Supermercado Gonçalves - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Thu, 24 Apr 2025 13:35:38 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Supermercado Gonçalves - TV Foco 32 32 Dívida de R$200M e portas fechadas: Falência de rede de supermercados e bens leiloados após 30 anos https://tvfoco.uai.com.br/divida-de-r200m-e-falencia-supermercado-30-anos/ Thu, 24 Apr 2025 13:35:36 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2376810 Rede de supermercado tem triste fim após 30 anos de atuação em meio à falência, calote aos funcionários e uma dívida milionária Após quase 30 anos de atuação no varejo da região norte do Brasil, uma rede famosa e gigantesca de supermercados acabou sendo engolida pela crise e teve sua falência decretada, o que tirou […]

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Rede de supermercado tem triste fim após 30 anos de atuação em meio à falência, calote aos funcionários e uma dívida milionária

Após quase 30 anos de atuação no varejo da região norte do Brasil, uma rede famosa e gigantesca de supermercados acabou sendo engolida pela crise e teve sua falência decretada, o que tirou o chão de milhares de consumidores.

Trata-se da rede Supermercado Gonçalves, a qual encerrou suas atividades ainda em 2019.

A falência resultou no leilão de seus bens. O patrimônio avaliado até então foi estimado em R$ 80 milhões, enquanto as dívidas estavam na casa de R$ 200 milhões.

Sendo assim, a partir de informações divulgadas pelo portal G1, a equipe especializada em economia do TV Foco separou todos os detalhes desse fim e o que restou da rede.

Supermercado Gonçalves era um grande rival do Atacadão que teve fim decretado (Foto: Reprodução/ Internet)
Supermercado Gonçalves (Foto: Reprodução/ Internet)

Fundação:

Fundado em 1990 por José Gonçalves da Silva e sua esposa, Benedita Cândida, o Supermercado Gonçalves iniciou suas operações na rua Guanabara, em Porto Velho (RO).

Nos anos seguintes, a rede expandiu-se, inaugurando lojas em:

  • Ariquemes;
  • Buritis, Ji-Paraná (RO);
  • Rio Branco (AC).

No total, eram nove unidades e, em 2013, a rede diversificou seus negócios com a criação da indústria de panificação Granopan e, em 2014, com a abertura de um empório na capital rondoniense.

Declínio: crise e recuperação judicial:

Em 2016, diante de uma severa crise econômico-financeira, a empresa entrou com pedido de recuperação judicial.

A administração da rede atribuiu a queda de faturamento a três fatores:

  • A crise macroeconômica brasileira pós-eleições de 2014;
  • A alavancagem junto a bancos;
  • Elevadas taxas de juros;
  • Redução de margens de lucro;
  • Cortes de linhas de crédito.

Apesar dos esforços, a tentativa de recuperação não teve sucesso, o que acabou culminando em sua falência.​

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Comunicado deixado pelo supermercado Gonçalves, aos clientes e comunidade, após fechamento (Foto Reprodução/Internet)

Falência e leilão dos bens

Conforme dito acima, em julho de 2019, a Justiça decretou a falência do grupo.

Os bens da empresa, incluindo lojas, imóveis, terrenos e veículos, foram leiloados em três chamadas realizadas em 2021.

As vendas arrecadaram cerca de R$ 71 milhões, valor destinado ao pagamento de aproximadamente 5 mil credores, entre ex-funcionários, fornecedores, prestadores de serviço e instituições financeiras.

Relatos dos funcionários:

De acordo com ex-funcionários ouvidos com exclusividade pelo G1, ainda no ano de 2018, começaram a faltar itens nas lojas, o que fortaleceu ainda mais que esses fechamentos seriam inevitáveis.

  • Relato 1: Mesmo com o horizonte negativo, um funcionário do açougue do supermercado matriz recebe pouco mais de R$ 1 mil de salário. Logo no primeiro dia de trabalho, ele se acidentou com uma faca e precisou ser afastado. Ele conta que retornou como fiscal de loja e ainda trabalhou dois meses após o fechamento das unidades, em abril de 2019, mas teve que lutar para receber seus direitos.
  • Relato 2: Na época, sem receber o salário de abril de 2020, um dos funcionários que havia recém financiado um carro foi ao banco em busca do FGTS e descobriu que a empresa não recolheu os valores referentes ao tempo trabalhado. Ele então passou a sustentar a família com o trabalho de motorista de aplicativo.
  • Relato 3: Depois de 11 anos de vida dedicados ao supermercado, uma ex-funcionária passou dificuldades para se manter e conta com a ajuda de um filho no sustento da casa. Ela, que tinha 57 anos na época, alegou que não conseguia mais nenhuma recolocação no mercado de trabalho, apesar de participar e ser aprovada em processos seletivos de empreendimentos do segmento varejista:

“Durante esse período, a gente tem passado por muitas necessidades. A gente não recebeu os nossos direitos. A gente tem conta para pagar. Eu já deixei currículos em vários lugares, mercados por aí. Está difícil porque eles não querem contratar quem já passou dos 50 anos. Eu, por exemplo, só não estou passando fome por conta do meu filho que me ajuda.

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Supermercado tinha dívidas que chegavam a R$ 200 milhões (Foto: Reprodução / G1)

​Quando os funcionários do Supermercado Gonçalves receberam?

Apesar de toda a situação, somente em 23 de maio de 2022, foi confirmado o pagamento de parte dos direitos dos funcionários, após anos de espera.

A juíza Elisângela Nogueira, da 6ª Vara Cível de Falências e Recuperações Judiciais, autorizou a liberação dos valores pela Justiça de Rondônia, considerando que as pendências judiciais estavam resolvidas.

  • A Caixa Econômica Federal disponibilizou R$ 14 milhões;
  • Cerca de 80% dos trabalhadores receberam seus valores imediatamente, enquanto os outros 20% aguardaram a resolução de pendências.

Ao todo, a massa falida incluía 6.200 credores, entre fornecedores, bancos e outros.

Conclusão:

A trajetória do Supermercado Gonçalves reflete os desafios enfrentados por empresas familiares diante de crises econômicas e decisões estratégicas arriscadas.

Apesar de sua significativa presença no varejo da Região Norte, a combinação de fatores internos e externos culminou em sua falência.

O caso destaca a importância de uma gestão financeira prudente e da adaptação constante às mudanças do mercado para a sustentabilidade dos negócios.

Para saber sobre mais falências e casos parecidos como esse, clique aqui. *

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Falência, engolida pelo Carrefour e R$9M pelos ares: Extinção de 3 redes de supermercado desolam país https://tvfoco.uai.com.br/falencia-mais-fim-3-redes-supermercados-desolam-pais/ Tue, 19 Nov 2024 09:20:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2289328 3 grandes redes de supermercados tiveram um fim devastador após anos de existência, deixando milhares de consumidores desolados e a economia balançada As redes de supermercado, no geral, são essenciais para a economia moderna, desempenhando um papel central na alimentação da população e no suporte à cadeia produtiva: Sendo assim, quando redes históricas desaparecem ou […]

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3 grandes redes de supermercados tiveram um fim devastador após anos de existência, deixando milhares de consumidores desolados e a economia balançada

As redes de supermercado, no geral, são essenciais para a economia moderna, desempenhando um papel central na alimentação da população e no suporte à cadeia produtiva:

  • Para os consumidores, eles oferecem praticidade e diversidade de produtos, enquanto;
  • Para a economia, representam uma significativa geração de empregos e arrecadação de tributos.

Sendo assim, quando redes históricas desaparecem ou são absorvidas por concorrentes, o impacto vai além das operações comerciais:

  • Há reflexos no mercado de trabalho;
  • No poder de escolha do consumidor;
  • Na dinâmica de concorrência do setor.

