Famosa rede alimentícia enfrenta o terror da falência batendo na porta e parte para mesma ação da Americanas: Fechamento em massa

A situação de famosa empresa de rede alimentícia, com suas 187 lojas e a sombra iminente da falência, ecoa como um alerta no cenário comercial. Uma vez amada pelos consumidores, agora enfrenta o peso de uma dívida monumental, quase atingindo a marca de 2 bilhões.

O impacto dessa crise estende-se além das fronteiras da empresa, pois está entrelaçada com o destino de uma das gigantes do varejo, as Americanas.

A SouthRock, responsável pela operação da rede Starbucks no Brasil, juntamente com outras grandes marcas, encontra-se em um momento crítico de possível falência, procurando soluções através de um plano de recuperação judicial.

No grupo, anteriormente, o grupo era detentor dos direitos da Subway. No entanto, isso mudou em outubro de 2023, quando a rede de retomou o próprio controle. Sendo assim, eles não estão envolvidos nessa recuperação judicial:

“A Subway continua totalmente comprometida com o crescimento e o sucesso a longo prazo
dos franqueados no país, além de garantir que os clientes continuem a desfrutar de comida
deliciosa, de alta qualidade e feita na hora”, diz o comunicado da empresa.

Voltando à crise, como uma figura importante no cenário alimentício, a SouthRock propôs um plano em fevereiro de 2023 para lidar com uma dívida de 1,8 bilhão de reais.

O caminho percorrido pela SouthRock até a solicitação de recuperação judicial é indiscutivelmente intricado. Envolve não apenas o fardo da dívida, mas também a gestão de suas diversas marcas, que incluem não só a Starbucks, mas também o espaço gourmet Eataly.

Lojas fechadas

A situação alarmante veio à tona com o fechamento em massa de lojas, levantando dúvidas sobre a sustentabilidade futura dessas operações no país.

O encerramento de 43 lojas em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, devido a resultados desfavoráveis, foi apenas o prenúncio de desafios maiores para a rede Starbucks.

A marca enfrentou uma reestruturação administrativa significativa, resultando em uma redução de 20% em sua equipe.

Além disso, segundo o Seu Crédito Digital, ao longo do ano, mais de 55 lojas foram obrigadas a fechar devido aos mesmos problemas.

Americanas

A situação enfrentada pela SouthRock se assemelha vívida pela Americanas.

Em janeiro de 2023, a Americanas revelou um rombo contábil de R$ 3,8 bilhões em suas demonstrações financeiras. Esse erro contábil gerou grande instabilidade na empresa e levou à queda das ações na bolsa de valores.

Como parte das medidas para recuperar a confiança do mercado e sanar suas dívidas, a Americanas anunciou um plano de reestruturação que incluía o fechamento de 300 lojas até o final de 2023.

A empresa ainda está em processo de reestruturação, mas já tomou algumas medidas importantes para recuperar sua saúde financeira, como o fechamento de lojas deficitárias, a negociação de dívidas e a captação de novos recursos.

É possível se recuperar da falência?

Sim, é possível se recuperar da falência, mas é um processo árduo e complexo que exige tempo, esforço e dedicação.

No Brasil, existem duas modalidades de recuperação após a falência:

• Recuperação Judicial: é um processo judicial que permite à empresa em crise renegociar suas dívidas com os credores e evitar a falência.
• Falência Concordatária: é um acordo extrajudicial entre a empresa devedora e seus credores para pagamento das dívidas e reestruturação da empresa.

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Milhões de clientes espalhados pelo Brasil, foram pegos de surpresa com o fechamento de 42 lojas e anuncio de falência

A crise da SouthRock Capital levou ao fechamento de 42 das 187 de famosas lojas no Brasil. O número representa 22,8% do total das unidades no país. O balanço foi publicado pelo jornal Valor, que se baseou no mapa atualizado de unidades da loja no site da marca. A empresa vem passando por um processo doloroso de falência.

Controlador das lojas no Brasil, o grupo multimarcas SouthRock Capital pediu recuperação judicial na última terça-feira, 31, gerando incertezas sobre a operação da rede de cafeterias no país. Como consequência do pedido de recuperação, a SouthRock vê sob risco a licença para operar a marca no Brasil.

Marcas do grupo SouthRock Capital, que teve falência revogada pela justiça (Foto: Reprodução, Diário do Nordeste)

Para quem não sabe, SouthRock Capital é responsável pelo Starbucks em todo o território brasileiro.

Até a próxima semana, o grupo, que também é responsável por marcas como Subway e Eataly, vai passar por uma perícia para que a Justiça de São Paulo determine se ele está apto a entrar em recuperação judicial após falência decretada.

A Starbucks Coffee Internacional Inc. comunicou no dia 13 de outubro o rompimento do contrato de licenciamento com a SouthRock por falta de pagamento, o que levou ao fechamento de algumas unidades da cafeteria no país. Apesar disso, o grupo diz que segue operando a marca no Brasil.

“A SouthRock segue operando a marca Starbucks no Brasil e comprometida em continuar trabalhando em estreita colaboração com seus parceiros comerciais para desenvolver as marcas do seu portfólio no Brasil. Alinhamentos sobre licenças fazem parte do processo de Recuperação Judicial e são realizados diretamente com esses parceiros”, informou o SouthRock em nota.

Loja do Starbucks (Foto: Reprodução, IfoMoney)

Por que uma empresa tem falência decretada?

Segundo o Blog Controle Financeiro, o cenário se concretiza quando os passivos da empresa são maiores que os ativos.

Assim, o negócio não tem condições de arcar com os compromissos financeiros. A identificação do chamado “estado de insolvência” é relevante para a decisão judicial que impede as atividades da empresa. Assim se concretizando a falência.

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