Steward Health Care - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Wed, 30 Apr 2025 13:40:16 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Steward Health Care - TV Foco 32 32 Falência: Plano de saúde popular fecha as portas e deixa idosos 60+ sem chão https://tvfoco.uai.com.br/falencia-fim-plano-saude-popular-idosos-sem-chao/ Wed, 30 Apr 2025 13:40:13 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2380417 Crise em sistema de saúde leva plano de saúde para o buraco e falência devasta idosos 60+ em país O setor de saúde dos Estados Unidos sofre um forte abalo desde 2023. Grandes operadoras de planos de saúde declararam falência, deixando milhares de beneficiários sem garantias sobre o futuro dos seus cuidados médicos. Embora o […]

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Crise em sistema de saúde leva plano de saúde para o buraco e falência devasta idosos 60+ em país

O setor de saúde dos Estados Unidos sofre um forte abalo desde 2023. Grandes operadoras de planos de saúde declararam falência, deixando milhares de beneficiários sem garantias sobre o futuro dos seus cuidados médicos.

Embora o cenário tenha mostrado certa melhora em 2024, as dificuldades financeiras continuam. O mercado segue pressionado pelo aumento dos custos e pela queda na rentabilidade, o que mantém o setor em alerta.

Steward Health Care
Steward Health Care (Foto Reprodução/Internet)

Em maio de 2024, por exemplo, a Steward Health Care, um dos maiores planos de saúde do país, ainda mais entre idosos, entrou em colapso e pediu falência, após dar um calote bilionário em meio a uma série de crises.

Inclusive, o fechamento de portas de unidades da rede tirou o chão de milhares destes clientes, uma vez que a maioria fazia uso constante do plano.

Diante disso, com base em informações dos portais Capitalist, Reuters e da consultoria Kroll, a equipe de economia do TV Foco destrincha os detalhes dessa quebra e os desdobramentos que ela impõe ao sistema de saúde norte-americano.

Uma queda abrupta

Fundada em 2010, a Steward Health Care cresceu aceleradamente até se tornar uma das maiores operadoras de saúde dos Estados Unidos, com 31 hospitais em oito estados.

Sua estratégia de crescimento, no entanto, foi acompanhada por uma estrutura de dívida insustentável.

Em 2024, a empresa acumulou um passivo de US$ 9 bilhões, culminando em um pedido de falência em maio do mesmo ano.

Relatos confirmam atrasos em pagamentos, escassez de insumos e insegurança nos atendimentos prestados.

Fatores da crise:

Especialistas atribuem o colapso da Steward a uma série de fatores:

  • Modelo financeiro vulnerável: A empresa vendeu hospitais à Medical Properties Trust e os alugou de volta, assumindo altos custos de locação.
  • Distribuição de dividendos em meio a déficits: Mesmo com prejuízos, a Steward repassou US$ 790 milhões em dividendos à Cerberus Capital Management em 2016.
  • Falta de fiscalização: Órgãos estaduais falharam em impor supervisão regulatória eficaz durante mais de uma década de operações da empresa.

Impactos:

Conforme mencionamos acima, a falência atingiu duramente milhares de beneficiários, especialmente em comunidades mais vulneráveis, como idosos 60+ e pessoas que sofriam com comorbidades.

Alguns hospitais fecharam as portas ou foram vendidos.

Em Massachusetts, o governo estadual adotou medidas emergenciais, como a desapropriação do Saint Elizabeth’s Medical Center, a fim de manter os serviços médicos ativos e evitar um colapso total na rede pública de saúde.

Medidas de reestruturação:

Desde o pedido de falência, a Steward tem adotado estratégias para reduzir seus passivos e manter o funcionamento de suas unidades:

  • Venda de ativos: Em agosto de 2024, vendeu seis hospitais em Massachusetts por US$ 343 milhões.
  • Renegociação de dívidas: Está em curso um processo de revisão dos contratos com credores.
  • Revisão de processos internos: A empresa busca cortar custos e aprimorar sua eficiência operacional.

Essas medidas tinham como principal objetivo preservar o atendimento aos pacientes durante a transição judicial.

Consequências políticas

Em setembro de 2024, o CEO da empresa, Dr. Ralph de la Torre deixou o cargo após ser indiciado por desacato criminal por se recusar a prestar esclarecimentos ao Senado dos EUA sobre decisões financeiras anteriores à falência.

Já em janeiro de 2025, a governadora de Massachusetts, Maura Healey, apoiou a aprovação de uma nova legislação estadual voltada a reduzir a influência do capital privado no setor de saúde.