Falando nisso, ao longo dos anos, o setor dos supermercados testemunhou a extinção de marcas icônicas que, por décadas, fizeram parte do cotidiano dos consumidores.

Tanto é que a equipe do TV Foco, especializada em economia, baseada em informações divulgadas pelo portal Wiki, irá relembrar a história de 3 grandes redes, cuja extinção desolou o país e deixou milhares de consumidores entristecidos.

1. Mercadorama:

Fundado nos anos 50, o Mercadorama começou como uma iniciativa do empresário José Luiz Demeterco em Curitiba.

Rapidamente, consolidou-se como a maior rede de supermercados do Paraná, segundo a Associação Paranaense de Supermercados (APRAS).

Porém, foi na década de 90 que a mesma teve o seu maior BOOM. Na mesma época, a Sonae Distribuição Brasil adquiriu o supermercado e promoveu uma expansão significativa da marca.

Mas, em 2005, o Walmart Brasil assumiu o controle da Mercadorama. Em 2017, a empresa iniciou a transformação da bandeira Mercadorama para Walmart Supermercados.

Supermercado Mercadorama (Foto Reprodução/Internet)
Supermercado Mercadorama (Foto: Reprodução/Internet)

Entretanto, com a venda de 80% das operações do Walmart Brasil ao fundo Advent International, o plano de conversão foi suspenso, e a marca Mercadorama retornou.

Contudo, a aquisição do Grupo BIG pelo Carrefour em 2021 resultou na decisão de descontinuar a marca, o que a engoliu de vez e fez a marca sumir do mapa.

Por fim, as lojas restantes foram convertidas para a bandeira Nacional, decretando o fim do Mercadorama.

Em Curitiba, foram encerradas 6 unidades, afetando diretamente os funcionários e os consumidores da região.

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O Carrefour comprou o Grupo Big em 2021 (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

Ao procurar manifestações a respeito desse trâmite, as mesmas não foram encontradas, porém, o espaço permanece aberto, caso a mesma queira expor a sua versão dos fatos.

2. Peg-Pag:

Fundado em 1954 em São Paulo, o Peg-Pag destacou-se por sua inovação e rápida expansão.

Foi a primeira rede de supermercados a abrir capital no Brasil e a instalar circuitos internos de TV para promoção de mercadorias.

Em seu auge, o Peg-Pag se tornou referência em inovação no varejo. Expandiu-se para o Rio de Janeiro e outros estados e chegando a operar em 36 lojas.

Enfrentando dificuldades financeiras na década de 70, a rede foi vendida para a Souza Cruz em 1973. Mas, apesar de um breve período de recuperação, não conseguiu manter sua posição de mercado.

Ainda naquele ano, ela era a quarta colocada no ranking do setor, com 10,22% das vendas totais dos dez maiores do ramo, mas caiu para o nono lugar, em 1978, com sua participação reduzindo para 5,73%.

Peg-Pag (Foto Reprodução/Internet)
Peg-Pag (Foto Reprodução/Internet)

A rentabilidade sobre o patrimônio líquido entre 1973 e 1977 atingiu a média de 12,06% negativos.

Mas, na última temporada daquele período, o prejuízo foi de 27 milhões de cruzados — 1,7 milhão de dólares — O equivalente hoje a R$ 9 milhões indo pelos ares.

O que acabou causando a sua falência, de certa forma. Em 1978, ela acabou sendo vendida ao Grupo Pão de Açúcar por 250 milhões de cruzados. Suas lojas foram gradualmente convertidas, e com isso a marca desapareceu.

3. Supermercado Gonçalves

Fundado na década de 1990, o Supermercado Gonçalves iniciou suas operações na Rua Guanabara, em Porto Velho (RO), marcando o começo de uma trajetória de sucesso. Nos anos seguintes, a expansão foi significativa, com a abertura de nove unidades em diferentes localidades:

  • Porto Velho (RO)
  • Ariquemes (RO)
  • Buritis (RO)
  • Ji-Paraná (RO)
  • Rio Branco (AC)

O grupo diversificou suas atividades em 2013, com a criação da indústria de panificação Granopan, e em 2014, com uma casa — empório, ambas na capital de Rondônia. Esse crescimento posicionou a marca como uma das maiores varejistas do estado.

O início da ruína

Apesar da relevância no mercado, o Gonçalves começou a enfrentar dificuldades em 2016, quando entrou com pedido de recuperação judicial.

Supermercado Gonçalves era um grande rival do Atacadão que teve fim decretado (Foto: Reprodução/ Internet)
Supermercado Gonçalves (Foto: Reprodução/ Internet)

A própria empresa atribuiu sua crise a uma combinação de fatores econômicos adversos:

  • Queda no faturamento devido à crise macroeconômica brasileira pós-eleições de 2014;
  • Alavancagem bancária e altas taxas de juros;
  • Aumento dos custos operacionais e redução das margens de lucro;
  • Concorrência local crescente;
  • Impacto econômico da “ressaca pós-usinas do Madeira”, quando investimentos na região de Porto Velho diminuíram.

Conforme informado pelo próprio grupo, o cenário dificultou a continuidade dos negócios, mesmo após investimentos expressivos em infraestrutura, como o empório e a indústria de panificação.

A falência definitiva

Em julho de 2019, a Justiça decretou a falência definitiva do Supermercado Gonçalves.

Leiloaram todo o patrimônio da rede, incluindo lojas, imóveis, terrenos e veículos, em três rodadas ao longo do mesmo ano.

Conforme oG1, o montante arrecadado somou R$ 71 milhões, insuficiente para cobrir a dívida total, que ultrapassava R$ 200 milhões. Avaliado em R$ 80 milhões, o patrimônio da empresa não conseguiu evitar um déficit significativo.

O drama dos funcionários

A falência também teve consequências devastadoras para os mais de 1.000 funcionários da rede. Após demissões em massa, muitos ficaram sem receber salários atrasados e direitos trabalhistas.

Além disso, os prédios das unidades abandonadas sofreram com:

  • Furtos e vandalismo.
  • Acúmulo de lixo e ocupação por pessoas em situação de rua.

Em 2018, ex-funcionários relataram escassez de produtos nas lojas, sinalizando o colapso iminente.

Quando que os funcionários do Supermercado Gonçalves receberam?

Apesar de toda situação, somente em 23 de maio de 2022, foi confirmado o pagamento de parte dos direitos dos funcionários, após anos de espera.

A juíza Elisângela Nogueira, da 6ª Vara Cível de Falências e Recuperações Judiciais, autorizou a liberação dos valores pela Justiça de Rondônia, considerando que as pendências judiciais estavam resolvidas.

  • A Caixa Econômica Federal disponibilizou R$ 14 milhões;
  • Cerca de 80% dos trabalhadores receberam seus valores imediatamente, enquanto os outros 20% aguardaram a resolução de pendências.

Ao todo, a massa falida incluía 6.200 credores, entre fornecedores, bancos e outros.

Consideração final:

Em suma, 3 grandes redes de supermercados brasileiras, a Mercadorama, Peg-Pag e Supermercado Gonçalves encerraram suas operações após décadas de existência.

O fim do trio impactou milhares de consumidores, funcionários e a economia na totalidade.

As causas incluíram concorrência acirrada, dificuldades financeiras, crise econômica e gestão inadequada.

Por fim, a falência dessas redes afetou o mercado de trabalho, a oferta de produtos e a dinâmica de concorrência no setor varejista.

