(Foto: Reprodução)

Após perder para dois atores veteranos, a Record foi condenada em nova ação na Justiça do Trabalho.

Como já informamos, desde 2013 a Record passa por um processo de dispensa de empregados e a contratação de empresas interpostas fornecedoras de mão de obra (terceirização).

No entanto, em ação trabalhista, a emissora foi condenada a pagar indenização por dano moral coletivo de r$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) por terceirizar os radialistas. Informação exclusiva do TV Foco.

A sentença da 9ª Vara do Trabalho de São Paulo ainda proíbe qualquer trabalhador radialista terceirizado sob pena de pagar multa de r$ 5.000,00 (cinco mil reais) por trabalhador nessa situação.

A mesma decisão cancelou as demissões de todos os maquinistas (empregados do setor de cenografia) e determinou suas recontratações.

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Na ação, explica-se que “a terceirização é espécie de subcontratação e exceção à regra geral de relação bilateral entre tomador e prestador de serviços (vínculo de emprego) e, pois, deve ser adotada com cautela e restritivamente, sob pena de precarização da proteção ao trabalho”, fatos estes que a Record não seguiu.

A sentença da juíza declara ainda que “já se sedimentou o entendimento no âmbito jurisprudencial de que a terceirização apenas se apresenta lícita quando operada em atividade-meio do tomador de serviços, salvo no caso de trabalho temporário e em outros especiais”.

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E defende o posicionamento porque “traduz-se em razoável limitação do poder de contratação livre, em prol do prestígio e da defesa da dignidade da pessoa humana e da valorização do trabalho”.

Na Justiça, os advogados da Record disseram que há permissivo legal para a terceirização havida, não se podendo qualificá-la como ilícita. No entanto, a juíza recusou os argumentos e sentenciou que  “atividades inerentes, acessórias ou complementares não são atividade-fim”.

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(Foto: Divulgação)

Como já informamos no TV Foco, desde o início deste ano, o estado de São Paulo vive uma grande epidemia de gripe H1N1. Foram 70 mortes e mais de 534 casos apenas em 2016, 325% a mais que 2015. E algumas personalidades famosas já foram atingidas, como o apresentador Marcelo Rezende, do “Cidade Alerta”, da Record e Tom Cavalcante. Porém, das emissoras de televisão, a mais atingida foi o SBT.

Por este motivo, o canal decidiu promover uma vacinação coletiva no CDT da Anhanguera, em Osasco-SP, para proteger todos os seus funcionários, dos mais altos diretores, passando por jornalistas e produtores e chegando até porteiros e faxineiros.A intenção é prevenir os profissionais, e que o número de casos da doença no SBT diminua drasticamente.

Nenhuma outra emissora fez algo parecido, o que torna o SBT pioneiro no combate a gripe suína. No entanto, tem um problema, como informa o jornalista Flávio Ricco.

É que a emissora de Silvio Santos forneceu as vacinas somente para os seus funcionários, mas esqueceu os terceirizados, o que deu a entender que para a emissora esses podem pegar a gripe à vontade.

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(Foto: Divulgação)

Como se sabe, a Record vendeu os estúdios do RecNov para a produtora independente Casablanca.

Passado o carnaval, com a volta dos trabalhos na emissora, uma lamentável surpresa veio quando o pessoal da produtora resolveu utilizar os equipamentos de edição de imagem, como informa Patrícia Kogut.

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As máquinas ficaram desligadas por mais de um mês, desde que a Casablanca assumiu os estúdios, e a parafernália quebrou. Agora, técnicos correm contra o tempo e se esforçam para reparar tudo a tempo de “Os Dez Mandamentos – Parte 2”.

Vale lembrar que ainda há incerteza quanto à data exata para o início das gravações da trama. Os trabalhos já foram adiados mais de uma vez, e na última vez que isso aconteceu foram definidas as filmagens para o dia 22 deste mês (antes era no dia 15, mas foi prorrogado em cima da hora).

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Estúdios do RecNov passaram para produtora independente (Foto: Reprodução)

A Record está terceirizando quase toda a sua programação. Após as séries, as novelas, os reality shows e os programas de Gugu e Xuxa, agora é a vez dos demais programas da emissora. Os alvos são o “Domingo Show”, “Hora do Faro”, “Legendários” e o “Programa da Sabrina”.

De acordo com o colunista Daniel Castro, quem assumirá a produção de todas essas atrações será a GGP, de Gugu Liberato, que se tornará um superprodutor do canal. Segundo a publicação, a empresa assume os programas após a reestreia do apresentador, neste mês de fevereiro.

Dessa forma, a Record deve demitir centenas de funcionários, reduzindo seus custos em 40%. Eles serão gravados diretamente da GGP, em Alphaville, na Grande São Paulo, deixando os estúdios da Record na Barra Funda. O programa de Geraldo Luís será o primeiro de todos.

