Sirva-se - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Sun, 30 Mar 2025 13:39:11 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Sirva-se - TV Foco 32 32 Fechamento e fusão com o Pão de Açúcar: O fim de supermercado nº1 de São Paulo e clientes devastados https://tvfoco.uai.com.br/o-fim-de-supermercado-no1-de-sao-paulo-e-clientes-devastados/ Sun, 30 Mar 2025 17:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2362128 Fechamento e fusão com o Pão de Açúcar marcam o fim do supermercado número um de São Paulo e deixam clientes devastados O supermercado que por anos liderou as vendas em São Paulo fechou as portas, deixando clientes perplexos e um vazio no setor varejista da cidade. A fusão com o Pão de Açúcar marcou […]

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Fechamento e fusão com o Pão de Açúcar marcam o fim do supermercado número um de São Paulo e deixam clientes devastados

O supermercado que por anos liderou as vendas em São Paulo fechou as portas, deixando clientes perplexos e um vazio no setor varejista da cidade.

A fusão com o Pão de Açúcar marcou o fim de uma era e levantou questionamentos sobre o impacto dessa mudança no mercado e no bolso dos consumidores.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas, detalha agora como surgiu o primeiro supermercado brasileiro, Sirva-se.

Supermercado Sirva-se

Em setembro de 1953, a cidade de São Paulo testemunhou uma revolução no comércio varejista com a inauguração do Sirva-se, o primeiro supermercado brasileiro.

Supermercado Sirva-se (Foto: Reprodução)
Supermercado Sirva-se (Foto: Reprodução)

Localizado na Rua da Consolação, o estabelecimento introduziu o conceito de autosserviço, permitindo que os clientes escolhessem pessoalmente os produtos das prateleiras, sem a necessidade de intermediários.

Essa inovação transformou a experiência de compra dos paulistanos e marcou o início de uma nova era no setor varejista nacional. ​

Grande empreendimento

  • Raul Pinto Borges idealizou o Sirva-se após implementar o autosserviço na Loja Araújo.
  • Ele se inspirou nos supermercados norte-americanos para criar o novo modelo de negócio.
  • O Sirva-se buscava reunir diversos produtos em um único local para facilitar as compras.
  • O conceito visava oferecer preços uniformes e maior praticidade para as donas de casa.
  • O estabelecimento seguia rígidas normas de higiene para garantir um ambiente limpo.

A introdução do autosserviço pelo Sirva-se representou uma ruptura com o modelo tradicional de comércio, no qual os clientes eram atendidos por vendedores atrás de balcões.

No novo formato, os consumidores passaram a percorrer os corredores, selecionar os produtos desejados e dirigir-se aos caixas para efetuar o pagamento.

Supermercado (Foto: Reprodução)
Supermercado (Foto: Reprodução)

Essa mudança não apenas agilizou o processo de compra, mas também incentivou uma maior interação dos clientes com os produtos, promovendo uma experiência de consumo mais autônoma e personalizada. ​

Grandes inovações

A inovação do Sirva-se não passou despercebida. Contudo, o sucesso do empreendimento estimulou a abertura de novas lojas e inspirou outros empresários a adotarem o modelo de supermercado.

Entre os pioneiros estava Mário Wallace Simonsen, que fundou sua própria rede de supermercados, contribuindo para a expansão do setor no país.

Por fim, a disseminação do conceito de autosserviço revolucionou o varejo brasileiro, consolidando os supermercados como os principais pontos de abastecimento das famílias.

O Grupo Pão de Açúcar comprou o Sirva-se?

Em 1966, o Grupo Pão de Açúcar, fundado por Valentim dos Santos Diniz, adquiriu a rede Sirva-se, incorporando suas lojas e ampliando sua presença no mercado.

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Pão de Açúcar (Foto: Reprodução – G4 Educação)

Porém, essa aquisição foi estratégica para o crescimento do grupo, que passou a contar com 11 lojas após a incorporação.

Além disso, a expansão continuou nos anos seguintes, consolidando o Pão de Açúcar como uma das maiores redes de supermercados do Brasil. ​

CONCLUSÃO 

Por fim, a trajetória do Sirva-se é um marco na história do varejo brasileiro, evidenciando a importância da inovação e da adaptação às necessidades dos consumidores.

Além disso, a introdução do autosserviço não apenas transformou a dinâmica das compras, mas também impulsionou o desenvolvimento econômico, gerando empregos e fomentando a concorrência no setor.