Para saber sobre mais falências e casos parecidos como esse, clique aqui.*

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Dívida milionária e demissão em massa: 3 supermercados tão populares quanto Carrefour têm falência devastadora https://tvfoco.uai.com.br/3-supermercados-tao-populares-quanto-carrefour-tem-falencia/ Thu, 14 Nov 2024 14:58:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2287094 Após contrair dívidas milionárias e fechar suas lojas durante crise financeira devastadora, 3 supermercados populares decretam falência Como muitos já sabem, a economia do país impacta diretamente o setor varejista, influenciando desde a demandas por produtos até os custos operacionais e estratégias de vendas. Desse modo, varejistas de grande porte e nome consolidado no mercado, […]

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Após contrair dívidas milionárias e fechar suas lojas durante crise financeira devastadora, 3 supermercados populares decretam falência

Como muitos já sabem, a economia do país impacta diretamente o setor varejista, influenciando desde a demandas por produtos até os custos operacionais e estratégias de vendas.

Desse modo, varejistas de grande porte e nome consolidado no mercado, como o Carrefour podem se dar muito melhor em tempos de crises, em contrate com empresas pequenas.

Com isso, hoje vamos contar os 3 supermercados que apesar de terem popularidade parecida com o Carrefour, não conseguiram se manter no mercado e decretaram falência.

Supermercado Cascalinho

A 4ª Vara Cível de Rondonópolis, em Cuiabá, decretou a falência do Supermercado Cascalinho, localizado no município.

Segundo o portal Folha Max, a organização movia um processo de recuperação judicial desde o ano de 2019, contabilizando dívidas de R$ 2,8 milhões.

De acordo com um despacho do dia 30 de junho de 2023, o supermercado chegou a apresentar e colocar em prática um plano de recuperação judicial, porém, os credores denunciaram que ele não vinha sendo seguido.

Desse modo, posteriormente nos autos, o próprio estabelecimento pediu que a Justiça convocasse a recuperação em sua falência.

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Supermercado Cascalinho – Foto Internet

Supermercados Gonçalves

A rede popular e de grande porte, encerrou suas atividades após falir devido a uma forte crise econômica.

Segundo o G1, em 2016, a empresa pediu recuperação judicial após realizar investimentos significativos em expansão e melhorias, frustrados pelo cenário econômico adverso.

Desse modo, em 2019, a Justiça decretou sua falência, surpreendendo clientes e resultando em demissões em massa, afetando mais de mil funcionários.

Com o patrimônio leiloado por 71 milhões de reais, parte do valor foi usada para pagar os direitos de cerca de mil ex-funcionários, enquanto outros ainda aguardavam quitação.

Em 2022, uma parcela dos trabalhadores finalmente recebeu os valores atrasados.

Contudo, a administração judicial continua a gerenciar o processo para liquidar as dívidas e concluir os pagamentos pendentes.

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Supermercado Gonçalves (Foto: Reprodução/ Internet)

Supermercado Soares

A rede enfrentou uma grave crise financeira, com dívidas acumuladas e pedido de recuperação judicial.

Segundo o Mídia Max, do UOL, em julho, a rede fechou sua última unidade, resultando em um prejuízo milionário.

Apesar de ter faturado R$ 60 milhões em 2023, problemas de gestão e um golpe interno agravaram sua situação, deixando dívidas com ex-funcionários, fornecedores e prestadores de serviço.

Com isso, uma empresa fornecedora, que suspendeu o atendimento em março, acumulou uma dívida de R$ 85 mil, enquanto o total de dívidas em Campo Grande chega a R$ 8 milhões.

Tentativas de negociação com o proprietário falharam, pois ele não responde aos credores, prolongando a crise.

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Unidade do Supermercado Soares (Foto: Reprodução/Google)

Quais são as maiores varejistas do Brasil?

As maiores empresas do varejo no Brasil são:

  • Carrefour: Faturamento de R$ 115,4 bilhões em 2023 
  • Assaí: Faturamento de R$ 72,8 bilhões em 2023 
  • Magazine Luiza: Faturamento de R$ 45,6 bilhões em 2023 
  • Grupo Casas Bahia: Faturamento de R$ 36,9 bilhões em 2023 
  • Via Varejo: A maior rede de varejo de eletrodomésticos e móveis do Brasil 
  • Lojas Renner: Especializada em moda e lifestyle do Brasil 

A lista das 120 empresas com melhor faturamento no setor é divulgada pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar). Contudo, confira as demais novidades do setor varejista com o TV Foco!

Conclusões finais

Em síntese, esses exemplos mostram como até mesmo redes de supermercados populares e estabelecidas podem sucumbir diante de crises econômicas, problemas de gestão e desafios financeiros inesperados.

Supermercados como Cascalinho, Gonçalves e Soares, embora tenham conquistado grande clientela, não conseguiram se sustentar em meio a dívidas e dificuldades na recuperação judicial.

Para o setor varejista, a resiliência diante de crises e a capacidade de adaptação são essenciais. Sem planejamento financeiro sólido e estratégias de resposta eficazes, até as redes mais populares podem enfrentar o encerramento de suas atividades.

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Falência e funcionários na rua : 2 redes de supermercado, tão grandes quanto o Assaí, têm fim devastador https://tvfoco.uai.com.br/falencia-2-redes-de-supermercado-grandes-como-assai/ Tue, 12 Nov 2024 09:20:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2285382 Duas redes de supermercados, tão grandes quanto a rede Assaí, lidaram com a falência e encerramento ao se depararem com situações desafiadoras e extremamente delicadas As falências de redes de supermercados no Brasil geralmente causam impactos significativos na economia, especialmente por fazerem parte do setor varejista, um segmento essencial que afeta diretamente a vida dos […]

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Duas redes de supermercados, tão grandes quanto a rede Assaí, lidaram com a falência e encerramento ao se depararem com situações desafiadoras e extremamente delicadas

As falências de redes de supermercados no Brasil geralmente causam impactos significativos na economia, especialmente por fazerem parte do setor varejista, um segmento essencial que afeta diretamente a vida dos consumidores e movimenta bilhões de reais por ano.

Com margens de lucro apertadas, custos operacionais elevados e concorrência acirrada, essas empresas muitas vezes enfrentam desafios que, quando não contornados, levam a prejuízos, demissões em massa e, por vezes, à falência definitiva da rede.

Além disso, até mesmo redes gigantes como o Assaí, Atacadão e mais acabam tendo esse triste fim. Falando nisso, a equipe especializada em economia do TV Foco, especializada em economia, a partir de informações contidas no portal Estadão, Wiki, e G1, separou dois desses casos, envolvendo dois grandes nomes do setor:

  • Makro
  • Supermercado Gonçalves

1- Makro:

O Makro que chegou nos anos 70 , foi considerado um dos mais amados e mais marcantes varejistas existentes no mercado.

Porém seu auge chegou mesmo nos anos 90, quando se tornou uma das maiores referências para milhares de consumidores.

Repartido entre rivais:

Apesar das negociações da sua venda terem sido noticiadas oficialmente no ano de 2023, conforme exposto pelo Estadão, essa história já se arrastava desde 2020.

O Grupo Carrefour Brasil comprou grande parte das lojas do Makro, administrado pelo grupo holandês SHV, na ocasião.

No total foram 29 unidades que custou aos cofres da francesa um total de R$ 1,95 bilhão.

Ainda no ano de 2022, o Grupo Muffato, rede paranaense fundada em 1974, adquiriu 16 lojas e 11 postos de gasolina da mesma rede atacadista.

Makro (Foto: Reprodução /  ABAD)
Makro (Foto: Reprodução / ABAD)

Inclusive, o Makro chegou a contratar o Santander para encontrar um comprador para as 24 lojas que ainda possuía no Brasil, esperando angariar R$ 2 bilhões com as unidades.

Não suportou a concorrência

A principal razão do Makro ter saído do Brasil foi  a competição acirrada do setor alimentício, principalmente dos novos atacarejos como o mencionado Assaí.

