SideWalk - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Fri, 14 Mar 2025 17:21:04 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png SideWalk - TV Foco 32 32 Dívida de R$ 25M e terror de falência: Varejista tão popular quanto a Riachuelo afunda em crise e pede socorro https://tvfoco.uai.com.br/calote-de-r-25m-e-terror-de-falencia-varejista-pede-socorro/ Sat, 01 Mar 2025 13:15:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2344465 Uma empresa varejista, tão popular quanto a Riachuelo, afundou em uma crise financeira e precisou entrar na Justiça após o terror de falência e pede socorro Empreender no Brasil não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande negócio. Nessa matéria, falaremos […]

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Empreender no Brasil não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande negócio. Nessa matéria, falaremos sobre o terror da falência de uma varejista tão popular quanto a Riachuelo.

Estamos falando sobre a situação da SideWalk. Em agosto de 2024, segundo informações do portal Info Money, a marca de roupas e calçados entrou com pedido de recuperação judicial na 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Loja SideWalk (Reprodução/Internet)
Loja SideWalk (Reprodução/Internet)

Resumo

  • Uma varejista vem enfrentado uma verdadeira barra;
  • Estamos falando da situação da SideWalk;
  • A marca tem lutado contra a falência;
  • A empresa tem uma dívida de mais de R$ 25 milhões.

A empresa informou que as dívidas somam R$ 25,5 milhões. Conforme o pedido, a empresa, rival da Riachuelo, contou que acabou sendo afetada pela pandemia de Covid-19 e listaram a queda de vendas, e os altos preços dos aluguéis dos shoppings como culpados.

Além disso, as mudanças climáticas afetaram a empresa, que tem a maior parte de suas roupas e calçados voltadas pro inverno. Segundo a petição, nos últimos 12 meses, a SideWalk registrou uma queda de 15% nas vendas, que “dependem das temperaturas frias”.

Falência de rede tão grande quanto a Riachuelo (Foto: Reprodução - Internet)
Falência de rede tão grande quanto a Riachuelo (Foto: Reprodução – Internet)

A SideWalk alega que o aumento das compras online, especialmente em marketplaces, também afetou negativamente a saúde financeira da empresa. Dessa forma, a empresa solicitou proteção contra os credores. Aliás, o pedido de recuperação judicial envolve 21 lojas.

Considerações finais

Uma varejista, tão grande quanto a Riachuelo, tem enfrentado uma verdadeira batalha contra a falência. Estamos falando da situação da SideWalk. A empresa tem uma dívida avaliada em R$ 25 milhões e atravessa um momento bastante delicado e que vem gerando incertezas.

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.

Confira mais matérias sobre falência clicando aqui.

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Calote de R$25M e terror de falência: Marca de roupas tão popular quanto C&A afunda em crise em 2024 https://tvfoco.uai.com.br/terror-da-falencia-marca-tao-popular-como-ca-afunda-em-crise/ Tue, 03 Dec 2024 14:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2297291 Marca de roupas muito popular vive terror da falência em 2024 e anuncia pedido de recuperação judicial após contrair dívida milionária Crise devastadora atinge marca de roupas muito popular entre os consumidores e dívidas milionárias levam a rede à beira da falência. Portanto, estamos falando da SideWalk, rede famosa em diversos estados brasileiros, assim como […]

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Crise devastadora atinge marca de roupas muito popular entre os consumidores e dívidas milionárias levam a rede à beira da falência.

Portanto, estamos falando da SideWalk, rede famosa em diversos estados brasileiros, assim como a C&A, com cerca de 42 lojas e três outlets.

No entanto, segundo o portal O Globo, a marca de roupas e calçados entrou com pedido de recuperação judicial em agosto de 2024, com dívidas que somam R$25,5 milhões.

Desse modo, a situação mostra que mesmo a rede fazendo parte de grandes franquias como as demais empresas no Brasil, ela não está ilesa às crises econômicas do país.

SideWalk faz pedido de recuperação judicial

Segundo o pedido feito nesse semestre de 2024, a empresa foi afetada pela pandemias de Covid-18, com queda de vendas e os altos preços dos aluguéis.

Além disso, as mudanças climáticas afetaram a companhia, que tem a maior parte de suas roupas e calçados voltadas para o inverno.

Com isso, nos últimos 12 meses, a SideWalk registrou uma queda de 15% nas vendas, que “dependem das temperaturas frias”.

Portanto, o processo corre na 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo (SP).

O Estadão/Broadcast apurou que o grupo tentou negociar com credores uma recuperação extrajudicial, mas que não foi possível chegar a um acordo.

Contudo, à Justiça, o grupo pede a antecipação do stay period, ou seja, a antecipação da proteção contra credores, até que o pedido seja aceito pelo juiz.

Além disso, pedem a manutenção dos serviços essenciais de internet, luz e telefonia.

Loja SideWalk (Reprodução/Internet)
Loja SideWalk (Reprodução/Internet)

História da empresa

A SideWalk foi fundada em 1982 por Luis Gelpi, Eduardo Rizk e Tinho Azambuja buscando um estilo inédito de moda, voltado ao público jovem.

Segundo o portal O Globo, a primeira loja da marca foi aberta na Rua Melo Alves, nos Jardins, em São Paulo.

Em pouco tempo, os calçados da SideWalk, que vinham embalados em saquinhos de tecido, fizeram sucesso. Depois, as camisas polo também caíram no gosto do consumidor.

Segundo o site da empresa, são 42 lojas em todo o Brasil, sendo 17 na cidade de São Paulo e três outlets.

Pelo menos 22 lojas são próprias, e as demais são franquias, que não estão afetadas pelo pedido de recuperação judicial.

Empresa contrai dívida milionária (Reprodução/Internet)
Empresa contrai dívida milionária (Reprodução/Internet)

Qual é a maior rede de lojas de roupa do Brasil?

A Lojas Renner é a maior rede de lojas de roupas do Brasil, de acordo com o site Valor Econômico: 

  • É uma das empresas mais populares e maiores do varejo de moda no país 
  • Foi fundada em 1912 em Porto Alegre 
  • Tem mais de 600 lojas espalhadas pelo Brasil 
  • Em 2023, teve uma classificação geral de 89 no ranking das maiores empresas de moda do Brasil 

Outras grandes redes de lojas de roupas do Brasil são: Riachuelo, C&A, Marisa, Pernambucanas, Hering, Reserva, Dudalina. 

Contudo, confira mais novidades e informações sobre as varejistas brasileiras com o TV Foco!

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Renner / C&A – Montagem TVFOCO

Conclusões finais

Portanto, a crise enfrentada pela SideWalk ressalta como até mesmo marcas consolidadas podem sucumbir a desafios econômicos e operacionais.

Com dívidas milionárias e dificuldades agravadas pela pandemia, mudanças climáticas e altos custos, a empresa busca uma recuperação judicial para se reestruturar.

Agora, o futuro da rede depende da aprovação judicial e de sua capacidade de superar os desafios, preservando suas operações e reconquistando o mercado.

