A autarquia proibiu produtos de uma famosa marca de suco de caixinha

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) crava proibição contra uma marca famosa de suco de caixinha arrancada dos mercados levando em consideração riscos à saúde do consumidor. Isso porque foi constatada a presença de soda cáustica no produto.

A marca de suco de caixinha em questão era a Ades, que se envolveu em uma grande polêmica em 2013, na ocasião, a empresa ainda pertencia a Unilever. A Anvisa descobriu que a empresa envasou, na época, um lote de suco com soda cáustica na composição.

A marca entrou no país em 1996, mas só no ano seguinte começou a compor o portifólio da Unilever. Ades é uma bebida à base de soja que pode ser encontrada na linha original, que se assemelha ao leite, e também saborizados, e na linha frutas em diversos sabores. O produto conquistou os brasileiros, no entanto, em 2013 houve uma polêmica envolvendo a marca.

Segundo o ‘G1’, o caso se deu após uma mulher passar mal após tomar o suco, em Guarujá, no litoral de São Paulo. Assim, o advogado da mulher, Airton Sinto, solicitou um exame no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, que identificou o agente tóxico na composição do produto.

A Unilever afirmou que 96 unidades de Ades, sabor maçã, foram envasadas com solução de limpeza, mas que alertou a população anunciando o recolhimento voluntário do produto assim que soube da contaminação.

Conforme a fonte, a falha foi detectada no processo de envase do Alimento de Soja sabor Maçã (Lote AGB 25) envasado no equipamento TBA3G no dia 25/02/2013 com validade até 22/12/2013.

Segundo o documento, o pH (Potencial Hidrogeniônico), ou índice de alcalinidade do produto, era de 13,5, que corresponde à soda cáustica. Dessa forma, na época, a Anvisa determinou a proibição da fabricação, venda, comercialização e consumo dos lotes identificados com a contaminação.

A Unilever se pronunciou na época sobre o caso

Em nota, a Unilever reafirmou que o problema de qualidade “limita-se a 96 unidades de Ades sabor maçã, 1,5 litro, lote AGB25, produzidas na linha TBA3G na fábrica de Pouso Alegre”. Além disso, a empresa fez questão de deixar claro no pronunciamento que apenas no lote em questão houve comprometido durante sua fabricação.

“Todos os demais produtos Ades não correspondentes aos lotes com iniciais AG permanecerão no mercado, encontrando-se em perfeitas condições para consumo”, afirmou a Unilever na época. Assim, a empresa ainda pediu “desculpas aos nossos consumidores e clientes pelo episódio e declarar mais uma vez nosso compromisso com a qualidade de Ades, uma das marcas mais queridas do Brasil”.

Situação da marca hoje (28)

Desde o período em que a Anvisa descobriu o problema, a Ades nunca mais se envolveu em nenhum tipo de polêmica envolvendo seus produtos. A Unilever se dispôs a atender todos os prejudicados com a contaminação do produto e pediu desculpas oficialmente. Atualmente, a Coca-Cola é dona da marca de suco.

O que a Anvisa fiscaliza?

Entre as ações de fiscalização, estão a apreensão, o recolhimento, a proibição e a suspensão de armazenamento, comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e/ou uso do produto, ou serviço.

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Globo divulgou para todo o Brasil marca de refrigerante após escândalo por conta de bebida com soda cáustica

O escândalo envolvendo refrigerante contaminado com soda cáustica e casos de intoxicação é uma grave questão que abalou a confiança dos consumidores e a reputação da marca em questão, considerada uma das mais amadas do país. A divulgação dessa notícia por um jornal da Globo amplificou a gravidade do problema, levando a uma intensa repercussão na mídia e na opinião pública.

A presença de soda cáustica em bebidas é extremamente perigosa e pode causar danos sérios à saúde dos consumidores, incluindo queimaduras internas e outros problemas gastrointestinais, gerando um clamor por respostas imediatas por parte das autoridades reguladoras e da empresa responsável.