Ao que parece, apesar de renomada, a chegada de novos concorrentes do segmento deixou-a defasada, já que até então, o segmento era dominado somente por ela.

Com isso a sua marca acabou se despedindo do país, não tendo muita escolha a não ser vender seus ativos e partir de volta para “casa”.

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A chegada de concorrentes como o Assaí contribuíram pro fim da Makro no Brasil (Foto Reprodução/Internet)

Vale destacar que além de atuar no Brasil desde 1972, como mencionamos, o Makro ainda mantém suas operações em outros países da América do Sul, sendo eles:

  • Venezuela
  • Argentina
  • Colômbia

Transação concluída

Voltando à transação com a Muffato, de acordo com o portal Estadão, o grupo Muffato concluiu a compra de imóveis e alguns ativos das lojas e posto de gasolina do Makro no fim de 2023 em:

  • Guarulhos;
  • Marília;
  • Piracicaba;
  • Presidente Prudente;
  • Santo André;
  • São Bernardo do Campo;
  • São José do Rio Preto;
  • São José dos Campos;
  • Sorocaba Norte;
  • Sorocaba Sul; e
  • Taubaté.

Porém, a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) chegou somente em março de 2023.

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Muffato dominou os ativos do Makro e iniciou a sua expansão (Foto: Reprodução/Muffato)

Em seu parecer, o órgão concluiu que a operação não acarretou em prejuízos ao ambiente concorrencial. Para o Grupo Muffato, a transação estrou em linha com sua estratégia de expandir para outras localidades, marcando sua estreia na capital paulista.

Já para o Makro, a venda das unidades estava inserida na estratégia do grupo SHV de encerrar sua operação no Brasil.

Vale dizer que as demais lojas restantes foram divididas entre o Savegnago e Grupo Pereira.

Último adeus

Em julho de 2023, após terminar de vender suas lojas para o Grupo Muffato, Savegnago e Grupo Pereira, que a Makro Atacadista se despediu oficialmente do mercado brasileiro.

A rede divulgou esse encerramento do ciclo no país em seu site e publicou através das suas redes sociais, um comunicado sobre esse fim:

“Há 50 anos iniciamos nossa jornada no Brasil, e em todos estes anos participamos de sua história, da sua evolução e do seu crescimento.

Estivemos sempre ao seu lado e fizemos parte da sua família. Hoje, temos a certeza de ter conquistado um lugar no seu coração.

Nossa operação se despede do Brasil deixando nosso agradecimento a todos clientes, fornecedores e colaboradores que juntos fizeram parte desta história.”

Vale dizer que ao  procurar o perfil oficial da Makro Brasil nas redes sociais ele não aparece mais, os únicos perfis ativos são os dos países em que ele ainda opera como Colômbia, Venezuela e Argentina.

Meses após a aquisição da Makro, a Muffato se encontra em constante expansão, para o terror da concorrência.

Vale mencionar que atualmente não existem mais mercados com a bandeira Makro ativas.

Inclusive, em meados de outubro de 2023, de acordo com o portal Estadão, a empresa deu start nas obras de transformação dos imóveis, e abriu logo na segunda semana daquele mês, a primeira unidade em São José dos Campos.

2- Supermercado Gonçalves

Por fim, temos a história do Supermercado Gonçalves, cujo qual começou ainda nos anos 90, na rua Guanabara, em Porto Velho (RO), aonde inaugurou a sua primeira unidade.

Nos anos seguintes foram abertos outros 9 supermercados em:

  • Porto Velho (RO)
  • Ariquemes (RO)
  • Buritis (RO)
  • Ji-Paraná (RO)
  • Rio Branco (AC).

Em 2013, o grupo criou uma indústria de panificação, a Granopan, e no ano seguinte uma casa empório, ambas na capital rondoniense.

Com isso, não demorou muito para que o supermercado se tornasse um dos maiores varejistas de Rondônia.

Ruína:

Entretanto, apesar da sua ampla prestação de serviço, em 2016, a empresa começou a ruir e entrou com pedido de recuperação judicial, alegando não suportar a crise econômico-financeira.

O Supermercado Gonçalves, na época, culpou a queda de faturamento na crise macroeconômica brasileira, que começou  pós-eleições do ano de 2014.

De acordo com as alegações da mesma, a situação piorou ainda mais após a:

  • Alavancagem junto a bancos e elevadas taxas de juros;
  • Elevação dos custos financeiros;
  • Redução de margens de lucro no segmento;
  • Cortes de linhas de crédito.
  • Aumento dos custos;
  • Queda da renda per-capta na cidade de Porto Velho;
  • Aumento da concorrência na região e investimentos frustrados pela “ressaca pós-usinas do madeira”,

Ou seja, um combo devastador que contribuiu para sua queda.

Segundo o pedido protocolado na Justiça no início da década, o grupo chegou a realizar investimentos milionários na melhoria da estrutura das lojas, como a inauguração de um empório e a construção de uma indústria.

Mas, apesar de todo o esforço, todas as tentativas acabaram frustradas devido ao cenário econômico de retração.

Tudo à venda:

Fatalmente, em julho de 2019, a Justiça decidiu por decretar a falência de forma definitiva da rede. Nesse ínterim, TODOS os bens foram leiloados ao decorrer de três chamadas realizadas naquele ano.

Conforme exposto pelo G1, lojas, imóveis, terrenos e veículos que faziam parte do patrimônio do grupo entraram no balaio. Ao todo, foi arrecadado um montante de R$ 71 milhões.

Enquanto as dívidas se amontoavam e chegavam perto de R$ 200 milhões, uma dívida praticamente impagável, especialistas avaliaram o patrimônio em R$ 80 milhões.

Drama dos funcionários

E foi aí que começou o drama de mais de mil funcionários do Supermercado Gonçalves, quando a direção da empresa os demitiu em massa, deixando-os sem saber quando e se receberiam os salários atrasados, bem como os seus direitos trabalhistas.

Para piorar ainda mais, após o fechamento dos supermercados, os prédios de algumas unidades Gonçalves foram alvos de furtos e ataques de vândalos.

Ocorreu também um acúmulo de lixo nos pátios, além de ser usado como abrigo para pessoas em situação de rua.

De acordo com ex-funcionários ouvidos com exclusividade pelo G1, ainda no ano de 2018, começaram a faltar itens nas lojas, o que fortaleceu ainda mais que esses fechamentos seriam inevitáveis.

O que aconteceu com os funcionários do Supermercado Gonçalves?

No desespero, muitos funcionários entraram com uma ação na justiça contra o Supermercado Gonçalves.

Porém, somente no dia 23 de maio de 2022 foi confirmado o pagamento dos direitos de uma parte desses funcionários.

Supermercado Gonçalves era um grande rival do Atacadão que teve fim decretado (Foto: Reprodução/ Internet)
Supermercado Gonçalves (Foto: Reprodução/ Internet)

Segundo o portal G1, o escritório Machiavelli, Bonfá e Totino Advogados Associados, administrador judicial da massa falida, confirmou a informação

O juiz responsável pela falência beneficiou todas as pessoas que trabalhavam na rede enquanto ocorreu a falência.

Na ocasião, já não possuíam pendências sobre o valor e outras informações apresentadas na lista de credores

O pagamento foi autorizado pela Justiça de Rondônia no início de maio de 2022.

A juíza Elisangela Nogueira, da 6º Vara Cível Falências e Recuperações Judiciais, autorizou o envio dos pagamentos aos ex-funcionários, uma vez que entendeu não haver impedimentos para os valores não contestados e o prazo para objeções já havia expirado.

De acordo com o administrador judicial, a Caixa Econômica Federal liberou aproximadamente R$ 14 milhões no dia 20 de maio de 2022.

Os valores foram depositados nas contas apresentadas pelos funcionários.