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Terror de falência: Rival n°1 da C&A afunda em crise em 2024 com R$ 25M de dívidas e pede socorro https://tvfoco.uai.com.br/terror-de-falencia-rival-n1-da-ca-afunda-em-crise-em-2024/ Mon, 11 Nov 2024 14:26:43 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2284940 Marca famosa brasileira, rival da C&A, vive terror de falência e afunda em crise com uma dívida de R$ 25 milhões em 2024 O mercado varejista é o que mais movimenta a economia brasileira. No entanto, nos últimos anos, diversas marcas e empresas se viram frente a frente com a falência, o que preocupa. Dessa […]

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Marca famosa brasileira, rival da C&A, vive terror de falência e afunda em crise com uma dívida de R$ 25 milhões em 2024

O mercado varejista é o que mais movimenta a economia brasileira. No entanto, nos últimos anos, diversas marcas e empresas se viram frente a frente com a falência, o que preocupa.

Dessa vez, por exemplo, falaremos sobre uma marca de roupas bastante tradicional no Brasil e grande rival da C&A. Trata-se da SideWalk, uma gigante do varejo brasileiro.

Acontece que, conforme apurado pelo TV FOCO, segundo o ‘Estadão’, no dia 05 de agosto deste ano, a SideWalk, que vivia um terror de falência, entrou com um pedido de recuperação judicial.

O terror de falência da SideWalk

No pedido de recuperação judicial, visando contornar a falência, a SideWalk registrou dívidas que chegaram a R$ 25,5 milhões. Assim, atribuído os problemas à pandemia e elevação de custos.

Conforme a marca, a pandemia da Covid-19, os altos preços dos aluguéis nos shoppings e as mudanças climáticas foram os principais fatores que levaram à crise, cujas coleções são voltadas à moda de inverno.

Mal posicionada no e-commerce e com um público mais envelhecido, a SideWalk viu seu negócio perder relevância nos últimos anos para marketplaces e outras empresas de vestuário mais alternativos e atuais.

“O modelo de negócio está ultrapassado”, diz Ana Paula Tozzi, CEO da AGR Consultores, consultoria especializada em varejo. “Há necessidade de reposicionamento. Quando isso não acontece, fica difícil.”

O processo corre na 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo (SP). Conforme a fonte, a empresa chegou negociar com credores extrajudicialmente, mas não foi pra frente.

A marca relatou na petição inicial que observou uma queda de 15% nas vendas. O pedido de recuperação judicial envolve 21 lojas, além de outras 12 que estão em processo de fechamento.

Credores da SideWalk

Para a Justiça, o grupo pediu pela antecipação do stay period, ou seja, a antecipação da proteção contra credores, até que o pedido seja aceito pelo juiz.

Além disso, foi solicitado a manutenção dos serviços essenciais de internet, luz e telefonia.

Dessa forma, entre os fornecedores com quem a empresa tem débitos em aberto, o grupo cita Claro, Telefônica Brasil (dona da Vivo), America Net, Vogel, Terra, Telesp, Eletropaulo e Linx.

A SideWalk

Fundada em 1982 por três amigos, a SideWalk oferece uma série de produtos repletos de originalidade. A marca se inspira na natureza para criar suas coleções trazendo peças confortáveis e versáteis.

A primeira loja da marca foi aberta na Rua Melo Alves, nos Jardins, em São Paulo. Seus calçados, roupas e acessórios ganharam o coração dos brasileiros.

Atualmente, são 42 lojas em todo o Brasil, sendo 17 em São Paulo e 3 outlets. Após completar 40 anos, a SideWalk continua imprimindo seu estilo criativo e descontraído ao mercado de moda brasileiro.

Considerações finais

Em resumo, a SideWalk vem lutando contra a falência. Ao estabelecer a recuperação judicial tem mais segurança em reverter as dívidas e seguir ativa no mercado.

Ao procurar uma declaração da marca sobre o fato, a mesma não foi encontrada. Lembrando que o espaço permanece aberto caso assim lhe for conveniente dar a sua versão dos fatos.

Como funciona a recuperação judicial?

A recuperação judicial permite que às empresas em dificuldade financeira reestruturem suas dívidas e continuem operando, assim, evitando a falência, que muitas vezes é irreversível.

Os objetivos da recuperação judicial são simples, visa preservar a empresa e seus empregos, recuperar a capacidade de pagamento da companhia, renegociar as dívidas ativas e, principalmente evitar a falência.

O processo que visa contornar uma possível falência possui diversas etapas, e não é qualquer empresa que consegue entrar no processo. A seguir, veja em detalhes como funciona o pedido de recuperação:

  • Pedido de recuperação judicial: A empresa apresenta um pedido de recuperação judicial ao juiz.
  • Análise do pedido: O juiz analisa o pedido e decide se a empresa pode prosseguir com o processo.
  • Nomeação de um administrador judicial: O juiz nomeia um administrador judicial para supervisionar o processo.
  • Elaboração do plano de recuperação: A empresa elabora um plano de recuperação com a ajuda do administrador judicial.
  • Aprovação do plano: Assim, o plano é apresentado aos credores e, se aprovado, é homologado pelo juiz.
  • Implementação do plano: A empresa implementa o plano de recuperação.
  • Monitoramento: O administrador judicial monitora o progresso da empresa.

Aliás, veja uma matéria sobre 2 emissoras de TV que estão à beira da falência CLICANDO AQUI.

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De rival da C&A nos shoppings a queridinha das donas de casa: 2 gigantes enfrentam falência em 2024 https://tvfoco.uai.com.br/rival-da-ca-e-2-gigantes-enfrentam-falencia-2024/ Fri, 08 Nov 2024 14:20:04 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2283463 2 varejistas gigantescas enfrentam falência em 2024 e deixa milhares de consumidores em choque com a situação; Saiba agora o que está acontecendo Em 2024, o cenário econômico brasileiro foi marcado por uma onda de falências e crises no setor varejista. Apenas para nível de conhecimento, a partir de informações do portal CNN, a equipe […]

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2 varejistas gigantescas enfrentam falência em 2024 e deixa milhares de consumidores em choque com a situação; Saiba agora o que está acontecendo

Em 2024, o cenário econômico brasileiro foi marcado por uma onda de falências e crises no setor varejista.

Apenas para nível de conhecimento, a partir de informações do portal CNN, a equipe especializada em falências e mercado do TV Foco, constatou que quase 100% dos varejistas enfrentaram sérios problemas financeiros.

Muitos deles ainda tiveram que buscar alternativas, como reestruturação e até pedidos de falência, para enfrentar a desaceleração da economia, inflação alta e aumento de custos operacionais.

Esse contexto desafiador reflete um período turbulento para o mercado, no qual empresas históricas e queridinhas dos consumidores também não foram poupadas como:

  • Tupperware — Uma das marcas mais icônicas do mercado e favorita entre as donas de casa
  • Sidewalk — Marca de roupa famosa dos shoppings cuja qual rivaliza com as principais do setor como a C&A.

