Steward Health Care - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Fri, 28 Nov 2025 02:14:32 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Steward Health Care - TV Foco 32 32 Calote de 9,5B: A falência de rede de saúde, com 31 hospitais, e beneficiários assustados em país https://tvfoco.uai.com.br/calote-de-95b-a-falencia-de-rede-de-saude-com-31-hospitais/ Fri, 28 Nov 2025 02:14:28 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2515468 A falência de uma rede de saúde gigante em um país expôs uma dívida bilionária e desencadeou uma grande crise hospitalar; confira Uma das maiores redes de saúde privada dos Estados Unidos enfrentou um grande terror e teve a sua falência confirmada. Steward Health Care, fundada em 2010, cresceu de forma disparada, administrou 31 hospitais […]

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A falência de uma rede de saúde gigante em um país expôs uma dívida bilionária e desencadeou uma grande crise hospitalar; confira

Uma das maiores redes de saúde privada dos Estados Unidos enfrentou um grande terror e teve a sua falência confirmada. Steward Health Care, fundada em 2010, cresceu de forma disparada, administrou 31 hospitais em oito estados e parecia segura, mas acabou virando um dos maiores escândalos do setor.

Tudo mudou em maio de 2024, quando a companhia oficializou um pedido de falência, com um buraco financeiro de US$ 9,2 bilhões, conforme os portais Wiki e WBZ. O impacto foi enorme e deixou claro como esse tipo de negócio pode ruir quando depende demais de capital especulativo.

Uma das maiores redes de saúde privada dos EUA

A Steward se expandiu usando uma estratégia arriscada que envolvia vender seus próprios prédios e depois alugá-los de volta. Era o modelo chamado Sale-Leaseback, que funcionava assim: ela vendia os hospitais para fundos imobiliários especializados, como o Medical Properties Trust. Depois, pagava aluguéis altíssimos para continuar usando os mesmos prédios.

Essa tática deu dinheiro rápido e permitiu novas compras, mas criou uma dívida gigante. Os aluguéis ficaram pesados demais e começaram a engolir o caixa. Mesmo assim, entre 2016 e 2023, a empresa continuou distribuindo centenas de milhões de dólares em dividendos para investidores. Enquanto isso, os custos aumentavam e os hospitais lutavam para se manter funcionando.

Quando chegou 2024, a bomba estourou. A Steward ficou sem dinheiro até para tarefas básicas, como:

  • Pagar fornecedores
  • Manter salários
  • Garantir serviços essenciais

Hospitais fecharam de repente, cirurgias foram canceladas e milhares de pacientes ficaram sem atendimento.

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Steward Health Care

Queda meteórica

Reportagens da Reuters mostraram a gravidade da crise. Havia:

  • Atrasos no pagamento de médicos e fornecedores
  • Falta de medicamentos
  • Falta de equipamentos básicos
  • Serviços de emergência suspensos em algumas unidades
  • Salários atrasados por semanas

A dívida de US$ 9,2 bilhões foi a prova de que o crescimento não acompanhou a realidade financeira. Além disso, a situação também atingiu a cúpula. Em setembro de 2024, o CEO e fundador, Dr. Ralph de la Torre, deixou o cargo depois de ser indiciado por desacato criminal por não comparecer ao Senado para explicar a gestão da empresa.

Massachusetts virou o centro da crise

Em suma, o estado era o principal polo da rede e sentiu o impacto de forma mais intensa. Com risco real de colapso nos hospitais, o governo precisou agir. A governadora Maura Healey tomou medidas urgentes e desapropriou o Saint Elizabeth’s Medical Center para evitar o fechamento.

A Assembleia Legislativa também aprovou uma nova lei, que traz regras de fiscalização mais rígidas. As mudanças determinam mais transparência, aviso prévio obrigatório em caso de fechamento de unidades e limites na influência de fundos de investimento no setor da saúde.

Ademais, com o pedido protocolado, começou o processo de reorganização supervisionado pela Justiça. Em agosto de 2024, a Steward vendeu seis hospitais em Massachusetts por US$ 343 milhões para tentar reduzir parte da dívida.

Em 2025, o tribunal aprovou um plano que inclui:

  • A venda dos ativos restantes
  • O uso de ações judiciais contra ex-executivos para ressarcir credores
  • A administração temporária de algumas unidades pelo governo para evitar interrupção de serviços

Mesmo assim, vários hospitais continuam fechados. E a previsão mais positiva é que o processo judicial só termine no fim de 2025.

Afinal, quais foram as consequências dessa falência?

A queda da Steward Health Care virou um marco negativo para o setor. Especialistas em saúde e economia dizem que o caso mostrou o risco de colocar um serviço tão essencial nas mãos de operações guiadas por lucro e por dívidas cada vez maiores.

Por fim, confira mais notícias sobre atualidades clicando aqui.