CEO da Steward Health Care, Dr. Ralph de la Torre (Foto: Reprodução/Matt Kalinowski)
Ex CEO da Steward Health Care, Dr. Ralph de la Torre (Foto: Reprodução/Matt Kalinowski)

O projeto possui como premissa restaurar a estabilidade no sistema e inclui:

  • Aumento de exigências de relatórios financeiros;
  • Ampliação dos poderes do Procurador-Geral para coibir fraudes;
  • Obrigatoriedade de notificações prévias em casos de retomada de equipamentos;
  • Proibição de concessão de licenças a hospitais controlados por fundos imobiliários.

A presidente do Senado estadual, Karen Spilka, afirmou que a proposta reforça o compromisso de proteger os pacientes e impor maior responsabilidade ao setor privado.

Deputados como Frank Moran e Hannah Kane endossaram a medida como essencial para impedir colapsos semelhantes ao da Steward.

Governadora de Massachusetts, Maura Healey (Foto Reprodução/Craig F. Walker/Globe Staff)
Governadora de Massachusetts, Maura Healey (Foto Reprodução/Craig F. Walker/Globe Staff)

Situação atual:

De acordo com dados oficiais da Kroll, escritório que cuida do caso da Steward Health Care, o processo segue sob o Capítulo 11 da lei de falências norte-americana.

A empresa permanece operando enquanto promove leilões de seus hospitais e ativos com autorização judicial.

O objetivo é pagar credores e garantir continuidade no atendimento médico. O cronograma prevê a conclusão das vendas até o fim de 2025, conforme documentos disponíveis no site da Kroll – (Clique aqui*).

Ao procurar declarações extras sobre o processo por parte dos responsáveis, as mesmas não foram detectadas. No entanto, o espaço segue em aberto.

Alerta no topo do site oficial da Steward Health Care, direcionando para os documentos do processo (Foto Reprodução/Site oficial)
Alerta no topo do site oficial da Steward Health Care, direcionando para os documentos do processo (Foto Reprodução/Site oficial)

O que acontece em caso de falência de planos de saúde no Brasil?

No Brasil, em situações críticas, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) pode decretar a liquidação extrajudicial da operadora.

Além disso, a ANS oferece até 90 dias para transferir os beneficiários para outra empresa, assegurando a continuidade da cobertura contratual.

A lei 9.656/98 estabelece que operadoras de planos privados só podem rescindir contratos em casos de fraude comprovada ou inadimplência persistente.

Ao detectar problemas financeiros graves, a ANS pode instalar uma direção fiscal para reequilibrar a empresa e evitar o colapso.

Conclusão:

Em suma, a falência da Steward Health Care expôs falhas estruturais no sistema de saúde norte-americano, entre elas a fragilidade do modelo de negócios baseado em capital privado e a ausência de fiscalização efetiva.

As medidas emergenciais adotadas em Massachusetts demonstram uma tentativa de conter os danos e reformular o sistema.

O caso serve de alerta global e destaca a importância da regulação sólida e da responsabilidade corporativa no setor de saúde. Mas, para saber mais casos similares a esse, clique aqui*.

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Nº1 dos idosos 60+ e outro gigante: Falência de 2 planos de saúde populares caem como bomba em beneficiários https://tvfoco.uai.com.br/no1-dos-idosos-e-falencia-2-planos-caem-bomba/ Mon, 27 Jan 2025 14:18:35 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2327304 Beneficiários de dois dos maiores planos de saúde do Brasil enfrentam consequências geradas após a falência dos mesmos e situação cai como verdadeira bomba A falência e derrocada de dois dos maiores planos de saúde do mercado, incluindo um extremamente popular entre os idosos 60+, caiu como uma verdadeira bomba na vida de milhares de […]

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Beneficiários de dois dos maiores planos de saúde do Brasil enfrentam consequências geradas após a falência dos mesmos e situação cai como verdadeira bomba

A falência e derrocada de dois dos maiores planos de saúde do mercado, incluindo um extremamente popular entre os idosos 60+, caiu como uma verdadeira bomba na vida de milhares de beneficiários.

Diante disso, e baseados em informações do Estado de Minas, O Antagonista e o portal internacional PBS, a equipe especializada em economia do TV Foco traz um parâmetro completo desses acontecimentos e quais foram as consequências geradas.

Caso 1: All Saúde – O plano queridinho dos idosos 60+:

O caso do All Saúde faz parte de um dos mais longos e delicados casos de quebras na saúde, que teve sua falência decretada ainda no ano de 2017.