Sendo assim, veja abaixo os detalhes da luta de cada uma delas e qual a sua real situação atual:

1 — Tupperware — A queridinha das donas de casa

Pois é, quem diria, mas a Tupperware Brands Corporation, conhecida mundialmente por seus recipientes plásticos, sendo uma das mais amadas entre as donas de casa, anunciou oficialmente o pedido de falência em setembro de 2024.

Isso após anos de declínio em popularidade e dificuldades financeiras crescentes. Conforme exposto através do CNN, a ícone se viu gravemente impactada pelas condições adversas do mercado nos últimos anos, conforme vocês podem ver por aqui*.

Laurie Ann Goldman, presidente e CEO da Tupperware, em um comunicado divulgado em 17 de outubro, destacou:

“Nos últimos anos, a posição financeira da empresa foi severamente impactada pelo desafiador ambiente macroeconômico”.

Na tentativa de sobreviver, a empresa recorreu ao Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos, uma modalidade que permite a reestruturação de dívidas e a busca por alternativas estratégicas.

Laurie Goldman destacou que o objetivo é proporcionar flexibilidade à Tupperware, que ainda planeja transformar-se em uma empresa voltada para o digital e liderada pela tecnologia.

Entendendo a crise até aqui:

Primeiramente a Tupperware construiu sua marca ao longo de 78 anos com vendas diretas, promovendo os produtos em eventos conhecidos como “festas Tupperware”, semelhante à estratégia da Avon.

Somente em 2022 que a empresa passou a vender seus produtos em lojas como a Target, tentando se adaptar às novas preferências dos consumidores.

Porém, o plástico, material central dos produtos Tupperware, vem enfrentando uma imagem negativa entre os consumidores mais jovens, que buscam alternativas ecologicamente sustentáveis.

Susannah Streeter, da Hargreaves Lansdown, mencionou que “revitalizar a marca será uma luta árdua”, mesmo que ainda haja chances de encontrar um comprador.

Ainda em abril de 2023, a Tupperware informou publicamente que enfrentava sérios problemas de liquidez e poderia deixar o mercado se não conseguisse novos investimentos.

A empresa conseguiu uma trégua financeira quatro meses depois, renegociando sua dívida e garantindo um novo financiamento de US$ 21 milhões, mas a situação continuou se deteriorando.

Mas, fatalmente em 2024, a Tupperware encerrou operações em sua única fábrica nos Estados Unidos, na Carolina do Sul, demitindo cerca de 148 funcionários.

As ações da Tupperware caíram 74,5% no acumulado do ano, atingindo uma baixa de apenas US$ 0,51.

A última esperança

Diante de tantos problemas, esse pedido de falência visa permitir que a Tupperware continue operando enquanto tenta uma recuperação financeira.

A expectativa é que a empresa consiga reduzir custos, reorganizar suas operações e, possivelmente, encontrar um comprador ou parceiro estratégico para tentar revitalizar a marca e ajustá-la ao novo perfil de consumo.

  • Importância da Tupperware: A Tupperware é uma marca de utensílios domésticos que se destaca pela qualidade, durabilidade e ainda mais pela inovação dos seus produtos. 

2- SideWalk — Rival da C&A

Por fim temos a Sidewalk, conceituada loja de roupas voltada ao público masculino e feminino, vista como uma das rivais das principais lojas de departamento como a C&A, Riachuelo e até mesmo da Zara.

Sua identidade está no jeito urbano e, ao mesmo tempo, aventureiro. Fundado ainda no ano de 1982, o Grupo Sidewalk é composto também pelas companhias Canroo e Multside.

Terror da falência 

Mas, de acordo com o portal MSN, ela pediu pela recuperação judicial no dia 05 de agosto de 2024, a fim de sanar suas dívidas, que já estão na casa dos R$ 25,5 milhões.

A pandemia, somada a outros fatores como os altos aluguéis de shoppings e as mudanças climáticas, foram apontadas como as principais causas da crise.

Afinal de contas, as peças tem como foco principal os dias mais frios do inverno. O processo está correndo pela 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo–SP.

Negociações

Conforme apurado pelo Estadão/Broadcast, o grupo tentou negociar com credores uma recuperação extrajudicial, mas que não foi possível chegar a um acordo:

“Existiram tentativas de negociação, mas o perfil dos credores nas negociações acabou inviabilizando a tentativa de seguirem um projeto de recuperação extrajudicial” — Conforme dito por uma fonte exclusiva do Estadão Broadcast.

Na petição inicial, foi apontado que nos últimos 12 meses, houve uma queda de 15% nas vendas da SideWalk, que como mencionamos acima “dependem das temperaturas frias”.

Além disso, ela também enfrenta o aumento do consumo via marketplaces, cujos quais ajudaram a dificultar a saúde da empresa, conforme dito pelo próprio grupo.

Esse processo de recuperação judicial envolve 21 unidades, além de outras 12 em fase de fechamento. A marca ainda conta ainda com 20 franquias que não integram o processo.

Ao procurar uma declaração mais explícita da marca sobre esse fato, a mesma não foi encontrada. Lembrando que o espaço permanece aberto caso assim lhe for conveniente dar a sua versão dos fatos.

  • Importância da SideWalk: A marca nasceu no período eletrizante da década de 80, após 3 amigos se juntarem em uma ideia em comum. Luis Gelpi, Eduardo Rizk e Tinho Azambuja resolveram fundar a SideWalk com um DNA repleto de originalidade e irreverência.

Quem são os credores da SideWalk?

Ainda de acordo com o portal, para a Justiça, o grupo pediu pela antecipação do stay period, ou seja, a antecipação da proteção contra credores, até que o pedido seja aceito pelo juiz.

Além disso, foi solicitado a manutenção dos serviços essenciais de internet, luz e telefonia.

Entre os fornecedores com quem a empresa tem débitos em aberto, o grupo cita Claro, Telefônica Brasil (dona da Vivo), America Net, Vogel, Terra, Telesp, Eletropaulo e Linx.

Por que o varejo está em crise?

De acordo com o portal Metrópoles, muitos fatores podem contribuir para essa crise que afeta o varejo geral, como:

  • A pandemia;
  • Surto inflacionário;
  • Aperto monetário;
  • Avanço da inadimplência;
  • Fechamento maciço de lojas

Segundo Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), quando se trata de supermercados, o maior desafio foi o crescimento do atacarejo.

No entanto, se quiser saber mais sobre as crises e falências que assolam o mercado, cliquem aqui*

Considerações finais:

Em suma, 2 gigantes do varejo, Tupperware e Sidewalk, entraram em dificuldades financeiras em 2024.

A Tupperware, conhecida por seus produtos plásticos, enfrentou a queda na popularidade de plásticos, mudanças nos hábitos de consumo e a concorrência de marcas mais sustentáveis.

Por fim, a Sidewalk, marca de roupas, foi afetada pela pandemia, pelo aumento dos custos e pela concorrência de vendas online.