Cerca de 80% dos trabalhadores já podiam receber seus pagamentos, mas a necessidade de resolver algumas pendências atrasou o pagamento dos outros 20%.

Ao todo, 6.200 credores faziam parte do quadro geral, entre fornecedores, prestadores de serviço, bancos, advogados e demais envolvidos.

Para saber mais casos sobre falências de supermercados e muito mais, clique aqui*

Considerações finais:

Em suma, a concorrência acirrada, as crises econômicas e as dívidas elevadas levaram as redes de supermercados Makro e Supermercado Gonçalves à falência e ao fim definitivo no Brasil.

Essas situações levaram ao fechamento de lojas, demissões em massa e impactos significativos na economia local e nos funcionários.

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Demissão em massa e dívidas: Falência de supermercado rival n°1 do Assaí após não resistir a crise https://tvfoco.uai.com.br/falencia-de-supermercado-rival-do-assai/ Mon, 04 Nov 2024 14:11:01 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2280760 Um supermercado gigante no Brasil teve a sua falência decretada, ele que rivalizava de frente com o Assaí no país Um supermercado gigante no Brasil teve a sua falência decretada, ele que era rival do Assaí em um estado e acabou demitindo todos os seus funcionários. Ao longo dos anos diversas empresas passam por dificuldades, […]

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Um supermercado gigante no Brasil teve a sua falência decretada, ele que rivalizava de frente com o Assaí no país

Um supermercado gigante no Brasil teve a sua falência decretada, ele que era rival do Assaí em um estado e acabou demitindo todos os seus funcionários.

Ao longo dos anos diversas empresas passam por dificuldades, algumas conseguem se reerguer, mas outras fecham as suas portas.

O time do TV Foco especializado em Falência, a partir de informações do portal ‘G1’, traz à tona a falência do Supermercado Gonçalves, um dos maiores de Rondônia.

O estabelecimento era uma das maiores redes do estado, batendo de frente com outros gigantes, como o Assaí, uma das grandes redes atacadistas.

A história do Supermercado Gonçalves

  • O Supermercado Gonçalves começou a escrever a sua história em 1990, na rua Guanabara, em Porto Velho;
  • Ao longo dos anos abriram outras nove unidades, a maioria em Rondônia, mas também com uma loja em Rio Branco, no Acre;
  • Em 2013 criou uma indústria de panificação e em 2014 uma casa de empório, mostrando toda sua força no estado;
  • Com tudo isso, muitos o viam como uma das principais redes de supermercados de Rondônia.

Dívidas e falência

De acordo com o portal ‘G1’, em 2016 o Supermercado Gonçalves entrou com um pedido de recuperação judicial, por conta de uma forte crise econômico-financeira que estavam enfrentando.

Isso fez com que tomassem medidas para tentar reverter a situação e não darem o adeus definitivo, por conta das altas dívidas.

Ainda segundo o site da Globo, essa tentativa de se reerguer não teve sucesso e em 2019 a Justiça decretou a falência da empresa, pegando todos os clientes de surpresa com a notícia do encerramento de suas atividades.

Todos os seus bens acabaram leiloados, com uma arrecadação de 71 milhões de reais. Todo o dinheiro se reverteu para arcar com as dívidas financeiras, principalmente com os funcionários, demitidos em massa.

Funcionários pagos somente em 2022

Ainda de acordo com o ‘G1’, somente em 2022 a segunda parcela dos ex-funcionários do Supermercado Gonçalves receberam os valores que estavam pendentes.

Nessa segunda etapa, mais de 4,5 milhões de reais disponibilizados como crédito para efetuar esse pagamento e atendeu cerca de 1000 pessoas.

Na época, ainda cerca de 200 trabalhadores não estavam com as pendências quitadas.

Não teve nenhuma atualização mais recente sobre o caso, mas como se passaram 2 anos, acredita-se que todos os funcionários já deixaram se serem credores da empresa.

Conclusões finais

O Supermercado Gonçalves teve sua falência decreta em 2019 após não conseguir atender a recuperação judicial.

Assim, todos seus funcionários acabaram sendo demitidos e a empresa teve os seus bens leiloados.

Veja mais matérias sobre falências

Quem paga as dívidas de uma empresa falida?

A justiça escolhe um administrador judicial, que fica responsável por organizar o pagamento da dívida aos credores.

Tudo se encerra quando todos os credores contam com todos os valores que a empresa a devia, em seus bolsos.

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Falência, calote e funcionários na rua: O fim de supermercado popular no Brasil desmascarado pela Globo https://tvfoco.uai.com.br/falencia-calote-o-fim-supermercado-desmascarado-globo/ Fri, 06 Sep 2024 09:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2042119 Grande rede de supermercados se despediu ao se deparar com situações desafiadoras e extremamente delicadas, fazendo da sua falência uma consequência inevitável Como já dissemos em matérias anteriores, o setor varejista pode ser extremamente competitivo e desafiador, ainda mais quando falamos em redes de supermercados, uma vez que eles são vistos como comércios de primeira […]

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Grande rede de supermercados se despediu ao se deparar com situações desafiadoras e extremamente delicadas, fazendo da sua falência uma consequência inevitável

Como já dissemos em matérias anteriores, o setor varejista pode ser extremamente competitivo e desafiador, ainda mais quando falamos em redes de supermercados, uma vez que eles são vistos como comércios de primeira necessidade.

Inclusive, ao longo de todos esses anos, muitas dessas grandes acabaram sofrendo quedas, fechamentos e até mesmo falências no país e o clima de tensão e até escândalos foram desmascarados dos principais meios do jornalismo, como o G1, da Globo.

Como foi o caso do Supermercado Gonçalves, tradicional varejista da região de Roraima que precisou fechar suas portas após enfrentar uma severa crise financeira. Vale dizer. que apesar de tradicional, a rede se configurava como “mercado de bairro”, e por conta disso, era mais frequentado pela vizinhança ao redor.

História e importância para a região:

Segundo o portal G1, que como mencionamos é um dos principais portais jornalísticos da emissora, a história do Supermercado Gonçalves começou nos anos 90, na rua Guanabara, em Porto Velho (RO), com a inauguração da primeira unidade.

Nos anos seguintes foram abertos outros 9 supermercados nas seguintes localidades: Porto Velho, Ariquemes (RO), Buritis (RO), Ji-Paraná (RO) e também em Rio Branco (AC).

Em 2013, o grupo criou uma indústria de panificação Granopan e no ano de 2014, uma casa empório, ambas na capital rondoniense. Não demorou muito para que o supermercado se tornasse um dos maiores varejistas de Rondônia.

Princípio da queda

Ainda de acordo com informações do G1, apesar de todo o seu sucesso e amplitude, no ano de 2016 a empresa começou a ruir e não demorou muito para que ela entrasse com seu pedido de recuperação judicial, alegando não suportar mais a crise econômico-financeira.

O Gonçalves culpou a queda de faturamento decorrente da crise macroeconômica brasileira, que começou  pós-eleições do ano de 2014.

Fora isso, ainda de acordo com as alegações da mesma, a situação piorou ainda mais após: “A alavancagem junto a bancos e elevadas taxas de juros, elevação dos custos financeiros, redução de margens de lucro no segmento e cortes de linhas de crédito

Isso sem falar que a mesma enfrentava o aumento dos custos, queda da renda per-capta na cidade de Porto Velho, aumento da concorrência na região e investimentos frustrados pela “ressaca pós-usinas do madeira”, tudo isso contribuiu para sua queda.

Segundo o pedido protocolado na Justiça, no início da década,  o grupo chegou a realizar investimentos milionários na melhoria da estrutura das lojas, inauguração de um empório e na construção de uma indústria, entretanto os mesmos foram frustrados devido ao cenário econômico de retração.

