O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes crava novo decreto sobre o fim do uso do RioCard. A novidade deixa os cariocas em alerta neste início de ano

Eduardo Paes, prefeito reeleito no Rio de Janeiro, crava novo decreto sobre o fim do RioCard no transporte público municipal e notícia deixa cariocas apreensivos.

Conforme apurado pelo TV FOCO, em menos de um mês, o Jaé se tornará o único cartão aceito nos transportes municipais do Rio. Mas, ainda não há solução para a integração com os modais estaduais.

De acordo com as informações divulgadas pelo portal ‘O Globo’, a prefeitura anunciou que, a partir de 1º de fevereiro, ônibus municipais, BRTs, vans e o VLT só aceitarão o Jaé, dando adeus ao RioCard.

Porém, o cartão não funciona nos transportes intermunicipais, metrô, trens e barcas, que continuam com o Riocard. Assim, agora, os cariocas precisarão dos dois cartões caso use os dois tipos de modais.

Adeus RioCard, olá Jaé, e impasses da troca

O secretário estadual de Transportes, Washington Reis, afirmou ao portal ‘O Globo’ que a integração não será possível até a data prevista e que o prazo será adiado.

“Terá que adiar esse prazo. Nessa data será impossível começar essa operação. Estamos licitando a bilhetagem do estado, que será 100% integrada”, decreta o secretário.

A mudança no sistema de bilhetagem visa aumentar a transparência e o controle sobre passageiros e arrecadação. No entanto, a negociação com o governo estadual ainda não avançou.

Sem integração, os passageiros que utilizam tanto transporte municipal quanto estadual (que até agora só aceita o Riocard) terão que usar 2 cartões e pagar tarifas cheias, ao invés de conseguir um desconto.

Atualmente, cerca de 283 mil pessoas se beneficiam do desconto do Bilhete Único Intermunicipal (BUI), que permite o uso de ambos os sistemas com um único cartão.

Além disso, usuários como a moradora Alessandra da Silva, de Ramos, enfrentam dificuldades com o Jaé, que apresenta falhas nos validadores.

Empresários também estão preocupados, pois a transição para o Jaé pode complicar o pagamento do vale-transporte, especialmente para trabalhadores que dependem de transporte intermunicipal.

Mais impasses

O Metrô Rio também está em impasse com a prefeitura sobre a instalação dos validadores do Jaé nas suas estações.

Se o pedido não for atendido, a integração entre o metrô e as linhas de ônibus municipais poderá ser interrompida, o que elevaria o custo da viagem.

O Metrô Rio afirma que as tarifas de integração são custeadas pela própria concessionária e que a interrupção prejudicaria os passageiros.

Por fim, a compra do cartão também tem gerado dificuldades, como no caso de Isabel Moulin, que tentou adquirir o Jaé pela internet e, após falhas no pagamento, não conseguiu retirá-lo em uma loja física.

A prefeitura de Eduardo Paes informou que o assunto está em “tratativas finais”, enquanto o governo estadual continua negociando com a cidade para garantir uma integração eficiente entre os sistemas.

Considerações finais

Em resumo, a decisão do prefeito Eduardo Paes de substituir o RioCard pelo novo Jaé nos transportes municipais gerou apreensão entre os cariocas.

A partir de 1º de fevereiro, o Jaé se tornará o único cartão para ônibus, BRTs, vans e VLTs. Mas, não nos transportes intermunicipais, como metrô, trens e barcas, obrigando os usuários a usarem dois cartões.

A integração entre os sistemas municipal e estadual ainda não foi resolvida, o que pode resultar em tarifas extras para os passageiros.

Além disso, há problemas com falhas nos validadores do Jaé e dificuldades na compra do cartão. A negociação entre a prefeitura e o governo estadual continua para tentar garantir uma solução.

Qual o valor da passagem de ônibus no Rio de Janeiro?

De acordo com as informações do portal ‘G1’, a passagem subiu de R$ 4,30 para R$ 4,70 e vale para os ônibus municipais, BRT, VLT e os “cabritinhos” (veículos do transporte complementar).

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Percurso adotou mudança em agosto, mas entidade envolvida com o transporte público deu opinião contrária

Responsável por atender a população da Zona Leste de São Paulo, a Linha 15-Prata sofreu uma alteração no 2º semestre de 2024. Em agosto, o Metrô deu início aos serviços sem condutores.

De acordo com o Diário do Transporte, a saída dos funcionários será gradativa e não causará demissões. Porém, o tema ainda divide opiniões, principalmente em torno das questões de segurança.

A ausência dos operadores também já pode ser vista nas linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha. “Tudo vai evoluir gradativamente a partir do monitoramento e comportamento do sistema, que já vem sendo testado exaustivamente”, disse o Metrô, gerido pelo governo estadual de Tarcísio de Freitas.

Em nota, a Federação Nacional dos Metroviários criticou a mudança, chamando atenção para a proteção dos passageiros que usufruem. Mas, ainda segundo a publicação do Diário do Transporte, a decisão foi tomada por conta do sistema GoA4, que já conta com trilhos de alto nível de automação.

Hoje, segundo a estimativa do IBGE, a cidade de São Paulo tem quase 12 milhões de habitantes. Dentro desse número, pelo menos 4 milhões utilizam o Metrô diariamente. Ao todo, como revela a SPTrans, 91 estações estão em funcionamento, sendo o principal transporte em trilhos de todo o país.

Este ano, o projeto de expansão segue a todo vapor. Agora, além das 15 novas paradas que já estavam previstas pela LinhaUni, que é a responsável pela futura Linha 6-Laranja, outras 6 também devem entrar no percurso entre a Zona Norte e o Centro, segundo o jornal Metrópoles.

Afinal, o que aconteceu?

• Em resumo, a Linha 15-Prata adotou o trajeto sem a necessidade de condutores;

• No entanto, a Federação Nacional dos Metroviários criticou a decisão do Metrô;

• O modelo já existe nas linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha, na cidade de São Paulo.

Conclusão

Inaugurada em 2014, a Linha 15-Prata teria custado cerca de R$ 6,4 bilhões. O percurso começa na Estação Colonial e termina na Vila Prudente, onde é possível fazer integração com a Linha 2-Verde, além de um terminal de ônibus, na Avenida Anhaia Mello, que é uma das mais importantes da região.

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