Ambas as empresas buscaram proteção judicial para reestruturar suas dívidas e tentar se adaptar ao novo cenário do mercado.

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3 lojas de shoppings lutam contra falência e uma delas é rival da Zara https://tvfoco.uai.com.br/3-lojas-shoppings-lutam-falencia-e-uma-rival-zara/ Wed, 02 Oct 2024 11:50:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2214310 Principais marcas dos shoppings, inclusive uma rival da Zara, atravessam cenário crítico e lutam para conseguir escapar da falência De 2022 para cá, uma série de lojas queridinhas dos shoppings estão tendo que lidar com fechamento de portas, encerramento de serviços e até mesmo desfechos mais trágicos, com a temida falência. Inclusive, essa onda crítica abala até mesmo […]

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Principais marcas dos shoppings, inclusive uma rival da Zara, atravessam cenário crítico e lutam para conseguir escapar da falência

De 2022 para cá, uma série de lojas queridinhas dos shoppings estão tendo que lidar com fechamento de portas, encerramento de serviços e até mesmo desfechos mais trágicos, com a temida falência.

Inclusive, essa onda crítica abala até mesmo os grandes nomes, dentre elas uma rival da Zara; Veja lista abaixo:

  • Polishop: Desde 2022 vem enfrentando diversas crises financeiras, promovendo encerramento de atividades em unidades e ainda enfrenta o terror de uma possível quebra mesmo após ter injetado um valor milionário.
  • Americanas: Ela teve um rombo de mais de 40 bilhões exposto ao público o que desencadeou em uma série de problemas no varejo.
  • Sidewalk: Uma das lojas mais famosas dos shoppings, há pouco tempo também pediu pela sua recuperação judicial após não conseguir se recuperar 100% dos destroços deixados pela Covid 19

Veja abaixo todos os detalhes de cada uma delas:

1- Polishop:

A Polishop é considerada uma das maiores varejistas brasileiras. Fundada ainda em 1999, por João Appolinário, ela se consolidou nos principais shoppings do país.

Infelizmente, de acordo com o Valor Econômico, a mesma atravessa uma crise desde 2022.

Tanto é que os sócios precisaram injetar recursos para equilibrar a estrutura de capital e de um ano e meio para cá, dezenas de lojas deficitárias já tiveram suas portas fechadas.

De acordo com o portal ‘R7’, como uma tentativa de reestruturação, a empresa decidiu reduzir o número de lojas físicas abertas, caindo de 280 para apenas 122, resultando em uma redução de 158 unidades.

Ainda no ano de 2023, shoppings de empresas como Multiplan, Iguatemi, Ancar, Saphyr e Aliansce Sonae BR Malls iniciaram ações de despejo e execuções de títulos judiciais contra a rede por conta de atrasos no pagamento de aluguéis.

Bens penhorados

Appolinário ainda enfrentou a penhora de alguns de seus valiosos bens pessoais, como suas 2 lanchas e uma motocicleta Harley-Davidson.

Medidas essas que foram tomadas para saldar uma dívida relacionada ao aluguel de um espaço no shopping Tietê Plaza, em São Paulo, cobrada pela Marfim Empreendimentos Imobiliários.

A cobrança, que chega a R$ 351,7 mil, veio à tona com exclusividade pela equipe do colunista Rogério Gentile, do UOL, como podem ver no vídeo abaixo:

Em maio de 2024, a Polishop, com o nome Polimportentrou com pedido de recuperação judicial para tentar conseguir escapar da falência.

De acordo com o portal Exame, a sua dívida atual está na casa dos 300 milhões, mais precisamente a quantia de 352,1 milhões de reais.

No dia 20 de maio de 2024, o Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou o seu pedido de recuperação judicial, conforme exposto pelo portal G1.

Assim, execuções, arrestos, penhoras e constrições contra a empresa ficam suspensos por 180 dias.

Alegações:

Segundo declarações de Appolinário, divulgadas pelo Portal Terra, as dificuldades financeiras enfrentadas pela companhia se devem à:

  • Crise da pandemia;
  • Aumento do IGP-M (índice que corrige os preços de alugueis);
  • Crise de crédito, provocada pela Americanas.

Vale dizer que atualmente, a Polishop possui apenas 49 lojas físicas abertas em shoppings.

  • Importância da Polishop: Desde a sua fundação, a empresa se empenha em facilitar a vida das pessoas por meio de soluções inovadoras e de qualidade. Através de uma grande rede de canais de comunicação, distribuição e vendas, a Polishop consegue alcançar hoje mais de 180 milhões de brasileiros.

4- Americanas:

Conforme expresso nos tópicos, a Americanas teve um R$ 40 bilhões exposto a todos os brasileiros, logo no primeiro semestre de 2023.

Desde então, a Americanas luta para se manter. Após a aprovação de seu plano de recuperação judicial, a varejista teve que assinar um acordo com 57% dos credores quirografários (instituições financeiras).

Esse percentual foi alcançado após o entendimento com o Banco Safra, uma das instituições financeiras mais reticentes, que assinou o acordo de adesão ao plano, o que posteriormente juntou ao:

  • Bradesco;
  • Itaú;
  • Santander;
  • BTG Pactual;
  • Votorantim;
  • Banco Daycoval.

Comunicado

Com a recuperação aprovada, a execução das dívidas foi suspensa fazendo com que a varejista ganhasse mais tempo para renegociar suas dívidas.

Entre janeiro a setembro de 2023, a Americanas fechou cerca de 99 lojas deficitárias.

Em comunicado oficial, a empresa afirmou na época a seguinte situação:

A gente considera superada a fase mais crítica pela qual a Americanas passou, porém tem muito trabalho adiante até que a gente volte consistentemente a gerar resultados operacionais”.

Demissões

De acordo com o portal Metrópoles, entre janeiro de 2023 e fevereiro de 2024, a Americanas demitiu cerca de 10.435 funcionários, quase 1/4 de sua equipe, e já contabilizou cerca de 132 lojas fechadas.

O quadro de trabalhadores sob regime de CLT passou de 43.123 pessoas, em janeiro de 2023, para 32.248, no mesmo mês em 2024, o que corresponde a um corte de 13.875 empregados.

Em 18 de fevereiro de 2024, segundo o dado mais recente disponível, esse número passou para 32.688 colaboradores, e o balanço de demissões caiu para 10.435.

A Americanas ainda permanece em fase de recuperação judicial e, apesar de ainda lutar com a ameaça da falência, os números foram um tanto animadores.

Conforme a InfoMoney, ela encerrou o mês de março de 2024 com caixa disponível final R$ 1,356 bilhão, 23% maior que o registrado no mês anterior, de R$ 1,099 bilhão.

As informações constam do relatório de atividades mensais da companhia divulgado pelos administradores judiciais.

Segundo o documento, a dívida da empresa em março de 2024 se encontrava na casa dos R$ 21,271 bilhões.

