Não é apenas no Brasil que os políticos mais conservadores têm uma relação conturbada com parte da TV e da imprensa, acusando muitos veículos de gerarem “fake news”. Nos Estados Unidos, por exemplo, o presidente Donald Trump trava um duelo intenso com a maior rede de notícias do mundo: a CNN.

Nesta segunda-feira (26), o político usou a sua conta oficial no Twitter para atacar o canal. Trump declarou que a CNN “vai mal na audiência nos EUA”, mas que possui bastante força ao redor do mundo, e que dessa forma, tem o poder de “distorcer” a imagem do país internacionalmente. O presidente levantou a hipótese de que essa relevância da rede de notícias mundo afora ocorre pelo fato de que ela não possui concorrência à altura.

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Dessa forma, Trump sugeriu que os EUA deveriam criar uma rede estatal para tentar fazer frente à CNN e, segundo ele, exibir a “verdadeira imagem” do país para o resto do planeta. “Alguma coisa tem de ser feita, incluindo a possibilidade dos Estados Unidos criarem sua própria rede mundial para mostrar ao mundo quem realmente somos: grandes!”, escreveu.

Os atritos de Trump com a CNN são de longa data e esquentaram ainda mais este ano. O presidente sempre acusa o canal de gerar “fake news”, e chegou a barrar jornalistas da rede em eventos realizados na Casa Branca, sede do governo.

No ano passado, o político já havia utilizado as redes sociais para afirmar que a rede de notícias vem perdendo terreno nos EUA, mas que ainda possui força internacionalmente, e por isso retrata o país de forma distorcida para o mundo. Na ocasião, o canal chegou a rebater o presidente, afirmando que o trabalho de representar os EUA internacionalmente era dele, e que a rede sempre se encarregou apenas de informar o que realmente ocorre.

….and false way. Something has to be done, including the possibility of the United States starting our own Worldwide Network to show the World the way we really are, GREAT!

— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 26 de novembro de 2018

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No Brasil, a novela Jesus ainda apresenta índices discretos, evidenciando um certo desgaste das produções bíblicas que se tornaram o novo carro-chefe da Record após o sucesso absoluto alcançado com Os Dez Mandamentos. No exterior, no entanto, as atrações desse gênero seguem em alta, incluindo a trama estrelada por Dudu Azevedo, que teve uma audiência surpreendente em sua estreia nos Estados Unidos.

Exibido através da rede Univision, voltada para o público hispânico que vive no país, o primeiro capítulo da novela, que foi ao ar na última segunda-feira (05), chegou a atingir 3,5 milhões de telespectadores, e teve média de 1,9 milhões, fechando na liderança. Os números do instituto Nielsen, divulgados pelo site de imprensa da Univision, assustaram a concorrência, como os canais CBS e The CW, que exibem séries de sucesso no horário.

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A principal rival da Univision, a Telemundo, que vinha levando a melhor na “guerra” por audiência há algum tempo, também ficou para trás no horário com a exibição de La Sultana, novela turca que obteve metade do público de Jesus, com 1 milhão de telespectadores.

DEBANDADA

A Record teve um 2018 de grandes perdas. Diversos nomes importantes resolveram deixar o canal paulista para seguir novos desafios ou até mesmo tentar uma volta para a TV Globo, de onde a maioria era oriunda. A lista é bem extensa.

Roberto Bomtempo é o nome mais recente a não renovar com o canal e deixá-lo após 13 anos de contrato. Paulo Gorgulho, com 15 anos de casa, também optou por não continuar com contrato fixo e já se mandou. Sua última aparição foi na novela bíblica Jesus.

A atriz Luiza Tomé, que ficou por mais de dez anos na Record e participou de tramas de sucesso, saiu e já assinou com a Globo. Luiza estará em O Sétimo Guardião, a próxima novela das nove do canal carioca, que estreia no próximo dia 12.

Sérgio Marone, Jorge Pontual, Flávia Monteiro, Sandro Rocha, Juliana Silveira, Paulo Vilela, Gabriela Moreyra, Thaís Melchior, Robertha Portella e Thaís Fersoza são só alguns dos nomes que deixaram a Record ao longo desse ano.

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A atriz e comediante Roseanne Barr se envolveu em uma polêmica de grandes proporções, e provocou o cancelamento da série Roseanne, que havia se tornado sensação na TV americana.