Com 35 mil beneficiários, sendo 80% deles idosos, sua falência impactou profundamente a vida de seus segurados.

No entanto, conforme apurado com exclusividade pelo Estado de Minas, após sete anos, em novembro de 2024, o processo de falência da All Saúde ainda seguia sem solução.

  • Divergências entre credores, fornecedores e a administração judicial continuam, com suspeitas de irregularidades, incluindo desvio patrimonial.
  • Os administradores judiciais arrecadaram bens valiosos, incluindo seis pavimentos do Hotel Itatiaia e um grande inventário de equipamentos médicos e mobiliário.
http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
All Saúde contava com 35 mil beneficiários (Reprodução: Internet)

Controvérsias:

  • O ex-proprietário da All Saúde atribuiu a falência à “excessiva intervenção da ANS”, enquanto os administradores judiciais apontaram para uma possível duplicidade de dívidas declaradas.
  • Foram apresentadas divergências sobre bens a serem liquidados, especialmente quanto ao débito declarado, o qual poderia conter duplicidades.
  • Além disso, administradores judiciais detectaram possível desvio patrimonial, pois a All Saúde operava no mesmo endereço de outras empresas em funcionamento.

Sendo assim, suspeitaram-se de irregularidades e procedeu-se à arrecadação do patrimônio para evitar sua dilapidação.

Foram arrecadados seis pavimentos do Hotel Itatiaia, no centro de Belo Horizonte, incluindo:

  • Quartos;
  • Áreas comerciais;
  • Salas;
  • Galerias;
  • Entre outros.

Todos nomeados como depositários fiéis para guarda e arrecadação de aluguéis em nome da massa falida.

Em seguida, ocorreu um grande inventário de equipamentos médicos, móveis e insumos arrecadados na Rua dos Caetés, 186.

Defesa:

O escritório Paoli Balbino & Balbino informou ainda em maio de 2023 não haver qualquer protelação, mas que:

“Os atuais ativos disponíveis em favor da Massa Falida são insuficientes para a realização de pagamento da integralidade dos credores”.

Ao apurar sobre o caso, o TV Foco não encontrou nenhuma atualização do caso, o que leva a crer que segue ainda sem uma solução definitiva.

De acordo com o portal oficial da Paoli Balbino & Balbino, a Falência ainda segue em trâmite na 2ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte/MG, nos autos nº 5113435-59.2017.8.13.0024.

Além disso, não foram encontradas declarações extras sobre o caso. No entanto, o espaço permanece em aberto.

Anúncio sobre a falência da ALL Saúde no site oficial dos advogados representantes (Foto Reprodução/Paolli)
Anúncio sobre a falência da ALL Saúde no site oficial dos advogados representantes (Foto Reprodução/Paolli)

O lado dos clientes:

Muitos beneficiários enfrentaram dificuldades ao serem surpreendidos com o encerramento das operações sem aviso prévio.

Inclusive, através do Reclame Aqui, uma série de reclamações ainda se encontra sem resolução, conforme podem ver por aqui.*

No entanto, esses mesmos clientes têm direito a reembolso ou transferência em casos de falência, conforme normas da ANS e defesa do consumidor.

Steward Health Care: Quebra nos Estados Unidos:

O mercado de saúde nos Estados Unidos também enfrenta turbulências de uns anos para cá.

Um dos casos mais chocantes é da gigante Steward Health Care, uma das maiores operadoras do país, que acabou declarando sua falência em 2024.

A empresa, fundada em 2010, chegou a administrar 31 hospitais em oito estados, mas foi levada à crise por uma dívida de US$ 9 bilhões.

Hospital da Steward Health Care (Foto: Reprodução/Reuters)

Medidas drásticas

A fim de reduzir seu passivo bilionário, a empresa vendeu seis hospitais em Massachusetts por US$ 343 milhões em agosto de 2024. Outras medidas incluíram:

  • Venda de ativos hospitalares;
  • Foco na eficiência operacional;
  • Redução de passivos por renegociação de dívidas.

Declarações oficiais:

Em comunicado oficial, a Steward Health Care afirmou que tais medidas visam obter liquidez adicional e as proteções, permissão para manter suas operações e continuar atendendo os pacientes sem interrupções. 

A Steward destacou, à época, que seu objetivo é resolver essas questões rapidamente, com o auxílio do tribunal, envolvendo a saúde financeira sustentável no longo prazo do sistema, conforme exposto pelo portal Kroll.