Mas, apesar da crise, em março de 2024, a Americanas contratou 112 pessoas jurídicas que disponibilizaram 1.433 colaboradores para as atividades operacionais especificamente para

  • Operações de distribuição;
  • Logística dos centros de distribuição;
  • Operação de lojas físicas;
  • Limpez;
  • Manutenção e segurança.
  • Importância da Americanas: A Lojas Americanas foi fundada em 1929 por John Lee, Glen Matson, James Marshall, Batson Borger e Max Landesmann. Hoje é uma das principais e mais consolidadas redes varejistas do Brasil, contando com mais de mil unidades em todo o Brasil.

5- SideWalk

Por fim temos a Sidewalk, conceituada loja de roupas voltada ao público masculino e feminino, vista como uma das rivais da Zara.

Sua identidade está no jeito urbano e ao mesmo tempo aventureiro. Fundado ainda no ano de 1982, o Grupo Sidewalk é composto também pelas companhias Canroo e Multside.

Terror da falência 

De acordo com o portal MSN, ela pediu pela recuperação judicial no último dia 05 de agosto de 2024, a fim de sanar suas dívidas, que já estão na casa dos R$ 25,5 milhões.

Além da crise causada pela pandemia da COVID-19, os altos preços dos aluguéis dos shoppings e as mudanças climáticas foram apontados pela rede como os fatores da crise.

Afinal de contas, as peças tem como foco principal os dias mais frios do inverno. O processo está correndo pela 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo (SP).

Negociações

Conforme apurado pelo Estadão/Broadcast, o grupo tentou negociar com credores uma recuperação extrajudicial, mas que não foi possível chegar a um acordo:

“Existiram tentativas de negociação, mas o perfil dos credores nas negociações acabou inviabilizando a tentativa de seguirem um projeto de recuperação extrajudicial” – Conforme dito por uma fonte exclusiva do Estadão Broadcast.

Na petição inicial, foi apontado que nos últimos 12 meses, houve uma queda de 15% nas vendas da SideWalk, que como mencionamos acima “dependem das temperaturas frias”.

Além disso, ela também enfrenta o aumento do consumo via marketplaces, cujos quais ajudaram a dificultar a saúde da empresa, conforme dito pelo próprio grupo.

Esse processo de recuperação judicial envolve 21 unidades, além de outras 12 em fase de fechamento. A marca ainda conta ainda com 20 franquias que não integram o processo.

Ao procurar uma declaração mais explícita da marca sobre esse fato, a mesma não foi encontrada. Lembrando que o espaço permanece aberto caso assim lhe for conveniente dar a sua versão dos fatos.

  • Importância da SideWalk: A marca nasceu no período eletrizante da década de 80, após 3 amigos se juntarem em uma ideia em comum. Luis Gelpi, Eduardo Rizk e Tinho Azambuja resolveram fundar a SideWalk com um DNA repleto de originalidade e irreverência.

Credores da SideWalk?

Ainda de acordo com o portal, para a Justiça, o grupo pediu pela antecipação do stay period, ou seja, a antecipação da proteção contra credores, até que o pedido seja aceito pelo juiz. Além disso, foi solicitado a manutenção dos serviços essenciais de internet, luz e telefonia.

Entre os fornecedores com quem a empresa tem débitos em aberto, o grupo cita Claro, Telefônica Brasil (dona da Vivo), America Net, Vogel, Terra, Telesp, Eletropaulo e Linx.

Por que o varejo está em crise?

De acordo com o portal Metrópoles, muitos fatores podem contribuir para essa crise que afeta o varejo geral, como:

  • A pandemia;
  • Surto inflacionário;
  • Aperto monetário;
  • Avanço da inadimplência;
  • Fechamento maciço de lojas

Segundo Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), quando se trata de supermercados, o maior desafio foi o crescimento do atacarejo.

Conclusões finais:

Em suma, o cenário varejista brasileiro enfrenta um momento desafiador, com grandes redes e marcas populares em shoppings lutando para se manterem relevantes diante de crises financeiras e estruturais.

A Polishop, Americanas e Sidewalk são exemplos de como os fatores como a pandemia, concorrência acirrada, dificuldades na adaptação e o novo comportamento de consumo impactam na economia.

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Rival da Zara, da Riachuelo e Sidewalk: 3 lojas amadas dos shoppings e a luta contra falência https://tvfoco.uai.com.br/rival-da-zara-e-3-lojas-shoppings-lutam-falencia/ Thu, 19 Sep 2024 12:16:15 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2050363 Rivais das principais marcas como Riachuelo e até da Zara passam por cenário crítico e uma delas já deu até o seu adeus final após crise De 2022 para cá, uma série de acontecimentos envolvendo grandes varejistas, como fechamento de lojas, encerramento de serviços e até mesmo desfechos mais trágicos, como os terríveis casos de falências que causam espanto […]

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Rivais das principais marcas como Riachuelo e até da Zara passam por cenário crítico e uma delas já deu até o seu adeus final após crise

De 2022 para cá, uma série de acontecimentos envolvendo grandes varejistas, como fechamento de lojas, encerramento de serviços e até mesmo desfechos mais trágicos, como os terríveis casos de falências que causam espanto no mercado como um todo.

Inclusive, essa onda crítica anda abalando até mesmos as gigantes mais amadas dos shoppings em todo o país. Vale dizer que muitas ainda passam pela “tormenta” em meio à luta para sobreviver e fugir da tão temida falência, enquanto outras todas acabam tendo um desfecho amargo, entrando nas estatísticas de quebras.

Sendo assim, separamos 3 casos envolvendo 2 recuperações e uma falência devastadora, cuja qual deixou o Brasil em choque com a notícia na época:

  • M. Officer: A M. Officer entrou em recuperação judicial ainda em setembro de 2023, após a Justiça de São Paulo aceitar o pedido feito pelo grupo M5, proprietário da marca. 
  • Forever 21: A Forever 21, rede de fast fashion americana, fechou todas as suas 15 lojas no Brasil em meados de junho de 2022 e acabou tendo sua falência decretada no país após uma série de crises.
  • Sidewalk: Uma das lojas mais famosas dos shoppings, há pouco tempo também pediu pela sua recuperação judicial após não conseguir se recuperar 100% dos destroços deixados pela Covid 19

Sendo assim, veja abaixo todos os detalhes de cada um desses casos e como as que estão sobrevivendo conseguem remar nesse “maremoto” causado pela crise no varejo em geral:

1- M.Officer- Rival da Riachuelo:

Em 2023, o grupo empresarial que detém a marca de roupas M.Officer, criada pelo estilista Carlos Miele no ano de 1997, teve o pedido de recuperação judicial aceito pela Justiça de São Paulo, no dia 06 de setembro daquele ano.

Vale destacar que a mesma se destaca nos shoppings e acaba rivalizando com fast fashions como a Riachuelo, uma vez que a mesma comercializa moda casual e Jeans como a queridinha e os preços são bem compatíveis entre as duas.

