Relembre cinco apresentadores que marcaram a história do Jornal Nacional e já se despediram da vida; Conheça suas trajetórias na Globo e as causas de suas mortes

O Jornal Nacional, exibido pela Globo desde 1969, consolidou-se como o telejornal mais assistido e respeitado do país. Ao longo de sua trajetória, ele não apenas acompanhou os principais acontecimentos do Brasil e do mundo, como também se tornou parte da rotina de milhões de lares brasileiros.

A credibilidade conquistada ao longo das décadas deve-se a inúmeros jornalistas que passaram pela bancada, responsáveis por transmitir as notícias com firmeza e imparcialidade.

No entanto, o telejornal foi devastado ao perder alguns desses nomes, os quais marcaram a história do JN, para a morte e a falta que eles fazem até hoje ecoam os bastidores do programa.

Sendo assim, com base em informações do TV História, relembre abaixo cinco desses apresentadores que ajudaram a construir o legado do jornalístico mais importante da emissora.

Hilton Gomes

Hilton Gomes foi o primeiro apresentador do Jornal Nacional, ao lado de Cid Moreira. Ele ficou no comando do telejornal até 1972, quando deu lugar a Sérgio Chapelin. Após sua saída da Globo, trabalhou em outras emissoras, como a Band. Faleceu em 17 de outubro de 1999, no Rio de Janeiro, aos 75 anos, vítima de parada cardiorrespiratória.

Berto Filho

Com uma voz grave que lembrava a de Cid Moreira, Berto Filho apresentou o Jornal Nacional em várias ocasiões na segunda metade dos anos 1970.

Nos anos 1980, também esteve à frente do Jornal Hoje e, já nos anos 2000, atuou como locutor do Fantástico.

Sua carreira na Globo se estendeu até 2008. Ele morreu em 12 de março de 2016, aos 75 anos, no Rio de Janeiro, em decorrência de um câncer de garganta com metástase no cérebro.

Heron Domingues

Heron Domingues já era uma figura consagrada do rádio, principalmente pelo comando do Repórter Esso, antes de chegar à Globo.

Na emissora, apresentou o Jornal da Noite e o Jornal Internacional, além de substituir titulares no Jornal Nacional.

Infelizmente, ele morreu em 9 de agosto de 1974, aos 50 anos, vítima de um infarto fulminante — poucas horas após apresentar uma edição histórica do Jornal Internacional.

Inclusive, naquele mesmo dia, pouco tempo antes de morrer, ele havia disponibilizado imagens exclusivas do presidente norte-americano Richard Nixon deixando o cargo.

Eliakim Araújo

Eliakim Araújo ganhou destaque na televisão nos anos 80 e 90. Ele comandou o Jornal da Globo e apresentou edições do Jornal Nacional, principalmente aos sábados.

Em 1989, deixou a Globo e seguiu carreira em outras emissoras, sempre ao lado da esposa e parceira de bancada, Leila Cordeiro.

Nos anos 90, mudou-se para os Estados Unidos. Infelizmente, ele morreu em 17 de julho de 2016, aos 75 anos, vítima de câncer no pâncreas, em Fort Lauderdale, na Flórida.

Paulo Henrique Amorim

Conhecido por seu estilo marcante, Paulo Henrique Amorim apresentou edições do Jornal Nacional nos anos 1990, como substituto de titulares.

Foi correspondente da Globo em Nova York e, mais tarde, passou por Band, Cultura e Record, onde comandou o Domingo Espetacular por mais de uma década.

Ele faleceu em 10 de julho de 2019, no Rio de Janeiro, aos 76 anos, após sofrer um infarto fulminante.

Por que William Bonner decidiu sair da Globo?

Conforme muitos já sabem, William Bonner está em reta final na bancada do Jornal Nacional.

Conforme anunciado por ele mesmo, um dos principais motivos é ter mais tempo com a família e se dedicar a novos projetos profissionais dentro da Globo. O anúncio foi feito por ele mesmo, ao vivo, no dia 1º de setembro de 2025.

No entanto, a decisão foi tomada há cerca de cinco anos e a transição planejada para que a mudança fosse gradual. Mas, se você quer saber de forma mais profunda sobre essa decisão e substituições, clique aqui*.

