supermercado faliu - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Tue, 23 Dec 2025 20:04:30 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png supermercado faliu - TV Foco 32 32 Dívida de R$10M e falência: O adeus de rede de supermercados popular no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/divida-de-r10m-e-falencia-o-adeus-de-rede-de-supermercados-popular-no-brasil/ Tue, 23 Dec 2025 21:30:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2528474 Empresa chegou a rivalizar com grandes atacarejos, mas não resistiu à crise financeira e decretou falência após decisão judicial Inicialmente, uma rede de supermercados bastante conhecida no Centro-Oeste teve o destino selado após acumular dívidas superiores a R$ 10 milhões. Diante do cenário, a Justiça decretou a falência da empresa, que não conseguiu cumprir os […]

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Empresa chegou a rivalizar com grandes atacarejos, mas não resistiu à crise financeira e decretou falência após decisão judicial

Inicialmente, uma rede de supermercados bastante conhecida no Centro-Oeste teve o destino selado após acumular dívidas superiores a R$ 10 milhões. Diante do cenário, a Justiça decretou a falência da empresa, que não conseguiu cumprir os compromissos assumidos durante o processo de recuperação judicial.

Com isso, o encerramento das atividades provocou impacto direto no varejo regional e colocou fim a uma trajetória que, por muitos anos, marcou o cotidiano de milhares de consumidores.

Justiça decreta falência após descumprimento de acordo

Em seguida, a Justiça confirmou a falência da rede Compre Mais em 25 de maio de 2017, por decisão do juiz Luís Otávio Pereira Marques, da 4ª Vara Cível de Várzea Grande, em Mato Grosso.

De acordo com a decisão, a empresa descumpriu o plano de recuperação judicial aprovado em 2013, deixando de honrar acordos firmados com credores ao longo do processo.

Entre os principais pontos analisados pelo magistrado, destacam-se:

  • Falta de pagamentos dentro dos prazos estabelecidos
  • Ausência total de repasses às instituições financeiras
  • Quebra de cláusulas centrais do plano aprovado

Tentativa de recuperação não saiu do papel

Antes disso, em junho de 2013, a Compre Mais entrou com pedido de recuperação judicial ao declarar uma dívida inicial de R$ 10,9 milhões. Na ocasião, a proposta previa prazos de carência de até 18 meses para o início dos pagamentos.

No entanto, conforme apontaram relatórios do administrador judicial, nenhum valor foi quitado, nem mesmo após o fim do período de carência. Com o agravamento da crise financeira, a rede passou a fechar unidades de forma gradual.

Fechamento de lojas agravou impacto social

Até então, a Compre Mais chegou a operar oito unidades. Contudo, com o avanço do processo judicial, apenas uma loja permaneceu em funcionamento.

Além disso, a empresa afirmava gerar cerca de 2.200 empregos diretos e indiretos, número que foi diretamente afetado após a decretação da falência. Como resultado, funcionários e fornecedores ficaram sem perspectiva de recebimento imediato, ampliando os efeitos do colapso financeiro.

Como a situação se tornou irreversível?

Embora o pedido inicial de recuperação apontasse pouco mais de R$ 10 milhões em dívidas, documentos posteriores indicaram que o passivo da rede ultrapassava R$ 35 milhões. Diante desse crescimento descontrolado, qualquer tentativa de reestruturação se tornou inviável.

Assim, a Justiça concluiu que não havia mais condições de continuidade das operações, selando o fim definitivo da empresa.

Em síntese, a falência da Compre Mais escancara os riscos enfrentados por redes regionais de supermercados diante de má gestão financeira, concorrência agressiva e descumprimento de acordos judiciais.

Por fim, o caso reforça que a recuperação judicial exige disciplina rigorosa e capacidade real de pagamento. Sem isso, o desfecho costuma ser inevitável: portas fechadas e fim das atividades.

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Falência de rede popular de supermercados após 44 anos no Brasil deixa clientes sem referência https://tvfoco.uai.com.br/falencia-de-rede-popular-de-supermercados-apos-44-anos-no-brasil-deixa-clientes-sem-referencia/ Wed, 17 Dec 2025 21:30:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2526120 Crise leva à falência rede popular de supermercados após 44 anos no Brasil e clientes ficam desolados Inicialmente, redes de supermercados exercem papel central na economia brasileira e no dia a dia da população.Nesse cenário, elas garantem o acesso a alimentos, produtos básicos e itens essenciais para milhões de famílias. Além disso, o setor responde […]

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Inicialmente, redes de supermercados exercem papel central na economia brasileira e no dia a dia da população.
Nesse cenário, elas garantem o acesso a alimentos, produtos básicos e itens essenciais para milhões de famílias.