As dívidas da empresa estavam na casa dos R$ 53,5 milhões, segundo valores apresentados pelos advogados da empresa, representada pelo escritório de advocacia Thomaz Bastos, Waisberg, Kurzweil Advogados.

Em declaração feita à Justiça, a empresa alegou ter 12 lojas físicas, distribuídas em três Estados do Brasil, que geram cerca de 130 empregos diretos e centenas de empregos indiretos.

Em média, são produzidas 200 mil peças de vestuário, com produção 100% nacional. Além da venda das peças nas lojas, a empresa também vende pelo e-commerce.

De acordo com o portal InfoMoney, o principal motivo da dívida, segundo a empresa, foi a queda das vendas em 91% durante a pandemia da covid-19. Como muitos sabem, a crise sanitária de fato agravou situação financeira de várias empresas e a M.Officer não foi uma excessão.

Ainda conforme o que foi declarado por ela na época a situação já estava delicada, fruto, dentre outros motivos, de aspectos concorrenciais, primordialmente decorrentes da entrada dos gigantes players asiáticos no cenário nacional, conforme afirmado pela mesma.

Segundo ela, na época a concorrência vendia produtos “sem contratar funcionários brasileiros, tampouco estar sujeitos ao recolhimento de todos os tributos”.

A M.Officer também alegou problemas na obtenção de crédito com bancos. Com base nesses argumentos, a juíza Maria Rita Rebello Pinho Dias, da 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), aceitou o pedido de recuperação judicial da empresa, enviado no ainda no dia 5 de setembro.

Ela nomeou como administrador judicial Adnan Abdel Kader Salem Advogados Associados e determinou o envio de um relatório em 15 dias, para apurar a situação financeira da empresa.

Segundo o portal Poder 360 a mesma permanece em recuperação judicial mas ainda possuí algumas lojas abertas. Atualmente ela tem 7 lojas em São Paulo, 1 em Brasília, 1 em Salvador e 3 franquias espalhadas pelo Mato Grosso e interior de São Paulo, conforme exposto pelo próprio site da empresa.

  • Importância da M.Officer: A M.Officer se tornou referência em jeanswear no país e foi eleita duas vezes a melhor empresa do ano do setor têxtil na seleção da “Maiores e Melhores”, realizada pela Revista Exame, além de ter sido a mais lembrada pelo público feminino brasileiro e a única brasileira a superar a presença de renomadas empresas.

2- Forever 21:

Em meados de junho de 2022, milhares de brasileiros, principalmente  jovens da Geração Y e Z, choraram com o fim de uma das marcas mais icônicas do fast fashion, presente na maioria dos shoppings brasileiros.

Estamos falando da inesquecível Forever 21, nascida ainda na década de 80 na Califórnia, Estados Unidos, mas que desembarcou por aqui somente em 2014 e teve um verdadeiro BOOM quase que imediato. Por ter uma pegada mais fashion e muitas vezes conceitual, uma das suas maiores rivais dos shoppings era a espanhola Zara.

Uma das suas maiores coqueluches eram os vestidinhos estilo Boho chic e suas peças em moda alternativa (alt*), o que acabava atraindo ainda mais os jovens pertencentes das mais diversas tribos urbanas e essências.

(Alt Fashion é a moda que se diferencia da moda comercial convencional. Inclui estilos que não estão em conformidade com a moda dominante de sua época e estilos de subculturas específicas como góticos, punks, etc)

Após o auge o sucesso, a marca acabou amargando seu fim de forma bem avassaladora e notícia caiu como uma verdadeira bomba para esses mesmos consumidores que se questionavam sobre o que poderia ter acontecido para essa queda brusca.

Conforme publicado no portal Estadão, após quase 10 anos de existência, mais precisamente 8 anos de operação no Brasil, a Forever 21 chegou a promover uma mega liquidação para marcar o fim definitivo das suas atividades.

Ela que já estava em meio a uma recuperação judicial nos EUA, pelo famoso capítulo 11, ainda respondia alguns processos por aqui. No ano de 2020, a Authentic Brands Group (ABG), empresa de desenvolvimento de marcas, adquiriu 37,5% da Forever 21.

Na mesma operação, a Brookfield Property Partners levou 25% da propriedade intelectual e dos negócios em atividade.

A informação do encerramento das operações foi confirmada pela Associação Brasileira de Shopping (Alshop) e por funcionários de uma loja em São Paulo. Ainda de acordo com Estadão, os mesmos alegaram na época que estavam passando por situação delicada.

Mas mesmo com a falência, a rede ainda conseguia sobreviver e manter o controle e a posse das 800 lojas espalhadas entre, Estados Unidos, Ásia , Europa e America Latina, durante o processo de reestruturação, graças à Lei de Falências americana. Infelizmente não demorou muito para que toda essa crise financeira que a marca vivenciava começasse a respingar nas lojas espalhadas pelo Brasil.

Segundo o portal Seu Dinheiro, gradualmente, as inúmeras lojas da Forever 21 daqui começaram a virar alvo de ações judiciais por conta dos atrasos em aluguéis, principalmente nos shoppings localizados em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Com isso, a Forever 21 teve que fechar 11 lojas em janeiro só no ano de 2021 e, como mencionamos, no mês de junho de 2022 a marca já se preparava pro adeus definitivo fechando todas unidades que restavam.

Segundo o portal Folha Pê, um dos fatores que mais contribuíram para esse desfecho foram os altos impostos daqui, além dos custos de importação e infraestrutura que acabavam elevando o preço final das roupas.

Tudo isso fez com que o público “perdesse o interesse” na marca e a situação agravou ainda mais durante a pandemia. Também não podemos desconsiderar, que grande parte do colapso sofrido pela Forever 21, teve uma contribuição significativa  do avanço da concorrência online.

Os preços baixos praticados na internet e a facilidade em se comprar sem sair de casa atraí sobretudo a parcela mais jovem da população, cuja qual era justamente o público-alvo da rede de varejo, o que ganhou ainda mais força durante a pandemia.

Porém, de acordo com o portal O Globo, essas questões delicadas não eram tão recentes. Isso porque, a marca, já estava enfrentando problemas desde que embarcou em uma estratégia de negócios baseada no lema “a dívida de hoje é o lucro de amanhã”.

Na prática, a companhia já possuía mais dívidas em investimentos para que a mesma conseguisse uma rápida e grande expansão mundial, estratégia que inclusive abarcou as lojas abertas do Brasil a partir do ano de 2017.

Ocorre que o pagamento dessa dívida era para ter ocorrido de forma muito mais rápida do que realmente foi. No meio do ano de 2019 , o mercado estimava um débito de mais de US$ 500 milhões da Forever com um prazo de 3 anos de vencimento.