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Com mais de 50 anos de história, o Jornal Hoje perdeu grandes âncoras que marcaram sua trajetória; Relembre os jornalistas que deixaram saudades e construíram o legado do telejornal

Desde 1971, o Jornal Hoje ocupa espaço central no cotidiano vespertino dos brasileiros. Com sua proposta de mesclar agilidade na cobertura e linguagem próxima do telespectador, ele se tornou uma das marcas mais fortes do jornalismo da Globo.

Inclusive, ao longo de mais de cinco décadas, grandes nomes ajudaram a consolidar a credibilidade do programa.

No entanto, parte dessa história também foi marcada por perdas irreparáveis.

Infelizmente, alguns âncoras que se tornaram referência para o público e colegas já não estão entre nós. A maioria deles, levados pela morte por conta do câncer, uma das doenças mais cruéis e devastadoras.

Sendo assim, a partir de informações do portal Wiki e TV História, trazemos abaixo mais detalhes da trajetória de cada um.

Léo Batista (1932–2025):

Visto como uma das maiores lendas e ícones da televisão, Léo Batista marcou gerações com sua voz firme e presença carismática.

Inclusive, ele foi um dos criadores do JH, no qual ele apresentou entre os anos 70 e 80.

Vale destacar que ele também brilhou, e muito, na área esportiva. Infelizmente, esse renomado jornalista faleceu em janeiro de 2025, aos 92 anos, vítima de câncer de pâncreas.

Apesar do grande vazio, ele acabou deixando um legado inestimável.

Luís Jatobá (1915–1982):

Conhecido pela voz grave e dicção impecável, Luís Jatobá foi um grande pioneiro na locução e no telejornalismo brasileiro.

Ele esteve na bancada do JH nos primeiros anos de telejornal e também chegou a marcar presença no Jornal da Globo.

Infelizmente, ele morreu ainda no mês de dezembro de 1982, em Nova Iorque, após sofrer complicações provenientes de uma cirurgia na coluna vertebral. Inclusive, ele já sofria de problemas de saúde e a cirurgia foi realizada na tentativa de aliviar as dores que sentia.

Mas, apesar da partida, ele permanece na memória como símbolo de elegância e precisão jornalística.

Berto Filho (1940–2016):

Com passagens pelo Jornal Nacional, Fantástico, RJTV e Jornal Hoje, Berto Filho ficou conhecido pela postura firme e acolhedora.

Atuou com destaque entre as décadas de 1970 e 1980 e se tornou referência de seriedade no jornalismo.

Ele faleceu em 2016, aos 75 anos, vítima de câncer na garganta que se espalhou para o cérebro.

Márcia Mendes (1947–1979):

Por fim, temos em nossa lista uma das primeiras mulheres a conquistar espaço na bancada do JH, Márcia Mendes.

Ela conseguia se destacar pela leveza e modernidade em frente às câmeras. Além disso, Márcia ingressou na Globo em 1975 e rapidamente se tornou um rosto muito amado pelo público.

Porém, ela teve sua trajetória interrompida de forma precoce e desoladora no ano de 1979, aos 32 anos, vítima de leucemia, deixando uma lacuna no jornalismo brasileiro.

Quem irá assumir o JH após César Tralli ir para o Jornal Nacional?

Conforme muitos já sabem, após anos de comando de César Tralli, foi escalado para assumir o Jornal Nacional e ficar no lugar de William Bonner.

Inclusive, de acordo com o portal F5, a Globo oficializou o nome de Roberto Kovalick como novo âncora do Jornal Hoje.

Jornalista experiente, com carreira na emissora desde o fim dos anos 80, Kovalick já atuou como correspondente internacional em Nova York e Tóquio e vinha apresentando o Hora Um.

Sua chegada ao JH representa continuidade na credibilidade do telejornal e também reforça a tradição da Globo em apostar em profissionais com experiência sólida e reconhecimento do público.

O JH segue como símbolo de informação de qualidade e porta de entrada para o futuro do jornalismo na TV.

E seu passado de grandes âncoras reforça o peso da responsabilidade de quem assume essa bancada histórica. Mas, para saber mais informações sobre os jornalistas e demais nomes da Globo, clique aqui*

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