Tudo começou quando a atriz de 65 anos fez um comentário controverso nas redes sociais nesta terça-feira (29), na qual comparou Valerie Jarrett, uma conselheira do ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a um macaco. A atriz afirmou que Jarrett é “um bebê nascido [de um cruzamento] da Irmandade Muçulmana com O Planeta dos Macacos [filme]”.

A reação foi imediata. Ainda nesta terça-feira, a rede ABC ignorou o sucesso de Roseanne e decidiu cancelar a produção imediatamente. “O tuíte de Roseanne é repugnante, detestável e inconsistente com nossos valores. E decidimos cancelar a série dela”, declarou Channing Dungey, presidente de Entretenimento da ABC. Bob Iger, diretor-executivo do grupo Disney, que gerencia a emissora, afirmou em nota que a decisão de cancelar a produção “foi acertada”, e que “seria a única coisa a ser feita”.

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Muitos jornalistas e celebridades americanas detonaram Roseanne após o comentário e pressionaram a ABC por um posicionamento a respeito da situação. Antes do anúncio oficial do cancelamento da série, integrantes da própria produção da série estrelada pela atriz chegaram a revelar que não iriam mais participar dos trabalhos. Muitas emissoras e distribuidoras também decidiram cancelar reprises da série.

A veterana vinha provocando dor de cabeça na ABC por seus comentários ácidos nas redes sociais, e já havia sido orientada a se afastar da web para não gerar problemas. Após toda polêmica, a comediante decidiu deixar as redes sociais vez, mas antes divulgou um pedido de desculpas pelo ocorrido. “Eu peço desculpas a Valerie Jarrett e a todos os americanos. Eu realmente sinto muito por ter feito uma piada ruim sobre a política e a aparência dela”, escreveu. “Eu deveria ter pensado melhor. Perdoem-me pela piada de mau gosto”, completou.

Em março, a série Roseanne ganhou uma nova temporada na ABC após 21 anos, e espantou os executivos ao registrar, logo na estreia, a segunda maior audiência do ano entre todas as séries americanas, superando produções populares e já consolidadas.

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Jornalista Megyn Kelly será interpretada por Charlize Theron no cinema. (Foto: Montagem/Divulgação)

Em 2016, denúncias de assédio contra nomes poderosos do canal Fox News, líder de audiência, abalou a TV norte-americana. E toda essa história polêmica vai virar filme.

Segundo informações do site The Hollywood Reporter, Charlize Theron, que já ganhou um Oscar por sua atuação no filme Monster (2003), será a protagonista do longa. Ela viverá a jornalista Megyn Kelly, que reforçou as acusações de assédio contra o ex-presidente do canal notícias, Roger Ailes, que faleceu no ano passado. Ex-advogada, Kelly estreou no Fox News como repórter, cresceu e ganhou um programa solo, intitulado The Kelly File.

O filme, ainda sem título definido, será dirigido por Jay Roach (Trumbo: Lista Negra), e terá roteiro de Charles Randolph, vencedor do Oscar por A Grande Aposta. A produção vai retratar o caso desde o início, com a primeira denúncia, feita pela jornalista Gretchen Carlson. O longa ainda contará com figuras como a apresentadora Greta Van Susteren, o presidente do grupo Fox, Rupert Murdoch, e o apresentador Bill O’Reilly, que também foi demitido após acusação de assédio.

ENTENDA O CASO

Em julho de 2016, Gretchen Carlson abriu um processo contra Roger Ailes, nome forte do Fox News e responsável por colocar o canal de notícias no topo do ranking de audiência da TV americana, acusando-o de assédio. Logo após a denúncia de Gretechen, surgiram mais relatos de mulheres que também afirmaram terem sido assedias por Ailes desde 1960.

A Fox chegou a pedir a Megyn Kelly, até então principal estrela do canal, para sair em defesa do chefe. A jornalista negou o pedido, e pouco tempo depois também admitiu que havia sido assediada pelo executivo. No mesmo mês, Ailes decidiu pedir demissão do seu cargo de presidente, mas recebeu uma indenização de US$ 40 milhões (R$ 145 milhões).

Megyn deixou o Fox News em janeiro deste ano e se transferiu para a rede NBC, na TV aberta, onde comanda um programa matutino e é uma das principais estrelas da emissora, com um salário anual de US$ 23 milhões (R$ 83 milhões), um dos maiores da TV americana.