Além disso, o setor responde por uma parcela relevante da geração de empregos, conecta produtores ao consumidor final e movimenta uma fatia expressiva do PIB nacional.
Por esse motivo, quando uma grande rede entra em colapso, os impactos extrapolam o varejo.

Falência de supermercados afeta economia, empregos e consumo

Em primeiro lugar, o fechamento de uma rede amplia o desemprego e fragiliza economias locais.
Em seguida, a população enfrenta redução da concorrência, o que pode resultar em alta de preços.

Ao mesmo tempo, fornecedores perdem canais de escoamento e trabalhadores ficam sem renda.
Dessa maneira, a falência de supermercados provoca efeitos diretos na estrutura social das cidades.

Casas da Banha marcou época no varejo brasileiro

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Supermercados Casas da Banha (Foto: Reprodução)

Nesse contexto, um dos casos mais emblemáticos envolve a Casas da Banha, rede que fez história no país.
Fundada em 1955, a empresa construiu uma trajetória sólida e se tornou referência em preços e variedade.

De acordo com informações do portal Wiki, a rede chegou a ocupar posição de destaque no varejo nacional, conquistando milhares de consumidores ao longo de décadas.

Parceria com Chacrinha impulsionou crescimento nos anos 70

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Chacrinha (Reprodução – Internet)

Com o passar dos anos, o grande salto de popularidade veio na década de 1970.
Naquele período, a Casas da Banha patrocinou o apresentador Chacrinha, um dos maiores ícones da televisão brasileira.

Durante os programas exibidos na antiga TV Tupi, o comunicador ficou conhecido por arremessar bacalhau para a plateia, em referência direta aos produtos da rede.
Assim, a marca se consolidou no imaginário popular e ampliou sua presença nacional.

Planos econômicos agravaram crise financeira da rede

No entanto, a estabilidade começou a ruir a partir dos anos 1980.
Na época, os planos econômicos federais, como o Cruzado I e II, impuseram congelamento de preços que afetou diretamente o caixa da empresa.

Segundo relatos do advogado da companhia, divulgados pelo Diário do Comércio, mercadorias vendidas em promoção precisaram manter os mesmos valores por longos períodos.
Com isso, a margem de lucro desapareceu.

Posteriormente, o Plano Collor agravou ainda mais a situação ao impor confisco de recursos, comprometendo o capital de giro da rede.

Fechamento de lojas e demissões em massa marcaram o declínio

Diante desse cenário, a Casas da Banha iniciou o fechamento gradual de unidades ainda no início dos anos 1990.
Em 1991, a empresa chegou a ter cerca de 22 mil funcionários, número que despencou nos anos seguintes.

De acordo com a fonte, a rede reduziu o quadro para aproximadamente 9 mil empregados, acumulando dívidas trabalhistas milionárias.
Além disso, a companhia vendeu ou repassou 149 lojas para tentar amenizar a crise.

Mesmo assim, cerca de 75 unidades permaneceram fechadas, incluindo estabelecimentos tradicionais.

Falência foi decretada após 44 anos de atuação

Por fim, em 1999, a Justiça decretou a falência da Casas da Banha após 44 anos de atividade no Brasil.
A decisão partiu do juiz Luiz Felipe Salomão, da 2ª Vara de Falências e Concordatas, conforme noticiado pelo Diário do Comércio.

Na ocasião, a prioridade foi o pagamento de dívidas trabalhistas, estimadas em cerca de US$ 5 milhões.
Mesmo assim, milhares de ex-funcionários recorreram à Justiça.

Ao longo dos anos seguintes, a empresa acumulou cerca de 9 mil processos trabalhistas, número que caiu gradualmente com acordos e indenizações.

Quais direitos o trabalhador tem em caso de falência da empresa?

Por último, quando ocorre a falência de uma empresa, o trabalhador mantém direitos semelhantes aos de uma demissão sem justa causa.
Entre eles estão salários atrasados, férias vencidas e proporcionais, 13º salário, FGTS, multa de 40% e seguro-desemprego.

Diante disso, a história da Casas da Banha permanece como um alerta sobre os efeitos de crises econômicas, políticas públicas mal planejadas e dificuldades de adaptação no varejo brasileiro.

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