Sem conseguir o retorno esperado em vendas com as novas lojas abertas, restou à diretoria a adoção de um plano de desinvestimentos e alongamento de dívida que, acabou não obtendo grandes resultados. Vale dizer que na época, a Forever 21 publicou em seu Instagram oficial sobre a grande liquidação que faria e afirmou que a mesma duraria somente até durarem os estoque nas lojas localizadas no:

  • Shopping Bourbon
  • Shopping Guarulhos;
  • Outlet Catarina, em São Paulo;
  • Cidade de Londrina (PR);
  • Cidade de Recife (PE).

Ao procurar notas oficiais da marca falando exatamente sobre essa despedida as mesmas não foram encontradas, porém o espaço permanece sempre aberto para que ela exponha a sua versão dos fatos.

Juntando forças com a Shein

Segundo apurações do TV Foco, ao procurar o perfil oficial da marca no Instagram, foi constatado que, de fato, não existem mais nenhuma atividade em solo brasileiro e todas as publicações, até então, foram deletadas.

Mas você ainda consegue comprar algumas peças da marca de segunda mão por aqui, ou através do e-commerce da SHEIN, marca chinesa que tem dominado cada vez mais quando falamos em compras pela internet. Inclusive a parceria da Forever 21 com a SHEIN pode ser interpretada como uma espécie de catalisador para o processo de digitalização da fast fashion estadunidense.

Forever 21 se aliou a SHEIN e possui um perfil no e-commerce aonde comercializa suas peças (Foto Reprodução/Exame)
Forever 21 se aliou a SHEIN e possui um perfil no e-commerce aonde comercializa suas peças (Foto Reprodução/Exame)

De acordo com o portal Elle, a varejista chinesa tem cerca de 150 milhões de usuários. Em meados de agosto de 2023, por meio de um  comunicado enviado à imprensa, os diretores da Sparc Holdings, Jamie Salter e David Simon, alegaram estar felizes com o contrato com a Shein. Mesmo porque, estamos falando da principal plataforma de moda on-line do mundo.

Vale dizer que apesar de ter se despedido do Brasil, a Forever 21 ainda tem 414 lojas nos EUA e mais 146 em outros países, com venda anual acima de 12,7 bilhões de dólares.

Resumidamente, para a SHEIN , a joint-venture funciona como uma porta de entrada privilegiada para o varejo físico no mercado estadunidense.

  • Importância da Forever21: Como mencionamos a marca possuía grande importância e presença nos nossos principais shoppings, com um público fiel, ela conquistou o coração dos mesmos com as suas peças ousadas e com acabamento de primeira.

3- SideWalk:

A Sidewalk é uma conceituada loja de roupas voltada ao público masculino e feminino, cuja identidade está no jeito urbano e ao mesmo tempo aventureiro de ser. Fundado ainda no ano de 1982, o Grupo Sidewalk é composto também pelas companhias Canroo e Multside

De acordo com o portal MSN, ela está sendo aterrorizada pelo risco de falência e acabou pedindo socorro ao dar entrada na sua recuperação judicial no último dia 05 de agosto de 2024, a fim de sanar suas dívidas, que já estão na casa dos R$ 25,5 milhões.

Segundo o grupo, além da crise causada pela pandemia da COVID-19, os altos preços dos aluguéis cobrados pelos shoppings e as mudanças climáticas foram os principais fatores que a levaram à crise da rede, uma vez que suas peças tem como foco principal os dias mais frios do inverno.

O processo está correndo pela 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo (SP). De acordo com apurações feitas pelo Estadão/Broadcast, o grupo tentou negociar com credores uma recuperação extrajudicial, mas que não foi possível chegar a um acordo:

“Existiram tentativas de negociação, mas o perfil dos credores nas negociações acabou inviabilizando a tentativa de seguirem um projeto de recuperação extrajudicial” – Conforme dito por uma fonte exclusiva do Estadão Broadcast.

Em meio a detalhes da petição inicial, foi apontado que nos últimos 12 meses, houve uma queda de 15% nas vendas da SideWalk, que como mencionamos acima “dependem das temperaturas frias”. Isso sem falar no também mencionado por aqui aumento do consumo via marketplaces, cujos quais ajudaram a dificultar a saúde da empresa, conforme dito pelo próprio grupo.

Esse processo de recuperação judicial envolve 21 unidades, além de outras 12 em fase de fechamento. A marca ainda conta ainda com 20 franquias que não integram o processo. Ao procurar uma declaração mais explícita da marca sobre esse fato, a mesma não foi encontrada. Lembrando que o espaço permanece aberto caso assim lhe for conveniente dar a sua versão dos fatos.

  • Importância da SideWalk: Como mencionamos a marca nasceu no período eletrizante da década de 80, mais precisamente em 1982, após 3 amigos se juntarem em uma ideia em comum. Luis Gelpi, Eduardo Rizk e Tinho Azambuja resolveram fundar a SideWalk com um DNA repleto de originalidade e irreverência. Ideal para quem tem vida urbana mas nao deixa de lado a conexão com a natureza.

Quais são os credores da SideWalk?

Ainda de acordo com o portal, para a Justiça, o grupo pediu pela antecipação do stay period, ou seja, a antecipação da proteção contra credores, até que o pedido seja aceito pelo juiz. Além disso, foi solicitado a manutenção dos serviços essenciais de internet, luz e telefonia.

Entre os fornecedores com quem a empresa tem débitos em aberto, o grupo cita Claro, Telefônica Brasil (dona da Vivo), America Net, Vogel, Terra, Telesp, Eletropaulo e Linx.

Considerações finais:

O que temos observado em meio a esses exemplos, dentre tantos outros, é que o varejo está enfrentando um dos piores momentos. Apesar da pandemia ter tido sim, suas consequências desastrosas, outros fatores ajudam nas eventuais quebras e quedas de vendas. 

As mudanças nos hábitos de consumo e o excesso de concorrência no varejo brasileiro também representam um obstáculo para as grandes varejistas, como as mencionadas acima. Sendo assim, a busca pelo entendimento dos desejos e anseios do público alvo, atrelado ao que é possível e palpável de fazer para fugir da crise, é uma forma de se inovar e driblar dificuldades.

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Calote de R$ 25M e terror de falência: Rival n°1 da C&A afunda em crise em 2024 e clama por socorro https://tvfoco.uai.com.br/calote-de-r-25m-e-terror-de-falencia-rival-da-ca-afunda/ Sat, 31 Aug 2024 12:59:02 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2038728 Uma empresa varejista, considerada a rival n°1 da C&A, afundou em uma crise financeira e precisou entrar na Justiça para pedir socorro após um calote de R$ 25 milhões Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. […]

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Uma empresa varejista, considerada a rival n°1 da C&A, afundou em uma crise financeira e precisou entrar na Justiça para pedir socorro após um calote de R$ 25 milhões

Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, por exemplo, falaremos sobre o terror de falência vivido por uma empresa considerada rival n° 1 da C&A. A varejista de moda afundou em uma crise financeira e está pedindo socorro para seguir funcionando.

Para quem não sabe, estamos falando sobre a triste situação da SideWalk. Em agosto desse ano, segundo informações do portal O Globo, a marca de roupas e calçados entrou com pedido de recuperação judicial na 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo. A empresa informou que as dívidas somam R$ 25,5 milhões.

