sistema bancário - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Tue, 05 Aug 2025 11:33:51 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png sistema bancário - TV Foco 32 32 Banco Central comunica liberação de R$1B para venda de banco popular a rival em 2025 https://tvfoco.uai.com.br/banco-central-alerta-liberacao-r1b-venda-banco/ Tue, 05 Aug 2025 12:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2466870 Banco Central libera R$ 1 bilhão para viabilizar venda de banco popular em 2025; Veja detalhes e o papel do BC na operação O Banco Central do Brasil comunicou nesta última segunda-feira (04) a liberação de um aumento de capital de R$ 1 bilhão no Banco Master, um dos mais populares do país. A medida, […]

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O Banco Central do Brasil comunicou nesta última segunda-feira (04) a liberação de um aumento de capital de R$ 1 bilhão no Banco Master, um dos mais populares do país. A medida, publicada em nota oficial da autoridade monetária, faz parte do processo de venda da instituição financeira para o Banco de Brasília (BRB). Com esse reforço de capital, o total do banco subiu para R$ 4,7 bilhões, condição considerada necessária para avançar com a operação de venda.

Esse montante veio de uma negociação direta entre o controlador do Banco Master, Daniel Vorcaro, e o BTG Pactual. O acordo envolveu a venda de R$ 1,5 bilhão em ativos, o que garantiu liquidez suficiente para cumprir a exigência de capitalização.

De acordo com o portal Jovem Pan News, o Banco Central recebeu oficialmente a nova estrutura da operação e reconheceu o atendimento às exigências regulatórias mínimas para a continuidade da negociação.

A negociação:

O Banco Master, que atua no segmento de crédito e serviços financeiros, já havia manifestado interesse em sua alienação ao BRB. Diante disso, o Banco Central avaliou o histórico da instituição, o perfil do controlador e os impactos da operação no sistema bancário.

Inclusive, a participação de Vorcaro no controle do banco era vista como um ponto sensível, tanto por agentes do mercado quanto por autoridades. A saída dele do controle acionário representou um passo importante para destravar a negociação.

Durante as tratativas, o Banco Central também recebeu uma atualização sobre a reformulação do escopo do negócio.

O BRB e o Banco Master decidiram excluir cerca de R$ 48 bilhões em ativos da operação original. Esse ajuste visou alinhar a proposta às exigências da autoridade reguladora e tornar a operação mais transparente e viável do ponto de vista prudencial.

Com a nova configuração, o Banco Central observou avanços significativos para a aprovação final.

Até o momento, não houve manifestações públicas contrárias à venda por parte de órgãos de fiscalização, associações de consumidores ou entidades do sistema financeiro.

Por que o Banco Central precisa intervir na venda de bancos?

Conforme rege a legislação, é necessário que toda operação de venda desse tipo de ativo passe pelo aval do Banco Central.

Não apenas isso, uma fusão ou aquisição envolvendo instituições financeiras também passa por esse mesmo processo.

Isso porque é uma exigência da lei que o órgão supervisione e autorize mudanças no controle societário de bancos a fim de garantir e atestar a estabilidade sistêmica, transparência e adequação às normas prudenciais.

No caso da venda do Banco Master ao BRB, o Banco Central avaliou não apenas a capacidade financeira das partes envolvidas, mas também a estrutura da operação, a origem dos recursos, o impacto no mercado e os riscos para os depositantes e demais usuários do sistema financeiro.

A autorização da capitalização de R$ 1 bilhão representou um sinal verde para o avanço da transação, mas a conclusão ainda depende da aprovação final da alienação do controle, que permanece sob análise do BC.

A instituição tem o dever de atuar com rigor para proteger o sistema financeiro nacional. Isso inclui:

  • Impedir que operações tragam riscos de concentração;
  • Má gestão;
  • Lavagem de dinheiro;
  • Qualquer outro fator que possa comprometer a confiança no setor bancário.

O que mais falta para a venda do Banco Master ao BRB?

A venda ainda aguarda a decisão final do Banco Central sobre a transferência de controle. A expectativa de mercado é positiva, já que o cumprimento das exigências iniciais, como o aumento de capital e a retirada de ativos da operação, sinaliza alinhamento entre as partes e boa-fé na negociação.

O BRB, por sua vez, demonstra interesse estratégico na aquisição, com o objetivo de expandir sua presença nacional e diversificar suas fontes de receita.

A operação também deve reforçar o papel do BRB como protagonista entre os bancos públicos regionais.

Mas, para saber mais informações sobre grandes empresas e bancos, clique aqui*

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Qual banco patrocinador do JN entrou em falência? https://tvfoco.uai.com.br/banco-patrocinador-jn-entrou-falencia/ Wed, 30 Jul 2025 10:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2460270 Banco que patrocinou o Jornal Nacional teve falência decretada após escândalos financeiros; Saiba como a fraude bilionária levou ao fim de um dos maiores bancos do Brasil Ao longo da história do sistema bancário brasileiro, várias instituições de grande porte ruíram diante de crises, escândalos e má gestão. Entre elas, o Banco Nacional se destacou, […]

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Banco que patrocinou o Jornal Nacional teve falência decretada após escândalos financeiros; Saiba como a fraude bilionária levou ao fim de um dos maiores bancos do Brasil

Ao longo da história do sistema bancário brasileiro, várias instituições de grande porte ruíram diante de crises, escândalos e má gestão. Entre elas, o Banco Nacional se destacou, não apenas por sua importância econômica, mas também por seu peso cultural.