Refrigerante (Reprodução/Internet)

A desmascaramento desse escândalo pela mídia levanta sérias questões sobre os controles de qualidade e segurança alimentar dentro da indústria de bebidas, bem como sobre a responsabilidade das empresas em garantir a integridade dos produtos que colocam no mercado.

Além disso, evidencia a importância da transparência e da comunicação eficaz por parte das marcas em situações de crise, destacando a necessidade de uma resposta rápida e eficiente para proteger a saúde e a confiança dos consumidores. Este incidente serve como um alerta para a vigilância contínua e aprimoramento dos processos de produção e controle de qualidade em toda a cadeia de fornecimento de alimentos e bebidas.

Caso de contaminação

A estudante S.M.S. foi indenizada por danos morais em R$ 10 mil pela empresa Refrigerantes Minas Gerais Ltda. Devido à ingestão de uma bebida com soda cáustica. A estudante teve queimaduras nos lábios, na boca e na garganta. A decisão é da 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que, em 2ª Instância, aumentou o valor fixado inicialmente – R$ 2 mil – pelo juiz da 3ª Vara Cível de Contagem, Rodrigo Antunes Lage.

Segundo o processo, S.M.S., em 21 de junho de 2007, estava no estabelecimento comercial de sua avó, onde bebeu Guaraná Kuat. Assim que ingeriu o produto, a estudante teve queimaduras nos lábios, na boca e na garganta, sendo levada imediatamente ao posto de saúde. Devido à gravidade da situação, os funcionários do posto chamaram policiais para lavrar um boletim de ocorrência. A garrafa foi enviada ao Instituto de Criminalística da Polícia Civil, onde foi constatada a presença de hidróxido de sódio (soda cáustica).

Kuat, da empresa Coca-Cola, em mercados (Foto: Reprodução/ Internet)

A estudante ajuizou uma ação pleiteando indenização por danos morais, sob o argumento de que sofreu vários danos. Pois ficou muitos dias ingerindo apenas líquidos devido às queimações. Além disso, a estudante argumentou que só não sofreu danos mais graves porque foi atendida rapidamente.

As informações dão do portal Cm Lagoa Santa.

É saudável beber refrigerante?

Segundo o jornal O Globo, o consumo elevado de açúcar por meio de refrigerantes pode impactar diretamente na saúde do coração. Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Harvard mostra que quanto maior o consumo de açúcar, maior o risco de doenças e complicações cardíacas.

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ANVISA determinou severas medidas contra suco de caixinha após gravíssima constatação

Em meados de março do ano de 2013, a ANVISA, acabou tomando medidas drásticas contra uma marca amada de suco de caixinha, muito amada e consumida por brasileiros em todo o território nacional.

Estamos falando do suco AdeS, que atualmente pertence a Coca-Cola Company, vendido nos mercados desde o ano de 1988.

Na época ela ainda pertencia ao Grupo Unilever, e a situação ocorreu com as linhas do suco produzidas na fábrica localizada em Pouso Alegre (MG).

De acordo com o portal G1, denúncia na época alegou que foram envasadas 96 unidades somente com hidróxido de sódio, conhecida como soda cáustica, a 2,5% e água, e não o suco de soja. Tal  substância é utilizada para limpeza da linha de produção.

Falhas expostas

Ainda segundo o G1, a  falha foi detectada no processo de envase do Alimento de Soja sabor Maçã da marca AdeS, do  Lote AGB 25 envasado no equipamento TBA3G no dia 25 de fevereiro de 2013 com validade até 22 de dezembro de 2013.

O estoque do tanque que alimentava a linha de envase estava reduzido, o que caracterizaria final de processo e que a linha estaria pronta para o processo automático de limpeza.

Lote de suco AdeS foi suspenso por constatar presença de soda cáustica na composição (Foto Reprodução/Internet)

No entanto, o equipamento foi acionado novamente para o processo de envase, sendo assim, houve o envase da substância no lugar do suco.

Na época a empresa informou que não havia percebido o desvio e o produto acabou sendo distribuído nos mercados. Segundo assessoria de imprensa da Unilever, houve falha humana e dos equipamentos da linha de produção.