CEO da Steward Health Care, Dr. Ralph de la Torre (Foto: Reprodução/Matt Kalinowski)
CEO da Steward Health Care, Dr. Ralph de la Torre (Foto: Reprodução/Matt Kalinowski)

De acordo com a Reuters, em setembro de 2024, o CEO da Steward Health Care, Dr. Ralph de la Torre anunciou sua saída de cargo, após ser indiciado por desacato criminal pelo Senado dos EUA ao se recusar a testemunhar sobre as decisões financeiras da empresa antes do pedido de falência.

Mas, apesar dos desafios da falência, a Steward Health Care reafirma seu compromisso com a saúde e segurança dos pacientes.

Uma nova legislação:

Vale destacar que, em janeiro de 2025, a governadora de Massachusetts, Maura Healey, elogiou a aprovação de uma lei para controlar esse impacto do capital privado na saúde.

Embora Healey não tenha confirmado a sua sanção, a proposta foi destacada como uma das conquistas de uma sessão legislativa altamente produtiva.

Esse projeto visa solucionar a crise gerada pela falência da Steward, que desestabilizou o sistema de saúde estadual ao fechar hospitais.

  • Legisladores estaduais enfatizaram que a legislação inclui reformas como:
  • Aumento dos requisitos de relatórios para hospitais e provedores.
  • Maior autoridade para o Procurador-Geral monitorar e aplicar leis de fraude.
  • Notificações prévias em casos de retomada de posse de equipamentos médicos.
  • Proibição de licenças para hospitais controlados por fundos imobiliários.

A presidente do Senado, Karen Spilka, ainda frisou que o projeto redobra o compromisso do estado em proteger os pacientes e responsabilizar o capital privado.

Líderes, como o deputado Frank Moran e a deputada Hannah Kane, afirmaram que a lei evitará situações similares à da Steward, garantindo supervisão mais rigorosa e acesso a cuidados de qualidade.

Qual é a expectativa para a saúde suplementar no Brasil em 2025?

De acordo com o portal Futuro da Saúde, apesar dos desafios, a saúde suplementar prevê um ciclo de reajuste menor do que os vistos nos últimos anos.

Mesmo porque, o impacto das propostas da ANS para a Política de Preços e Reajustes dos Planos de Saúde tende a movimentar o setor, assim como a discussão sobre a incorporação de tecnologias.

A tendência é que a revisão de contratos de prestação de serviços domine a pauta dos hospitais, que cobram que a recuperação econômica das operadoras chegue até eles.

“É um ano que vai necessitar de muita sinergia entre pagador e prestador por esse fluxo complexo financeiro que vemos acontecendo no mercado.

Há uma certa instabilidade política em virtude de todas as questões econômicas que estamos acompanhando.

Vai ser desafiador, mas, ao mesmo tempo, vai ser um ano com oportunidade de evolução em termos extremamente críticos quando se fala de ter saúde financeira dentro das instituições” – Avaliou André Tenan, sócio-diretor de Life Sciences da Alvarez & Marsal.

Considerações finais:

A falência da All Saúde, no Brasil, e a crise da norte-americana Steward Health Care expuseram fragilidades no setor de saúde suplementar em todo o mundo.

Além disso, milhares de beneficiários foram prejudicados e a confiança nos planos de saúde foi abalada.

No entanto, pelo menos aqui no Brasil, o futuro da saúde suplementar no Brasil ainda é incerto, mas se aposta em revisões e os reajustes movimentem o setor.

Mas, para saber sobre outras falências do setor, clique aqui*.

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Rombo de 9BI: 2 planos de saúde vão do céu ao inferno com falência decretada em país https://tvfoco.uai.com.br/2-planos-saude-do-ceu-ao-inferno-falencia-pais/ Mon, 25 Nov 2024 13:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2292634 2 grandes planos de saúde pelejam com pedidos de falências, dívidas milionárias e crise devastadora após uma sucessão de quebras no setor em país Nos últimos meses, o setor de planos de saúde nos Estados Unidos enfrentou um agravamento na sua crise financeira. Embora o número de falências em 2024 tenha diminuído em comparação a […]

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2 grandes planos de saúde pelejam com pedidos de falências, dívidas milionárias e crise devastadora após uma sucessão de quebras no setor em país

Nos últimos meses, o setor de planos de saúde nos Estados Unidos enfrentou um agravamento na sua crise financeira.

Embora o número de falências em 2024 tenha diminuído em comparação a 2023, o cenário segue alarmante, com grandes operadoras adotando estratégias emergenciais para evitar colapsos definitivos.