No entanto, a tentativa de remediação não foi bem sucedida e, em julho de 2019, a Justiça decretou finalmente a falência definitiva  do grupo.

TODOS os bens foram leiloados ao decorrer de 3 chamadas realizadas este ano. Lojas, imóveis, terrenos e veículos faziam parte do patrimônio do grupo. Ao todo, foi arrecadado um montante de R$ 71 milhões.

Funcionários na rua

Com a ruína do império varejista do estado de Rondônia, se deu inicio ao drama de mais de 1 mil funcionários do Supermercado Gonçalves, que ficaram na rua e sem saber quando receberiam salários atrasados e direitos trabalhistas.

Para piorar ainda mais, após o fechamento dos supermercados, os prédios de algumas unidades Gonçalves foram alvos de furtos e ataques de vândalos.

Ocorreu também um acúmulo de lixo nos pátios, além de ser usado como abrigo para pessoas em situação de rua.

De acordo com ex-funcionários ouvidos com exclusividade pelo G1, ainda no ano de 2018, começaram a faltar itens nas lojas, o que fortaleceu ainda mais que esses fechamentos seriam inevitáveis.

  • Relato 1: Mesmo com o horizonte negativo, um funcionário do açougue do supermercado matriz com pouco mais de R$ 1 mil de salário. Logo no primeiro dia de trabalho ele se acidentou com uma faca e precisou ser afastado. Ele conta que retornou como fiscal de loja e ainda trabalhou dois meses após o fechamento das unidades, em abril de 2019, mas teve que lutar para receber seus direitos.
  • Relato 2: Na época, sem receber o salário de abril de 2020, um dos funcionários que havia recém financiado um carro, foi ao banco em busca do FGTS e descobriu que a empresa não recolheu os valores refentes ao tempo trabalhado. Ele então passou a sustentar a família com o trabalho de motorista de aplicativo.
  • Relato 3: Depois de 11 anos da vida dedicados ao supermercado, uma ex-funcionária passou dificuldades para se manter e conta com a ajuda de um filho no sustento da casa. Ela que tinha 57 anos na época alegou que diz que não conseguia mais nenhuma recolocação no mercado de trabalho, apesar de participar e ser aprovada em processos seletivos de empreendimentos do segmento varejista:

“Durante esse período, a gente tem passado por muitas necessidades. A gente não recebeu os nosso direitos. A gente tem conta pra pagar. Eu já deixei currículos em vários lugares, mercados por aí. Está difícil porque eles não querem contratar quem já passou dos 50 anos. Eu, por exemplo, só não estou passando fome por conta do meu filho que me ajuda”

Situação dos imóveis

Em agosto de 2020, a rede de supermercados Nova Era, com sede em Manaus, apresentou proposta para comprar três lojas da massa falida do Supermercado Gonçalves em Porto Velho. A empresa amazonense ofereceu R$ 20 milhões pelos imóveis das avenidas Jatuarana, Calama e Abunã.

Ainda de acordo com o G1, o pedido dos sindicatos e advogados que representam a categoria no Judiciário foi pela adjudicação (ação que atribui para alguém a posse e o domínio de bens) das lojas. Ou seja, que elas sejam vendidas para pagar as certidões de créditos obtidas pelos trabalhadores na Justiça do Trabalho. A dívida com os trabalhadores também é de R$ 20 milhões, segundo os sindicatos.

A proposta foi vista como um respiro de esperança para os trabalhadores que deslumbraram a chance de ter mais rapidamente os direitos e consequentemente condições para se reerguerem, já que na proposta, o Nova Era se comprometeu a ofertar possibilidade de emprego aos trabalhadores por meio de processo seletivo.

Entretanto, o advogado Rodrigo Totino, da administração judicial do supermercado, acreditava que a melhor forma de vender os prédios seria através de um pregão:

“A gente entende, e colocou isso no processo, que a melhor forma de vender o ativo é via pregão, online ou presencial. No pregão, todos os interessados encaminham ofertas, classificam as melhores ofertas e depois faz um leilão para saber quem é que paga mais pelo patrimônio. Dessa forma a gente vai conseguir maximizar o patrimônio e arrecadar um valor maior para a massa e pagar o maior número de pessoas possível”.

Ele ainda esclareceu que as lojas de Buritis, Rio Branco, Ji-Paraná e Ariquemes não estavam no CNPJ do Gonçalves falido, portanto não faziam parte da massa falida administrada pelo escritório.

O advogado alegou que a pandemia dificultou os trabalhos, mas ainda assim foi possível a movimentação do processo em direção à venda do patrimônio. Os próximos passos, segundo ele, seria a conclusão da arrecadação, homologação pela Justiça e lançamento do edital de venda.

Com os valores em conta judicial, a lista de credores teria que se consolidar para posteriormente realizar os pagamento dos funcionários.

Em relação à conservação dos imóveis, Totino Informou que executou uma análise de custo benefício para “de forma estratégica” distribuir os postos de vigilância e reconheceu os danos aos imóveis.

Os fundadores da empresa, José Gonçalves e Benedita Candida, não constam como parte da ação de falência que tramitava na Justiça.

Inclusive, no dia 26 em abril de 2021 se concluiu a segunda chamada do leilão dos bens do Supermercado Gonçalves. Dos 44 lotes disponíveis, 29 foram arrematados, entre eles, as lojas das avenidas Abunã, Calama e Raimundo Cantuária, somando mais de R$ 25 milhões em vendas.

Já a  primeira chamada do leilão foi encerrada no dia 12 de abril e terminou com 14 dos 58 lotes disponíveis vendidos. O valor dos bens vendidos nas duas primeiras chamadas chega a R$ 49 milhões.

Qual foi o desfecho dos funcionários do Supermercado Gonçalves?

Após muitos funcionários entrarem com uma ação na justiça contra o Supermercado Gonçalves, somente no dia 23 de maio de 2022, os pagamentos dos direitos de uma parte desses funcionários passaram a ser concluídos.

Supermercado Gonçalves era um grande rival do Atacadão que teve fim decretado (Foto: Reprodução/ Internet)
Supermercado Gonçalves (Foto: Reprodução/ Internet)

Conforme o portal G1, A informação foi confirmada pelo administrador judicial da massa falida, o escritório Machiavelli, Bonfá e Totino Advogados Associados.

Foram beneficiadas todas pessoas que trabalhavam na rede enquanto ocorreu a falência e que não possuíam pendências sobre o valor e outras informações apresentadas na lista de credores. O pagamento foi autorizado pela Justiça de Rondônia ainda no início de maio de 2022.

A juíza Elisangela Nogueira, da 6º Vara Cível Falências e Recuperações Judiciais, autorizou o envio aos ex-funcionários por ter entendido que não havia impedimentos ao pagamento dos valores que não estavam em contestação, principalmente considerando que o prazo para objeções já tinha sido encerrado.

De acordo com o administrador judicial, aproximadamente R$ 14 milhões foram liberados no dia 20 de maio de 2022, pela Caixa Econômica Federal. Os valores foram depositados nas contas apresentadas pelos funcionários.

Cerca de 80% dos trabalhadores estavam aptos a receber. Os outros 20%, que ainda aguardavam pendências a serem resolvidas, tiveram que esperar mais um pouco pelo pagamento.

Ao todo, 6.200 credores faziam parte do quadro geral, entre fornecedores, prestadores de serviço, bancos, advogados e demais envolvidos.

