Substância cancerígena é detectada em cervejas amplamente consumidas e estudo levanta alerta sobre riscos silenciosos

Um novo estudo acendeu o alerta no setor de bebidas ao identificar a presença de uma substância potencialmente cancerígena em algumas das marcas de cerveja mais consumidas no país.

Pesquisadores analisaram diferentes rótulos e detectaram níveis da substância acima do considerado seguro por órgãos internacionais de saúde.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do Metrópole, detalha agora estudo em cervejas que chega com um alarme aos consumidores.

Atenção consumidores de cervejas

Um estudo publicado em maio de 2025 na revista Environmental Science & Technology revelou a presença de substâncias tóxicas conhecidas como PFAS (substâncias per- e polifluoroalquil) em 22 das 23 amostras de cerveja analisadas nos Estados Unidos.

Contudo, esses compostos, apelidados de “químicos eternos” devido à sua persistência no ambiente e no corpo humano, foram encontrados em níveis que, em média, superaram em quatro vezes os limites considerados seguros para a água potável.

Substância cancerígena

A pesquisa incluiu uma variedade de cervejas, desde marcas artesanais até grandes fabricantes nacionais e internacionais. A única exceção foi uma marca mexicana que não apresentou traços detectáveis de PFAS.

Além disso, os pesquisadores identificaram uma forte correlação entre os níveis de PFAS nas cervejas e a contaminação das águas municipais utilizadas na produção, sugerindo que a água é a principal via de entrada desses compostos na bebida.

As regiões com maior concentração de PFAS nas cervejas foram aquelas com histórico conhecido de contaminação hídrica, como a bacia do rio Cape Fear, na Carolina do Norte, e o condado de Kalamazoo, em Michigan.

Porém, nesses locais, os níveis de PFAS nas cervejas excederam os limites estabelecidos pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) para a água potável.

Uso da substância

Os PFAS são amplamente utilizados em produtos industriais e de consumo devido às suas propriedades resistentes ao calor, à água e ao óleo.

Contudo, eles estão presentes em itens como panelas antiaderentes, tecidos impermeáveis, espumas contra incêndio e embalagens alimentícias.

Além disso, estudos associam a exposição prolongada aos PFAS a diversos problemas de saúde, incluindo câncer, distúrbios hormonais e imunológicos, disfunções metabólicas e infertilidade.

Para minimizar a exposição aos PFAS, especialistas recomendam:

• Evitar o uso de panelas com revestimento antiaderente de Teflon.
• Optar por água filtrada ou mineral para consumo.
• Reduzir o consumo de alimentos embalados ou preparados em embalagens que possam conter PFAS.
• Verificar se os fabricantes de cerveja utilizam sistemas de filtração eficazes na remoção de PFAS, como carvão ativado granular ou osmose reversa.

Alguma cerveja do Brasil possui essa substância?

Até o momento, não há estudos publicados que detectem a presença de PFAS em cervejas produzidas no Brasil.

No entanto, especialistas alertam que a ausência de regulamentação específica e a falta de monitoramento sistemático podem permitir a entrada desses compostos na cadeia alimentar, incluindo bebidas como a cerveja.

Além disso, a Anvisa estuda incluir limites para essas substâncias nas normativas futuras, mas a questão ainda é incipiente no país.

CONCLUSÃO

Por fim, este estudo destaca a necessidade urgente de ações coordenadas para monitorar e controlar a presença de PFAS em produtos de consumo.

Contudo, a conscientização sobre os riscos associados a esses compostos é fundamental para proteger a saúde pública e o meio ambiente.

Veja também matéria especial sobre: Brahma, Antarctica e+: O fim de 7 cervejas populares no Brasil e adeus às prateleiras do Assaí, Carrefour e+.

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ANVISA liga o alerta após anúncio de risco envolvendo bolachas e bolos, dois dos produtos mais amados pelas crianças e pais também precisam se atentar

Em todo o Brasil, os pais devem estar cada vez mais atentos ao escolher guloseimas para seus filhos, especialmente quando se trata de produtos populares como bolos e biscoitos.