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Dívida de R$9,5 bilhões e 31 hospitais: A falência de rede de saúde e beneficiários preocupados em país https://tvfoco.uai.com.br/divida-de-r95-bilhoes-e-31-hospitais-a-falencia-de-rede-de-saude/ Thu, 27 Nov 2025 01:56:36 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2515010 Dívida colossal de rede de saúde mostra situação de falência de rede de saúde que deixou clientes na mão e totalmente preocupados O Brasil é conhecido por ser um dos únicos países do mundo que oferece aos cidadãos um serviço de saúde público. Todavia, apesar da existência do SUS, existem diversos planos disponíveis para quem […]

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Dívida colossal de rede de saúde mostra situação de falência de rede de saúde que deixou clientes na mão e totalmente preocupados

O Brasil é conhecido por ser um dos únicos países do mundo que oferece aos cidadãos um serviço de saúde público. Todavia, apesar da existência do SUS, existem diversos planos disponíveis para quem desejar um atendimento ainda mais minucioso.

Mas, apesar da ascensão de diversas empresas do segmento, existe uma rede de saúde que lida com situação de falência e deixa beneficiários preocupados em país. Estamos falando da Steward Health Care, uma das maiores dos Estados Unidos.

Criada em 2010, a gigante chegou a administrar incríveis 31 hospitais em oito estados americanos, sendo, ao longo de anos, o símbolo do sucesso do modelo de saúde privado, impulsionado por capital de investimento.

Todavia, em maio de 2024, a rede entrou e protocolou de forma oficial um pedido de falência sob o Capítulo 11 da lei norte-americana, após acumular nada menos que um rombo financeiro estimado em US$ 9,2 bilhões.

A ruína da Steward não apenas abalou o setor de saúde, como também mostrou a fragilidade de um sistema dependente de capital especulativo e operações financeiras complexas. Sendo assim, com base nos portais Wiki e WBZ, trazemos mais detalhes do colapso e consequências geradas por ele no sistema de saúde norte-americano.

Crescimento exponencial

Em suma, o crescimento da rede de saúde acabou sendo sustentado por um modelo agressivo: o Sale-Leaseback, onde a Steward vendia os imóveis dos seus hospitais para fundos como a MPT. Assim, a rede os alugava de volta por valores altos.

Esse modelo de negócio permitiu uma expansão rápida, porém, gerou um passivo insustentável, agravado pela distribuição de dividendos mesmo com déficits crescentes.

Início da ruína

Ademais, entre os anos de 2016 e 2023, a empresa perdeu liquidez e, no ano de 2024, já não conseguia pagar fornecedores, salários e manter serviços. Dessa forma, hospitais acabaram fechado abruptamente, cirurgias foram canceladas e pacientes não receberam atendimento.

Vale dizer que, relatórios exibiram falta de insumos, atrasos crônicos de pagamentos e suspensão de emergências em algumas unidades. Além disso, o CEO e fundador, Dr. Ralph de la Torre, renunciou do cargo em setembro de 2024. A renúncia veio após ser indiciado por desacato pelo fato de não comparecer ao Senado para explicar a situação.

Diante da situação, o estado mais afetado veio a ser Massachusetts, levando a governadora Maura Healey a intervir e até desapropriar o Saint Elizabeth’s Medical Center. A crise gerou uma nova legislação estadual, exigindo maior transparência, fiscalização rigorosa e limites ao controle de fundos de investimento sobre hospitais privados.

Pedido de falência

Depois do pedido de falência, uma liquidação se iniciou sendo supervisionada pela Justiça. Já em agosto de 2024, seis hospitais acabaram vendidos por US$ 343 milhões. O plano aprovado para 2025 prevê a venda gradual dos ativos, ações judiciais contra ex-executivos e administração temporária de algumas unidades pelo governo.

Vale dizer que, o encerramento total do processo é esperado para o fim de 2025. Ademais, o caso envolvendo a rede de saúde mostrou a fragilidade de um sistema dependente de endividamento e operações especulativas, levando vários estados americanos a rever legislações.

Qual o melhor plano de saúde em Belo Horizonte?

Em suma, não existe um único “melhor” plano de saúde, pois a escolha ideal depende das necessidades individuais. Mas, opções frequentemente bem avaliadas incluem a SulAmérica, Bradesco Saúde e Amil (destaque pela ampla rede credenciada e baixo índice de reclamações).

Por fim, veja mais notícias sobre planos de saúde clicando aqui.

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Do céu ao inferno: A falência decretada de 2 planos de saúde em país após rombo de R$9,2B https://tvfoco.uai.com.br/2-planos-saude-vao-ceu-inferno-apos-falencia-pais/ Thu, 16 Oct 2025 15:10:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2498971 Falência de dois grandes planos de saúde expôs rombo de US$ 9 bi e abala o sistema de saúde norte- americano E, nos últimos anos, o setor de saúde dos Estados Unidos anda enfrentando uma das maiores crises das últimas décadas. Desde 2023, grandes operadoras de planos de saúde vêm declarando falência, deixando milhares de […]

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Falência de dois grandes planos de saúde expôs rombo de US$ 9 bi e abala o sistema de saúde norte- americano

E, nos últimos anos, o setor de saúde dos Estados Unidos anda enfrentando uma das maiores crises das últimas décadas. Desde 2023, grandes operadoras de planos de saúde vêm declarando falência, deixando milhares de beneficiários sem garantias de continuidade nos cuidados médicos.