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Uma das séries de comédia mais populares da atualidade, The Big Bang Theory vem enfrentando um grande impasse nos bastidores em relação ao seu fim. Na última semana, o showrunner e produtor da série, Steve Holland, revelou em entrevista que havia o planejamento para que a próxima temporada da série, em 2019, seja a última. “Até que eu ouça algo diferente, sim”. “Sabemos que temos a próxima temporada, mas não sei o que acontecerá depois”, completou.

Apesar do grande êxito nos Estados Unidos, tornando-se sucesso de crítica e audiência, além de entrar para a cultura pop da televisão, The Big Bang vem se desgastando bastante ao longo dos últimos anos, perdendo telespectadores e ficando de fora das principais premiações. O seu fim chegou a ser fortemente cogitado em 2016, encerrando-se na décima temporada. O problema seria o alto salário dos protagonistas (Johnny Galecki, Kaley Cuoco, Jim Parsons, Simon Helberg e Kunal Nayyar), que lideram o ranking de faturamento da TV norte-americana, mas chegaram a topar uma redução para a realização de mais duas temporadas da série.

Galecki, que dá vida ao personagem Leonard, chegou a evidenciar um tom de conformismo com o encerramento da comédia no próximo ano. “Todos [do elenco] estão confortáveis [em se despedir de Big Bang] com 12 temporadas”, disse o ator durante um evento, em janeiro. “É uma boa hora de ir para a casa e ver nossas famílias”, completou.

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Porém, a situação mudou de figura após a exibição do último episódio da 11ª temporada, na quinta-feira (10). Com o aguardado casamento de Sheldon (Jim Parsons) e Amy (Mayim Bialik), o episódio foi visto por 15 milhões de telespectadores, a maior audiência de um encerramento de temporada da comédia em quatro anos.

Os índices registrados no episódio animaram os executivos da rede CBS. Em um encontro com jornalistas promovido nesta quarta-feira (16), Thom Sherman, diretor de programação da CBS, e Kelly Kahl, presidente da emissora, afirmaram que não há motivos para pensar no encerramento de The Big Bang neste momento. “Enquanto Chuck [Lorre, criador da série] e esses caras continuarem acreditando que há histórias para contar, nós levaremos o tempo que eles quiserem”, afirmou Kahl, segundo informações da revista Variety. “Nós certamente esperamos ter mais temporadas. A série não está chegando ao fim. Está em ótima fase agora. Houve uma queda zero de telespectadores em relação ao último ano”, afirmou.

Será que a continuação de Big Bang Theory é uma boa notícia para os fãs ou haverá problemas com um desgaste ainda maior da produção?

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Uma cena curiosa marcou a edição do último sábado (05) de um telejornal do canal WMUR-TV, dos Estados Unidos. O apresentador Josh Judge fazia a previsão do tempo, quando foi surpreendido com a entrada de uma cadela no estúdio.

“A luz do sol aumentando e tem um cachorro atrás de mim”, disse o metrologista. A situação, no entanto, foi encarada com bom humor por todos os presentes, incluindo o apresentador, uma vez que a cadela não é tão estranha assim. O animal, com o nome de Bella, pertence à jornalista Amy Coveno, que estava visitando os estúdios da emissora e acabou se descuidando com a sua cadela.

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Josh teve jogo de cintura e fez piada com a situação sem perder o ritmo do trabalho. “Então, não são os dias de cão do verão ainda”, brincou. “Mas ficará mais quente do que o esperado para essa época do ano”, completou.

NOVO APRESENTADOR

A TV Globo surpreendeu na tarde desta segunda-feira 07/05, ao atender o pedido e colocar o ator Caio Paduan, que dá vida ao delegado Bruno na novela das nove O Outro Lado do Paraíso, para apresentar o programa vespertino Vídeo Show.

Otaviano Costa e Sophia Abrahão, apresentadores oficiais, receberam o jovem ator e deram algumas dicas de como se comportar no ar. Porém, Caio não ficou sozinho no comando da atração e anunciou algumas matérias ao lado dos colegas de emissora.