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Agora, a produtora de Gugu receberá grandes investimentos da Record, como geradores de eletricidade, switchers (salas de controles de gravações) e ilhas de edição. Haverá ainda material cedido pela emissora ao apresentador, cujos valores serão descontados das futuras dívidas com a GGP.

A terceirização é sinônimo de economia, e somente com “A Fazenda”, no ano passado, cerca de R$ 20 milhões foram poupados, com a produção transferida para a produtora Floresta. Ao invés de custar R$ 50 milhões por edição, passou a custar R$ 30 milhões.

A ideia da alta cúpula da Record é transformar as instalações da Barra Funda em uma grande central de produção de jornalismo, transferindo os programas de entretenimento para a produção independente, assim como é feito em algumas emissoras de TV norte-americana.

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Edir Macedo (Foto: Reprodução)

Como se sabe, surgiu um grande impasse no complexo RecNov, da Record, a respeito do silêncio da emissora sobre as terceirizações. No entanto, o que parecia ser um caminho sem volta, poderá mudar de perspectiva.

As informações são as mais contraditórias, mas há quem jure, como informa o jornalista Flávio Ricco, que o projeto de terceirização foi abortado na Record.

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O responsável seria Edir Macedo, que resolveu tomar a frente na emissora. O certo é que, de uns dias para cá, toda a direção passou a desconversar sobre o assunto.

Vale lembrar que a ação passaria a transformar até o jornalismo em produção exterior aos complexos, por produtoras.

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(Foto: Reprodução/Record)

A Record, até o momento, ainda não se pronunciou sobre as terceirizações que vem realizando em diversos setores da empresa.

No entanto, como informa o jornalista Flávio Ricco, medidas de ordem interna estão sendo tomadas nesse sentido, e o processo já caminha a passos largos.

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O principal alvo da prática, muito criticada por movimentos sindicais e trabalhistas, é a teledramaturgia, que ficará inteiramente por conta da Casablanca. O que resta saber é se na hora que a emissora ficar nas mãos da produtora, se as condições não se modificarão por lá.

Além disso, o entretenimento também será terceirizado, começando pelo “Domingo Show”, que passará a ser feito pela GGP, de Augusto Liberato.

Quanto ao jornalismo, questão polêmica, não se sabe quais produtos (ou se todos) serão entregues nas mãos de terceiros. Os telejornais deverão ficar sob a responsabilidade da casa.

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Xuxa deve ter programa terceirizado (Foto: Divulgação)

Nesse período de crise, a Record pretende iniciar um processo de terceirização em todas as suas áreas, começando pela teledramaturgia, cujo complexo onde são gravadas as novelas, o RecNov, será administrado pela produtora Casablanca.

Todas as novelas e séries da emissora agora serão produzidas de maneira independente, contando apenas com o time de atores, diretores e autores contratados diretamente. Mas o que pouca gente imaginava era que essa terceirização fosse atingir os programas.

De acordo com o jornalista Leão Lobo, toda a linha de shows da emissora, inclusive o mais novo programa, “Xuxa Meneghel”, também serão terceirizados. O programa de Xuxa, que estreou há dois meses, passará por uma grande reformulação.

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Toda a equipe vinda da Globo para trabalhar no programa da Rainha dos Baixinhos pode acabar sendo dispensada. Aos diretores da emissora, segundo a publicação, só ficará a tarefa de assinar os cheques. Até mesmo o jornalismo deve entrar na onda.

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(Foto: Divulgação)

Como já informado, a Record está terceirizando diversos setores, inclusive o RecNov, que passará a fazer parte da Casablanca.

Nesse contexto, a Record explicou a situação para a coluna do jornalista Flávio Ricco. A emissora aponta a “ociosidade e a necessidade de contenção de gastos” para essas ações.

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O canal cita como exemplo a atual edição de “A Fazenda”, totalmente terceirizada e feita pela produtora “Floresta”, de Elisabetta Zenatti.

Segundo a explicação, as dezenas de funcionários envolvidos em sua realização ficariam sem ter o que fazer, na emissora, após o fim do programa e recebendo normalmente, já que a produção de um reality é algo bastante específico.

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Produção de Roberto Justus está sendo demitida (Foto: Reprodução)

Já é uma realidade na Record o enxugamento de todas as produções feitas pela emissora. Aqueles programas que não forem terceirizados, como informa Flávio Ricco, terão seus custos bem reduzidos no canal.

O programa de Roberto Justus, o “Roberto Justus +”, está tendo sua produção rescindida na Record. Os seus integrantes ou serão dispensados ou aproveitados em outros programas.

A ideia da emissora é, logo após a transmissão dos Jogos Pan-Americanos, terceirizar a sua realização para cortar gastos e economizar.

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Vale lembrar que Roberto Justus continua na Record e renovou o contrato com a emissora por mais três anos. Sabe-se, por enquanto, que ele continuará apresentando o talk show “Roberto Justus +”, que atualmente é exibido aos domingos a partir da 0h15.

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