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Crise: O adeus de supermercado tradicional amado no Brasil após falência ser decretada pela justiça https://tvfoco.uai.com.br/o-fim-de-famoso-supermercado-apos-falencia-ser-decretada/ Wed, 04 Sep 2024 00:41:54 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2040736 Clientes foram pegos de surpresa com decisão da justiça após famosa rede de supermercados, que operava por anos, ter sua falência decretada Após décadas de tradição e serviço, um dos supermercados mais queridos do Brasil enfrenta seu capítulo final, culminando na sua falência. A justiça decretou o fim da rede, que há anos fazia parte […]

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Clientes foram pegos de surpresa com decisão da justiça após famosa rede de supermercados, que operava por anos, ter sua falência decretada

Após décadas de tradição e serviço, um dos supermercados mais queridos do Brasil enfrenta seu capítulo final, culminando na sua falência.

A justiça decretou o fim da rede, que há anos fazia parte do cotidiano de muitas famílias brasileiras.

A decisão marcou o fim de uma era e levantou preocupações sobre o futuro dos trabalhadores, clientes fiéis e o impacto na economia local.

Falência rede gigante de supermercados no Brasil (Reprodução: Montagem TV Foco)
Falência rede gigante de supermercados no Brasil (Reprodução: Montagem TV Foco)

A falência do Supermercado Gonçalves foi um evento marcante no cenário varejista de Rondônia e Acre.

Começo da crise

A história começou a se desenrolar em 2016, quando a empresa entrou com um pedido de recuperação judicial devido a uma crise econômico-financeira. 

De acordo com o G1, a tentativa de recuperação, no entanto, não teve sucesso, e em julho de 2019, a Justiça decretou a falência do grupo.

O Supermercado Gonçalves, fundado em 1990, tinha unidades em Porto Velho, Ariquemes, Buritis, Ji-Paraná e Rio Branco. Ao longo dos anos, a rede se tornou um dos maiores varejistas da região, com uma forte presença no mercado local. 

Em 2013, o grupo expandiu suas operações com a criação da Granopan, uma indústria de panificação, e em 2014, inaugurou uma casa empório em Porto Velho.

Após a decretação da falência, todos os bens do Supermercado Gonçalves foram leiloados. O processo de leilão começou em abril de 2021, com três chamadas realizadas nos dias 12 de abril, 26 de abril e 10 de maio. 

Os lotes leiloados incluíam lojas, imóveis, terrenos e veículos, e arrecadaram um total de R$ 71 milhões.

A administração do processo de falência foi conduzida pelo escritório Machiavelli, Bonfá e Totino Advogados Associados, nomeado pela Justiça.

O montante arrecadado com o leilão foi depositado em uma conta judicial vinculada ao processo e administrada pelo Poder Judiciário. A previsão inicial era de que os ex-funcionários começassem a receber seus pagamentos ainda no segundo semestre de 2021, divulgou o G1.

Pagamento dos credores

Em novembro de 2021, a Justiça de Rondônia divulgou a lista dos valores que cada ex-funcionário e empresa credora deveria receber.

Aproximadamente cinco mil credores foram incluídos no processo, sendo cerca de dois mil ex-funcionários que estavam com salários atrasados antes mesmo da falência ser decretada. Os valores variavam, com alguns credores recebendo mais de R$ 200 mil.

Apesar dos esforços para agilizar o processo, muitos ex-funcionários ainda enfrentavam dificuldades para receber seus pagamentos em 2022.

A complexidade do processo de verificação de crédito e a necessidade de homologação judicial dos valores arrecadados contribuíram para os atrasos. Em maio de 2022, parte dos ex-funcionários finalmente começou a receber os valores devidos.

A falência do Supermercado Gonçalves deixou um impacto significativo nas comunidades onde operava. Além da perda de empregos, os consumidores locais tiveram que buscar alternativas para suas compras diárias. 

Qual é a maior rede de supermercados do Brasil?

A maior rede de supermercados do Brasil é o Grupo Carrefour

Em 2023, o Carrefour liderou o ranking da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) com um faturamento de mais de R$ 115,4 bilhões.

O grupo é conhecido por sua ampla rede de hipermercados, supermercados e lojas de conveniência, atendendo milhões de consumidores em todo o país.

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Atacadão em festa: O fim de 2 redes gigantes de mercados com leilão, falência e afundados em dívidas https://tvfoco.uai.com.br/o-fim-de-2-redes-gigantes-de-mercados-com-falencia-e-dividas/ Tue, 20 Aug 2024 17:21:13 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2031991 Duas redes de supermercados gigantescas acabaram sucumbindo a crise e precisaram fechar as portas no Brasil, o que deixou o Atacadão em festa com seus rivais saindo de cena O setor de varejo, sem sombra de dúvidas, é um dos que mais movimentam a economia do mundo. No Brasil, por exemplo, temos muitos representantes no […]

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Duas redes de supermercados gigantescas acabaram sucumbindo a crise e precisaram fechar as portas no Brasil, o que deixou o Atacadão em festa com seus rivais saindo de cena

O setor de varejo, sem sombra de dúvidas, é um dos que mais movimentam a economia do mundo. No Brasil, por exemplo, temos muitos representantes no setor e um dos maiores, sem sombra de dúvidas, é o Atacadão, pertencente ao Grupo Carrefour. A rede de supermercados, inclusive, ficou em festa com 2 grandes rivais saindo de cena no país.

Apesar de serem famosos no Brasil, duas redes de supermercados não estavam passando por bons momentos, enquanto o Atacadão crescia cada vez mais. Sendo assim, acabou que esses 2 empreendimentos sucumbiram aos seus problemas envolvendo grandes dívidas e até mesmo com um deles chegando a decretar falência e leiloando a sua massa falida.

Podemos começar falando sobre a rede de supermercados que vendeu toda a sua operação no país e foi embora. Para quem ainda não se tocou, estamos falando sobre o Makro. Segundo o portal ‘Giro News’, o atacadista, que chegou no país em 1972 e chegou ao total de 62 unidades em 2020, deixou o Brasil.

Em janeiro 2023, a rede atacadista vendeu 16 lojas e 11 postos de combustível para a rede de lojas paranaense Muffato. Anteriormente, havia vendido de 29 pontos de venda para o Grupo Carrefour Brasil, marcando o fim de suas operações fora de São Paulo. Com o crescimento absurdo de grandes redes como o Atacadão, o Makro não conseguiu entrar na briga e encerrou suas operações.

Comunicado de despedida divulgado pelo Makro:

“Há 50 anos iniciamos nossa jornada no Brasil, e em todos estes anos participamos de sua história, da sua evolução e do seu crescimento.

Estivemos sempre ao seu lado e fizemos parte da sua família. Hoje, temos a certeza de ter conquistado um lugar no seu coração.

Nossa operação se despede do Brasil deixando nosso agradecimento a todos clientes, fornecedores e colaboradores que juntos fizeram parte desta história.”

Vale dizer que ao procurar o perfil oficial da Makro Brasil nas redes sociais ele não aparece mais, os únicos perfis ativos são os dos países em que ele ainda opera como Colômbia, Venezuela e Argentina. Vale mencionar que atualmente não existem mais mercados com a bandeira Makro ativas.

Crise e falência de rede de supermercados amada

Além do Makro, outra rede de supermercados que fechou as portas no Brasil foi o Gonçalves. Segundo informações de 2021 do ‘G1’, a história da rede rival do Atacadão começou em 1990 na rua Guanabara, em Porto Velho. Nos anos seguintes, eles conseguiram se expandir mais e mais, com mercados abertos em:

  • Porto Velho (RO)
  • Ariquemes (RO)
  • Buritis (RO)
  • Ji-Paraná (RO)
  • Rio Branco (AC).

Porém, em 2016 surpreenderam ao entrar na Justiça com um pedido de recuperação judicial. O Supermercado Gonçalves, na época, culpou a queda de faturamento na crise macroeconômica brasileira, que começou pós-eleições do ano de 2014. Apesar de todo o esforço, todas as tentativas acabaram frustradas devido ao cenário econômico de retração.