De acordo com o pedido, a empresa, grande rival da C&A, contou que foi afetada pela pandemia de Covid-19, com queda de vendas, e os altos preços dos aluguéis em lojas de shoppings são fatores que contribuíram para a crise. Além disso, diz o texto, as mudanças climáticas afetaram a empresa, que tem a maior parte de suas roupas e calçados voltadas para o inverno.

Segundo a petição inicial, nos últimos 12 meses, a SideWalk registrou uma queda de 15% nas vendas, que “dependem das temperaturas frias”. A SideWalk alega que o aumento das compras online, especialmente em marketplaces, também afetou negativamente a saúde financeira da empresa. Dessa forma, a empresa solicitou proteção contra os credores.

A SideWalk foi fundada em 1982 por Luis Gelpi, Eduardo Rizk e Tinho Azambuja buscando um estilo inédito de moda, voltado ao público jovem. A primeira loja da marca foi aberta na Rua Melo Alves, nos Jardins, em São Paulo. Segundo o site da empresa, são 42 lojas em todo o Brasil, sendo 17 na cidade de São Paulo e três outlets. Sendo 22 lojas são próprias, e as demais franquias.

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.

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Terror de falência e calote: Loja de roupas nº1 dos shoppings Bourbon e Center Norte afunda e pede socorro https://tvfoco.uai.com.br/terror-falencia-calote-loja-bourbon-mais-pede-socorro/ Tue, 06 Aug 2024 13:44:59 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2023271 Grande loja de roupa localizada nos principais shoppings do país, como o Bourbon e Center Norte, está beirando a falência após se afundar em dívidas em meio a crise do varejo Não é de hoje que a crise vem afetando o varejo nacional, principalmente no que se refere às lojas localizadas em grandes empreendimentos, como shoppings e […]

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Grande loja de roupa localizada nos principais shoppings do país, como o Bourbon e Center Norte, está beirando a falência após se afundar em dívidas em meio a crise do varejo

Não é de hoje que a crise vem afetando o varejo nacional, principalmente no que se refere às lojas localizadas em grandes empreendimentos, como shoppings e galerias conceituadas. Quase que diariamente nos deparamos com notícias envolvendo nomes, (muitas vezes improváveis), que se encontram com a corda no pescoço e lutam para sobreviver.

Como está ocorrendo com a tradicional Sidewalk, uma conceituada loja de roupas voltada ao público masculino e feminino, cuja identidade está no jeito urbano e ao mesmo tempo aventureiro de ser. Fundado ainda no ano de 1982, o Grupo Sidewalk é composto também pelas companhias Canroo e Multside

De acordo com o portal MSN, a marca, que está presente em shoppings como o Bourbon em São Paulo e Center Norte, está sendo aterrorizada pelo risco de falência e acabou pedindo socorro ao dar entrada na sua recuperação judicial no último dia 05 de agosto de 2024, a fim de sanar suas dívidas, que já estão na casa dos R$ 25,5 milhões.

Herança maldita

Como já dissemos anteriormente, a pandemia da Covid-19 somada a concorrência incompatível com o e-commerce que cresceu (e muito) durante esse período de crise sanitária, abriu um verdadeiro abismo financeiro entre as varejistas, que mesmo com a retomada, estão tendo que lidar com a “herança maldita” deixada por ela em meio à dívidas e dificuldades em prosperar em um período de recessão.

Afinal de contas, com tanto tempo de lockdown somado ao crescimento do mercado digital em meio a esse cenário, essa retomada de fato não vem sendo nada fácil para muitas varejistas, que assim como a SideWalk, fazem o que podem para sobreviver.

Inclusive, segundo o grupo, além da pandemia, os altos preços dos aluguéis cobrados pelos shoppings e as mudanças climáticas foram os principais fatores que a levaram à crise da rede, uma vez que suas peças tem como foco principal os dias mais frios do inverno.

O processo está correndo pela 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo (SP).

De acordo com apurações feitas pelo Estadão/Broadcast, o grupo tentou negociar com credores uma recuperação extrajudicial, mas que não foi possível chegar a um acordo:

“Existiram tentativas de negociação, mas o perfil dos credores nas negociações acabou inviabilizando a tentativa de seguirem um projeto de recuperação extrajudicial” – Conforme dito por uma fonte exclusiva do Estadão Broadcast.

Em meio a detalhes da petição inicial, foi apontado que nos últimos 12 meses, houve uma queda de 15% nas vendas da SideWalk, que como mencionamos acima “dependem das temperaturas frias”.

Isso sem falar no também mencionado por aqui aumento do consumo via marketplaces, cujos quais ajudaram a dificultar a saúde da empresa, conforme dito pelo próprio grupo.

Esse processo de recuperação judicial envolve 21 unidades, além de outras 12 em fase de fechamento. A marca ainda conta ainda com 20 franquias que não integram o processo.

Ao procurar uma declaração mais explícita da marca sobre esse fato, a mesma não foi encontrada. Lembrando que o espaço permanece aberto caso assim lhe for conveniente dar a sua versão dos fatos.

Quais são os credores da SideWalk?

Ainda de acordo com o portal, para a Justiça, o grupo pediu pela antecipação do stay period, ou seja, a antecipação da proteção contra credores, até que o pedido seja aceito pelo juiz. Além disso, foi solicitado a manutenção dos serviços essenciais de internet, luz e telefonia.

Entre os fornecedores com quem a empresa tem débitos em aberto, o grupo cita Claro, Telefônica Brasil (dona da Vivo), America Net, Vogel, Terra, Telesp, Eletropaulo e Linx.

Importância da SideWalk:

Como mencionamos a marca nasceu no período eletrizante da década de 80, mais precisamente em 1982, após 3 amigos se juntarem em uma ideia em comum.

Luis Gelpi, Eduardo Rizk e Tinho Azambuja resolveram fundar a SideWalk com um DNA repleto de originalidade e irreverência.

O principal conceito é que homens e mulheres que se identificam com a Side, apesar da rotina urbana e moderna, não deixam de lado a chance de sair da cidade para dias mais tranquilos em contato com a natureza.

Até por isso a marca soma elegância mas ao esmo tempo praticidade. De acordo com o portal oficial da marca, uma das inspirações de coleções foram retiradas das memórias de viagens feitas no exterior pelo trio.

Luis, Eduardo e Tinho abriram a primeira loja da marca na Rua Melo Alves, nos Jardins, em São Paulo. Em pouco tempo, os calçados da Side, que vinham embalados em saquinhos flanelados, foram sucesso absoluto entre os clientes.

Logo depois, a cartela de cores das polos e das meias, os Topsiders, os sapatos de bolinha, entre muitos outros, já estavam nas listas de desejos de todos, até mesmo dos clientes mais exigentes.

Mesmo após completar 30 anos, a SideWalk continua imprimindo seu estilo criativo e descontraído ao mercado de moda brasileiro.

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