O banco mineiro, que chegou a patrocinar o Jornal Nacional, um dos principais jornalísticos da Globo, e os principais clubes cariocas, teve sua falência decretada após fraudes contábeis, rombo bilionário e anos de tentativas fracassadas de recuperação.

Da fundação ao estrelato nacional

Conforme dados expostos pelo portal Wiki, o Banco Nacional nasceu em 1944, em Minas Gerais, fundado pelos irmãos Magalhães Pinto. Ao longo das décadas seguintes, a instituição expandiu sua atuação nacional por meio de incorporações e pela abertura de agências em todo o país.

Rapidamente, tornou-se um dos maiores bancos privados do Brasil.

Durante os anos 80 e 90, o Banco Nacional se transformou em referência quando o assunto era marketing esportivo e cultural.

Chegou a patrocinar o saudoso Ayrton Senna, clubes como Vasco e Fluminense e, conforme citamos acima, chegou a associar sua marca ao Jornal Nacional, programa jornalístico de maior audiência da televisão brasileira.

Inclusive, à época, na abertura do JN, o anúncio de patrocínio do Banco Nacional se tornava símbolo de prestígio institucional.

A marca ganhou força ao unir estratégia comercial, presença midiática e vínculos com ídolos do esporte.

No entanto, essa visibilidade mascarava uma estrutura financeira já comprometida.

Um colapso silencioso

Desde 1987, o Banco Nacional começou a inflar seu balanço patrimonial com registros fraudulentos.

Criou operações fictícias de crédito conhecidas como “operações 917”, registrando recebíveis inexistentes para ocultar prejuízos e maquiar resultados.

Essas manobras acabaram maculando a real avaliação da saúde financeira da instituição.

Em 1988, o Banco Central chegou a detectar sinais de irregularidade, mas manteve o banco em funcionamento.

Ao longo da década seguinte, o Nacional se afundou em problemas de liquidez e solvência.

Porém, a situação se agravou até 1995, quando o Banco Central instaurou uma intervenção por meio do Regime de Administração Especial Temporária (RAET).

A partir desse ponto, a instituição passou a ser administrada por interventores, com o objetivo de viabilizar sua cisão e venda.

O chamado “good bank”, com ativos saudáveis, foi incorporado pelo Unibanco.

Já o “bad bank”, com dívidas e passivos contaminados, permaneceu sob responsabilidade do governo federal.

A falência:

No final da década de 90, o Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra 33 pessoas, incluindo o ex-controlador Marcos Magalhães Pinto.

O MPF os acusou de fraudes contábeis, gestão temerária e prática de um esquema que se assemelhava a uma pirâmide financeira.

Em 2002, a Justiça condenou o ex-presidente do banco a 28 anos de prisão por crime contra o sistema financeiro.

Posteriormente, a pena foi reduzida para 12 anos, sendo extinta em 2011, antes de ser restaurada por decisão superior.

Mesmo após o encerramento das atividades, as investigações revelaram mais escândalos.

Descobriu-se que o banco ocultou sua real situação financeira por anos, mascarando inadimplência e forjando liquidez artificial.

No fim, a instituição deixou uma dívida estimada em R$ 5,36 bilhões com o setor público.

Declarações:

De acordo com o Senado Notícias, Marcos Magalhães Pinto, ex-controlador do Banco Nacional, fez declarações à imprensa e em audiências públicas após a falência, criticando o Banco Central e o governo da época.

Em 2004, ele acusou o Banco Central e o governo Fernando Henrique Cardoso de “doarem” o Nacional ao Unibanco, acompanhado de um cheque de R$ 3 bilhões, e questionou o processo de liquidação. Ele também atribuiu os problemas do banco ao fim da inflação do Plano Real e ao aumento da inadimplência.

Tal declaração não se tratou de um “mea culpa” ou um detalhamento profundo das fraudes, e sim de uma tentativa de transferir a responsabilidade ou justificar a situação.

O que sobrou do Banco Nacional?

Após a intervenção e a venda dos ativos para o Unibanco, o Banco Nacional permaneceu em liquidação extrajudicial por quase três décadas.

Conforme dito acima, os passivos continuaram sob responsabilidade do Banco Central, e a instituição passou a existir apenas juridicamente.

Inclusive, de acordo com o portal Valor Econômico, em junho de 2024, o BTG Pactual anunciou a compra da estrutura remanescente do Banco Nacional.

Em suma, o acordo incluiu todos os ativos e passivos remanescentes:

  • Créditos tributários;
  • Precatórios;
  • Dívidas antigas.

O BTG informou na época que a operação integraria sua estratégia na área de investimentos especiais, focada na recuperação de carteiras inadimplidas e ativos alternativos.

Mas, para saber mais casos como esse, clique aqui*.

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