Mesmo com uma leve melhora em 2024, o cenário continua crítico. O aumento dos custos operacionais e a queda nas margens de lucro têm pressionado o sistema, tornando insustentável o modelo de negócios de várias empresas.

Um dos casos mais emblemáticos é o da Steward Health Care, que entrou em colapso e pediu falência em maio de 2024, após acumular um rombo financeiro estimado em US$ 9,2 bilhões. O impacto foi devastador para pacientes, profissionais e comunidades inteiras que dependiam de seus hospitais.

Além dela, temos também o caso da CarePoint, a qual também enfrentou terríveis turbulências financeiras.

Sendo assim, com base no portal Wiki e da revista Reuters, trazemos mais detalhes de como esses dois planos de saúde foram do céu ao inferno no sistema de saúde norte-americano.

A ascensão e queda da Steward Health Care

De acordo com o portal Wiki, fundada em 2010, a Steward Health Care cresceu rapidamente até se tornar uma das maiores redes hospitalares privadas dos Estados Unidos, administrando 31 hospitais em oito estados.

Seu crescimento agressivo, porém, foi sustentado por uma estrutura de endividamento de alto risco.

O modelo adotado pela empresa envolvia a venda de imóveis hospitalares para fundos de investimento imobiliário, como a Medical Properties Trust, seguida da recompra desses ativos por meio de contratos de aluguel de longo prazo.

Essa engenharia financeira garantiu liquidez no início, mas comprometeu a sustentabilidade a médio prazo.

Inclusive, entre 2016 e 2023, a Steward distribuiu centenas de milhões de dólares em dividendos aos seus investidores, mesmo operando com déficits crescentes.

No entanto, no ano de 2024, após ficar sem caixa para pagar fornecedores e manter as operações, a rede entrou em colapso:

  • Hospitais começaram a fechar as portas;
  • Cirurgias foram canceladas;
  • Milhares de pacientes ficaram sem atendimento.

O pedido de falência, protocolado sob o Capítulo 11 da legislação norte-americana, foi a tentativa final de reorganizar dívidas e evitar um colapso total do sistema.

Falhas de gestão e negligência regulatória

Especialistas apontam que o caso da Steward expôs falhas graves tanto na gestão interna quanto na fiscalização pública.

Durante anos, a empresa operou com pouca supervisão estatal, mesmo após sinais claros de descontrole financeiro.

Relatórios mostram atrasos em pagamentos, falta de insumos básicos e insegurança nos atendimentos prestados.

A empresa chegou a atrasar salários e a interromper serviços de emergência em algumas unidades.

O rombo financeiro, calculado em exatos US$ 9,2 bilhões, resultou de um conjunto de más decisões:

  • Aluguéis inflacionados;
  • Dependência excessiva de crédito;
  • Pepasse de lucros para fundos de investimento e ausência de reservas operacionais.

Consequências políticas e reações

O colapso da Steward gerou uma crise institucional em Massachusetts, estado onde a empresa concentrava parte de suas operações.

O governo estadual precisou intervir para evitar um colapso total na rede hospitalar.

A governadora Maura Healey determinou a desapropriação emergencial do Saint Elizabeth’s Medical Center e defendeu a criação de uma nova legislação para limitar a influência de fundos privados na gestão hospitalar.

Além disso, em setembro de 2024, o CEO Dr. Ralph de la Torre deixou o cargo após ser indiciado por desacato criminal, acusado de se recusar a prestar esclarecimentos ao Senado sobre a condução financeira da empresa.

Inclusive, essa nova legislação aprovada no estado ampliou o poder de fiscalização sobre operadoras privadas, exigindo maior transparência financeira, notificações prévias de fechamento de unidades e o veto a licenças para hospitais controlados por fundos imobiliários.

Medidas de reestruturação e situação atual

Após o pedido de falência, a Steward iniciou um processo de liquidação e reorganização. Em agosto de 2024, vendeu seis hospitais em Massachusetts por US$ 343 milhões, numa tentativa de reduzir parte das dívidas.

Em 2025, o tribunal aprovou o plano de reestruturação da empresa, que prevê a venda gradual dos ativos restantes e a utilização dos recursos obtidos com processos judiciais contra ex-executivos para pagar credores.

O caso permanece sob supervisão judicial e segue tramitando conforme o Capítulo 11 da lei de falências norte-americana.

Ainda não há definição sobre a conclusão do processo, prevista para o fim de 2025.

