Os 3 terrores da Ford, Volkswagen e outra gigante, com airbag mortal e carro que explode

Ao longo dos anos, grandes montadoras como a Volkswagen e Ford viveram momentos de terror e deixaram todos os seus clientes assustados, com um carro que explodia, decepava os dedos e com airbags mortais.

Os veículos são muito perigosos, quando não estão em um estado de perfeito funcionamento, colocando a vida do motorista em risco e de todos que estão ao seu redor, por isso é sempre importante confirmar que ele está em boas condições de uso.

De acordo com o portal ‘AutoEsporte’, ao longo da história houve algumas polêmicas envolvendo grandes montadoras e uma delas trata-se do Ford Pinto, que teve uma péssima reputação no Estados Unidos, nos anos 70.

Ford Pinto explodia com colisão traseira (Reprodução: Internet)

Ainda segundo o site da Globo, esse modelo passava a impressão de ser bastante frágil e o que acabou completamente com a moral do Ford Pinto foi o risco de explosão em colisões traseiras.

O ano de 1974 ficou marcado pelas denúncias ao órgão americano NHTSA , de unidades que explodiram e a montadora admitiu que o tanque de combustível havia sido mal projetado.

Isso fez com que sua produção acabasse em 1980, com a Ford não lançando uma nova geração do modelo.

Ainda segundo o ‘AutoEsporte’, a Volkswagen também enfrentou problemas,  com o Fox, já que alguns condutores tiveram os seus dedos decepados.

Volkswagen Fox e as argolas que decepavam os dedos (Reprodução: Internet)

O modelo possuía uma alça que deveria ser puxada para liberar a trava do assento, permitindo que o banco dobrasse, aumentando o compartimento de carga, com a alça presa a uma argola.

Porém, em todos os acidentes, os motoristas prenderam os seus dedos nessa argola e ficaram com as mãos presas, com ao menos 8 casos de esmagamentos confirmados no Volkswagen Fox.

Por fim, a fornecedora de airbags Takata passou por um recall, por conta de seus produtos que estavam presentes em mais de 100 milhões de veículos.

No caso, os airbags contavam com um recipiente de metal que continha um produto químico responsável pela expansão imediata do equipamento, mas havia o risco da peça explodir e liberar estilhaços de metais contra o motorista e passageiros.

Foram ao menos 20 mortes confirmadas e mais de 300 pessoas feridas por conta dos estilhaços. Esse Recall afetou diversas marcas, como a Honda, Hyundai, Chevrolet e Fiat.

Airbags soltavam estilhaços (Reprodução: Internet)

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Uma marca queridinha das montadoras foi responsável por pelo menos 20 mortes nos últimos anos e entrou em falência

Uma empresa de autopeças precisou fechar as portas após seus produtos causarem a morte de pelo menos 20 pessoas pelo mundo. A marca, que declarou falência, ficou responsável por produzir um dos maiores escândalos da história do setor de automóveis.

A Takata seria a responsável por produzir por anos airbags ‘assassinos’. A empresa declarou falência em junho de 2017, após ser alvo de várias acusações, principalmente no Brasil. No ocasião, 17 pessoas haviam morrido por causa do equipamento.

De acordo com o Auto Esporte, o grupo anunciou ter iniciado o procedimento de insolvência “ante um tribunal de Tóquio e nos Estados Unidos”. Além disso, a filial americana, com sede em Delaware, e suas diferentes unidades, principalmente na China e México, lidaram com consequências.

Airbag assassino da Takata (Foto: Reprodução/R7)

VÍTIMAS BRASILEIRAS

De acordo com o Auto Papo, a terceira vítima fatal era um policial em um Honda Civic, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Ele bateu no carro da frente, o airbag foi acionado, mas a violência do dispositivo causou sangramento no tórax. Na ocasião, o airbag já havia feito 20 vítimas.

QUAL FOI O FIM DA TAKATA?

A Takata abriu um recall antes de entrar em falência e, entre os 100 milhões de veículos convocados, 3,5 milhões estavam no Brasil. A publicação dá conta de que cerca de 1 milhão ainda circulam nas ruas com esses dispositivos.

Além dos problemas com os airbags, a empresa japonesa também produziu cintos de segurança com falhas. A marca é responsável pelo maior recall da história.

Fábrica da Takata em Jundiaí, São Paulo (Foto: Sindicato dos Metalúrgicos)

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