Como a tentativa de remediação não foi bem sucedida e em julho de 2019 a Justiça decretou a falência do grupo Supermercado Gonçalves, rival do Atacadão. Todos os bens foram leiloados ao decorrer de três chamadas. Lojas, imóveis, terrenos e veículos faziam parte do patrimônio do grupo. Ao todo, foi arrecadado um montante de R$ 71 milhões.

Vale dizer que o patrimônio foi avaliado em R$ 80 milhões, enquanto as dívidas chegavam perto de R$ 200 milhões. E foi aí que começou o drama de mais de mil funcionários da rede de Supermercado Gonçalves, que ao serem demitidos em massa, ficaram sem saber quando e se receberiam os salários atrasados, bem como os seus direitos trabalhistas.

Segundo o ‘G1’, somente no dia 23 de maio de 2022 foi confirmado o pagamento dos direitos de uma parte dos funcionários da rede. De acordo com o administrador judicial, aproximadamente R$ 14 milhões foram liberados no dia 20 de maio de 2022, pela Caixa. Os valores foram depositados nas contas apresentadas pelos funcionários.

Qual a maior varejista do Brasil?

De acordo com informações da Forbes, o Carrefour é a principal empresa de varejo no Brasil, tendo registrado um faturamento de R$ 108 bilhões no ano de 2022, de acordo com um estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

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Globo confirma: Falência de supermercado rival do Carrefour pega funcionários de surpresa com salários atrasados e rescisão https://tvfoco.uai.com.br/globo-confirma-falencia-de-supermercado-rival-do-carrefour/ Mon, 12 Aug 2024 13:47:31 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2026879 Globo confirma falência de supermercado popular e funcionários recebem rescisões atrasadas Supermercado popular e tão grande quanto o Carrefour teve que encerrar suas atividades após decretar falência devido crise econômica e funcionários se revoltam com a falta de remuneração adequada. Portanto, estamos falando sobre o Supermercado Gonçalves, que segundo informações do G1, no ano de […]

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Supermercado popular e tão grande quanto o Carrefour teve que encerrar suas atividades após decretar falência devido crise econômica e funcionários se revoltam com a falta de remuneração adequada.

Portanto, estamos falando sobre o Supermercado Gonçalves, que segundo informações do G1, no ano de 2016 a empresa entrou com um pedido de recuperação judicial, por conta de uma forte crise econômico-financeira que estavam enfrentando.

Segundo o pedido protocolado na Justiça, no início da década o grupo realizou investimentos milionários na melhoria da estrutura das lojas, inauguração de um empório e na construção de uma indústria, entretanto os investimentos foram frustrados pelo cenário econômico de retração.

No entanto, a tentativa de se reerguer não foi bem sucedida e em 2019 a Justiça decretou a falência da rede Gonçalves, pegando todos os clientes de surpresa com a notícia do encerramento de suas atividades.

Desse modo, todos os seus bens foram leiloados, com uma arrecadação de 71 milhões de reais. Nesse meio tempo, os funcionários tiveram que lidar com uma demissão em massa.

Com a ruína do império varejista, começou o drama de mais de 1 mil funcionários do Supermercado, que ficaram sem saber quando receberiam salários atrasados e direitos trabalhistas.

Sem conseguir honrar os compromissos da recuperação judicial, a Justiça converteu o processo em falência. Vale ressaltar que o patrimônio avaliado até então foi estimado em R$ 80 milhões, enquanto as dívidas estão perto de R$ 200 milhões.

Assim, o patrimônio da rede se tornou “massa falida” e ficou sob a responsabilidade de um administrador judicial. Pelo menos três pessoas já ocuparam essa função desde o pedido de recuperação judicial.

Nessa segunda etapa, foram mais de 4,5 milhões de reais disponibilizados como crédito para efetuar esse pagamento, que atendeu cerca de 1000 pessoas. Na época, ainda cerca de 200 trabalhadores não estavam com as pendências quitadas.

Contudo, conforme dados do G1, em 2022 uma parte dos ex-funcionários da empresa já receberam dinheiro em conta. Foram beneficiadas as pessoas que trabalhavam na rede quando aconteceu a falência e que não possuem pendências sobre o valor e outras informações apresentadas na lista de credores.

De acordo com o administrador judicial, aproximadamente R$ 14 milhões foram liberados pela Caixa Econômica Federal. Os valores são depositados nas contas apresentadas pelos funcionários. Ao todo, 6.200 credores fazem parte do quadro geral, entre fornecedores, prestadores de serviço, bancos, advogados e demais envolvidos.

Quando foi fundado o Supermercado Gonçalves?

De acordo com o G1, a história do Supermercado começou em 1990 na rua Guanabara, em Porto Velho, com a inauguração da primeira unidade. Nos anos seguintes foram abertos outros nove supermercados: em Porto Velho, Ariquemes (RO), Buritis (RO), Ji-Paraná (RO) e também em Rio Branco (AC).

A rede pagou parte de seus funcionários somente em 2022 (Reprodução: Internet)
A rede pagou parte de seus funcionários somente em 2022 (Reprodução: Internet)
Supermercado Gonçalves, rival do Carrefour, foi a falência (Foto: Reprodução/ Internet)
Supermercado Gonçalves, rival do Carrefour, foi a falência (Foto: Reprodução/ Internet)
Supermercado Gonçalves
Supermercado encerrou as atividades com dívidas de R$ 200 milhões (Foto: Reprodução / G1)

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Falência, demissão em massa e calote de R$37M: 2 supermercados com FIM devastador, rivais do Assaí https://tvfoco.uai.com.br/falencia-e-calote-de-r37m-o-fim-de-2-rivais-do-assai-no-brasil/ Sat, 10 Aug 2024 13:03:21 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2025945 O varejo é um dos setores que mais movimentam a economia do Brasil. Dessa vez, por exemplo, falaremos de 2 supermercados rivais do Assaí que fecharam as portas no Brasil Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande […]

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O varejo é um dos setores que mais movimentam a economia do Brasil. Dessa vez, por exemplo, falaremos de 2 supermercados rivais do Assaí que fecharam as portas no Brasil

Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande negócio. Nessa matéria, falaremos sobre o fim de 2 supermercados rivais do Assaí Atacadista que chegaram ao fim por diferentes motivos no Brasil, incluído falência e uma dívida multimilionária.

Logo de cara, começaremos falando sobre o fim do Supermercado Gonçalves. A famosa rede rival do Carrefour tinha algumas unidades abertas no Acre e Rondônia. Em 2016 a empresa entrou com pedido de recuperação judicial alegando crise econômico-financeira. Em julho de 2019 a Justiça decretou a falência do grupo.

De acordo com informações do G1, todos os bens foram leiloados no decorrer de três chamadas realizadas no ano passado. Lojas, imóveis, terrenos e veículos faziam parte do patrimônio do grupo. Ao todo, foi arrecadado um montante de R$ 71 milhões. Com isso, alguns ex-funcionários receberam os valores pendentes.

Outro que também fechou as portas foi o Compre Mais. No ano de 2017, conforme informou o portal Midia News, o juiz Luis Otávio Pereira Marques, da Quarta Vara Cível de Várzea Grande, decretou a falência da rede de supermercados. A sentença considerou que a empresa não estava cumprindo com o plano de recuperação judicial.

O pedido de recuperação da rede Compre Mais foi aprovado em junho de 2013, pela juíza Anglizey Solivan de Oliveira, da Quarta Vara Cível de Várzea Grande. Na oportunidade, a rede de supermercados alegava possuir dívidas que chegavam na ordem de R$ 37,7 milhões. O fato é que a falência surpreendeu todos os clientes.

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.

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