Atualmente, parte das operações da Steward segue ativa em regime de administração temporária, mas várias unidades continuam fechadas.

O caso CarePoint Health Systems

Mas, conforme destacamos bem no início desse texto, a crise não parou na Steward. A CarePoint Health Systems, outra importante rede hospitalar dos Estados Unidos, também entrou em falência.

Embora os detalhes financeiros não tenham sido divulgados com a mesma amplitude, fontes do mercado confirmam que o grupo sofre com dívidas elevadas e queda acentuada na receita.

Assim como a Steward, a CarePoint mantém algumas unidades em funcionamento, mas em escala reduzida e sob vigilância de órgãos reguladores.

O caso reflete a mesma tendência: alto custo de operação, dependência de crédito e dificuldade em manter rentabilidade diante da inflação hospitalar.

(Opinião) O que a falência da Steward e da CarePoint revelam?

As falências sucessivas de grandes operadoras norte-americanas expõem a fragilidade de um sistema de saúde baseado no lucro e altamente dependente de capital privado.

O colapso da Steward, com rombo de mais de US$ 9 bilhões, e o da CarePoint reforçam o alerta sobre o impacto de decisões financeiras especulativas em um setor que deveria priorizar vidas, e não balanços.

Governos estaduais e federais sempre buscam revisar a regulação do setor, enquanto especialistas alertam que a falta de fiscalização e o excesso de endividamento podem gerar novos colapsos nos próximos anos.

Como funciona a prevenção de falências de planos de saúde no Brasil?

No Brasil, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) possui mecanismos mais rígidos para evitar que o colapso de uma operadora deixe usuários desamparados.

Em casos de insolvência, a ANS pode decretar liquidação extrajudicial e transferir os beneficiários para outras empresas em até 90 dias, garantindo a continuidade dos atendimentos.

Apesar das diferenças estruturais, o exemplo norte- americano serve de alerta para o Brasil:

  • Transparência, fiscalização e responsabilidade corporativa são essenciais para preservar o equilíbrio do sistema de saúde.

Mas, para saber mais informações sobre outras falências, envolvendo até outros setores, clique aqui*.

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Falência: Plano de saúde popular fecha as portas e deixa idosos 60+ sem chão https://tvfoco.uai.com.br/falencia-fim-plano-saude-popular-idosos-sem-chao/ Wed, 30 Apr 2025 13:40:13 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2380417 Crise em sistema de saúde leva plano de saúde para o buraco e falência devasta idosos 60+ em país O setor de saúde dos Estados Unidos sofre um forte abalo desde 2023. Grandes operadoras de planos de saúde declararam falência, deixando milhares de beneficiários sem garantias sobre o futuro dos seus cuidados médicos. Embora o […]

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Crise em sistema de saúde leva plano de saúde para o buraco e falência devasta idosos 60+ em país

O setor de saúde dos Estados Unidos sofre um forte abalo desde 2023. Grandes operadoras de planos de saúde declararam falência, deixando milhares de beneficiários sem garantias sobre o futuro dos seus cuidados médicos.

Embora o cenário tenha mostrado certa melhora em 2024, as dificuldades financeiras continuam. O mercado segue pressionado pelo aumento dos custos e pela queda na rentabilidade, o que mantém o setor em alerta.

Steward Health Care
Steward Health Care (Foto Reprodução/Internet)

Em maio de 2024, por exemplo, a Steward Health Care, um dos maiores planos de saúde do país, ainda mais entre idosos, entrou em colapso e pediu falência, após dar um calote bilionário em meio a uma série de crises.

Inclusive, o fechamento de portas de unidades da rede tirou o chão de milhares destes clientes, uma vez que a maioria fazia uso constante do plano.

Diante disso, com base em informações dos portais Capitalist, Reuters e da consultoria Kroll, a equipe de economia do TV Foco destrincha os detalhes dessa quebra e os desdobramentos que ela impõe ao sistema de saúde norte-americano.

Uma queda abrupta

Fundada em 2010, a Steward Health Care cresceu aceleradamente até se tornar uma das maiores operadoras de saúde dos Estados Unidos, com 31 hospitais em oito estados.

Sua estratégia de crescimento, no entanto, foi acompanhada por uma estrutura de dívida insustentável.

Em 2024, a empresa acumulou um passivo de US$ 9 bilhões, culminando em um pedido de falência em maio do mesmo ano.

Relatos confirmam atrasos em pagamentos, escassez de insumos e insegurança nos atendimentos prestados.

Fatores da crise:

Especialistas atribuem o colapso da Steward a uma série de fatores:

  • Modelo financeiro vulnerável: A empresa vendeu hospitais à Medical Properties Trust e os alugou de volta, assumindo altos custos de locação.
  • Distribuição de dividendos em meio a déficits: Mesmo com prejuízos, a Steward repassou US$ 790 milhões em dividendos à Cerberus Capital Management em 2016.
  • Falta de fiscalização: Órgãos estaduais falharam em impor supervisão regulatória eficaz durante mais de uma década de operações da empresa.