A máquina acionou o sistema de limpeza com o estoque reduzido, e um funcionário teria iniciado o sistema para envase novamente.

1-Caráter emergencial

Técnicos da Unilever se reuniram em uma audiência no dia 19 de fevereiro de 2013, em Brasília, com a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon) e com a ANVISA, mas já haviam assumido o erro.

Segundo o que foi dito pela assessoria de imprensa da Anvisa, o laudo da Vigilância Sanitária Estadual ainda seria analisado pelos técnicos da instituição, para que fossem definidas as penalidades.

A assessoria disse ainda que, em relação aos consumidores, corre um processo pela Secretaria Nacional do Consumidor. A multa da secretaria poderia chegar a R$ 6,2 milhões. A empresa também poderia ser multada pela Anvisa em até R$ 1,5 milhão.

Fábrica localizada em Pouso Alegre (MG) da até então detentora da marca AdeS, a Unilever (Foto Reprodução/Internet)

Em caráter emergencial, a  Vigilância Sanitária determinou ainda que a linha de produção ficaria paralisada até que fosse comprovado o cumprimento das seguintes determinações:

– Revisão completa de todos os equipamentos, sensores, software do processo AdeS;
– Alteração do Plano Amostral – aumento do número de amostras coletadas durante o processo de envase;
– Alteração do Período de Retenção dos produtos acabados antes da liberação ao mercado;
– Revisão e implementação de procedimento de liberação da produção após o sistema de higienização – CIP – realizado pelos operadores, coordenadores com registro formalizado e assinado;
– Introdução de dossiê diário de liberação de qualidade – liberação formal com assinatura dos gerentes.

2-Retirada do suco de maçã Ades

No dia 18 de fevereiro de 2013. dois  funcionários da Vigilância Sanitária Estadual e Municipal estiveram na fábrica da empresa Unilever, em Pouso Alegre (MG), para fiscalizar uma linha de produção de sucos com soja da Ades.

As informações apuradas pelos profissionais da vigilância sanitária serviram de base para elaboração do laudo da contaminação e possíveis penalidades à empresa.

Por meio de uma resolução da ANVISA, publicada no “Diário Oficial da União” (D.O.U) foram suspendidas a fabricação, distribuição, venda e consumo de todos os lotes dos produtos com soja da marca Ades, de diferentes sabores, versões e tamanhos de uma das linhas de produção da cidade.

No dia 14 de março, a Unilever passou a realizar o recall de um lote do suco de maçã Ades de 1,5 litro por risco de queimadura.

Segundo a fabricante, a contaminação com solução de limpeza foi detectada no lote com as iniciais AGB 25, fabricado em 25 de fevereiro, com “cerca de 96 unidades do produto AdeS Maçã 1,5 l“.

Através de uma nota oficial, a Unilever afirmou que o problema limitava-se às 96 unidades de Ades sabor maçã, embalagem com 1,5 litros produzidas em Pouso Alegre, e que desde o dia 13/03/13 NENHUM produto fabricado na linha onde foi detectado o problema foi distribuído ao mercado.

A linha de produção ficou inativa para apuração do caso. Os produtos do lote de maçã com problema foram distribuídos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.

Ainda segundo a empresa, a causa do problema foi identificada e todas as medidas cabíveis foram tomadas. A empresa cumpriu TODAS as determinações da Anvisa publicadas,  incluindo a retirada do mercado de todas as unidades produzidas na linha onde foi detectada a contaminação.

A Unilever afirmou ainda que os demais produtos Ades NÃO CORRESPONDENTES aos lotes com as iniciais “AG” permanecerão no mercado e se encontram em perfeitas condições para consumo, e que a empresa está colaborando com a Anvisa com todas as informações necessárias para a solução do problema.

3-Relatos de consumidores

De acordo ainda com a Unilever, no dia 15 de março de 2013, 14 consumidores já tinham entrado em contato com a empresa para relatar problemas com o produto.

Segundo a empresa, os clientes atendidos relataram queimaduras na mucosa, enjoo e náusea. Ainda segundo a Unilever, todos já receberam atendimento médico, sem necessidade de internação.

