Varejista mais amada de Campinas encerra as atividades após 86 anos de história e deixa clientes desolados com o fim da rival da C&A

Campinas ficou em choque com o fim de uma era: a varejista mais querida da cidade, referência entre gerações e antiga rival da C&A, encerrou suas atividades após 86 anos de história.

A notícia pegou os clientes de surpresa e deixou vazios os corredores que por décadas reuniram famílias inteiras em busca de roupas acessíveis, promoções e memórias.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do site Sampi, detalha agora o fim da Skina, tradicional loja do centro de Campinas.

Loja Skina fechou as portas

Após quase nove décadas de história, a Skina Magazine, uma das lojas mais tradicionais de Campinas, encerrou suas atividades em 14 de junho de 2024.

Localizada na emblemática esquina das ruas 13 de Maio e José Paulino, no centro da cidade, a loja fazia parte do cotidiano dos campineiros desde 1938, quando foi fundada com o nome de Casa Paratodos.

Contudo, a decisão de fechar as portas surpreendeu clientes e funcionários, que acompanharam com pesar o fim de uma era no comércio local. ​

Impacto

O proprietário, Abdo Set El Banate, que assumiu o comando da empresa em 1997, agradeceu aos clientes e colaboradores pelos anos de parceria.

Porém, em uma mensagem publicada nas redes sociais, ele destacou a trajetória da loja e o esforço da família de imigrantes sírios que construiu o negócio do zero.

Além disso, a Skina resistiu a diversas crises econômicas e transformações no varejo, mas não conseguiu superar os desafios impostos pelas mudanças no comportamento de consumo e pela concorrência do comércio digital.

Super promoção

Antes do encerramento definitivo, a Skina realizou uma liquidação final para escoar o estoque remanescente.

Porém, a loja central permaneceu aberta apenas para o recebimento de pagamentos de carnês, funcionando de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

Além disso, as filiais localizadas nos shoppings Spazzio e Bandeiras também fecharam as portas, marcando o fim de uma rede que se destacou por oferecer produtos variados a preços acessíveis. ​

Por que a varejista Skina Magazine fechou?

Dentre os principais fatores que levaram ao fechamento da Skina Magazine estão:

• Concorrência crescente do comércio eletrônico.​
• Mudanças no comportamento de consumo dos clientes.​
• Degradação urbana e falta de segurança no centro da cidade.​
• Dificuldades econômicas enfrentadas pelo varejo tradicional.​
• Impactos da pandemia de COVID-19 no comércio local.​

CONCLUSÃO 

Por fim, a perda da Skina representa não apenas o fechamento de uma loja, mas o desaparecimento de um símbolo da memória afetiva dos campineiros.

Além disso, a loja era mais do que um ponto de compras; era um marco na paisagem urbana e na história da cidade.

Porém, seu encerramento evidencia a necessidade de repensar estratégias para revitalizar o centro de Campinas e preservar o patrimônio comercial.

Veja também matéria especial sobre: Falência decretada pela Justiça, portas fechadas e leilão: O fim de fábrica tradicional em Santa Catarina.

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Loja de roupas fez parte da história da cidade, mas deu fim às atividades depois de quase nove décadas

Uma popular vendedora de roupas baixou as portas do prédio que mantinha no Centro de Campinas, no interior de São Paulo. Localizada na esquina entre as ruas 13 de Maio e José Paulo, a varejista se despediu dos clientes em junho de 2024.

Durante 86 anos, a Skina Magazine esteve entre as lojas mais populares da cidade. Foi uma longa história de sucesso, que esteve entre os capítulos do crescimento do próprio município.

Segundo o site Sampi Campinas, que conversou com o proprietário, Abdo El Banate, a unidade realizou uma última queima de estoque, antes de dar adeus definitivo aos antigos clientes, em junho passado. O anúncio foi recebido com surpresa.

A Skina Magazine ganhou destaque por causa das multifuncionalidades aos inúmeros consumidores que passaram por ali. Além das roupas, a loja era referência na venda de brinquedos, utensílios e eletrônicos.

Fundada em 1938, a varejista acompanhou a mudança agrária de Campinas, diante da antiga crise cafeeira. Depois disso, a região se transformou em uma rota urbana, recebendo outras diversas marcas populares, como Renner, Riachuelo e C&A.

Afinal, o que aconteceu?

Segundo o dono, Abdo El Banate, o formato de vendas mudou e a crise chegou à Skina Magazine. “As condições econômicas não favoreceram. Também não há perspectiva de mudança. Pensei muito, antes de fechar”, disse o empresário.

Pai de duas filhas que não assumiram os negócios, o empreendedor declarou estar cansado. “Nasci dentro de loja, foram dias inteiros lá dentro. Pensei por vários dias antes de tomar a decisão. Mas tive que fechar”, contou ao Sampi Campinas.

Lamentavelmente, além do prédio do Centro, outras duas unidades, nos shoppings Spazio Ouro Verde e Bandeiras, também fecharam. Ambas realizaram uma liquidação final, dando fim ao estoque, como uma forma de despedida do público.

Conclusão

• Em resumo, a Skina Magazine, de Campinas, encerrou as atividades no ano passado;

• A varejista de roupas e outros objetivos funcionou por quase 90 anos, no Centro do município;

• Fundada na década de 30, a marca fez parte da história da cidade, nas mãos de Abdo El Banate;

• O anúncio pegou os clientes de surpresa, recebidos com uma última queima de estoque.

+ Contudo, veja ainda outras empresas que também fecharam as portas!

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