Saiba se ainda compensa manter o dinheiro parado na poupança da Caixa com o rendimento atual em queda

A Selic, atualmente em 15% ao ano, decisão tomada na reunião do Copom em 18 de junho de 2025, define o modo como a poupança rende no Brasil. Como a taxa supera os 8,5% ao ano, a rentabilidade da poupança se mantém em 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR), que hoje está quase zerada. Contudo, essa combinação resulta em um retorno anual aproximado de 8,17%, conforme reportagens recentes. Isso significa que, mesmo com juros altos, a poupança só acompanha parcialmente o ritmo da economia e entrega ganhos insuficientes diante da inflação.

Se você investir R$ 10.000 hoje na poupança, imagine, em um ano, você terá, perto de R$ 10.728,79. Isso significando um lucro de R$ 728,79, já livre do imposto de renda. Contudo, comparando, um CDB que paga 100 % do CDI ou o Tesouro Selic, eles oferecem lucros líquidos bem maiores.

Então, se sua prioridade é segurança e conveniência, a poupança segue sendo uma opção. Ela não exige conhecimento financeiro, está disponível na Caixa Econômica e garante liquidez imediata com zero tributação, além da proteção pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$ 250 mil por. Para reservas emergenciais pequenas, isso pode ser suficiente, especialmente para evitar complicações bancárias.

No entanto, quando seu objetivo é preservar ou aumentar seu patrimônio, especialmente frente à inflação, a poupança perde valor. Seu rendimento real se torna negativo, reduzindo o poder de compra ao longo do tempo.

Quais as melhores opções fora a poupança?

Alternativas como Tesouro Selic, CDBs indexados ao CDI e LCIs/LCAs se mostram mais vantajosas. Tesouro Selic garante rendimento pós fixado referenciado diretamente na Selic com liquidez e segurança. CDBs e LCI/LCA oferecem retornos de 1% ao mês ou mais (equivalente a 12‑13 % ao ano), com liquidez ou prazos mais longos.

É importante lembrar que CDB, LCI e LCA podem ser tributados, e o IR segue alíquotas regressivas. Já a poupança é totalmente isenta, o que ainda pode favorecer quem busca simplicidade. Por um lado, tesouro direto e CDBs, embora taxados, frequentemente entregam lucros líquidos superiores. Ademais, LCIs e LCAs, com isenção, conseguem superar a poupança, mesmo com debates sobre futuros impostos, com possíveis alterações pra 2026.

Portanto, deixar na poupança da Caixa só compensa se prioriza simplicidade, liquidez na hora, isenção de imposto e segurança, protegida pelo FGC. Mas, para vencer a inflação e lucrar de verdade, CDBs pós fixados, Tesouro Selic ou LCI/LCA oferecem melhores oportunidades.

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Caixa surpreende clientes com aplicação de nova lei que impacta diretamente nas contas bancárias

O Banco Central elevou a taxa Selic para 15% ao ano, em decisão tomada na quarta-feira, 18 de junho de 2025, marcando a quarta alta consecutiva no período.

Esse movimento faz parte da estratégia de combate à inflação persistente, mas traz efeitos específicos para a poupança da Caixa Econômica Federal.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em finança e das informações do Banco Central, detalha agora o aumento da Selic e impacto na Caixa.

Impacto na poupança da Caixa

A rentabilidade da caderneta de poupança segue uma regra clara: quando a Selic está acima de 8,5% ao ano, o rendimento fica fixo em 0,5% ao mês, mais a Taxa Referencial (TR), que atualmente está quase zerada.

Contido, isso significa que, mesmo com juros elevados no mercado, o ganho da poupança não acompanha diretamente a Selic.

Porém, na prática, o rendimento da poupança hoje é de cerca de 6,17% ao ano. Assim, resultando, por exemplo, em um acréscimo de aproximadamente R$ 60 ao final de um ano para cada R$ 1.000 investidos. Esse retorno modesto não consegue competir com outras aplicações disponíveis.

Outros investimentos

Em comparação, investimentos como CDBs, Tesouro Selic e LCIs/LCAs chegam a oferecer rendimentos líquidos superiores a 11% ao ano. isso, mesmo após descontar a inflação. Ou seja, quem busca ganho real pode obter resultados muito melhores fora da poupança.

Para clarificar os principais pontos:

• A Selic acima de 8,5% garante 0,5% ao mês + TR na poupança;
• O rendimento anual estimado é de aproximadamente 6,17%;
• Um aporte de R$ 1.000 gera cerca de R$ 60 em 12 meses;
• Outras opções de renda fixa rendem acima de 11% ao ano, líquidas de inflação.

Poupança Caixa

A poupança da Caixa continua atraente para quem preza por segurança máxima, liquidez imediata, isenção de Imposto de Renda e garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$ 250 mil.

No entanto, se houver abertura para investir por prazos maiores e assumir uma leve exposição à burocracia, há alternativas superiores em termos de retorno.

Logo, embora a conta poupança mantenha sua relevância para perfis conservadores, seu rendimento real segue limitado, especialmente diante de juros elevados.

Portanto, para quem busca proteger o poder de compra e obter ganhos reais, vale considerar investir em produtos como Tesouro Selic, CDBs e LCIs/LCAs com vencimentos mais alongados.

Quanto rende mil reais na poupança?

Com a Selic a 15% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês + TR (~0,17% ao mês), totalizando cerca de 8,17% ao ano.

Portanto, R$ 1.000 na poupança hoje gera em torno de R$ 81,70 ao fim de 12 meses. Mesmo assim, esse rendimento continua abaixo da inflação.