Impactos:

Conforme mencionamos acima, a falência atingiu duramente milhares de beneficiários, especialmente em comunidades mais vulneráveis, como idosos 60+ e pessoas que sofriam com comorbidades.

Alguns hospitais fecharam as portas ou foram vendidos.

Em Massachusetts, o governo estadual adotou medidas emergenciais, como a desapropriação do Saint Elizabeth’s Medical Center, a fim de manter os serviços médicos ativos e evitar um colapso total na rede pública de saúde.

Medidas de reestruturação:

Desde o pedido de falência, a Steward tem adotado estratégias para reduzir seus passivos e manter o funcionamento de suas unidades:

  • Venda de ativos: Em agosto de 2024, vendeu seis hospitais em Massachusetts por US$ 343 milhões.
  • Renegociação de dívidas: Está em curso um processo de revisão dos contratos com credores.
  • Revisão de processos internos: A empresa busca cortar custos e aprimorar sua eficiência operacional.

Essas medidas tinham como principal objetivo preservar o atendimento aos pacientes durante a transição judicial.

Consequências políticas

Em setembro de 2024, o CEO da empresa, Dr. Ralph de la Torre deixou o cargo após ser indiciado por desacato criminal por se recusar a prestar esclarecimentos ao Senado dos EUA sobre decisões financeiras anteriores à falência.

Já em janeiro de 2025, a governadora de Massachusetts, Maura Healey, apoiou a aprovação de uma nova legislação estadual voltada a reduzir a influência do capital privado no setor de saúde.

CEO da Steward Health Care, Dr. Ralph de la Torre (Foto: Reprodução/Matt Kalinowski)
Ex CEO da Steward Health Care, Dr. Ralph de la Torre (Foto: Reprodução/Matt Kalinowski)

O projeto possui como premissa restaurar a estabilidade no sistema e inclui:

  • Aumento de exigências de relatórios financeiros;
  • Ampliação dos poderes do Procurador-Geral para coibir fraudes;
  • Obrigatoriedade de notificações prévias em casos de retomada de equipamentos;
  • Proibição de concessão de licenças a hospitais controlados por fundos imobiliários.

A presidente do Senado estadual, Karen Spilka, afirmou que a proposta reforça o compromisso de proteger os pacientes e impor maior responsabilidade ao setor privado.

Deputados como Frank Moran e Hannah Kane endossaram a medida como essencial para impedir colapsos semelhantes ao da Steward.

Governadora de Massachusetts, Maura Healey (Foto Reprodução/Craig F. Walker/Globe Staff)
Governadora de Massachusetts, Maura Healey (Foto Reprodução/Craig F. Walker/Globe Staff)

Situação atual:

De acordo com dados oficiais da Kroll, escritório que cuida do caso da Steward Health Care, o processo segue sob o Capítulo 11 da lei de falências norte-americana.

A empresa permanece operando enquanto promove leilões de seus hospitais e ativos com autorização judicial.

O objetivo é pagar credores e garantir continuidade no atendimento médico. O cronograma prevê a conclusão das vendas até o fim de 2025, conforme documentos disponíveis no site da Kroll – (Clique aqui*).

Ao procurar declarações extras sobre o processo por parte dos responsáveis, as mesmas não foram detectadas. No entanto, o espaço segue em aberto.

Alerta no topo do site oficial da Steward Health Care, direcionando para os documentos do processo (Foto Reprodução/Site oficial)
Alerta no topo do site oficial da Steward Health Care, direcionando para os documentos do processo (Foto Reprodução/Site oficial)

O que acontece em caso de falência de planos de saúde no Brasil?

No Brasil, em situações críticas, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) pode decretar a liquidação extrajudicial da operadora.

Além disso, a ANS oferece até 90 dias para transferir os beneficiários para outra empresa, assegurando a continuidade da cobertura contratual.

A lei 9.656/98 estabelece que operadoras de planos privados só podem rescindir contratos em casos de fraude comprovada ou inadimplência persistente.

Ao detectar problemas financeiros graves, a ANS pode instalar uma direção fiscal para reequilibrar a empresa e evitar o colapso.

Conclusão:

Em suma, a falência da Steward Health Care expôs falhas estruturais no sistema de saúde norte-americano, entre elas a fragilidade do modelo de negócios baseado em capital privado e a ausência de fiscalização efetiva.

As medidas emergenciais adotadas em Massachusetts demonstram uma tentativa de conter os danos e reformular o sistema.

O caso serve de alerta global e destaca a importância da regulação sólida e da responsabilidade corporativa no setor de saúde. Mas, para saber mais casos similares a esse, clique aqui*.