Qual o decreto hoje (16) para a marca?

Como mencionamos TODAS AS MEDIDAS CABÍVEIS foram tomadas e a marca voltou a ser comercializada normalmente, seguindo à risca todos os critérios de boas práticas e qualidade.

Como mencionamos, a marca AdeS hoje não pertence mais a Unilever, visto que no ano de 2017, ela passou a fazer parte do portfólio da Coca-Cola Company.

Ela que conta com mais de 20 sabores entre sucos, shakes, vitaminas e frapês, com 0% de conservantes, 0% de lactose e 0% de colesterol.

De acordo com o portal da própria Coca-Cola, essa garantia de qualidade é ainda mais reconhecido hoje devido o  padrão de excelência dos produtos fabricados pela Coca-Cola Company.

Atualmente a AdeS pertence a Coca-Cola Company (Foto Reprodução/Internet)

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Substancia encontrada é altamente perigoso quando em contato com o corpo humano !

A presença de substâncias tóxicas em alimentos é uma preocupação importante para a segurança alimentar. Essas substâncias podem ser naturais, como toxinas produzidas por fungos, bactérias ou plantas, ou resultar de contaminação durante a produção, processamento ou armazenamento dos alimentos.

Na semana passada, um grupo foi detido em Uberaba por adulterar leite com soda cáustica, resultando na apreensão de mais de 500 litros do produto modificado. A soda cáustica, também conhecida como hidróxido de sódio (NaOH), é amplamente utilizada na indústria por suas várias aplicações, como na fabricação de papel, detergentes e até mesmo na desobstrução de encanamentos, devido à sua natureza corrosiva.

Embora seja permitido o uso de soda cáustica na indústria alimentícia em certos casos, é importante destacar que seu uso em alimentos como o leite é estritamente proibido.

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soda cáustica (Reprodução/Internet)

Quanto ao grupo de falsificadores preso, a Polícia Civil informou que a investigação está sob responsabilidade da Delegacia especializada em investigação de crimes rurais, em Uberaba.

Vale ressaltar que o uso de soda cáustica no leite não é um incidente isolado em Uberaba. Em 2007, a cidade já havia testemunhado 18 pessoas condenadas por crime contra a saúde pública devido a um esquema de fraude de leite envolvendo duas cooperativas.

A especialista em Ciência e Tecnologia de laticínios da UFTM, Emiliane Araújo, explicou que a soda cáustica é utilizada para neutralizar a acidez do leite, sendo adicionada ao leite cru refrigerado, que é o estágio inicial do produto antes de ser processado na indústria. No entanto, essa prática é inadequada, especialmente em condições higiênicas e sanitárias precárias, e pode resultar no desenvolvimento de microrganismos, acidez excessiva e na perda de qualidade do leite.

“Dependendo das condições que esse leite é obtido, por exemplo, condições higiênico sanitárias insatisfatórias, questão de temperatura não adequada, isso pode levar a desenvolvimento de microrganismos, desenvolver acidez no leite e levar a perda de qualidade”, comentou.

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Emiliane também ressaltou que a adição de soda cáustica para neutralizar a acidez do leite não é a única forma de adulteração possível. Existem outras fraudes, como a adição de água, que visa aumentar o volume de leite a ser comercializado para a indústria.

No entanto, essas fraudes podem ser identificadas por meio de testes realizados rotineiramente na indústria, uma vez que nenhuma adição é permitida ao leite cru refrigerado. Qualquer alteração desse tipo é considerada incorreta, configura fraude e viola a legislação vigente.

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Anvisa (Reprodução/Internet)

Quanto ao uso da soda cáustica em alimentos, a Anvisa classifica o hidróxido de sódio como um aditivo alimentar que regula a acidez de alguns alimentos. No entanto, seu uso em leite e produtos lácteos não é permitido, pois induz à fraude e compromete as boas práticas de fabricação. Além de soda cáustica, a Anvisa libera diversos outro time de itens ‘estranho’ em alimentos, desde que não seja em alta quantidade, como insetos, fungos etc…

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Alimentos que possuem soda caustica liberado pela Anvisa:

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