Para o site do programa, Caio falou sobre a experiência: “Apresentar é uma adrenalina gostosa, uma aventura. Tenho mais admiração por vocês depois de passar por isso. Sou fã demais do programa. Adoro participar e topo tudo. Fui muito bem acolhido e aprendi muita coisa. Só um gostinho. Sou só um ator que foi brincar um pouquinho”, disse.

Tem gente comentando que isso já valeu como um teste para o ator, que vira e mexe aparece na atração como repórter. Atualmente, o substituto oficial de Otaviano é o ator e comediante Marcos Veras.

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Um dos escritores brasileiros mais bem sucedidos e renomados da história, com fama mundial, Paulo Coelho terá três de suas obras adaptadas para a televisão.

Segundo informações do site Deadline, o escritor assinou contrato com as produtoras FremantleMedia North America, Random House Studio e Dancing Ledge Productions e vai ceder os direitos de produção dos livros Brida (1990), O Demônio e a Srta. Prym (2000) e A Bruxa de Portobello (2006) para a produção de uma nova série norte-americana.

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A atração, ainda sem título definido, será um thriller policial que vai explorar os temas e personagens das três obras do autor. A história vai girar em torno de um jovem padre que após se tornar um fugitivo da lei e ser marginalizado pela sua própria igreja, embarca em uma jornada de autodescoberta e redenção. Ao mesmo tempo, uma agente da CIA descobre poderes misteriosos e uma ligação mais profunda com o fugitivo. Coelho estará envolvido no processo criativo da série.

INSPIRAÇÃO

A supersérie Onde Nascem os Fortes é uma das principais apostas da Globo para 2018. A atração é ambientada no sertão nordestino e gira em torno de uma história de vingança. O que pouca gente sabe é que a trama tem uma inspiração forte em um livro clássico: Os Sertões, de Euclides da Cunha.

A informação foi confirmada pelo autor principal da trama, George Moura, em entrevista à jornalista Cristina Padiglione. O roteirista deixa claro que a produção da Globo é original, mas a obra lançada em 1902 serviu de base para criação de alguns elementos e personagens da história. “O nome vem de Euclides da Cunha, Os Sertões, e temos aqui aqueles três movimentos do próprio livro: O Homem, A Terra e A Batalha. Pedro Gouveia (Alexandre Nero) é a terra, o homem que acredita no Brasil, Samir (Iradhir Santos) é o céu e Maria (Alice Wegman) é o que eu brinco que é o coração, o coração em movimento, uma menina que quer saber o que aconteceu. Se agente pensar essas matrizes, essas forças, o Pedro é um pouco de empresário empreendedor, que foi o Delmiro Gouveia na vida real, o Iranhdir é um pouco Conselheiro, mas não é isso, e a Maria é um pouco o universo do cangaço, onde não tem rei nem lei, a lei é da força”, disse.

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Considerada uma das melhores e mais populares séries de todos os tempos, Friends pode ganhar uma nova temporada após 14 anos. Os rumores surgiram em meio à nova tendência de produções antigas que estão sendo ressuscitadas na TV americana.

No entanto, Robert “Bob” Greenblatt, presidente do conselho de administração da rede NBC, tratou de acabar com os rumores e garantir, em entrevista ao site The Hollywood Reporter, que Friends jamais ganhará uma continuação. O executivo aproveitou a oportunidade para também acabar com as expectativas dos fãs a respeito de um revival de Seinfeld (1989-1998), outra sitcom de sucesso da emissora e que ficou conhecida por revolucionar o gênero nos Estados Unidos.

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As especulações sobre o retorno de séries de sucesso da NBC também ganharam força em virtude de Will & Grace, sitcom que voltou ao ar com episódios inéditos na emissora após 11 anos. Apesar de descartar um revival de Friends e Seinfield, a NBC pode promover o retorno de The West Wing (1999-2006), série aclamada pela crítica, que pegaria carona no momento político conturbado que vive os Estados Unidos.

FALANDO EM RETORNO…

Na última semana, a clássica série Roseanne estreou sua nova temporada nos Estados Unidos após 21 anos, e espantou muita gente ao registrar a segunda maior audiência da temporada entre todas as séries americanas, superando produções populares e já consolidadas.