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Nº1 dos idosos 60+ e outro gigante: Falência de 2 planos de saúde populares caem como bomba em beneficiários https://tvfoco.uai.com.br/no1-dos-idosos-e-falencia-2-planos-caem-bomba/ Mon, 27 Jan 2025 14:18:35 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2327304 Beneficiários de dois dos maiores planos de saúde do Brasil enfrentam consequências geradas após a falência dos mesmos e situação cai como verdadeira bomba A falência e derrocada de dois dos maiores planos de saúde do mercado, incluindo um extremamente popular entre os idosos 60+, caiu como uma verdadeira bomba na vida de milhares de […]

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Beneficiários de dois dos maiores planos de saúde do Brasil enfrentam consequências geradas após a falência dos mesmos e situação cai como verdadeira bomba

A falência e derrocada de dois dos maiores planos de saúde do mercado, incluindo um extremamente popular entre os idosos 60+, caiu como uma verdadeira bomba na vida de milhares de beneficiários.

Diante disso, e baseados em informações do Estado de Minas, O Antagonista e o portal internacional PBS, a equipe especializada em economia do TV Foco traz um parâmetro completo desses acontecimentos e quais foram as consequências geradas.

Caso 1: All Saúde – O plano queridinho dos idosos 60+:

O caso do All Saúde faz parte de um dos mais longos e delicados casos de quebras na saúde, que teve sua falência decretada ainda no ano de 2017.

Com 35 mil beneficiários, sendo 80% deles idosos, sua falência impactou profundamente a vida de seus segurados.

No entanto, conforme apurado com exclusividade pelo Estado de Minas, após sete anos, em novembro de 2024, o processo de falência da All Saúde ainda seguia sem solução.

  • Divergências entre credores, fornecedores e a administração judicial continuam, com suspeitas de irregularidades, incluindo desvio patrimonial.
  • Os administradores judiciais arrecadaram bens valiosos, incluindo seis pavimentos do Hotel Itatiaia e um grande inventário de equipamentos médicos e mobiliário.
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All Saúde contava com 35 mil beneficiários (Reprodução: Internet)

Controvérsias:

  • O ex-proprietário da All Saúde atribuiu a falência à “excessiva intervenção da ANS”, enquanto os administradores judiciais apontaram para uma possível duplicidade de dívidas declaradas.
  • Foram apresentadas divergências sobre bens a serem liquidados, especialmente quanto ao débito declarado, o qual poderia conter duplicidades.
  • Além disso, administradores judiciais detectaram possível desvio patrimonial, pois a All Saúde operava no mesmo endereço de outras empresas em funcionamento.

Sendo assim, suspeitaram-se de irregularidades e procedeu-se à arrecadação do patrimônio para evitar sua dilapidação.

Foram arrecadados seis pavimentos do Hotel Itatiaia, no centro de Belo Horizonte, incluindo:

  • Quartos;
  • Áreas comerciais;
  • Salas;
  • Galerias;
  • Entre outros.

Todos nomeados como depositários fiéis para guarda e arrecadação de aluguéis em nome da massa falida.

Em seguida, ocorreu um grande inventário de equipamentos médicos, móveis e insumos arrecadados na Rua dos Caetés, 186.

Defesa:

O escritório Paoli Balbino & Balbino informou ainda em maio de 2023 não haver qualquer protelação, mas que:

“Os atuais ativos disponíveis em favor da Massa Falida são insuficientes para a realização de pagamento da integralidade dos credores”.

Ao apurar sobre o caso, o TV Foco não encontrou nenhuma atualização do caso, o que leva a crer que segue ainda sem uma solução definitiva.

De acordo com o portal oficial da Paoli Balbino & Balbino, a Falência ainda segue em trâmite na 2ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte/MG, nos autos nº 5113435-59.2017.8.13.0024.

Além disso, não foram encontradas declarações extras sobre o caso. No entanto, o espaço permanece em aberto.

Anúncio sobre a falência da ALL Saúde no site oficial dos advogados representantes (Foto Reprodução/Paolli)
Anúncio sobre a falência da ALL Saúde no site oficial dos advogados representantes (Foto Reprodução/Paolli)

O lado dos clientes:

Muitos beneficiários enfrentaram dificuldades ao serem surpreendidos com o encerramento das operações sem aviso prévio.

Inclusive, através do Reclame Aqui, uma série de reclamações ainda se encontra sem resolução, conforme podem ver por aqui.*

No entanto, esses mesmos clientes têm direito a reembolso ou transferência em casos de falência, conforme normas da ANS e defesa do consumidor.

Steward Health Care: Quebra nos Estados Unidos:

O mercado de saúde nos Estados Unidos também enfrenta turbulências de uns anos para cá.

Um dos casos mais chocantes é da gigante Steward Health Care, uma das maiores operadoras do país, que acabou declarando sua falência em 2024.

A empresa, fundada em 2010, chegou a administrar 31 hospitais em oito estados, mas foi levada à crise por uma dívida de US$ 9 bilhões.