Porém, a evolução dos supermercados reflete a constante busca por eficiência e conveniência, aspectos que continuam a moldar o comportamento de consumo no país.

Veja também matéria especial sobre: R$356M, 70 lojas e até supermercado: Novo shopping confirmado em Porto Alegre vem para esmagar o Open Mall.

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Facão à solta: O fim de 3 supermercados tradicionais no Brasil após venda ao Pão de Açúcar e Carrefour https://tvfoco.uai.com.br/o-fim-de-3-supermercados-apos-venda-ao-carrefour/ Sun, 24 Mar 2024 11:40:47 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1931178 Relembre a história de 3 supermercados que acabaram tendo um fim após serem vendidos para rivais como Pão de Açúcar e Carrefour Se tem um comércio que podemos dizer que seja mais que essencial é o supermercado. Seja para fazer uma comprinha de última hora ou uma compra grande do mês, algumas bandeiras desse tipo […]

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Relembre a história de 3 supermercados que acabaram tendo um fim após serem vendidos para rivais como Pão de Açúcar e Carrefour

Se tem um comércio que podemos dizer que seja mais que essencial é o supermercado.

Seja para fazer uma comprinha de última hora ou uma compra grande do mês, algumas bandeiras desse tipo de comércio são as maiores referências na hora de escolher aonde ir.

Falando nisso, 3 nomes muito conhecidos do setor, sofrerão com um “facão à solta” e acabaram tendo um fim definitivo após serem vendidos para a concorrência como Carrefour e o Páo de Açúcar.

Carrefour e Pão de Açúcar (Reprodução - Internet)

Carrefour e Pão de Açúcar engoliram alguns supermercados que marcaram a história de milhares de brasileiros (Foto Reprodução/ Montagem/TV Foco)

1- Mercadorama

O Mercadorama foi fundado ainda na década de 50, pelo empresário José Luiz Demeterco, cuja primeira loja estava localizada na Praça Tiradentes, no centro de Curitiba.

Na década de 90, sua importância foi tão relevante que a Associação Paranaense de Supermercados (APRAS) listou o Mercadorama como a maior rede supermercadista do estado.

Segundo informações obtidas na Wikipédia, no fim da década de 90, a rede foi comprada pela Sonae Distribuição Brasil, o que originou uma expansão da marca à época.

Por sua vez, no fim de 2005, o Mercadorama passou a ser controlado pelo grupo Walmart, quando o mesmo engoliu as lojas da rede que, até então, estavam sendo administradas pela Sonae.

Pensando na reestruturação de suas marcas, em outubro de 2017 o grupo Walmart anunciou que transformaria a bandeira Mercadorama em Walmart Supermercados, com projeção para finalizar em  2021.

A ação visava englobar as 10 unidades existentes da rede. Duas dessas filiais foram convertidas para a nova bandeira, sendo elas situadas nos bairros Jardim das Américas e Juvevê, em Curitiba.

No mês de junho do ano de 2018, foi aprovada a aquisição de 80% das ações do Walmart Brasil pelo fundo norte-americano Advent International, que posteriormente transformou-se no Grupo BIG.

Com isso, as ações de reestruturação projetado pela Walmart Brasil foram suspensas e as lojas que receberam a nova bandeira (Walmart), retornaram a denominação original com a intenção de remover a marca Walmart do grupo.

Tudo isso acabou culminando no fechamento de algumas unidades.

Segundo o portal Gazeta do Povo, só em em Curitiba, 6 unidades do Mercadorama foram fechadas pela empresa.

Como mencionamos até em matérias anteriores, no ano de 2021, o também extinto Grupo Big, vendeu as suas unidades ao Grupo Carrefour Brasil*. O que acabou não incluindo a bandeira Mercadorama.

(Para saber mais sobre esse assunto, clique aqui*)

Nova bandeira:

No dia 30 de março daquele mesmo ano, foi cravado que a bandeira paranaense de mercados seria descontinuada, e que as lojas com o seu nome seriam renomeadas para a bandeira Nacional.

Este processo de mudança, que iniciou-se com a unidade localizada no bairro Jardim das Américas, concluído em 30 de setembro de 2021.

Com a reinauguração das lojas sob a nova bandeira Nacional, culminou na extinção total da rede Mercadorama, fazendo com que ela sumisse do mapa de vez.

