordo com o comunicado da Anvisa, a própria empresa tomou essa decisão após identificar que ele estava indevidamente notificado junto à agência.

Em termos práticos, isso significa que, apesar de a máscara ter sido comercializada como um cosmético comum, ela deveria ter registro sanitário completo.

De acordo com a Lei nº 6.360/1976, essa exigência é feita a produtos com ação mais profunda ou transformadora nos fios, como é o caso da selagem capilar

Essa classificação se baseia nos parâmetros de registro, segurança e eficácia dos cosméticos fabricados e vendidos no Brasil.

Ou seja, sem esse registro, eles não manteriam a máscara no mercado, pois o processo garante que o produto passou por:

• Testes de estabilidade;
• Compatibilidade;
• Segurança.

Um sinal de responsabilidade

Embora o termo “suspensão” cause apreensão, a situação não envolve qualquer indício de risco à saúde do consumidor.

A medida é regulatória, não sanitária, ou seja, trata-se de uma correção de procedimento, não de um problema de contaminação ou fórmula perigosa.

Além disso, o recolhimento voluntário reforça a postura de responsabilidade e transparência da empresa, que tomou a iniciativa de ajustar a documentação antes de qualquer imposição direta do órgão

Ou seja, embora até o momento a Vegan do Brasil Indústria de Cosméticos Ltda. não tenha sido localizada uma nota pública sobre o caso, seu gesto indica que a marca optou por se antecipar a eventuais penalidades e preservar sua credibilidade no setor.

Inclusive, vale destacar que a marca é uma das mais respeitadas do país. Em suas redes sociais, a marca compartilha publis com os mais diversos profissionais e até famosos — conforme podem ver por aqui*.

Além disso, é bom deixar claro que a medida afetou apenas os lotes do produto mencionado; os demais seguem sendo comercializados sem nenhum tipo de restrição ou algo que os desabone.

Como comprar cosméticos com segurança?

Embora a marca mencionada seja extremamente responsável e siga as normas, apesar da falha prontamente sanada por ela, é sempre bom conferir alguns dados antes de comprar qualquer produto do gênero, como:

1. Número de registro da Anvisa na embalagem antes de comprar.
2. Evitar produtos sem procedência clara ou vendidos apenas pela internet sem dados da empresa.
3. Checar o rótulo e a lista de ingredientes, que devem estar completos e legíveis.
4. Comprar sempre de lojas e distribuidores oficiais.
5. Guardar nota fiscal e embalagem, fundamentais em caso de recall.

Além disso, o site da ANVISA mantém uma área de consulta pública que permite verificar se um produto está regularizado ou se há alguma medida de recolhimento ativa.

Mas, para saber mais informações sobre outras proibições da ANVISA, clique aqui*.

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