Planos de saúde nos Estados Unidos entram em crise (Foto Reprodução/Internet)

Falando nisso, a partir de informações divulgadas pelo The Capitalist, a equipe especializada em falências do TV Foco levantou o caso de 2 grandes planos de saúde que foram do céu ao inferno e agora enfrentam falências e encerramentos de unidades:

  • Steward Health Care;
  • CarePoint Health Systems;

Steward Health Care:

A Steward Health Care é um dos maiores planos de saúde, sediada em Dallas, Texas. Ela utiliza um modelo  de atendimento integrado para fornecer  assistência médica em seus hospitais e locais 
de atenção primária , bem como por meio de seus serviços de  assistência gerenciada e seguro saúde .

Ainda no início de 2024, a Steward operava 33 hospitais e empregava 33.000 pessoas nos 
Estados Unidos. Porém, em maio de 2024, a Steward Health Care entrou com um pedido de falência, acumulando uma dívida colossal de US$ 9 bilhões (equivalente a R$ 52,47 bilhões).

Em uma tentativa de reestruturação, a empresa anunciou a venda de 6 hospitais em Massachusetts por US$ 343 milhões (R$ 2 bilhões).

Steward Health Care
Steward Health Care (Foto Reprodução/Boston.com)

Tais ações buscaram:

  • Redução da dívida: aliviando parte do pesado endividamento.
  • Sustentabilidade operacional: buscando equilibrar finanças para manter os serviços.
  • Eficiência a longo prazo: reorganizando o foco estratégico da empresa.

Entretanto, mesmo com o pedido de falência, a Steward continua operando, utilizando o processo como ferramenta para garantir sua viabilidade no mercado e assegurar o atendimento à população.

Na ocasião, a Secretária de Saúde e Serviços Humanos, Kate Walsh, anunciou:

“A Steward Health Care avançou com um pedido de falência sob a lei federal, uma ação para a qual a administração Healey-Driscoll tem se preparado. Os hospitais Steward permanecem abertos, e os pacientes não devem hesitar em buscar atendimento.

A administração Healey-Driscoll está trabalhando com a Steward e quaisquer parceiros potenciais para apoiar uma transferência ordenada de propriedade que proteja o acesso aos cuidados, preserve empregos e estabilize nosso sistema de saúde”

CarePoint Health Systems:

A CarePoint Health Systems, outro grande plano de saúde norte americano, também decretou a sua falência, refletindo os desafios enfrentados por muitas operadoras de saúde.

O aumento contínuo nos custos e a redução nas margens de lucro contribuíram diretamente para essa decisão.

Embora os detalhes financeiros não tenham sido divulgados com a mesma clareza que no caso da Steward, as dificuldades da CarePoint evidenciam uma tendência mais ampla no setor: a necessidade de adaptação urgente para sobreviver em um mercado cada vez mais desafiador.

CarePoint Health Systems
CarePoint Health Systems (Foto Reprodução/Modern Health Care)

Apesar da falta de detalhes, conforme acabamos de mencionar acima, a equipe do TV Foco apurou que, assim como a Steward, ela ainda continua operando mesmo que em situação mais reduzida.

Quais movimentos a crise da saúde tem gerado nos Estados Unidos?

A crise no setor de saúde desencadeou um movimento de reestruturação nas operadoras, com foco em:

  • Venda de ativos não essenciais: para reduzir passivos e gerar liquidez.
  • Aprimoramento operacional: otimizando recursos e processos.
  • Sustentabilidade financeira: garantindo o atendimento contínuo à população.

Embora o momento seja crítico, essas medidas oferecem perspectivas de estabilização.

Mesmo porque, a médio prazo, espera-se que as operadoras que conseguirem se adaptar às condições econômicas adversas emergirão mais fortes e capazes de atender às suas obrigações com clientes e parceiros.

Porém, o futuro do setor dependerá da resiliência das empresas em adotar estratégias inovadoras e enfrentar o cenário econômico em constante transformação.

Considerações finais:

Em suma, o setor de planos de saúde nos EUA enfrenta uma grave crise financeira, com grandes empresas como Steward Health Care e CarePoint Health Systems decretando sua falência.

Apesar disso, as operadoras continuam operando enquanto buscam reestruturar suas dívidas e otimizar operações.

A crise está forçando uma reavaliação do modelo de negócios do setor, com foco em sustentabilidade e eficiência a longo prazo. Mas, se quiser saber mais sobre outras falências, quebras e fechamentos, clique aqui*

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