Ambos os alimentos, frequentemente consumidos pelas crianças, podem representar riscos à saúde que vão além das calorias e dos nutrientes.

Uma questão crescente é a presença de resíduos de agrotóxicos em muitos alimentos ultraprocessados, nos quais esses dois tipos de produtos estão inseridos.

Diante disso, a partir de um artigo do IDEC (Instituto de Defesa do Consumidor), publicado através do portal oficial, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco traz mais detalhes desses riscos e como proteger seus filhos de riscos nocivos à saúde em detrimento desse tipo de consumo.

Dados científicos:

Pesquisadores publicaram o estudo no dia 22 de maio de 2024, apresentando os resultados do terceiro volume da pesquisa Tem Veneno Nesse Pacote, que analisou 24 alimentos ultraprocessados ​​vendidos no Brasil.

Segundo ele, mais da metade das amostras apresentadas continha resíduos de agrotóxicos, uma preocupação crescente para a saúde pública.

O estudo incluiu categorias como:

• Macarrão instantâneo/Miojo;
• Hambúrgueres à base de plantas;
• Empanados;
• Bebida láctea sabor chocolate
• Bolos prontos , principalmente de chocolate
• Biscoitos de Maizena;
• Sobremesa petit suisse sabor morango.

Um laboratório certificado realizou os testes, detectando até 563 tipos de agrotóxicos, e os resultados indicaram a presença de substâncias potencialmente perigosas, incluindo o glifosato.

O glifosato é amplamente utilizado na agricultura, mas, quando presente em alimentos, pode representar um risco sério à saúde, aumentando a chance de desenvolvimento de câncer, conforme dados da OMS.

Esse herbicida foi encontrado em diversas amostras de alimentos ultraprocessados.

ANVISA em alerta!

A ANVISA, por sua vez, não apenas ligou o alerta com essa situação como, vez por outra, emite informativos quanto aos riscos relacionados à contaminação por agrotóxicos nos alimentos, especialmente entre as crianças, que são mais vulneráveis ​​à ingestão dessas substâncias.

Conforme exposto acima, a exposição ao glifosato, em particular, é uma preocupação constante devido às suas propriedades cancerígenas.

Além disso, a presença contínua dessa substância em alimentos comuns pode ter efeitos prejudiciais a longo prazo, elevando o risco de outras condições associadas ao uso de agrotóxicos, como problemas hormonais e imunológicos.

Mas, como comprar produtos para crianças com mais segurança?

Diante dessa situação, fica a dúvida: “Como comprar doces e produtos para meus filhos com mais segurança?”.

Pensando nisso, destacamos dicas valiosas para pais garantirem segurança aos filhos sem cortar doces e biscoitos por completo:

• Opte por produtos mais naturais e orgânicos: Produtos orgânicos geralmente não utilizam agrotóxicos em sua produção, oferecendo uma alternativa mais segura.

• Verifique a qualidade: Esteja atento quanto às certificações que garantem a ausência de substâncias químicas e que o produto atende aos padrões de segurança alimentar.

• Tente evitar produtos muito processados: Procure comprar bolos feitos de forma manual e com poucos ingredientes processados, em vez de optar por bolos processados industrialmente.

• Leia sempre os rótulos: Sempre que possível, leia atentamente os rótulos e obtenha informações sobre a origem e os ingredientes dos produtos. Isso pode ajudar a identificar riscos de contaminação por agrotóxicos.

A proteção da saúde das crianças deve ser uma prioridade para todos, e as escolhas alimentares mais seguras são fundamentais para garantir o bem-estar das futuras gerações.

Conclusões:

Em suma, um estudo recente revelou a presença de agrotóxicos em diversos alimentos ultraprocessados populares entre crianças, como biscoitos e bolos.

A ANVISA está sempre em alerta para os riscos à saúde associados a essa contaminação, especialmente o câncer.

Por fim, foi recomendada a escolha de produtos orgânicos e menos processados para garantir a segurança alimentar dos filhos. Mas, para saber sobre outras recomendações da autarquia, clique aqui*.

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