CONCLUSÃO

Por fim, a alta da Selic reforça a disparidade entre rendimento da poupança e de outros investimentos de renda fixa.

Além disso, a caderneta continua útil por sua praticidade e segurança, mas deixa de ser competitiva em termos de ganho real. Quem deseja preservar e fazer crescer o capital deve avaliar opções melhores disponíveis no mercado financeiro.

Veja também matéria especial sobre: Caixa comunica liberação de saque EXTRA hoje (28) a lista de CPFs graças a lei de Lula.

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Aviso a respeito da poupança Caixa e de mais bancos traz alerta para quem tem R$ 1.000 na poupança a respeito de mais um decreto do Banco Central

E um aviso da poupança da Caixa Econômica Federal, bem como dos demais bancos, deixou milhares de brasileiros em alerta nesta segunda-feira (23).

Isso porque, com a taxa Selic em 15%, o rendimento da poupança volta a mostrar fragilidade diante da inflação.

Sendo assim, quem mantém R$ 1.000 aplicados nesse tipo de conta verá um rendimento real de apenas R$ 21,40 ao fim de um ano — valor insuficiente para preservar o poder de compra.

O alerta se soma à avaliação de analistas que já apontam a necessidade de o investidor rever sua estratégia de aplicação em meio ao atual cenário de juros altos.

Sendo assim, a partir de informações do Istoé Dinheiro, a equipe especializada em serviços bancários do TV Foco traz abaixo mais detalhes de como essa decisão afeta a  modalidade.

Selic a 15% e os efeitos nos rendimentos

Conforme citamos acima, a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada em 18 de junho, o Banco Central elevou a Selic em 0,25 ponto percentual, levando a taxa básica de juros para 15% ao ano.

O movimento surpreendeu parte do mercado, que já apostava em estabilidade ou início de cortes.

A decisão busca controlar a inflação ainda resistente e o aumento de preços nos setores de serviços e alimentação.

No entanto, esse nível elevado da Selic tem efeitos diretos sobre os investimentos de renda fixa.

• Enquanto aplicações como Tesouro Selic, CDBs, LCIs e LCAs respondem de forma positiva ao aumento dos juros;

• A poupança se mantém atrelada a uma regra de rendimento desvantajosa: quando a Selic está acima de 8,5%, a caderneta rende 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR), que tem impacto marginal.

Com base nesse modelo, a poupança oferece hoje um rendimento bruto de 7,5% ao ano.

Como a aplicação é isenta de imposto de renda, esse valor se mantém líquido.

No entanto, quando se desconta a inflação projetada de 5,25% para os próximos 12 meses, o ganho real cai para 2,14% — um dos piores entre as opções de renda fixa.

Comparativo:

De acordo com a plataforma de investimentos Yubb, em conjunto com cálculos publicados pelo IstoÉ Dinheiro, uma simulação de rendimento de R$ 1.000 em diversas aplicações – já considerando impostos e inflação – revela a defasagem da poupança frente a outros ativos.

A diferença de rendimento entre a poupança e ativos como LCI e LCA é marcante.

Enquanto o poupador termina o ano com R$ 21,40 de ganho real, aplicações isentas como LCI entregam até R$ 93,10 — mais que o quádruplo.

Veja a tabela abaixo:

O impacto econômico dos juros altos:

A elevação da Selic para 15% visa conter a inflação, mas produz efeitos colaterais relevantes:

• De um lado, pressiona o custo do crédito, freando consumo e investimentos produtivos;
• De outro, encarece a dívida pública, já que o governo precisa remunerar com mais juros os títulos emitidos para financiar o déficit.

Além disso, a Selic elevada reforça o deslocamento de recursos para ativos de renda fixa, tornando o mercado financeiro mais atrativo que o setor produtivo.

Esse desequilíbrio favorece o chamado rentismo e desestimula o crescimento da economia real.

No caso da poupança, o efeito é duplamente negativo, uma vez que:

• A aplicação se torna ainda menos atrativa;
• Não cumpre seu papel tradicional de proteger o pequeno poupador da corrosão inflacionária.

Afinal de contas, mesmo isenta de tributos, a caderneta perde terreno para investimentos igualmente seguros, mas muito mais rentáveis.

Quais investimentos rendem mais que a poupança?

Especialistas apontam que o investidor conservador tem hoje opções melhores do que a poupança para proteger sua reserva de emergência ou realizar investimentos de curto e médio prazo.

O Tesouro Selic, por exemplo, alia alta segurança e liquidez diária, com rendimento real acima de 6% ao ano.

Os CDBs de bancos médios, quando oferecem retorno acima de 110% do CDI, também representam excelente oportunidade, especialmente para quem pode manter o recurso aplicado por ao menos dois anos, quando o imposto de renda sobre o rendimento atinge sua menor alíquota (15%).

Já LCIs e LCAs, por serem isentas de IR, despontam como líderes em rentabilidade líquida. Oferecem boa segurança, mas exigem prazos de vencimento fixos e, muitas vezes, liquidez reduzida.

Conclusão:

Em suma, a poupança, apesar de ainda ser o investimento preferido dos brasileiros, entrega hoje o pior rendimento real entre as principais aplicações de renda fixa.

Com a Selic a 15% e a inflação projetada em 5,25%, manter dinheiro na caderneta significa perder poder de compra.

Em contraste, produtos como Tesouro Selic, CDBs, LCIs e LCAs entregam retornos expressivamente maiores.

Diante disso, o investidor que busca segurança sem abrir mão de rentabilidade precisa repensar sua estratégia — e a hora de agir é agora. Mas, para saber mais informações e outros produtos da CAIXA, clique aqui*.

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