Anvisa identifica risco fatal e proíbe produto número um entre as mulheres acima de 40 anos em São Paulo, e decisão chega com aviso máximo

A Anvisa tomou uma medida drástica ao proibir um produto amplamente utilizado por mulheres acima de 40 anos em São Paulo, após identificar riscos graves à saúde.

A decisão veio acompanhada de um aviso máximo, alertando para os perigos do uso contínuo e os efeitos nocivos que podem levar a complicações fatais.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do divulgadas pelo Agência Brasil, detalha agora proibição da Anvisa.

Ação da Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou, nos dias 11 e 12 de fevereiro de 2025, uma operação de fiscalização em clínicas de estética de seis cidades brasileiras: São Paulo, Osasco, Barueri, Belo Horizonte, Goiânia e Brasília.

A ação teve como objetivo identificar e combater irregularidades que colocam em risco a saúde dos clientes desses estabelecimentos.

Grande risco

Em São Paulo, os agentes encontraram toxinas botulínicas armazenadas sem controle de temperatura e com prazos de validade expirados há dois anos.

Além disso, foram identificados produtos e medicamentos sem comprovação de regularização junto aos órgãos competentes.

Durante as inspeções, diversas irregularidades foram constatadas, incluindo:

• Produtos sem registro para comercialização e uso no Brasil;
• Medicamentos manipulados em grande escala por farmácias que não possuem autorização para atuar como fábricas;
• Equipamentos descalibrados e reutilizados de forma inadequada;
• Produtos armazenados sem controle de temperatura, comprometendo sua eficácia e segurança.

A toxina botulínica afeta o controle motor e, por essa razão, pode levar a diversas complicações. Ela pode levar à insuficiência respiratória, que, no geral, é a forma mais comum de morte causada por botulismo. 

Irregularidades graves

Em Belo Horizonte, os fiscais encontraram anestésicos vencidos e sem data de validade, além de fios e cânulas utilizados em procedimentos invasivos sem registro na Anvisa.

Essas irregularidades resultaram na interdição total de uma das clínicas inspecionadas na capital mineira.

Em Goiânia, uma clínica foi interditada após a apreensão de embalagens de fenol abertas e vencidas. Vale ressaltar que a Anvisa suspendeu o uso dessa substância para fins estéticos no Brasil.

Além disso, os fiscais encontraram produtos manipulados com nomes de funcionários no lugar dos pacientes, uma tentativa de burlar a fiscalização.

Serviço de estética

No Distrito Federal, os fiscais identificaram um serviço de estética operando sem a presença de um responsável técnico, profissional habilitado que assume a responsabilidade pelas atividades realizadas no estabelecimento.

Como fazer uma denuncia para a Anvisa?

Para realizar uma denúncia à Anvisa, siga os seguintes passos:

1. Acesse o canal “Fale com a Ouvidoria”: Utilize a plataforma Fala.BR para registrar sua manifestação.
2. Preencha o formulário eletrônico: Em seguida, descreva detalhadamente o fato, fornecendo informações que possibilitem a apuração da denúncia.
3. Anexe evidências: Sempre que possível, inclua fotos ou materiais que comprovem os fatos relatados.
4. Acompanhe sua denúncia: Porém, após o envio, você poderá acompanhar o andamento da sua manifestação pela mesma plataforma.

CONCLUSÃO 

Por fim, a operação da Anvisa evidencia a necessidade de uma fiscalização rigorosa e contínua nas clínicas de estética do país.

Contudo, as irregularidades encontradas representam sérios riscos à saúde dos clientes, ressaltando a importância de os consumidores verificarem a regularização e a conformidade desses estabelecimentos antes de se submeterem a qualquer procedimento estético.

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