Segundo dados divulgados pela revista Variety, o retorno da produção, exibida pela rede aberta ABC, foi visto por 18,2 milhões de telespectadores. O índice supera até mesmo o do então final da série, em 1997, que atingiu 16,6 milhões de pessoas, e em uma época em que não havia alternativas como a internet e o mercado de streaming. A comédia ainda superou todos os outros concorrentes do horário, incluindo o reality The Voice (NBC), e as séries NCIS (CBS), Máquina Mortífera (Fox) e Flash (The CW).

A marca de Roseanne fica atrás apenas de um episódio de This is Us exibido após o Super Bowl, em fevereiro, e que foi visto por 26 milhões de pessoas. A comparação, no entanto, chega a ser injusta, uma vez que o Super Bowl é tradicionalmente a maior audiência do ano na televisão, e impulsiona as produções que são exibidas logo na sequência, como foi o caso de This is Us.

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Philadelphia Eagles conquistou título inédito no Super Bowl. (Foto: Divulgação)

Nesta último domingo (04), foi realizado mais uma edição do Super Bowl, final da liga americana de futebol, tradicionalmente a maior audiência anual da TV nos Estados Unidos. A partida da temporada foi disputada entre Philadelphia Eagles e New England Patriots, time de Tom Brady, marido da modelo brasileira Gisele Bündchen, e um dos maiores jogadores da história da NFL.

A partida, que deu o título inédito para o Eagles, foi considerada por muitos fãs uma das melhores da história do futebol americano, com direito a quebra de diversos recordes técnicos. O intervalo do Super Bowl também trouxe um show “discreto” de Justin Timberlake.

Em termos de audiência, o Super Bowl registrou queda em relação à edição passada. Segundo dados divulgados pela revista Variety, no último domingo, o evento, transmitido pela rede NBC, foi visto por 103,4 milhões de telespectadores, contra 111,3 milhões da partida de 2017 — uma queda de 7%.

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Apesar do declínio, o jogo entrou para o top 10 das maiores audiências da história da TV norte-americana, atrás de oito edições anteriores do Super Bowl, e do último episódio da série MASH (1972-1983). A NBC ainda se beneficiou com a estratégia de exibir um episódio inédito de This is Us, uma das séries mais elogiadas da atualidade, logo após a partida. Visto por 27 milhões de telespectadores, a produção foi a maior audiência pós-Super Bowl desde 2012.

No Brasil, o Super Bowl também dominou as redes sociais, sendo o assunto mais comentado no Twitter durante toda a noite de domingo. No ano passado, o país já havia ficado atrás apenas dos Estados Unidos em número de menções sobre o evento.

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Jimmy Fallon comanda o The Tonight Show na NBC. (Foto: Divulgação)

Destaque nos Estados Unidos, o The Tonight Show, comandado por Jimmy Fallon, deixará de ser exibido no Brasil pelo GNT. O talk show americano saiu definitivamente da grade de programação do canal pago após a exibição da quarta temporada.

De acordo com a jornalista Cristina Padiglione, o canal pago alegou que a retirada do talk show da programação deve-se ao fato da atração estar sendo superada pela web e se tornar “notícia velha”, uma vez que o programa ia ao ar no GNT com uma semana de atraso em relação à exibição nos Estados Unidos. O GNT também diz que “diversos trechos do programa encontram-se no YouTube, e com isso, o público brasileiro tinha acesso a praticamente todo o episódio antes de chegar na TV”.

O GNT até tentou firmar um acordo com a NBC para disponibilizar as edições do The Tonight Show apenas no seu aplicativo, o GNT Play, mas não chegou a um consenso com a emissora e decidiu encerrar o contrato.

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A exibição de talk shows americanos é uma tradição do GNT. Além do The Tonight Show, o canal já exibiu edições do Late Show, na época comandado pelo veterano David Letterman, além do programa de Ellen DeGeneres. Por enquanto, o GNT não esboça procurar um novo parceiro para exibição de atrações desse gênero.

Vale lembrar que o The Tonight Show é a principal referência para os talk shows brasileiros, como o The Noite, comandado por Danilo Gentili no SBT, e o Programa do Porchat, na Record. A atração mescla entrevistas e dinâmicas com a participação de famosos, sempre com bom humor e um toque de sarcasmo. São grandes as semelhanças de formato, principalmente com o The Noite, até mesmo no estilo dos apresentadores (Fallon e Gentili), que vêm do humor. No ano passado, o programa promoveu a estreia de Anitta na TV americana — ela participou de um musical com a cantora Iggy Azalea.

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