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Francisco de Assis, o Maníaco do Parque, aterrorizou mulheres nos anos 90; Descubra laudos psicológicos, desejos ocultos e traumas do passado

Francisco de Assis Pereira, conhecido como o Maníaco do Parque, aterrorizou milhares de mulheres em São Paulo entre os anos de 1997 e 1998. Ele atraía jovens se passando por fotógrafo de agência de modelos e cometia assassinatos e até estupros com requintes de crueldade, tornando-se um dos criminosos mais notórios do país.

Inclusive, a biografia Francisco de Assis – o Maníaco do Parque, de Ullisses Campbell, lança luz sobre os aspectos psicológicos e pessoais que explicam parte de sua trajetória criminosa.

Mais que isso, alguns pontos sobre o assassino o arrancam do armário e revelam que ele poderia ser gay, por mais louco que isso pareça ser.

Laudos e desejos ocultos

Pois é, de acordo com a pesquisa de Campbell, foram reunidos laudos do Teste de Rorschach aplicados a Assis na prisão. Apenas para contextualizar, esse exame psicológico identifica traços de personalidade, como impulsividade, agressividade, fetiches e desejos sexuais.

Nos resultados, destacaram-se cinco pontos principais: “Correlação com figuras femininas”, “Interesse oculto”, “Expressão de inclinação secreta”, “Emoções associadas” e “Projeção e reflexão”.

Os testes revelaram que Assis tinha um desejo latente de ser mulher, projetando-se nas figuras femininas de baixa estatura, cabelos cacheados e delicadeza, semelhantes às características de suas vítimas.

Segundo os laudos, esse conflito interno indicava uma profunda dissonância entre sua identidade de gênero percebida e o que desejava.

O livro destaca que ele: “Não soube lidar com desejo oculto. Ao que tudo indica, Assis confidenciou esse anseio a amigos, como patinadores do Parque Ibirapuera, e por isso utilizava bermuda de lycra fina.

Psicólogos forenses concluíram que ele não conseguiu lidar com esse desejo oculto e acabou se transformando em assassino, matando essas mesmas mulheres.

Maníaco do Parque era gay?

Além disso, a biografia também aborda o passado traumático de Assis, em que sofreu abuso sexual por parte do tio ainda na infância.

Mas, ao que tudo indica, a sua homossexualidade se manifestou cedo, prolongou-se na adolescência e permanece na prisão, onde supostamente se relacionou com outro detento.

Apesar de cometer estupros, em alguns casos após a morte das vítimas, o livro revela sua “dificuldade” em manter relações sexuais, relacionada ao perfil psíquico.

Sobreviventes confirmaram que nem todas as vítimas foram penetradas, assim como homens com quem se relacionou.

Um boletim médico revelou que Assis tinha fimose secundária, excesso de pele no pênis que impedia a penetração satisfatória e causava dor intensa.

Opinião da mãe:

No entanto, sua mãe, Maria Helena, negou que o filho seja homossexual, apesar de ele ter dito a uma psicóloga que sempre quis ser mulher:

“Tudo mentira. Meu filho sempre foi macho. Havia fila de mulheres na porta da minha casa atrás dele” – Disse ela ao colunista Ullisses Campbell.

“Conversa fiada. Meu filho era disputado pelas meninas. Já disseram que ele namorou homens, travestis, homossexuais. Essa conversa de que ele seria gay começou porque ele vestia roupas coladas ao corpo e com cores berrantes”.

Ainda de acordo com ela, a mídia foi a responsável por rotular o filho como homossexual devido ao seu estilo de se vestir: “Francisco era um rapaz colorido, usava roupas chamativas, pintava o cabelo. Mas isso não fazia dele um homossexual”.

Uma trajetória criminosa

Francisco de Assis assassinou ao menos nove mulheres no Parque do Ibirapuera, atraindo-as com promessas de carreira como modelo.

De acordo com o portal O Globo, após a prisão, Assis detalhou a localização de diversos corpos. Ele relatou que, em algumas situações, poupava vítimas e as devolvia ao ponto de ônibus, sem qualquer contato físico: “Nem um beijo”.

Seus impulsos violentos surgiram ainda na infância, estimulados pelo acesso precoce a material pornográfico, e se intensificaram na adolescência. Ele afirmou:

“Meus pensamentos eram mais fortes que eu. Não conseguia controlar”.

Assis também destacou sua atração exclusiva por mulheres, justificando não matar homens: “Porque eu me sentia atraído por mulheres, pelo corpo das mulheres”.

Conversão religiosa e mudança de vida

Em 24 de abril de 1999, Assis passou por uma conversão religiosa na Penitenciária de Itaí. Ele afirma que, desde então, não teve mais pensamentos violentos ou sexuais desviantes, e hoje vive em constante oração:

Até quando vou caminhar? Estou meditando na palavra”. Apesar disso, declarou que não pediria desculpas às famílias das vítimas, afirmando: “Deus já me perdoou”, e limitando-se a dizer que “A conversão é o único caminho”.

O Maníaco do Parque será solto?

Condenado a 280 anos de prisão pelo assassinato de nove mulheres, Francisco de Assis Pereira deve ser colocado em liberdade em 2028, após completar 30 anos encarcerado, o limite máximo de cumprimento de pena previsto à época da sentença.

Ele planeja mudar de nome assim que deixar a prisão, mas especialistas expressam preocupações sobre sua soltura.

O promotor responsável pela condenação afirmou: “Voltará a matar”, enquanto a advogada do próprio Maníaco disse: “Por mim, ele ficará preso para sempre”.

Pereira, por sua vez, garante que mudou: “Sou um novo homem. Aquele Francisco não existe mais.”

No entanto, a psicóloga forense luso-brasileira Simone Lopes Bravo, que entrevistou Assis em 2024 dentro da Penitenciária de Iaras, alerta que não haverá exame criminológico antes da saída, e ele será liberado sem avaliação formal de risco à sociedade ou possibilidade de reincidência.

Veja no vídeo abaixo como ele esta irreconhecível:

Atualmente, Pereira cumpre pena na cela 59 do Pavilhão 3 da Penitenciária de Iaras, dividindo espaço com seis condenados por estupro.

Mas, para saber mais sobre o Maníaco do Parque, clique aqui*.

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