Hospital da Steward Health Care (Foto: Reprodução/Reuters)

Medidas drásticas

A fim de reduzir seu passivo bilionário, a empresa vendeu seis hospitais em Massachusetts por US$ 343 milhões em agosto de 2024. Outras medidas incluíram:

  • Venda de ativos hospitalares;
  • Foco na eficiência operacional;
  • Redução de passivos por renegociação de dívidas.

Declarações oficiais:

Em comunicado oficial, a Steward Health Care afirmou que tais medidas visam obter liquidez adicional e as proteções, permissão para manter suas operações e continuar atendendo os pacientes sem interrupções. 

A Steward destacou, à época, que seu objetivo é resolver essas questões rapidamente, com o auxílio do tribunal, envolvendo a saúde financeira sustentável no longo prazo do sistema, conforme exposto pelo portal Kroll.

CEO da Steward Health Care, Dr. Ralph de la Torre (Foto: Reprodução/Matt Kalinowski)
CEO da Steward Health Care, Dr. Ralph de la Torre (Foto: Reprodução/Matt Kalinowski)

De acordo com a Reuters, em setembro de 2024, o CEO da Steward Health Care, Dr. Ralph de la Torre anunciou sua saída de cargo, após ser indiciado por desacato criminal pelo Senado dos EUA ao se recusar a testemunhar sobre as decisões financeiras da empresa antes do pedido de falência.

Mas, apesar dos desafios da falência, a Steward Health Care reafirma seu compromisso com a saúde e segurança dos pacientes.

Uma nova legislação:

Vale destacar que, em janeiro de 2025, a governadora de Massachusetts, Maura Healey, elogiou a aprovação de uma lei para controlar esse impacto do capital privado na saúde.

Embora Healey não tenha confirmado a sua sanção, a proposta foi destacada como uma das conquistas de uma sessão legislativa altamente produtiva.

Esse projeto visa solucionar a crise gerada pela falência da Steward, que desestabilizou o sistema de saúde estadual ao fechar hospitais.

  • Legisladores estaduais enfatizaram que a legislação inclui reformas como:
  • Aumento dos requisitos de relatórios para hospitais e provedores.
  • Maior autoridade para o Procurador-Geral monitorar e aplicar leis de fraude.
  • Notificações prévias em casos de retomada de posse de equipamentos médicos.
  • Proibição de licenças para hospitais controlados por fundos imobiliários.

A presidente do Senado, Karen Spilka, ainda frisou que o projeto redobra o compromisso do estado em proteger os pacientes e responsabilizar o capital privado.

Líderes, como o deputado Frank Moran e a deputada Hannah Kane, afirmaram que a lei evitará situações similares à da Steward, garantindo supervisão mais rigorosa e acesso a cuidados de qualidade.

Qual é a expectativa para a saúde suplementar no Brasil em 2025?

De acordo com o portal Futuro da Saúde, apesar dos desafios, a saúde suplementar prevê um ciclo de reajuste menor do que os vistos nos últimos anos.

Mesmo porque, o impacto das propostas da ANS para a Política de Preços e Reajustes dos Planos de Saúde tende a movimentar o setor, assim como a discussão sobre a incorporação de tecnologias.

A tendência é que a revisão de contratos de prestação de serviços domine a pauta dos hospitais, que cobram que a recuperação econômica das operadoras chegue até eles.

“É um ano que vai necessitar de muita sinergia entre pagador e prestador por esse fluxo complexo financeiro que vemos acontecendo no mercado.

Há uma certa instabilidade política em virtude de todas as questões econômicas que estamos acompanhando.

Vai ser desafiador, mas, ao mesmo tempo, vai ser um ano com oportunidade de evolução em termos extremamente críticos quando se fala de ter saúde financeira dentro das instituições” – Avaliou André Tenan, sócio-diretor de Life Sciences da Alvarez & Marsal.

Considerações finais:

A falência da All Saúde, no Brasil, e a crise da norte-americana Steward Health Care expuseram fragilidades no setor de saúde suplementar em todo o mundo.

Além disso, milhares de beneficiários foram prejudicados e a confiança nos planos de saúde foi abalada.

No entanto, pelo menos aqui no Brasil, o futuro da saúde suplementar no Brasil ainda é incerto, mas se aposta em revisões e os reajustes movimentem o setor.

Mas, para saber sobre outras falências do setor, clique aqui*.

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Rombo de 9BI: 2 planos de saúde vão do céu ao inferno com falência decretada em país https://tvfoco.uai.com.br/2-planos-saude-do-ceu-ao-inferno-falencia-pais/ Mon, 25 Nov 2024 13:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2292634 2 grandes planos de saúde pelejam com pedidos de falências, dívidas milionárias e crise devastadora após uma sucessão de quebras no setor em país Nos últimos meses, o setor de planos de saúde nos Estados Unidos enfrentou um agravamento na sua crise financeira. Embora o número de falências em 2024 tenha diminuído em comparação a […]

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2 grandes planos de saúde pelejam com pedidos de falências, dívidas milionárias e crise devastadora após uma sucessão de quebras no setor em país

Nos últimos meses, o setor de planos de saúde nos Estados Unidos enfrentou um agravamento na sua crise financeira.