Conforme apurado pelo TV Foco, o supermercado Nacional ainda está ativo. Porém, no fim de 2023 foi anunciado que em  janeiro deste ano, 4 lojas da rede estavam programadas para encerrar suas atividades.

De acordo com a Agência GBC, o Carrefour informou que essa medida foi tomada para otimizar o seu portfólio e que, nesse sentido, algumas dessas lojas seriam convertidas em outras bandeiras*

(Para saber mais sobre essa reestruturação do Carrefour, clique aqui)

2- Peg-Pag

Inaugurado em dezembro de  1954, em  São Paulo, por Raul Borges e Fernando Pacheco de Castro, o Peg-Pag foi outro supermercado que marcou a vida de milhares.

Depois de um período de rápida expansão, nos anos 50, o Peg-Pag deu uma pausa, optando por consolidar a sua liderança no mercado paulistano.

Mas em março de 1963, ele conseguiu chegar ao Rio de Janeiro, com a abertura de uma unidade no bairro Ipanema.

Nos 13 meses seguintes, abriu mais lojas, nos bairros Leblon, Copacabana e Grajaú.

Em agosto de 1965, a rede instalou uma loja-âncora no Shopping do Méier, o primeiro autointitulado estabelecimento do gênero no país.

Supermercado Peg-Pag (Foto Reprodução/Acervo.net)

Supermercado Peg-Pag (Foto Reprodução/Pinterest)

Foi ai que o GPA (Grupo Pão de Açúcar) passou a ser forte concorrente da rede.

Nesse período, foram instalados circuitos internos de televisão nas lojas para a promoção de mercadorias, inédito no país.

Além disso, a rede abriu o capital, sendo a primeira realizada por uma empresa do setor no Brasil. A partir de 1970, as ações Peg-Pag OP passaram a ser negociadas nas bolsas de valores do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Mas após o inicio da década de 70,  o Peg-Pag passou com alguns problemas financeiros.

De acordo com o portal Wikipédia, após meses em negociação, a  Souza Cruz assumiu o controle acionário do Peg-Pag e se tornou titular de suas 36 lojas, em janeiro de 1973.

Ainda naquele ano, ela era a quarta colocada no ranking do setor, com 10,22% das vendas totais dos dez maiores do ramo, mas caiu para o nono lugar, em 1978, com sua participação reduzindo para 5,73%.

A rentabilidade sobre o patrimônio líquido entre 1973 e 1977 atingiu a média de 12,06% negativos.

Na última temporada daquele período, o prejuízo foi de 27 milhões de cruzeiros, equivalente a 1,7 milhão de dólares.

Engolido pelo Pão de Açúcar

Foi aí que em julho de 1978, o Peg-Pag foi engolido novamente ao ser vendido para seu principal concorrente: O Pão de Açúcar.

A compra foi estimada em 250 milhões de cruzeiros. Após isso, os balanços voltaram ao azul; entre 1978 e 1980, houve uma rentabilidade média sobre o patrimônio líquido de 12,87%.

No início da década de 80, o seu capital foi fechado e, mais tarde, as lojas originais ganharam a bandeira Pão de Açúcar.

Qual outra rede de supermercado foi vendida ao Pão de Açúcar?

Por fim, nós temos o terceiro da lista dos supermercados extintos: O Supermercado Sirva-se.

Ele foi fundado ainda em 1953, um ano antes do Peg-Pag. De acordo com o portal São Paulo in foco, ele foi noticiado pelo Estadão como o primeiro supermercado da história de São Paulo.

Pelos registros do jornal, ele ficava na esquina da Rua da Consolação com a Alameda Santos.

Supermercado Sirva-se (Foto Reprodução/APAS)

Supermercado Sirva-se (Foto Reprodução/APAS

Ainda segundo o jornal, no começo os fregueses perguntavam sobre o “aluguel dos carrinhos” ou se havia “necessidade de comprar ingresso para entrar no estabelecimento”.

Podemos dizer que ele deu o ponta pé inicial para o começo do fim das vendinhas da cidade e o início da era das grandes redes, que facilitam nossa vida até hoje.

Conforme exposto pelo portal Lembraria, nos anos 60 ele foi vendido ao Pão de Açúcar, que mantém a matriz aberta até hoje, quase na esquina da Consolação com a Alameda Santos).

 

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