Embora o número de falências em 2024 tenha diminuído em comparação a 2023, o cenário segue alarmante, com grandes operadoras adotando estratégias emergenciais para evitar colapsos definitivos.

Planos de saúde nos Estados Unidos entram em crise (Foto Reprodução/Internet)

Falando nisso, a partir de informações divulgadas pelo The Capitalist, a equipe especializada em falências do TV Foco levantou o caso de 2 grandes planos de saúde que foram do céu ao inferno e agora enfrentam falências e encerramentos de unidades:

  • Steward Health Care;
  • CarePoint Health Systems;

Steward Health Care:

A Steward Health Care é um dos maiores planos de saúde, sediada em Dallas, Texas. Ela utiliza um modelo  de atendimento integrado para fornecer  assistência médica em seus hospitais e locais 
de atenção primária , bem como por meio de seus serviços de  assistência gerenciada e seguro saúde .

Ainda no início de 2024, a Steward operava 33 hospitais e empregava 33.000 pessoas nos 
Estados Unidos. Porém, em maio de 2024, a Steward Health Care entrou com um pedido de falência, acumulando uma dívida colossal de US$ 9 bilhões (equivalente a R$ 52,47 bilhões).

Em uma tentativa de reestruturação, a empresa anunciou a venda de 6 hospitais em Massachusetts por US$ 343 milhões (R$ 2 bilhões).

Steward Health Care
Steward Health Care (Foto Reprodução/Boston.com)

Tais ações buscaram:

  • Redução da dívida: aliviando parte do pesado endividamento.
  • Sustentabilidade operacional: buscando equilibrar finanças para manter os serviços.
  • Eficiência a longo prazo: reorganizando o foco estratégico da empresa.

Entretanto, mesmo com o pedido de falência, a Steward continua operando, utilizando o processo como ferramenta para garantir sua viabilidade no mercado e assegurar o atendimento à população.

Na ocasião, a Secretária de Saúde e Serviços Humanos, Kate Walsh, anunciou:

“A Steward Health Care avançou com um pedido de falência sob a lei federal, uma ação para a qual a administração Healey-Driscoll tem se preparado. Os hospitais Steward permanecem abertos, e os pacientes não devem hesitar em buscar atendimento.

A administração Healey-Driscoll está trabalhando com a Steward e quaisquer parceiros potenciais para apoiar uma transferência ordenada de propriedade que proteja o acesso aos cuidados, preserve empregos e estabilize nosso sistema de saúde”

CarePoint Health Systems:

A CarePoint Health Systems, outro grande plano de saúde norte americano, também decretou a sua falência, refletindo os desafios enfrentados por muitas operadoras de saúde.

O aumento contínuo nos custos e a redução nas margens de lucro contribuíram diretamente para essa decisão.

Embora os detalhes financeiros não tenham sido divulgados com a mesma clareza que no caso da Steward, as dificuldades da CarePoint evidenciam uma tendência mais ampla no setor: a necessidade de adaptação urgente para sobreviver em um mercado cada vez mais desafiador.

CarePoint Health Systems
CarePoint Health Systems (Foto Reprodução/Modern Health Care)

Apesar da falta de detalhes, conforme acabamos de mencionar acima, a equipe do TV Foco apurou que, assim como a Steward, ela ainda continua operando mesmo que em situação mais reduzida.

Quais movimentos a crise da saúde tem gerado nos Estados Unidos?

A crise no setor de saúde desencadeou um movimento de reestruturação nas operadoras, com foco em:

  • Venda de ativos não essenciais: para reduzir passivos e gerar liquidez.
  • Aprimoramento operacional: otimizando recursos e processos.
  • Sustentabilidade financeira: garantindo o atendimento contínuo à população.

Embora o momento seja crítico, essas medidas oferecem perspectivas de estabilização.

Mesmo porque, a médio prazo, espera-se que as operadoras que conseguirem se adaptar às condições econômicas adversas emergirão mais fortes e capazes de atender às suas obrigações com clientes e parceiros.

Porém, o futuro do setor dependerá da resiliência das empresas em adotar estratégias inovadoras e enfrentar o cenário econômico em constante transformação.

Considerações finais:

Em suma, o setor de planos de saúde nos EUA enfrenta uma grave crise financeira, com grandes empresas como Steward Health Care e CarePoint Health Systems decretando sua falência.

Apesar disso, as operadoras continuam operando enquanto buscam reestruturar suas dívidas e otimizar operações.

A crise está forçando uma reavaliação do modelo de negócios do setor, com foco em sustentabilidade e eficiência a longo prazo. Mas, se quiser saber mais sobre outras falências, quebras e fechamentos, clique aqui*

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